quarta-feira, 5 de setembro de 2012

As FARC já mandam na Colômbia!


Prisioneiros políticos vítimas de falsos testemunhos, condenados pela máfia togada que só defende terroristas

Volto a falar sobre a situação da Colômbia porque é gravíssima e não vejo a mídia noticiar nada do que se passa, a não ser, fazer coro com as FARC e seus seguidores. Cada dia que passa as coisas tornam-se mais horrendas, tensas e indignas, e observo que o que se divulga não reflete absolutamente NADA da realidade. A imprensa afirma, feliz, que os colombianos estão aprovando esta aberração e que a popularidade de Santos está subindo depois do anúncio deste “acordo” infame. Nada mais falso!!! Só quem está aprovando são aqueles que se beneficiarão com a impunidade, ou seja, as FARC e seus seguidores como os tais “Colombianos pela Paz”, ONG criada pela porta-voz das FARC “Teodora de Bolívar”, os políticos “ex” terroristas, os “padres” comunistas e a Justiça a serviço dos terroristas de todos os matizes.

Hoje a situação está da seguinte maneira: o ex-juiz Baltazar Garzón terá um programa no Canal Capital, televisão estatal dirigida pelo jornalista das FARC Hollman Morris, com o sugestivo título “Como vão a paz e os direitos humanos?”. Na Espanha esse juiz está suspenso de suas funções após julgamento por escutas ilegais em processos. Desempregado, logo recebeu apoio do traidor Juan Manuel Santos e hoje aparece como “assessor” da OEA na Colômbia sendo mantido com os impostos dos colombianos.

O Promotor Geral da Nação, Eduardo Montealegre (que deveria ser “triste” por seus atos infames) decretou que se suspendam imediatamente as ordens de captura e extradição contra os porta-vozes das FARC que estão “negociando” a tal “paz” e que serão expedidos salvo-condutos para que eles possam sair do país. As FARC JÁ estão mandando na Colômbia conforme desejava Marulanda, tanto é assim, que fizeram um vídeo onde Timochenko diz “chegamos à mesa de diálogos sem rancores nem arrogâncias” seguido de um “rap” debochadíssimo que diz em suas falas (me recuso a chamar aquilo de verso!):

“Vou para Havana desta vez para conversar
o burguês (referindo-se a Uribe) que nos procurava 
não nos pôde derrotar.

Vou para Havana, desta vez para conversar
com aquele que me acusava de mentir sobre a paz.

Vou para Havana, souberam com que emoção
Vou conversar a sorte de minha nação”.

Já no final dizem, com um sorriso na cara, dizem: “Nunca haverá rendição!” e o clip termina com Timochenko repetindo o bordão das FARC: “Juramos vencer e venceremos!”. Precisa mais? Vejam o clip:


 


Enquanto Timochenko dá as cartas e Santos diz aos colombianos que “tenham paciência”, as FARC continuam cometendo seus atos terroristas, emboscando, assassinando militares e civis, inclusive crianças, derrubando aquedutos e torres de transmissão de energia que deixam cidades inteiras às escuras, plantando minas e dizendo o quê, como, quando e onde o governo deve obedecer-lhes, e no tal “acordo” avisam que não vão cessar os ataques. A revolta entre os colombianos de bem - que são maioria -, ao contrário do que afirma a mídia brasileira, é imensa! Hoje a associação de militares da reserva ativa, ACORE, enviou um documento ao Governo solicitando participação na mesa de negociações de pelo menos três militares - que representem as três Forças - mais três do Ministério da Defesa. Para o general Jaime Ruiz as Forças Armadas são inegociáveis! E eles estão cobertos de razão, porque uma das primeiras coisas que as FARC vão fazer é acabar com o Tribunal Militar e perseguir ainda mais os militares que já estão presos injustamente sob acusações falsas, conforme venho denunciando ao longo desses dois últimos anos. 

Além disso, o general Jaime Ruiz teme que os guerrilheiros, agora anistiados de todos os seus crimes, conformarão as novas milícias substituindo os militares como já ocorre na Venezuela. E não era esse o sonho antigo das FARC, do Foro de São Paulo e do Bloco Regional de Poder Militar que denuncio desde 2008?

O ex-presidente Uribe vem sendo duramente atacado por denunciar que este “acordo” é um crime que se comete contra a Colômbia e os colombianos, e hoje, numa entrevista que ofereceu ao canal Caracol, ele referiu este “processo de paz” como “uma bofetada na democracia”. E diz, dentre outras coisas, que Santos perdeu dois anos de seu governo apenas se aproximando dos terroristas para tentar um diálogo, abandonando completamente a plataforma que o elegeu de dar continuidade à segurança do país. Assistam a essa entrevista magnífica aqui, pois por um problema técnico o código não pôde ser inserido.

E para que não reste nenhuma dúvida sobre o que afirma Uribe, traduzo abaixo parte de uma publicação do blog “Colombia grande y libre” onde eles denunciam que essas conversações vêm sendo feitas em Cuba desde 6 de outubro de 2011, cujo acordo já foi assinado desde 7 de março de 2012, tudo pelas costas do Congresso e do povo colombiano!

“Não há nada que negociar, TUDO já foi entregue por Santos às FARC, com a assinatura de umas capitulações vergonhosas, pelas costas do país e em segredo, sob a vigilância de dois governos comunistas.

Cumprimos o dever patriótico de denunciar a assinatura dos acordos de ‘paz’ em Havana por parte de Juan Manuel Santos, Luciano Marín Arango, cognome “Iván Márquez” e Timoleón Jimenez, cognome “Timochenko” em 7 de março de 2012 em Havana, Cuba, como conclusão final das mesas de negociação e diálogo que se instalaram em segredo e pelas costas do país na mesma cidade, em 6 de outubro de 2011, lideradas pelo Alto Comissionado em Segurança e Alto Comissionado para a Paz, Sergio Jaramillo Caro. Foram garantidores e testemunhas desse acordo os presidentes da Venezuela e de Cuba, Hugo Chávez Frías e Raúl Castro. Os governos da Noruega e da Venezuela desempenharam os papéis de financiadores e de logística de tais mesas de negociação.

Colocamos isto para conhecimento da opinião pública, com a finalidade de que o povo colombiano se pronuncie contra um acordo que não foi autorizado pelo Congresso da Colômbia, nem pela Constituinte Primária. Não podemos confiar em Santos com o engano de que apenas vai instalar as mesas de conversações. É uma farsa bem montada para nos fazer crer que as FARC cederam, porém a verdade é que tudo foi concedido nas mesas de capitulações, mal chamadas de conversações. 

Deixamos o seguinte documento como constância histórica e para sua avaliação, amigo colombiano. Evitemos que o futuro de nossos filhos e não sabemos de quantas gerações mais, seja hipotecado ao comunismo internacional, pela assinatura infame de um traidor e covarde, o presidente liberal Juan Manuel Santos”.

Traduzi apenas o começo da publicação e o restante vocês podem ler aqui. É estarrecedor o que Santos está tramando contra seu próprio povo, apenas para satisfazer sua vaidade pessoal desmedida e doentia de re-eleição ou Prêmio Nobel da Paz, sem levar em consideração que deu às FARC um status de Estado dentro do próprio Estado Colombiano, uma vez que as reconhece como um “interlocutor” legítimo com o qual se possa negociar. Isto é crime de lesa-pátria e é como TRAIDOR que ele será lembrado pela história!

É este o cotidiano da Colômbia: ataques terroristas sem cessar contra civis indefesos, enquanto falam de "paz". E são esses monstros que muito em breve vão governar o país. Santos, você é um monstro abjeto igual às FARC!

Cabe lembrar, ainda, que nesse acordo não se falou uma só palavra nas milhares de vítimas seqüestradas, nem na entrega de armas, nem no fim do narco-tráfico. Só as FARC deram as cartas. As fotos que ilustram esta edição de hoje mostram a situação real da Colômbia: os presos-políticos que não cometeram NENHUM crime, encarcerados injustamente, muitos condenados a penas que equivalem a prisão perpétua. E a outra, chocante, mostra um atentado ocorrido em 27 de agosto último, quando este maldito “acordo” já havia sido assinado! É o destino de todo o nosso continente que está em jogo, portanto, não fechem os olhos a esta realidade dramática, porque se as FARC chegarem mesmo ao poder político na Colômbia, será o fim de todos nós. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários e traduções: G. Salgueiro