sexta-feira, 27 de agosto de 2004

O Notalatina fecha a semana com informes muito quentes, afinal, a semana mesma foi plena de acontecimentos. O mais importante no entanto, a meu ver, ocorreu no Panamá, onde uma brava mulher mostrou ao abjeto assassino-em-chefe Fidel e à toda a América Latina, que nem todas as consciências estão à venda; a dela pelo menos ficou provado que não.



E está causando muito rebuliço a atitude da presidenta Mireya Moscoso à qual eu aplaudo de pé, quando resolveu, no apagar das luzes de seu mandato, indultar os quatro cubanos acusados (e nunca devidamente provado) de atentar contra a vida do ditador dono da ilha-cárcere.



Com esta atitude (que não estava inicialmente em seus planos), todos os países comunistas revoltaram-se e estão tirando seus embaixadores daquele país sendo iniciado por Cuba, seguido pela Venezuela e com fortes indícios, pelas declarações indignadas que vi hoje dos presidentes, de El Salvador, Nicarágua e Argentina. Não vi declarações do Brasil mas, certamente, ficará contra a presidenta Mireya.



Mas hoje há duas notas sobre a Venezuela. Quero salientar a primeira, sobre um General do Exército que está privado da liberdade por ter apontado a verdade sobre o caso dos soldados queimados por um comandante castrista, infiltrado no Forte Mara, em fevereiro deste ano. Pode não passar de mero acidente mas, em se tratando da Venezuela, creio mesmo que tentaram assassiná-lo dentro do Hospital Militar.



A segunda nota diz respeito à posse do abjeto Chávez e seu ar de superioridade diante da oposição vencida, humilhada, desacreditada. Como o Secretário Geral da OEA perdeu a serventia, ratificando a MEGA FRAUDE conforme estava planejado, Chávez o desmoraliza e destrata em público, no seu discurso de “posse”. Coisa de canalhas sem caréter, aproveitadores e oportunistas. Repulsivo!



E da Argentina me vêm duas notas igualmente graves: está se formado por lá um Grupo de Amigos de Cuba que, naturalmente não é amigo do “povo” cubano mas do abutre serial keeler Fidel. O Sr. Lula tentou aqui e ainda não conseguiu êxito mas, pelo andar da carruagem, não demora muito para obter a adesão dos idiotas que se vendem por um prato de lentilhas. Não existe uma Associação de Apoio e Solidariedade às FARC, criada pelo Sr. Palocci, quando era prefeito de Ribeirão Preto?



A outra nota mostra como o terrorismo associado aos grupos piqueteros pode ser um paiol de pólvora para a segurança da Argentina. E o Seprin denuncia que isto já é um fato e que a Argentina está se tornando um “celeiro e esconderijo” de terroristas do mundo todo. Nós, como somos vizinhos fronteiriços, corremos sérios riscos; o único problema é que todos que apontam esse perigo iminente são tratados de “alarmistas”, “paranóicos”, e outras sandices do gênero.



Bem, a semana está acabando e eu fico por aqui, desejando a todos paz e sabedoria, aquela que só o Espírito de Verdade pode nos dar. Vamos precisar muito dessa lucidez, desse discernimento claro sobre como nos conduzir pois do jeito que as coisas estão caminhando, só Deus mesmo poderá nos valer. Até a semana que vem!



PEDEM TRANSFERÊNCIA DO GENERAL USÓN PARA CLÍNICA PRIVADA



Gonzalo Himiob, advogado do General reformado do Exército, Francisco Usón, informou que o oficial esteve à beira da morte, depois que uma enfermeira do Hospital Militar lhe houvesse injetado adrenalina, em lugar de colocar-lhe umas compressas como o indicava seu tratamento médico. O advogado assinalou que “não se sabe se tratou-se de um acidente” porém, em todo caso, esta situação levou os familiares a desconfiar do tratamento que Usón recebe no Hospital Militar, pelo qual desejam transferí-lo para uma clínica privada, para que seja atendido por médicos de sua confiança.



Himiob assinalou que fez a solicitação formal ao tribunal que conduz o caso do general, que permance privado da liberdade no Centro Nacional de Processados Militares de Ramo Verde enquanto é julgado pela provável comissão, pelo delito de ultraje à Força Armada Nacional, a propósito de declarações públicas nas quais levantou a hipótese de que os oito soldados queimados no Forte Mara foram agredidos com um lança-chamas.



O advogado confirmou que Usón já está “consciente e estável”.



Fonte: www.el-nacional.com



CHÁVEZ QUALIFICOU CÉSAR GAVIRIA DE INDIGNO, AMBIGÜO E METIROSO



O presidente Hugo Chávez chegou por volta das onze e meia da manhã à sede do CNE, onde se realizou o ato de sua ratificação. No auditório principal do organismo eleitoral, só o esperavam os diretores vinculados ao oficialismo: o presidente Francisco Carrasquero, Jorge Rodríguez e Oscar Battaglini.



Um grande desdobramento de segurança abarrotou o recinto, onde só o canal do Estado, Venezolana de Televisión, teve permissão para fazer uma cobertura completa, enquanto representantes dos canais privados foram confinados em um pequeno salão do térreo do CNE.



No evento, o primeiro a tomar a palavra foi Carrasquero, que agradeceu ao povo “a vocação democrática demonstrada” durante as votações e aos trabalhadores que tornaram possível o processo. Disse que “é hora de reflexão e não de lamentações”, e advogou pelo diálogo entre os atores políticos. Enfatizou que o Poder Eleitoral é uma instituição que oferece confiança, para o qual se apoiou na ratificação da observação internacional aos resultados do referendum.



Em seguida, entregou os resultados do revocatório a Chávez, que usou a tribuna do auditório para atacar o Secretário Geral da OEA, César Gaviria, pela exposição que sobre o revocatório ele fez, ante o Conselho Permanente do organismo hemisférico. “Me deu vergonha ouví-lo. Como não pôde conseguir nada para atacar o referendum, começou a elucubrar, a contar uma história e a dizer coisas absolutamente falsas, como que aqui no CNE se tomaram decisões partidaristas”, assinalou.



Qualificou Gaviria de irresponsável, ambígüo e mentiroso ao assinalar que “ele pertence a uma casta de ambiciosos que andam sempre fazendo cálculos” e festejou que logo deixará a secretaria da OEA. “Graças a Deus que já se vai”, indicou. Chávez assegurou que se no CNE se seguissem linhas oficiais, não se teria realizado o revocatório. “Por exemplo, em meu critério um árbitro severo podia anular as assinaturas planas (...) porém, os que têm linha partidarista são os franco-atiradores, esses que não estão aqui”, disse em referência aos reitores Ezequiel Zamora e Sobella Mejías que não assistiram ao evento.



Declarou-se defensor da autonomia das instituição ao asseverar, ante os titulares de todos os poderes públicos nacionais, presentes ao ato, que nunca os chamou para dar-lhes “nada que se pareça com uma ordem ou uma exigência”. Chávez assegurou que os venezuelanos devem sentir admiração pelas autoridades do CNE: “Peço ao país sério e honesto acompanhar-me neste sentimento e dizer a vocês: obrigado”, assinalou.



Solicitou a seus adversários que aceitassem a derrota e lhes enviou uma mensagem: “que batalha deram; espero que a próxima seja melhor”. “Reconhecemos vocês, os chamamos ao respeito mútuo. Reconheçam que quase 6 milhões votaram pelo NÃO”, acrescentou. Depois disso, Chávez disse receber a ata de seu triunfo “com humildade”. “Juro que farei tudo para não defraudar esse amor, para que o dia que verdadeiramente me toque ir, me vá com a fronte erguida”, finalizou.



Na Praça Caracas



Em sua saída do ato protocolar, Chávez foi aclamado pelos trabalhadores do CNE que agruparam-se nas portas do auditório para felicitá-lo, cantar e até pedir autógrafos, enquanto os seguidores do oficialismo o esperavam nas proximidades do órgão, na Praça Caracas, onde se concentraram desde as oito da manhã. Aproximadamente às duas da tarde, o presidente subiu em um palanque situado no local para oferecer outro discurso, no qual assinalou a seus simpatizantes que agora o desafio é ganhar “todas as governadorias e a maioria das prefeituras”. “Temos força para fazê-lo; sempre unidos seremos invencíveis”, vociferou.



Fonte: www.el-nacional.com



O REGIME CASTRISTA AGORA TEM DEPUTADOS ARGENTINOS AMIGOS



A Câmara baixa criou o Grupo Parlamentar de Amizade com Cuba, com o objetivo de aprofundar os laços entre os dois países e promover ações e iniciativas em temas de políticas de minorias e comércio exterior. A deputada kirchnerista Blanca Osuna (PJ-Entre Ríos), presidente de grupo, destacou a importância de “afiançar os vínculos com a irmã República de Cuba”, em um ato realizado na Câmara baixa que contou com a presença do titular da Comissão de Relações Exteriores, Jorge Agüello.



O Grupo de Amizade com Cuba estará integrado, além de Osuna, pelos justicialistas Gerardo Conte Grand, Saúl Ubaldini, Hugo Perié, Domingo Vitale e Mónica Kunney, os transversais Miguel Bonasso (Convergencia), Alicia Castro (Frente para el Cambio), Nilda Garré (Frepaso) e Francisco Gutiérrez (Polo Social). Também integram o Grupo de Amizade com Cuba a radical Gracia Jaroslavsky, os artistas Eduardo Macaluse e María América González, o socialista Héctor Polino e Patricia Walsh, de IU.



Osuna enviou uma cartaao embaixador de Cuba na Argentina,Alejandro González Galiano, no qual lhe informa a conformação desta comissão e assinalou que junto a seu comprovinciano Raúl Taleb, “trabalharão cada um desde seu âmbito no intercâmbio entre os países, como um aporte concreto para melhorar os benefícios da relação bilateral”.



Este é só um passo a mais para o funcionamento do “Eixo” socialista: Cuba-Venezuela-Brasil-Chile-Argentina.



Fonte: http://www.infobae.com



VOLTAM OS GUERRILHEIROS: ALIANÇA ENTRE GORRIARÁN MERLO E O GRUPO “PIQUETERO MTD”



O torturador “Gorriarán Merlo”, o “interrogador” na Nicarágua, autor do assassinato de Somoza e do ataque ao Regimento de Infantaria III da Tablada por parte do MTP, Movimento Todos pela Pátria, “esclareceu sua aliança estratégica com o Movimento Piquetero MTD (Movimento Trabalhadores Desocupados) Resistir e Vencer.



Gorriarán Merlo já tem seu MTD, ao incorporar sua organização aos desocupados do “MTD-Resistir e Vencer”. A aliança estratégica entre o grupo liderado pelo ex-chefe guerrilheiro do PRT e do MTP junto ao MTD Resistir e Vencer, liderados por Rubén “tiburón” Núñez, Pablo Vera e Cesar Villar, permite voltar a pensar em uma força política nascida no sul do conurbano bonaerense que retome as bandeiras do agora caído no esquecimento Movimento Todos pela Pátria.



Núñez, Vera e Villar romperam há pouco com sua organização mãe: o MP 20, acusando-a de peronista-kirchnerista e submissa nacionalista. Com esta aliança entre “Gorriarán Merlo” e o “MTD Resistir e Vencer”, acaba de cristalizar-se uma nova alternativa política que lute por uma Argentina socialista, piquetera e popular.



Cabe destacar que uma facção do MTD-Solano, tem vínculos muito estreitos com o Exército Zapatista de Libertação Nacional mexicano, do “conhecido Sub-comandante Marcos”. Do mesmo modo, para intranqüilidade das pessoas, acrescentamos que a direção do ETOSS, tem um Sandinista, quer dizer, um Camarada de Gorriarán Merlo.



Sandinismo na Argentina tem um nome: “Carlos Vilas”, Diretor do ETOSS.



Não escapa à imprensa a ideologia do sr. Carlos María Vilas, diretor do ETOSS (ente regulador tripartite). Uma kirchnerista da primeira hora, “demitido por Duhalde” quando era Sub-secretário de Interior, ao dizer que Menem financiava uma desestabilização e incentivava a ultra-esquerda.



Carlos M. Vilas é sociólogo argentino, professor da Escola Nacional de Governo, Instituto Nacional de Administração Pública – INAP, Buenos Aires; investigador titular no Centro de Investigações Interdisciplinares em Ciências e Humanidades, UNAM, México. Carlos Vilas é Coordinator of the Centro de Investigaciones y Documentación de la Costa Atlántica, Nicaragua. É certo que o Sr. Carlos Vilas foi e é um ativo participante do Sandinismo nicaragüense, sendo ideólogo e especialista no “indivíduo” na revolução.



Escreveu vários livros, premiados pela inteligência cubana e nicaragüense. Na noite de ontem, deu uma conferência sobre os 25 anos da revolução. Ficou preso na mesma, seu pensamento, filosofia pró-cubana sandinista. É incrível, como pouco a pouco a Argentina torna-se esconderijo do terrorismo internacional, não só como adiantamos e que hoje se confirma o asilo político a Lariz Iriondo, terrorista da ETA basca, senão ideologicamente, os quadros revolucionários marxistas ocupam cargos no governo de Kirchner. E não é só isto; a inteligência venezuelana está financiando todos os grupos revolucionários e insurgentes marxistas, na Argentina>, informe que daremos a conhecer mais adiante.



Para que se entenda melhor: o Sandinismo é uma revolução marxista levada adiante na América Latina, apoiada pela velha ex-URSS e certamente por Fidel Castro.



Fonte: www.sepirn.com



Traduçôes: G. Salgueiro



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