quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

D'Elia recebe 1 milhão de dólares de Cuba para fianaciar cúpula anti-Bush



Quando chega o final do ano a gente fica mais reflexivo e, querendo ou não, automaticamente acaba fazendo um balanço do ano que passou. E 2008 está em seus estertores finais. Constato com uma melancolia quase depressiva que o saldo é bastante negativo, sobretudo aqui em nosso continente. As esquerdas avançaram formidavelmente; o Foro de São Paulo se fortaleceu com a vitória de mais um presidente (Lugo) e com a criação de sua sucursal, a UNASUL; Cuba está em seu apogeu ditatorial novamente e Chávez criou fôlego para ousar acabar de vez com a democracia na Venezuela, ao desconhecer a vontade popular que já lhe disse um sonoro NÃO e quer vê-lo – se possível – atrás das grades. Deus permita que aquele bravo e corajoso povo tenha êxito!

As FARC sofreram um duro revés, com perdas bastante significativas. Entretanto, enquanto houver mentes doentes e perversas, como os auto-proclamados “intelectuais”, políticos comprometidos com a podridão comunista e uma mídia disposta a ajudá-los, tão cedo a Colômbia se livrará deste câncer. Os Estados Unidos elegeram um farsante mau caráter; o vandalismo anárquico tomou conta das ruas de Atenas; os atentados terroristas ceifaram incontáveis vidas e a natureza mostrou sua revolta arrasando cidades e países com furacões, tempestades e inundações.

Mas o tema de hoje é, conforme prometi, a Argentina, que vive um de seus piores momentos de decadência, ruína, crimes de toda espécie, sobretudo promovidos pelo governo montonero do clã Kirchner. O que vocês vão ler trata de um escândalo ocorrido em 2005 que foi abafado, pela justiça de lá e pela mídia de cá, onde o ex-subsecretário de Habitação do governo Kirchner, o piquetero Luis D’Elia, admite em entrevista ter recebido um milhão de dólares de Fidel Castro para provocar baderna e agitação durante a visita do presidente Bush a Mar del Plata, durante o encontro de presidentes em novembro daquele ano. Vale a pena recordar que naquela ocasião o delinqüente Chávez, junto com a escória terrorista da Argentina, criou a “cúpula anti-Bush” onde fez um discurso de 3 horas sob os aplausos delirantes da bruxa comuna Hebe de Bonafini, “mãe da Praça de Maio”. Fica mais uma vez comprovado nessa entrevista que as chamadas “manifestações espontâneas” são meticulosamente programadas e, claro, pagas, porque ninguém é idiota de se expor de graça, muito menos comunista, que adora dinheiro. As fotos desta edição são bastante eloqüentes: uma mostra D’Elia com Mohsen Barbani, ex-Conselheiro Cultural da embaixada do Irã na Argentina e a outra, ele agredindo um jornalista com socos, delicadeza bem ao seu estilo marginal dos becos e ruelas do submundo. Comprova-se, assim, que dinheiros ilegais entram aos montões na Argentina, não só pelas malas de Chávez como também pelas do seu amo e mentor Fidel. E não acontece nada a esta escória, tal como aqui...

Foi, sem dúvida, um ano feio, violento, repleto de mentes pervertidas comandando o destino de tantas nações que é difícil olhar para trás e esboçar um sorriso de contentamento. Hoje é o último dia de um ano que vai sem deixar saudades, sem deixar uma marca positiva, uma lembrança amena. Que se vá, pois, e dê passagem ao novo e que Deus nos dê força, coragem, sabedoria e discernimento para continuarmos esta luta tão encarniçada e desigual.

E em 2009 o Notalatina trará algumas novidades interessantes, mais denúncias, mais vídeos inéditos, mais informações que a mídia chapa branca propositalmente não informa. Brindemos, pois, à vida, à dignidade, à honra, a Deus, por tudo o que Ele nos tem concedido gratuitamente e sem fazer contabilidade porque é pai, e um Pai extremamente generoso. Feliz Ano Novo para todos, que Deus nos abençoe e até a próxima.

*****

A revista argentina "Noticias" acusa o sindicalista argentino Luis D’Elia de haver recebido um milhão de dólares de Cuba para financiar a cúpula anti-Bush que se fez em Mar del Plata em 2005. O piquetero K admite que recebeu dinheiro para destruir Bush. “Sim, recebi um milhão de Cuba, mas não fiquei com nada”, diz D’Elia em entrevista a Franco Linder.

Luis D’Elia tem a mão esquerda enfaixada. Diz que se queimou com a chaleira enquanto tomava mate com os amigos. “Fui imprudente”, suspira, e acaricia a faixa em seu novo bunker de Pueurredón e Rivadavia, no bairro portenho do Once. Isto não é a única coisa que queima D’Elia por estas horas. Em sua última edição, “Noticias” publicou a antecipação do livro que o jornalista Gerardo Young escreveu sobre o piquetero oficial, intitulado “Preto contra branco”. Nele se conta como D’Elia havia burlado os controles de Ezeiza com uma bolsa de couro velha que continha 1 milhão de dólares. Segundo a investigação, era dinheiro do governo de Cuba para que o piquetero e ex-funcionário kirchnerista mobilizasse sua gente e outras organizações para a contra-cúpula de Mar del Plata de novembro de 2005. Lá, o venezuelano Hugo Chávez, o boliviano Evo Morales e Diego Maradona, entre outros, repudiaram a presença do presidente George Bush na cúpula oficial – também em Mar del Plata – e desaprovaram o projeto americano da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

Quer dizer, D’Elia havia ingressado no país proveniente de Cuba, com uma bolsa de mão repleta de dinheiro sujo, e a bordo de um Air Jet de doze lugares, arrendado pelo governo da Venezuela, com o deputado kirchnerista Miguel Bonasso e vários militares cubanos como acompanhantes. As semelhanças com o Valisegate de Guido Antonini Wilson são notáveis, porém D’Elia teve mais sorte: ninguém detectou a milionária encomenda nos controles do aeroporto de Ezeiza. Do contrário, teriam lavrado-lhe uma ata por ingresso ilegal de divisas como ocorreu com Antonini.

A bolsa e seu conteúdo, segundo a investigação, terminaram debaixo da cama do piquetero e na ocasião subsecretário de Residência e Habitação Social, que nesta entrevista com “Noticias” assegura que não ficou com uma só nota, o que equivale, claro, a confirmar que o dinheiro existiu. Porém, não há comprovantes que demonstrem de que forma foi gasto ou se uma parte ficou nas mãos de alguém.

D’Elia alisa a mão enfaixada e mostra as fotos de sua viagem a Cuba. Havia chegado à Havana em 19 de outubro de 2005 junto com o deputado Bonasso, e em representação formal do governo Kirchner. “Aqui estou com Fidel, nesta outra com o chanceler cubano, Felipe Pérez Roque e este é Silvio Rodríguez”.

Noticias: As fotos são daquela viagem que se menciona no livro de Young, quando lhe deram 1 milhão de dólares?

D’Elia: Do livro não vou falar; cada um tem o direito de escrever o que quer.

Noticias: O livro afirma que o governo de Cuba lhe deu US$ 1 milhão para financiar a cúpula contra Bush em Mar del Plata.

D’Elia: Sim, e daí? Porém não ficamos com nada. Tinha que levar 2.000 micros para Mar del Plata como nós fizemos!

Noticias: O dinheiro foi repartido só entre seus militantes da Federação de Terras e Habitações, ou havia ademais outras organizações sociais?

D’Elia: Levamos todas as organizações sociais! Todas!

Noticias: Então a [história] da bolsa de 1 milhão de dólares é correta.

D’Elia: (Sorri). Olha, não me façam falar... Do que se conta no livro, 95 por cento é correto. Foi assim.

Noticias: Qual é o 5 por cento errado?

D’Elia: Não vou falar do livro.

Noticias: O senhor se dá conta de que é um delito contrabandear 1 milhão de dólares de dinheiro negro por Ezeiza?

D’Elia: (Sobressaltado). Delito, eu? Cuidado com o que diz; você está se arriscando muito...

Noticias: É como o caso de Antonini. A Justiça argentina o acusou de contrabando e depois de lavagem de dinheiro.

D’Elia: E quem disse a você que passei o dinheiro por Ezeiza?

Noticias: Se não foi o senhor, quem foi?

D’Elia: (Misterioso). Pode ter sido algum diplomata quem passou o dinheiro...

Noticias: No avião só iam o senhor, Bonasso e os militares cubanos. Não se dá conta de que é um delito trazer 1 milhão de dólares de contrabando?

D’Elia: Não sei, não me consta.

Noticias: Por que Bonasso o acompanhou?

D’Elia: Ah! Pergunte isso a ele.

"Noticias” telefonou para o deputado Bonasso para conhecer sua versão, porém não houve resposta. Seus secretários se mostraram alterados pela revelação da história da bolsa milionária de D’Elia no número da semana passada. Na época da contra-cúpula marplatense, em novembro de 2005, esta revista havia interrogado o piquetero oficial por seu envolvimento na mobilização dos militantes kirchneristas. Naquela vez ele não quis revelar de onde saía o dinheiro para essa tarefa, porém reconheceu que alugar um micro rondava os 1.500 pesos. O cálculo indica que, se ele levou 2.000 micros como afirma, gastaram-se 3 milhões de pesos. Ou em dólares, segundo o valor de câmbio da época, 1 milhão, como o que ele trouxe desde Cuba. D’Elia ficou com uma parte do dinheiro negro? Ele jura que não. E a investigação de Young afirma: “Dirigentes de outras organizações sociais foram visitando a casa de D’Elia. Chegavam com o pedido e iam embora com 50.000, 100.000 dólares, em troca da simples promessa de micros, de multidões mobilizadas em Mar del Plata”.

Noticias: Por que o avião foi arrendado pelo governo venezuelano?

D’Elia: Não vou fazer comentários.

Noticias: No livro se afirma que o senhor levou o dinheiro para sua casa de La Matanza e que o escondeu debaixo de sua cama.

D’Elia: (Sorri). E como o autor do livro sabe disso? Ele mora em minha casa?

Noticias: O senhor desmente?

D’Elia: Não, não. Eu não desminto nem confirmo nada.

Noticias: Como que não confirma nada? Há pouco o senhor disse que 95 por cento do que foi publicado é verdade.

D’Elia: Basta. Já te ajudei muito.

O piquetero sorri e se despede com um aperto de mão, como se acabasse de confessar uma simples travessura. A valise de Antonini foi o escândalo de corrupção mais ressonante da era K. A bolsa de couro de D’Elia pode se converter em uma digna segunda parte.

Fonte: http://www.revista-noticias.com.ar/comun/nota.php?art=1762&ed=1668

Comentários e Tradução: G. Salgueiro