quinta-feira, 19 de agosto de 2004

Abro esta edição de hoje tomada pela indignação, nada nova, acerca de várias coisas que estão ocorrendo sob os auspícios do Comunismo Internacional que anda com um fôlego e uma fome verdadeiramente insaciáveis.



Me refiro à CENSURA descarada que está sendo observada em várias partes do mundo, notadamente aqui no Brasil, embora de forma velada e que, só aqueles de espírito mais atento e calejados nessa prática sórdida tão cara às esquerdas, percebem com clareza.



Há uns 15 dias, mais ou menos, o Profº Ubiratan Iorio foi vítima de uma chantagem nada elegante (ou inteligente), por parte do ministro Amir Lando, que sentiu-se “ofendido” com um artigo escrito pelo professor e divulgado pelo JB em março deste ano, intimando-o a depôr na Polícia Federal, como se fora um terrorista ou um marginal de alta periculosidade. A meu ver, isto é abuso de autoridade e CENSURA, antecipando-se o tal ministro ao malfadado Conselho Federal de Jornalismo que tanta polêmica vem causando na imprensa sonsa que sempre serviu de braço “letrado e informativo” do Partido-Estado.



Ao lado disso, o escritor Antônio Sepúlveda teve seu artigo para o JB também CENSURADO, justo no parágrafo em que ele questionava esse abuso sofrido pelo Profº Iorio. Coincidência? Falta de espaço no jornal? Não acredito em nenhuma dessas duas hipóteses. Para se conhecer o artigo SEM CORTES E SEM CENSURA, acessem o www.midiasemascara.org.



E na Flórida, a empresa AOL “achou por bem” cancelar a conta da diretora do Net for Cuba Internacional, Lourdes Pagani, apropriando-se de toda a sua lista de correspondentes, num flagrante ato criminoso contra a privacidade da correspondência. Alegavam eles que o referido site apresentava “conteúdo político” mas fica claro que, como este “conteúdo político” é ANTI-COMUNISTA e ANTI-CASTRISTA, o respeitável público não pode tomar conhecimento dos crimes perpetrados em Cuba durante malditos 45 anos. Tentei acessar o site há pouco, antes de editar o Notalatina e aparece a página que avisa estar o site “indisponível”.



O Notalatina vai continuar denunciando (enquanto não é “enquadrado”) todos os crimes e barbaridades cometidos em Cuba, Venezuela, Colômbia, Argentina ou onde mais o comunismo ponha suas patas sujas de sangue inocente e avisa que não tem rabo preso, nem patrão, nem patrocínio de qualquer espécie, tampouco aceita qualquer contribuição neste sentido. Se quiserem fechá-lo, será um ótimo motivo para denunciarmos ao mundo que a CENSURA do DIP da neo-ditadura petista já está em vigor, apenas os parvos, coniventes e os servís idiotas úteis ainda não quiseram aceitar isto como fato consumado.



E hoje as notícias giram em torno da MEGA FRAUDE venezuelana, com a conivência e aplauso vergonhoso do Brasil, na pessoa do Embaixador Valter Pecly Moreira, representante permanente do Brasil ante a OEA, que foi designado como observador internacional do Referendum Revocatório. Este senhor foi nomeado para tal cargo em 19 de julho, sob os aplausos do Secretário Geral da OEA, Cesar Gaviria, que disse ao saber da nomeação: “Estamos seguros que com o compromisso, dedicação e profissionalismo que tem demonstrado, o Embaixador encabeçará com êxito esta importante gestão, com todas as garantias para as partes e para o povo venezuelano”. Entretanto, o sr. Pecly Moreira está na Venezuela desde 10 dias antes de ocorrer o RR, ou seja, desde o dia 5 de agosto, onde diariamente lhe eram apresentadas, por escrito, todas as fraudes e ilegalidades que o CNE cometia, mas a atitude deste digno Embaixador não foi outra, senão “arquivá-las” sem tomar nenhuma atitude digna da função que fora desempenhar naquele país. É óbvio que ele foi garantir a perpetuação do criminoso bufão ditador Chávez no poder, posto ser o presidente do Brasil seu “coleguinha” do Foro de São Paulo.



Vejam a seguir a quantidade de fraudes e ilegalidades que estão sendo descobertas pela oposição venezuelana e que os tais “isentos observadores internacionais” se recusam a ver, convenientemente. Fiquem com Deus e até amanhã!



CD: A AUDITORIA É UMA NOVA FRAUDE



A Coordenadora Democrática reiterou que não participa da auditoria que o CNE e os observadores internacionais realizam às papeletas, pois constitui “uma nova fraude, uma nova burla ao povo venezuelano”. É que, de acordo com um comunicado lido pelo porta-voz Jesús Torrealba, lembra que a coalizão opositora solicitou que se auditasse também o software das máquinas, petição que foi rechaçada. (Lógico, não há nenhum interesse em se chegar à VERDADE DOS FATOS! G.S.).



“Em nenhuma parte do mundo uma auditoria se realiza de acordo com os critérios do auditado, senão, a partir dos requerimentos dos que pediram a revisão. No dia de hoje o CNE está se auditando a si mesmo, quer dizer, está na mesma circunstância de pagar e dar a volta”. O comunicado acrescenta que as autoridades utilizam a presença dos observadores internacionais no processo “limitada, para validá-lo”.



E embora a oposição organizada tenha anunciado à tarde da quarta-feira na voz de seu principal líder Enrique Mendoza que não assistiria à auditoria, Torrealba criticou que o convite para o sorteio lhes houvesse chegado via fax, 15 minutos antes de realizar-se o ato e as especificações de como se ia fazer, 10 minutos depois que havia começado.



Não obstante, asseguraram que todas estas irregularidades estarão contidas no informe que apresentarão “oportunamente”. De fato, estão seguros de que o informe será suficientemente contundente, “como para fazer variar não só o critério dos organismos internacionais, como também para modificar matrizes de opinião nos meios de comunicação do exterior”.



Fonte: www.globovision.com



CAPRILES SERÁ JULGADO NA PRISÃO



O juiz Juan Ramón León Villanueva decidiu levar a julgamento Henrique Capriles Radonski e rechaçar a medida substitutiva de liberdade, solicitada pela defesa, pelo qual o prefeito de Baruta permanecerá recolhido na sede da Polícia Política até que se defina a data de início do processo, no qual se decidirá se é culpado dos delitos de anulação de princípios internacionais, privação ilegítima da liberdade, violência privada, violação de domicílio e atos concernentes a substâncias ou artefatos explosivos, que lhe imputou a Procuradoria, pelos eventos ocorridos na Embaixada de Cuba em abril de 2002.



Juan Martín Echeverría, advogado de Capriles, denunciou que na redação do dictamem participaram outros três juízes, pois Villanueva “não estava em condições de tomar a decisão”. “Ontem ele pediu para suspender a audiencia para retomar à tarde e foi ao juizado 14, onde fizeram a sentença que nos leram hoje”, assinalou. Echeverría considera que com este fato, fica ratificado “que isto é um caso político e o desejo é mantê-lo retido o maior tempo possível”. Por sua parte, o Procurador do Ministério Público, Danilo Anderson, limitou-se a enumerar as excessões apresentadas pela defesa, que resultaram rechaçadas pelo Tribunal Oitavo de Controle; referiu-se a admissão de todas as provas apresentadas pelo Ministério Público. Suas declarações foram acompanhadas por uma multidão que exigia: Justiça!



O deputado de Primero Justicia, Gerardo Blyde, rechaçou a decisão tomada contra Capriles e assegurou que o processo que se adianta neste caso, forma parte da fraude que o Governo deseja implantar em todas as áreas do país. “Estão pedindo à oposição que baixe a guarda; este é um governo que pretende zombar de todos os venezuelanos”, disse Blyde, após enfatizar que – segundo ele- logo se descobrirão “as trapaças e as fraudes”.



Fonte: www.el-nacional.com



Traduções: G. Salgueiro





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