O Notalatina de hoje abre com uma carta escrita na prisão de Quivicán, pelo preso de consciência Carlos Martín Gómez. Ela é chocante, contundente, absolutamente desumano o que ele relata passarem, sobretudo, os presos políticos, cujo número real desconhece-se mas que ultrapassam os 300.
Esses relatos sempre me deixam muito mal, principalmente quando vejo os puxa-saco e lambe-botas brasileiros defenderem um monstro sem qualificação na espécie humana, como Fidel Castro e, de certo modo, ao me colocar na pele desses presos inocentes. Por também ter uma vez experimentado o cárcere, as torturas e o tratamento mais desumano e vil, sinto-me quase que no dever de servir-lhes de porta-voz, pois sei o que é não ter “como” ou “a quem” pedir socorro. O mundo precisa conhecer a VERDADEIRA Cuba, não esta cantada em verso e prosa pelos Niemayers e Zés Dirceus da vida!
Ainda sobre Cuba temos o desmascaramento de um traidor canalha que ontem eu citei noutra nota, Eloy Gutiérrez Menoyo, que faz propaganda aberta a favor do comunista John Kerry. Um nojo!
E, finalmente, da Venezula me chega a revelação da farsa que foi a “rendição” dos para-militares “contratados” pela oposição chavista, na verdade uma ópera buffa, um crime encomendado bem digno do abjeto delinqüente de Sabaneta, o capacho de Fidel, a aberração chamada Hugo Chávez.
No relato recebido anonimamente, por motivos de segurança, fica clara a ignomínia cometida contra o jornalista Robert Alonso, grande guerreiro e um dos líderes do movimento oposicionista, ao confiscar-lhe a Fazenda Daktari, único bem que a família possuía e que fora construída com muito suor e amor, e que guardava lembranças impagáveis de sua terra natal, Cuba. Hoje, o jornalista vive na clandestinidade após perder tudo para este marginal que cobre de sangue, lama e vergonha a tão bela Venezuela, que tem desonrado e vendido sua pátria qual uma prostituta barata que se entrega a quem lhe paga mais e, no caso de Chávez, a quem lhe promete “fama, status e Poder” no cenário do Comunismo Internacional.
Mas, o dia 15 de agosto virá e aquele bravo e honrado povo há de pô-lo no seu devido lugar, ou seja, na sargeta! Até amanhã!
CARTA DO PRISIONEIRO POLÍTICO CARLOS MARTÍN GÓMEZ, DAS MASMORRAS CASTRISTAS
Havana - Denuncio desde a cela da prisão Quivicán, da província de Havana, as condições de vida infra-humana a que somos submetidos todos os presos, porém que são mais cruéis para os presos políticos e de consciência.
A cela é cheia de formigas, baratas e ratos. O fedor é irressistível. A umidade unida ao desagradável odor do excremento que sai da latrina nos priva do pouco oxigênio a que temos acesso. A cela é totalmente escura. A água para tomar banho a põem por 4 ou 5 minutos. Nos impedem o direito a jornais e demais meios de informação.
Aqui a meu lado têm preso Rolando Tamayo Suárez, um réu psiquiátrico que teve uma briga com outro recluso alienado mental que lhe comeu um olho, a metade do nariz e um pedaço da orelha. Sou eu que lhe faço o asseio, dou banho, barbeio, o penteio, porque seu estado mental é crítico; não obstante seu estado de saúde e as queixas que temos feito à psicóloga da penitenciária, Amparito, ela nos expressa que não pode fazer nada, porque esse caso está nas mãos da procuradoria. Atualmente, mantêm Tamayo totalmente drogado.
Em 3 de junho de 2004, trouxeram para a cela de castigo o recluso Roberto Ascuy Aguirre porque supostamente tem sífilis. O jovem de 20 anos, vizinho da Cabaña, província de Havana, diz ter AIDS. Nesse momento leva mais de 19 dias supurando o pênis. Os médicos receitaram tetraciclina, porém a dor e o sofrimento não têm alívio. O mantêm dormindo em um colchão de nylon no chão.
Quero patentear-lhes que estes crimes premeditados do regime de Havana e a indiferença ante nossa dor, é o que nos reafirma em nossos ideais.
Da prisão Quivicán, o prisionero político Carlos Martín Gómez, dado a Martha Tamargo por René Montes de Oca Martija.
CAMPAÑA CUBANA POR LA LIBERTAD DE PRISIONEROS DE CONCIENCIA
Fonte: http://www.payolibre.com/presos.htm
DE HAVANA: CAMPANHA EM FAVOR DO SENADOR JOHN KERRY E O PARTIDO DEMOCRATA – POR ELOY GUTIÉRREZ MENOYO
(Parágrafos de um chamado de Eloy Gutiérrez Menoyo, em favor de John Kerry e do Partido Democrata; as citações nos parênteses são de “La Voz de Cuba Libre”)
“Compareço ante a imprensa não só para denunciar a insensatez destas medidas de provocação, (o envio de dólares a Castro) senão também para apelar à sensibilidade dos cubano-americanos que vivem nos Estados Unidos, para que, a partir de hoje, apóiem o candidato presidencial democrata John Kerry.
Resta dizer que este pedido de apoio para o Senador Kerry não responde especificamente ao desgosto que provou em nós, do Cambio Cubano, a emissão destas medidas específicas (contra Castro). O conhecemos em Washington, em uma viagem de ativismo e encontramos nele coincidências suficientes para a democratização (socialista) de Cuba e a instauração de uma política de boa vizinhança entre ambos os países. É notável também sua posição progressista em matéria social e seu afã de situar-se de uma maneira prudente e respeitosa com outros países em questões de política exterior. Tudo isto o faz um candidato estimavelmente superior para a região latino-americana, Europa e o resto do mundo.
Uma reflexão muito parecida tive que fazê-la há alguns anos, quando fui o primeiro dos opositores a manifestar-se em favor do candidato Bil Clinton. Não se me escapa o fato de que não sou um cidadão norte-americano e dista muito minha intenção de imiscuir-me nos assuntos do povo norte-americano.
Estou fazendo chegar este documento em apoio ao Senador John Kerry aos meus amigos democratas, o Senador Christopher J. Dodd, do estado de Connecticut, o Governador Bill Richardson, do estado de Novo México e a meus amigos cubano-americanos, os licenciados Alfredo Durán e Bernardo Benes. A eles escolhi de uma longa lista de amigos próximos ao Partido Democrata”.
Por Cuba. Pela mudança.
Por Cambio Cubano
Eloy Gutiérrez Menoyo
Fonte: LaVozDeCubaLibre.com
SAIBAM E COMUNIQUEM (Denúncia idêntica foi feita pelo parlamentar Rondón, sobre o caso dos “para-militares” colombianos encontrados na Venezuela, que supostamente queriam “dar um golpe” no governo Chávez)
Obviamente que não posso identificar-me, tampouco o Oficial que me informou a grosso modo, o que considero um dever como cidadão fazê-lo conhecer publicamente.
Do governo de Táchira coordenou-se o processo de recrutamento voluntário de mais de cem jovens colombianos entre desempregados urbanos e rurais, ex-soldados, desocupados, aventureiros, com a falsa promessa de um excelente salário, moradia e residência legal na Venezuela, para trabalhar em granjas militares do governo revolucionário no centro do país.
Como complemento, receberiam instrução para-militar em defesa das áreas militares das granjas, se fosse necessário, contra supostos sabotadores opositores ao governo. Os jovens colombianos convencidos de um melhor futuro, morderam a isca. Foram, e ficaram concentrados em uma fazenda do governador, onde cortaram seus cabelos com corte militar. Em seguida, são escoltados em pequenos grupo e transportados cuidadosamente à Maracay e pernoitam na sexta-feira 7 em uma granja (sem nome) nos arredores desta cidade. Lá trocam suas vestimentas civis por uniforme de camuflagem novos, sem armamento ainda.
No sábado 8 são trazidos à noite por seus capatazes (alguns oficiais chavistas, outros guerrilheiros colombianos das FARC residentes na Venezuela), estes, posteriormente supostos para-militares, vinham para um engodo mortal, em um lugar onde não estariam nem por 24 horas. Seu sacrifício era para a sobrevivência de Chávez no poder.
A macabra manobra do governo se efetuaria na Fazenda Daktari (a suposta “granja militar” mas que na realidade era de propriedade do jornalista Robert Alonso e que, depois de montar-lhe a arapuca, foi confiscada pelo Governo, os proprietários “despejados” e tudo que nela havia foi barbaramente saqueado. G. S.), situada no município de El Hatillo. Nestas instalações se lhes emprestaria algum armamento para defesa pessoal, iniciando em seguida movimentos de familiarização com esses terrenos durante a manhã, enquanto que discretamente seriam fotografados e filamdos por gente do governo. Futuras provas. Nesta fazenda também se plantariam provas materiais que comprometeriam gravemente importantes líderes da oposição ao regime (Coordenadora Democrática, Bloco Democrático, partidos políticos, militares, empresários, comunicadores sociais) com estes grupos de para-militares colombianos.
O diabólico plano tinha previsto que pela tarde desse domingo, várias unidadesde infantaria e artilharia do Exército atacariam e tomariam militarmente o acampamento, sob uma massiva e contundente operação de surpesa, enquanto os supostos para-militares estavam repousando do almoço. Esta façanha bélica seria comandada pessoalmente pelo general dos três sóis, Ministro da Defesa. Deste massacre, se salvariam os supostos capatazes, ao serem alertados previamente a saírem do lugar.
A manobra não ocorreu como estava planejada, por fortuna do destino, para esses jovens recrutados que salvaram-se da malévola idéia de Fidel Castro, programada no gabinete de Chávez. A intervenção imprevista da Polícia de El Hatillo e da Metropolitana, como já é conhecida, provocam o aborto do sangrento plano do regime nessa madrugada, para desconserto e animosidade do “tri-soleado”, que veio direto da cama à Fazenda Daktari, sem uniformizar-se.
Chávez ainda sangra pela ferida. O seguinte também é bem conhecido: a DISIP, CIPC e Guarda Nacional, improvisando algemas com cadarços de sapatos. NÃO HOUVE TEMPO DE PLANTAR ARMAS, NEM AQUELAS PROVAS CONTRA OS LÍDERES DA OPOSIÇÃO, NEM TIRAR FOTOS DOS PARA-MILITARES TREINANDO. Tudo se converteu em uma dupla manobra, afortunadamente. Tampouco houve tempo e necessidade de mobilizar ou alertar as unidades do Exército que participariam repentinamente; não o sabiam.
Os objetivos básicos desta abortada manobra criminosa do regime seriam atingir o Referendum Revocatório presidencial, mediante: Suspensão de determinadas garantias constitucionais; demonstração pública de que os líderes da oposição democrática estariam vinculados com forças para-militares colombianas e com o narco-tráfico; demonstrar que a oposição democrática montou um aparelho subversivo em todo o país, capaz de mobilizar gente armada desde o exterior em apoio de guarimbas generalizadas, se não se efetuasse o Referendum Revocatório, e exterminar as altas autoridades do governo, garantido ao serem utilizados os terrenos de Robert Alonso pelos para-militares; acusar de subversivos e rebelião militar a dirigentes da oposição democrática e importantes opositores do regime, militares e civis, como motivo para sua detenção violenta e imediata, além de responsabilizá-los pelas mortes nessa fazenda; montar uma cortina de fumaça sobre a violação dos direitos humanos e homicídios cometidos pelo regime com a participação do G2 cubano no Forte Mara.
O SILÊNCIO LEGITIMA O CRIME. HÁ QUE SEGUIR ADIANTE. RESISTIR E TRIUNFAR!
Traduções: G. Salgueiro
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