quarta-feira, 25 de agosto de 2004

O Notalatina apresenta hoje apenas duas notas sobre a Venezuela, bastante contraditórias, mas que deixam claro a monstruosa e abjeta MEGA FRAUDE ocorrida naquele país.



Pretendem os orquestradores do comunismo internacional e seus colaboracionistas diretos e indiretos, fazer crer aos venezuelanos e ao mundo inteiro que na Venezuela se pratica a democracia e que seu mandatário é um homem correto e honesto, tendo vencido esse pleito por seu “carisma”, bondade e de maneira idônea. Isto foi o que finalizou a “auditoria” realizada pelos Comissários da OEA e os observadores internacionais que lá estiveram, ratificando a nítida fraude no Referendum Revocatório. Foi uma farsa sobre a grande farsa!



Não vou explicar nada a respeito do que está dito sobre esta farsa; peço apenas que leiam com atenção as duas notas de hoje e tirem suas conclusões. O estudo profundo apresentado abaixo pela jornalista venezuelana Eleonora Bruzual fala por si só.



Fiquem com Deus e até amanhã!



INFORME DA OEA DESCARTA MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO REVOCATÓRIO



O chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) na Venezuela, Valter Pecly Moreira, expôs hoje ante o Conselho Permanente do organismo seu informe final sobre o Referendum Revocatório.



No documento, Pecly disse que está convencido de que “tecnicamente teria sido impossível manipular qualquer fase do processo” automatizado, pelo qual descartou a existência de uma fraude. Ele assegurou que desde as sete e meia da noite do dia 15 de agosto conhecia, por meio de controles internos da OEA, as primeiras projeções que davam como ganhador o presidente Hugo Chávez. Comentou que, junto ao secretário geral do organismo, César Gaviria, pode observar que “as percentagens não variaram a partir desse momento”.



Considerou que a OEA desempenhou um “papel construtivo” para a aceitação dos resultados no âmbito nacional e internacional. Neste sentido, Gaviria destacou que a auditoria feita no processo serviu para esclarecer qualquer dúvida, pois disse que pode assegurar “que a mostra foi aleatória e controlou-se todo o sistema”.



Todavia, assinalou que está por analisar-se a teoria dos topes pelo SIM desenvolvida pela oposição e manifestou que continuam abertos para receber provas desta anormalidade estatística. “As veremos com cuidado para ver se esse comportamento matemático teve lugar”, expressou.



Fonte: www.el-nacional.com



UMA PEQUENA INVESTIGAÇÃO SOBRE SMARTMATIC E BIZTA



Visitem a página web desta empresa pirata que o governo da Venezuela, através de seus lacaios no Conselho Nacional Eleitoral, contratou (criou e utilizou) para manejar e controlar eletrônicamente o voto dos venezuelanos. A página é a seguinte: http://www.smartimatic.com. Notem que NÃO TEM ENDEREÇO FÍSICO ALGUM porque, como o demonstra este e-mail, está registrada em uma endereço de residência.



Como podem ver, a coisa está em Boca Ratón, FL. Smartmatic e Bizta são dois animais do mesmo zoológico: Alfredo Anzola, Antonio Mugica, Antonio Rivero M. (o mesmo Antonio Mugica), etc., etc.Têm ambas as companhias domicilios no mesmo endereço: 19591 Dinner Key Dr, Boca Ratón, FL. Isto resulta ser um endereço de residência de propriedade de Antonio Mugica, em um conjunto residencial denominado Boca Isles South.



A aparente contradição de países tecnologicamente desenvolvidos com o uso de sistemas eleitorais manuais ou mistos, é só isso: aparente. As novas tecnologias ainda não puderam dissipar o temor de fraude e as imagens de caos da Flórida 2002. Em 2003, um grupo de 100 tecnólogos dos Estados Unidos encabeçado pelo professor de Ciências da Computação, da Universidade de Stanford, David Dill, originou uma grande controvérsia que ainda não foi concluída. O professor Dill, em nome do grupo, afirmou que a nova tecnologia poderia causar mais problemas que os sistemas manuais que lhe precederam. Centenas de irregularidades consubstanciadas nos tribunais dos Estados Unidos vinculam a fraude com as máquinas de votação. A diretoria do CNE confiou o destino de nossas instituições a duas empresas, Smartmatic e Olivetti, que não foram provadas em nenhum processo eleitoral no mundo. Um desafio sem precedentes.



Por que?



O foi particularmente incisivo. Em um editorial de 31 de janeiro passado (How to hack an election), que iniciou uma longa seqüência sobre o tema da automatização eleitoral, o prestigioso jornal destacou que quando o Estado de Maryland decidiu adquirir 16.000 máquinas de votação houve uma considerável oposição, pelo qual tomaram a iniciativa de contratar vários “hackers” (invasores informáticos) que com assombrosa facilidade e desde uma localidade remota foram capazes de mudar a vontade dos votos depositados. Em outro editorial desta série, o NYT assinalou que estudos independentes haviam encontrado que os equipamentos de votação da maior fornecedora dos Estados Unidos e provavelmente do mundo, Diebold Election Systems, sofria de falhas que poderiam permitir uma intervenção ilegítima, reprogramando-as sem deixar o menor rastro.



Um co-autor deste estudo, Aviel D. Rubin, diretor técnico do Information Security Institute da Johns Hopkins University, indicou que se uma máquina recebesse um código malicioso e se se pudesse provar, haveria que impugnar cada voto sufragado. Todas estas apreeensões fizeram com que no país da mais alta tecnologia do planeta, os Estados Unidos, só uma quinta parte de seus condados tenham conseguido impor o voto eletrônico, segundo confirma um recente estudo de Jeordan Legon, publicado em 21 de janeiro de 2004 para a CNN. Curiosamente, o CNE da Venezuela contradisse esta cautela global sobre a automatização e decidiu automatizar cerca de 100% da votação, iniciando um desenvolvimento tecnológico eleitoral no qual nenhum país desenvolvido embarcou, conscientes como estão do efeito devastador que poderia ter sobre suas instituições uma decisão errada.



Por isso não é fácil entender como um pequeno país pobre que investiu $ 112.466.532 em um contrato original de máquinas de votação para as eleições de 1998 e que em sucessivos contratos que modificaram o original assinado entre Indra Systems e o CNE (El Universal 16.01.04), se tenham adicionado $ 5.219.940 em 23.04.99; $ 4.219.940 em 27.04.99; $ 1.694.940 em 09.06.99; dois anos mais tarde, outros $ 150 milhões mais no que se chamou o megafracasso eleitoral e que, quatro anos depois, tudo isto resulte inútil e se decida adquirir novas máquinas, a novas empresas, com um novo investimento. Os técnicos do CNE já anunciaram mais $ 60 milhões para as eleições regionais e $ 40 milhões para a convocatória a referenduns revocatórios.



Como se isto não fosse suficiente, o presidente do CNE, Franciso Carrasquero e o reitor Jorge Rodríguez, depois de negociar durante meses com a notoriamente conhecida Indra Systems e elogiar sua proposta, surpreendentemente descobrem que a empresa espanhola era uma fornecedora corrupta de serviços ao Estado veneuelano. Carrasquero em uma entrevista a Milagros Socorro, do El Nacional, confirmou que “as máquinas tinham um custo de $ 3.900 e aqui as compraram quase que por $ 10.000: um superfaturamento de 49 milhões de dólares”. Com algumas diferenças em seus cálculos, porém com a mesma displicência, o reitor Jorge Rodríguez informou a EL Univesal em 10 de fevereiro passado, que “nesse ano, (1998) quando a cidade de Toronto pagou por essas mesmas máquinas, 2.800 dólares, aqui custaram 8.000 dólares”. As graves acusações não foram suficientes para abrir uma investigação, porém assinalaram o caminho de uma nova estrela na constelação eleitoral venezuelana: Smartmatic. Mas esta é outra história.



A Smartmatic foi inscrita em 11 de setembro de 2000 ante a Divisão Corporativa do Departamento de Estado, do Estado da Flórida, em Tallahassee, sem indicação de seu capital ou outra informação relevante, exceto sua linha de negócios: “Internet Automation”. A solicitação era assinada por Alfredo Anzola, como vice-presidente e Antonio Mugica como presidente; Roger Piñate e Antonio Mugica Sesma como diretores. Todos se registraram com o endereço de uma residência que forma parte de um conjunto em Boca Ratón, denominado Boca Isles South, 19591 Dinner Key Drive.



Neste processo prévio e posterior de adjudicação, a Smartmatic não pode demonstrar experiência de alguma importância no campo tecnológico e muito menos no especializado em eleições eletrônicas, que faça pensar que tinha créditos para “competir” com Diebold Election Systems, a maior fornecedora de máquinas de votação do mundo, ES&S, a segunda fornecedora dos Estados Unidos e Indra Systems, não obstante ser objeto de graves acusações de corrupção, teve alguma experiência na Venezuela, Colômbia, Argentina, Nicarágua de Espanha. A Smartmatic não só não participou de nenhuma eleição, em nenhuma parte do mundo, senão que tampouco figura nos registros da Federal Election Commission dos Estados Unidos, país onde se encontra incorporada legalmente como o assento de sua “casa matriz” em modestíssimas instalações situadas em 6400 Congress Avenue, Suite 1300, Boca Ratón, Flórida 33487.



Mais grave ainda, a suposta empresa que por meio de uma associação estratégica supriria à Smartmatic sua carência de credenciais corporativas, não foi selecionada, por razões que se desconhecem, entre as centenas de reconhecidas fabricantes de máquinas de votação que operam no mundo. Como as dúvidas cresciam, criou-se uma confusão que tratamos de esclarecer com o presidente da Smartmatic, Antonio Mugica, quando respondeu a uma de nossas chamadas telefônicas. Por que se fazia crer à opinião pública venezuelana que a Smartmatic fabricava máquinas de votação na Itália ou em Taiwan, quando isto não era verdadeiro? Nessa ocasião, Antonio Mugica nos esclareceu que essa não era uma declaração atribuível à Smartmatic, senão ao CNE.



O fabricante



O nome da Olivetti foi finalmente desvelado, uma vez que o reitor Jorge Rodríguez regressou de sua viagem à Itália onde supostamente visitaria as “fábricas” da Smartmatic. O CNE e a Smartmatic nos tinham reservada uma nova surpresa: a Olivetti não fabricou uma só máquina de votação para a Itália, onde o sistema de votação é manual, ou para qualquer outro país do mundo. O mais perto que a Olivetti esteve de um contrato eleitoral foi a venda de seus ativos no Peru para Diebold Election Systems em 2 de dezembro passado. A experiência da Olivetti no campo eleitoral e a participação do deputado Omar Mezza, Luis Tascón, o capitão (da reserva) Morris Loyo, o ex vice-ministro do Interior e Justiça Alexis Aponte e o reitor da entidade eleitoral Jorge Rodríguez, como forjadores desta sinergia entre a Smartmatic, Olivetti e o Conselho Nacional Eleitoral, foram publicadas com desmentido, o qual geraram mais dúvidas. Americo Martín a qualificou como “um possível e monstruoso caso de corrupção”.



Cortesia de Eleonora Bruzual



Fonte: www.VenezuelaNet.org



Traduções: ,strong>G. Salgueiro



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