Até o momento não me chegaram notícias novas da Venezuela, além das que já informei em dias anteriores, da arbitrariedade e crime contra a propriedade privada que o ditador Chávez tomou contra a família do jornalista Robert Alonso. Certamente outras pessoas, de bem, diga-se de passagem, porque os delinqüentes estão tendo todas as facilidades e regalias, também verão suas propriedades e pertences covarde e criminosamente saqueados, do mesmo modo que foi feito em Cuba, há amargos 45 anos.
Hoje ficamos mesmo em Cuba. Diariamente, ao iniciar a seleção das matérias que vou editar, entro num conflito enorme porque são tantas desgraças e vilanias que me chegam ao conhecimento que muitas vezes (por limitação de espaço do blog) levo uma tarde inteira tentando selecionar aquelas que, tenho plena convicção, o público brasileiro jamais vai tomar conhecimento através do noticiário da imprensa escrita e televisiva. É triste e doloroso, ter que selecionar e divulgar as desgraças e infâmias que sofrem certos povos, o cubano por excelência; dói, lá no fundo da alma e muitas vezes me pego com uma lágrima indiscreta correndo pelo rosto, tão impensáveis são as denúncias que recebo que fico me perguntando: até quando?.
Hoje, a primeira notícia é sobre mais um espetáculo circense promovido pelo “dono da Ilha”, ao reunir em um congresso cubanos residentes noutros países (apenas os espiões castristas) para “tentar” uma nova estratégia contra as recentes medidas do presidente Bush contra Cuba. É importante salientar que, tanto o embargo quanto essas restrições impostas agora, visam tão somente diminuir o caixa da “famiglia”, pois o cubano comum jamais deixou de passar toda sorte de privações e humilhações com ou sem embargo. Ademais, Cuba mantém acordos comerciais com mais de 150 países, conforme anunciou tempos atrás o próprio chanceler Pérez Roque, inclusive o Brasil. Portanto, isso é conversa mole para enganar os idiotas úteis que acreditam na propaganda enganosa que é feita acerca da excelência da tal “Revolução Permanente”.
Noutro bloco a denúncia da violência e ódio disseminado pelos DCRs, verdadeiras máquinas de odiar e assassinar, bem conforme os ensinamentos do monstro cultuado como “santo e doce”, Guevara.
Finalmente, uma boa notícia: o México ganhou um dos vários processos contra Fidel, de parte da imensa dívida que a Ilha tem com eles; o mundo inteiro sabe que ele tem por hábito contrair dívidas que jamais serão pagas. Há muitos outros países cujo patrimônio vem sendo criminosamente dilapidado, por seus comunistas dirigentes, como é o caso do Brasil, da Venezuela e da Argentina, para manter e financiar o narco-terrorismo e o crime sob a coordenação do abjeto Fidel Castro. Se todos os países fechassem suas portas a este monstro, um dia essa farra acabava. O problema é que todos têm “peninha” do “papa” e continuam entregando de mão beijada um dinheiro que é patrimônio público, mas são eles que possuem a chave dos cofres e abrem escandalosa e irresponsavelmente as torneiras a esse monstro. Bem, há um ditado que diz: “Deus consente, mas não é para sempre”; e eu tenho fé nisso.
O Notalatina fica sem atualização nos fins de semana, podendo dar alguma informação extraordinária, se acontecer algum fato realmente urgente e relevante. Então, até segunda e bom final-de-semana!
O governo cubano reune-se em Havana com emigrados castristas
Havana, 21 de maio – Emigrados castristas e autoridades do governo do Partido Comunista de Cuba iniciaram hoje, nesta capital, um diálogo encaminhado a estabelecer estratégias, no momento em que os Estados Unidos recrudescem suas pressões contra o regime socialista.
Na chamada “III Conferência a Nação e a Emigração”, que conta com a presença do chanceler Felipe Pérez Roque, participam 451 cubanos castristas residentes em 45 países, porém a maioria destes nos Estados Unidos.
Durante os três dias de sessões, a conferência abordará temas como, por exemplo, fazer oposição ou burlar as novas medidas do governo dos Estados Unidos que afetam o envio de dólares à ilha.
Do mesmo modo se discutirá sobre assuntos migratórios, a política de doutrinação, investimentos e negócios em Cuba, além de apresentar-se o web site propagandístico auspiciado pelo Partido Comunista de Cuba. “A Nação e a Emigração”, é uma tentativa de manter a orientação política socialista com a comunidade de 1.5 milhões de cubanos residentes no exterior.
Fonte: lavozdecubalibre.com
Cederista pede para atentar contra a vida de presos políticos
HAVANA, 20 de maio – (Moisés Leonardo Rodríguez Valdéz, Grupo Decoro) - Um novo vizinho da rua Campanário, entre San Rafael e San Miguel, no município Centro Havana, expressou na reunião do Comitê de Defesa da Revolução (CDR) efetuada no dia 12 de maio à noite: “O que se tem de fazer é acabar com os presos políticos. Deve-se jogar-lhes uma bomba” e, ato contínuo, começou a gritar: ”Abaixo os presos políticos!”, informou Soledad Rivas Verdecia, esposa do prisioneiro político Roberto de Miranda Hernández, condenado a 20 anos de privação da liberdade em abril do ano passado.
Soledad assinalou, além disso, a suspeita que resulta da “coincidência” do dia e hora em que se deu tal reunião, quando se celebrava a “vigília da vela”, que pela liberdade sem desterro dos presos políticos, é realizada a cada quarta-feira à noite em seu domicílio, situado em Campanário 354, entre San Rafael e San Miguel.
Ante o ato verbal agressivo do cidadão, os participantes da atividade da vela saíram até o terraço da casa de Soledad e entoaram o hino nacional, e imediatamente deram vivas aos presos políticos pedindo em alta voz sua liberdade. Minutos mais tarde a reunião cederista terminou.
Duas coisas chamam a atenção da esposa de Roberto Miranda: em primeiro lugar, que a assistência à reunião do CDR não passou de dez pessoas, enquanto que os assistentes da atividade que se realizava em sua casa passaram de 21. Em segundo lugar, nota que enquanto a oficialidade cubana assegura que em Cuba não há presos políticos, os incondicionais do regime, como o novo vizinho, manifestam o contrário em um discurso agressivo que rememora os tempos em que se gritava em coro, aos gritos: Paredón!, por parte de muitos cidadãos, hoje em dia mortos, exilados ou arrependidos.
Conclui Soledad Rivas, explicando que muitos vizinhos da quadra, assomados às janelas e varandas, manifestaram sua desaprovação aos manifestado pelos cederistas, e aprovaram a resposta não violenta, própria dos opositores pacíficos cubanos.
Fonte: http://www.payolibre.com/presos.htm
México toma posse de $ 40 milhões de Castro
Castro tem uma dívida de mais de 700 milhões com o México e paga em espécie aos Estados Unidos
Um tribunal da Itália expropriou contas no valor de $ 40 milhões de dólares da estatal Espresa de Telecomunicações de Cuba S. A. (ETECSA) nesse país, como parte de um processo judicial iniciado pelo México, para recuperar uma dívida de 400 milhões de dólares que a ditadura de Fidel Castro tem com o país, informaram autoridades mexicanas.
“O montante embargado equivale a aproximadamente 10% da dívida total”, disse o diretor do Banco Nacional de Comércio Exterior (Bancomext) em declarações publicadas sexta-feira, no diário Reforma.
Um funcionário do Bancomext, que pediu para não ser citado, confirmou a expropriação e referiu que é parte de um dos processos que o México iniciou há dois anos em nível internacional, para recuperar a dívida.
O primeiro julgamento foi iniciado ante a Câmara Internacional de Comércio de Paris e o segundo em um Tribunal da Itália.
O regime comunista de Cuba tem uma dívida de 400 milhões de dólares com o banco do Mexico e o castrismo havia posto como garantia as empresas governamentais ETECSA e Telefónica Antillana. O Bancomext atua como o agente financeiro do México.
Castro decidiu, sem consultar o México em abril de 2002, retirar as duas empresas como garantia e pôr o governo de Cuba como garante, o que implicou em deixar de pagar sua dívida com o México. Semanas depois, o governo mexicano decidiu iniciar os processos.
A ETECSA é de capital cubano e italiano e por isso o México decidiu também iniciar um julgamento na Itália. “Esse dinheiro já é nosso, porém ficará embargado (na Itália) até enquanto não se dê uma sentença final”, disse a fonte da imprensa.
Em novembro de 1994, subscreveu-se um programa de reestruturação da dívida que então ascendia a 350 milhões de dólares. Em 2001, o Bancomext recebeu 36 milhões de dólares de pagamento em capital e 27 milhões em juros.
“Tudo isso era derivado do fluxo que estávamos recebendo das telefônicas, que eram a garantia”, explicou a fonte, que acrescentou que foi a última vez que receberam algum pagamento.
A dívida de Cuba representa algo em torno da metade da carteira vencida do Bancomext, que no total ascende a pouco mais de 700 milhões de dólares.
Com informação de agências internacionais de imprensa, sob a cortesia de Paul Echaniz.
Fonte:http://www.netforcuba.org
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