“Gloria al Bravo Pueblo que el yugo lanzó,
la ley respetando la virtud y honor.
¡Abajo cadenas! ¡Abajo cadenas! Gritaba el Señor
y el pobre en su choza libertad pidió
(...) A este santo nombre tembla de pavor
el vil egoísmo que otra vez triunfó!
"Heil, Chávez!" Consolida-se o culto à personalidade que transforma a Venezuela em um condomínio fechado onde só cabem os tiranos cubanos e seus eleitos |
Assim começa e é o refrão do belo Hino Nacional da Venezuela, entretanto, desde as eleições daquele 7 de outubro de 2012, quando elegeram fraudulentamente Hugo Chávez como presidente, que ando à cata desse “bravo povo” que se deixou enganar e manipular pela traição de Henrique Capriles, que se calou sobre o crime constitucional da “continuidade do mandato” em 10 de janeiro último, e que permitiu - e referendou com seu silêncio - a usurpação de Nicolás Maduro como vice-presidente, presidente “encarregado” (que não é a mesma coisa de presidente interino) e agora candidato presidencial “por decreto testamentário do falecido”, segundo apresentou a presidente da Argentina Cristina Kirchner.
Não sei quantas pessoas assistiram à juramentação de Nicolás Maduro na última sexta-feira 8 de março. Eu assisti ao vivo, pela CNN em Espanhol. Durante 3 horas fiquei plantada na frente da televisão observando todos os detalhes. E me saltou aos olhos o que foi dito, primeiro por Diosdado Cabello alegando a “constitucionalidade” daquele ato obsceno ao qual foi efusivamente aplaudido, e depois no discurso de Maduro já como “presidente” empossado.
Segundo Cabello, antes de tomar o juramento de Maduro e após ler o Art. 233 da Constituição: “É público e constitucional que o presidente Chávez tinha 14 anos ininterruptos em posse do cargo. Isso não cabe dúvidas a ninguém”, referindo-se sobre a “continuidade administrativa” do governo, decretado pela presidente do TSJ. E acrescentou: “Não creio que esses setores da oposição não tenham se dado conta deste detalhe, porque levam 14 anos atacando e vilipendiando Chávez”. Entretanto, também é “público e constitucional” que Chávez juramentou-se novamente em 2006, inclusive pelas mãos da hoje “primeira dama”, Cilia Flores, que era a presidente da Assembléia Nacional na ocasião. Ora, se em 2006 ele teve que fazer novo juramento, assinar a ata e receber outra faixa presidencial, por que agora não, se era igualmente OUTRO período presidencial? Para que não restem dúvidas, vejam o vídeo abaixo da segunda tomada de posse de Chávez em 2006:
No seu juramento, Maduro disse: “Com a mão dura de um povo disposto a ser livre”. E quando recebeu a faixa presidencial: “Assumo esta faixa de Chávez, como presidente legítimo, para lançar adiante o socialismo bolivariano”. E em seu longo e enfadonho discurso, acrescentou: “Eu vou ser candidato presidencial, eu vou ser presidente da República e comandante-em-chefe da Força Armada, porque assim Chávez me ordenou que fosse e eu vou cumprir plenamente suas ordens”. Ora, nem o cargo, nem a faixa pertencem “a Chávez” mas ao Estado e ao Governo da Venezuela, mas nenhum dos presentes ao ato, inclusive uns 5 deputados da oposição e um membro da OEA viram nisso nada de anormal e aplaudiram! E lá estavam aplaudindo e sendo aplaudidos os ex-presidentes depostos LEGAL e CONSTITUCIONALMENTE, Manuel Zelaya e Fernando Lugo, por esta mesma malta que condenou como “golpe de Estado” ao Paraguai e Honduras.
Durante a transmissão Patricia Janiot, uma das âncoras de CNN em Espanhol, entrevistou um advogado constitucionalista (cujo nome não guardei e não publicaram o vídeo), apontou que TODA aquela situação estava irregular e inconstitucional. Segundo a análise desse advogado, em primeiro lugar o ato do TSJ em 10 de janeiro foi um arranjo inadmissível em qualquer país e um atentado ao Direito Constitucional. Em seguida, disse que aquele ato na Assembléia deveria ter sido convocado pelos parlamentares que informariam oficialmente ao CNE da vacância do cargo e só depois dar posse ao presidente da casa, como reza o Art. 233. Além disso, foi Maduro quem solicitou à presidente do CNE que marcasse a data para a convocação das eleições, numa total inversão de papéis. Aliás, dona Tibisay Lucena lá não apareceu e informou depois que não estava sabendo das novas eleições, marcando-as, finalmente, para o dia 14 de abril.
Além disso, transformar Maduro de vice-presidente em exercício, que já era ilegal, em presidente encarregado, foi outra manobra sórdida para dar-lhe o direito - aí sim, constitucional - a se candidatar ao cargo. Muitas pessoas no Brasil, que se metem a falar do que não conhecem, têm dito que Maduro estava como “presidente interino” mas este mesmo advogado explicou que não é a mesma coisa, uma vez que em todos os países democráticos o vice é votado pelo povo, através de uma composição feita com o candidato presidencial. Na Venezuela, conforme já expliquei em edições anteriores, ele é escolhido pelo presidente eleito e igualmente toma posse após a juramentação do mandatário. E como não foi eleito pelo povo, o presidente encarregado não é o comandante-em-chefe das Forças Armadas, não pode nomear ministros, embaixadores e demais membros do governo.
Após a cerimônia de posse Maduro nomeou Jorge Arreaza, genro de Chávez e ministro de Ciência e Tecnologia, para exercer a função de Vice-Presidente, o qual fez seu juramento por volta de 1 hora da manhã sob o ataúde de Chávez na Academia Militar. Não é apenas um culto à morbidez que move esta gente mas, sobretudo, um culto à personalidade em grau exponencial, pois imagino que nem Lenin nem Stalin tiveram algo parecido.
Através de amigos venezuelanos me chega uma correspondência de um militar que diz muito dessas atitudes bizarras que vimos nesses dias. Traduzo literalmente o que me foi enviado, dada a gravidade e que de certa forma confirma o que eu vinha apontando ao longo desse período.
“A ausência de Maria Gabriela Chávez no funeral de seu pai deveu-se a que ela se opôs à extensão e agora exposição de Chávez na urna de cristal, e para completar, deixá-lo fora do 23 de janeiro (Bairro onde Chávez se abrigou após sair da prisão em 1994 e onde se encontra seu maior reduto e bandas delinqüenciais que o apóiam. MG), porque Maduro o está utilizando para ganhar a indulgência de seus seguidores e chegar ao poder. Os comandos médios militares não o querem e na terça-feira pela manhã esses comandos, para pressionar o governo, ameaçaram tomar o poder e dizer a verdade da morte de Chávez.
Como tudo se soube pelos telefones celulares grampeados, Maduro, para ficar bem, culpou e expulsou ao IL Monaco para não culpar os militares daqui que já haviam se comunicado com ele, por isso lançaram o primeiro comunicado. Maduro acreditou que os ânimos se acalmariam e não foi assim. Ao meio-dia os militares se aborreceram mais e por isso lançaram a segunda emissão contando do falecimento, que foi tudo improvisado e não havia nenhum militar quando deram a notícia. E tanto foi a pressão e o susto, que nesse mesmo momento não disseram dos 7 dias de luto nem nada, senão quase 2 horas depois. E sabem por que? Porque tiveram que planejar o de velar Chávez na Academia Militar e assim poder acalmar os militares. Quer dizer, acalmar os militares internos e planejar depois.
Chávez faleceu sim em dezembro, em Cuba e já está embalsamado. O processo durou 70 dias e utilizaram o processo egípcio, por isso não o traziam. Mataram Chávez em Cuba, pela má praxis médica e tudo sob a lupa atenta de Maduro e Cabello, o traíram, do mesmo modo que a maior parte de sua família, por poder e dinheiro. Comandos militares médios do Exército venezuelano, inconformados e aborrecidos com Maduro e Diosdado por não ter revelado a morte de Chávez no mesmo 31 de dezembro de 2012, planejam um “Golpe de Estado”.
Bem, essa carta é muito reveladora porque confirma o que sempre afirmou o Padre José Palmar, que foi ameaçado de morte (e revelei na edição passada) mas também diz nas entrelinhas por quê Diosdado Cabello aceitou pacificamente a usurpação de um cargo que por direito era seu. Maduro não é bem visto nem respeitado no meio militar, ao contrário de Cabello. Esse, entretanto, deixou-se “imolar” em nome da revolução, pois assim foi determinado pelos pais da “revolução bolivariana”, Raúl e Fidel Castro, aos quais Chávez obedecia cegamente, e porque é esse o pensamento de todo comunista: as determinações do partido estão cima de aspirações pessoais ou legais, porque esses são conceitos “burgueses”.
Do mesmo modo que Cabello, o ministro da Defesa, Diego Molero - que é chavista, por mais esdrúxulo que pareça a um militar - também defendeu o “legado de Chávez”, e não a Constituição, embora a invoque: “Nos encontramos coesos para cumprir a vontade de nosso líder Hugo Chávez. Senhor vice-presidente Nicolás Maduro, senhor presidente da Assembléia Nacional Diosdado Cabello, e todos os poderes constituídos do Estado venezuelano, contem com sua Força Armada, que é do povo e para o povo, disposta a dar tudo pelo tudo para fazer cumprir a Constituição”. Fica claro, portanto, que não é a Constituição, as Leis ou os poderes constituídos mas Chávez, sua revolução e seus apaniguados que determinam as diretrizes do país. É o condomínio fechado, o clube privê dos Castro em quê se transformou a Venezuela.
E tudo começa a fazer mais sentido quando se conhece o passado e as origens de Nicolás Maduro. Maduro deriva de um grupo guerrilheiro, o “Movimiento de Izquierda Revolucionaria” (MIR). Expulso do Liceu de Caracas, se incorpora aos grupos encapuzados da Universidade Central da Venezuela (UCV) que copiaram esse modelo da guerrilha urbana de El Salvador e lá consegue se tornar o presidente da Federação dos Estudantes de Educação Média de Caracas. Alguns desses encapuzados são presos pela DISIP que descobre seus rostos e anuncia à imprensa que eles seriam julgados como “desocupados e malfeitores”.
A Liga Socialista consegue um acordo para enviar um reduzido grupo de ativistas, dentre os quais está Maduro a Havana, para receber treinamento e formação político-militar no Partido Comunista. Maduro não se ressalta como dirigente mas como “quadro” de ação, por isso quando voltou foi admitido no Metrô de Caracas não para trabalhar de fato, mas sim para obedecer a um plano político de se infiltrar nos sindicatos de serviços básicos, como o transporte, onde trabalhou como motorista de ônibus e vivia gozando de licenças médicas sucessivas.
De limitada capacidade intelectual, após o falido Golpe Militar de 1992 Maduro junta-se a outras pessoas que clamavam pela liberdade dos militares presos, dentre eles Chávez que foi o mentor, e acaba conhecendo Cilia Flores que na ocasião era advogada e sumariadora da Polícia Técnica Judicial (PTJ) o que lhe permite chegar ao “Comandante prisioneiro Chávez”. Dessa amizade, tão logo assumiu o poder do país Chávez dá a Maduro oportunidade de ascensão e este, conhecendo as próprias limitações, complexo de vira-lata e subserviência natural, agarra-se a Chávez e torna-se o mais fiel de todos os seus seguidores. Por isso foi o indicado como seu sucessor, com as bênçãos dos Castro e de Ramiro Valdés que é uma espécie de seu tutor, dá ordens e determina o que e quando deve fazer as coisas. É a fraqueza de Maduro que o torna forte por isso se iludem aqueles que o subestimam.
Comandante Ramiro Valdés, "tutor" de Maduro, que segue suas ordens com um fiel cão de guarda |
“Assim que, portanto, ao vir falar assim ao povo da Venezuela, faço-o pensando honradamente e fundamente, que se queremos salvar a América, se queremos salvar a liberdade de cada uma de nossas sociedades, que, ao fim e ao cabo são parte de uma grande sociedade da América Latina, se é que queremos salvar a revolução de Cuba, a revolução da Venezuela e a revolução de todo os países do nosso continente, temos que nos aproximar e temos que nos respaldar solidamente porque sós e divididos fracassamos”.
E este ser abominável NUNCA tirou essa idéia da cabeça, tanto que fundou o Foro de São Paulo que hoje mostra seus frutos psicóticos, doentes, apodrecidos, a maldita Hidra Vermelha. Chávez se foi mas seu legado continua e só será exterminado definitivamente se a cabeça horrenda desta hidra for cortada. Por tudo isso creio que as eleições do dia 14 de abril já estão viciadas e a vitória será de Nicolás Maduro, o delfim ungido de Chávez, dos Castro e do Foro de São Paulo. Se a Mesa de Unidade Nacional (MUD), que até agora mostrou-se passiva em relação a todas estes crimes constitucionais não se impuser, não aproveitar o momento da campanha para provar que crimes foram cometidos contra o povo e o país, é melhor desistir desde já porque Maduro já é presidente da Venezuela. Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários e traduções: G. Salgueiro
14 comentários:
Isto parece tirado de um policial bem imaginativo: a realidade é de tal forma sórdida e mórbida que excede qualquer mente psicopata.
Olá, estimado Lura do Grilo!
Pois é. A sordidez criminal é tão absolutamente gigantesca que uma mente normal sente dificuldade em crer. Entretanto, lembro que quando falávamos no Foro de São Paulo (Olavo, eu e o Heitor De Paola), as pessoas riam de nossa cara e nos rotulavam de "paranóicos" ou "teóricos da conspiração".
E hoje estão aí os frutos de nossa paranóia...
Grande abraço e volte sempre que é um prazer!
MG
Olá Graça! Primeiramente gostaria de deixar meu elogio ao seu trabalho, o qual conheci por comentários do Olavo. Sempre passo por aqui para obter informações verdadeiras sobre o que está ocorredo nos países vizinhos, especialmente na Venezuela atualmente.
É possível elucidar um pouco mais, mesmo que objetivamente, sua citação sobre a Vice-presidência: "Na Venezuela, conforme já expliquei em edições anteriores, ele é escolhido pelo presidente eleito e igualmente toma posse após a juramentação do mandatário".
Fiquei em dúvida se o processo é igual do Brasil (em que o povo elege Presidente e Vice, ao mesmo tempo) ou se o povo desconhece o Vice no momento em que elege o Presidente. Desculpe-me se a dúvida é muito banal, mas gostaria de entender melhor esse ponto.
Muito obrigado!
Olá, Felipe!
Eu já expliquei isso em edições anteriores que recomendaria você ler, mas não custa esclarecer sua dúvida.
Tanto aqui no Brasil quanto nos outros países democráticos, quando há eleições para presidente, governador e prefeito eles trazem na chapa eleitoral um vice que, ao votar nele, o eleitor também estará dando seu voto a este candidato.
Na Venezuela isso não ocorre. Na chapa eleitoral só existe o presidente. Depois de eleito e empossado, ele ESCOLHE seu vive que pode ser do agrado do eleitor ou não, e que depois juramenta pelas mãos do presidente já empossado, enquanto este presta seu juramento ao presidente da Assembléia Nacional.
Espero ter ficado claro agora.
Abraço cordial,
MG
Ola Graça tudo bem!
fiquei pensando sobre o comando militar medio que você citou no artigo e penso e tenho algumas duvidas,por exemplo:
Sera que este comando militar médio realmente tomaria estas atitudes drásticas de tomar o poder e falar a verdade para o povo?
E se assim fizerem não seria um pouco
arriscado por muitas coisas que emplica, tipo o povo todo armado foro de são paulo e etc?
Espero que Caprires ganhe pelo bem da Venezuela
Obrigado
RAFAEL MARCOS
Rafael,
EU reproduzi a nota como recebi, porque achei muito grave e sei que ela reflete exatamente o sentimento dos comandos médios (capitães, tenentes, cabos, soldados, etc.), mas não sei como eles poderiam se articular para tal. E eles sabem, evidentemente, que além das Forças regulares há as Milícias e ainda os bandos ilegais (Tupamaros, Carapicas, etc.) que já falo disso há anos. Se eu sei, é claro que eles sabem melhor do que eu.
Quanto a Capriles, sempre demonstrei minha discordância dele, inclusive nas últimas eleições, mas no momento é necessário tirar o "ungido" do poder. Só não sei se Capriles tem vontade realmente e coragem para assumir o lugar que ele cedeu para Chávez ano passado de mão beijada.
MG
As pessoas ingenuas ainda se agarram em esperancas, la' como aqui. A u'ltima eleicao la' ja' nao mostrou que e' impossi'vel Capriles ganhar ??? Se por um milagre ele ganhasse teria que fugir da Venezuela,,,ou ir pro underground. Aqui no brasil idem,,,o PT nao pode mais sair da presidencia,,,e se por um milagre sair,,,a Dilma, Lula e essa cambada (se nao queimarem os arquivos antes) irao pra cadeia. Tudo que os comunas queriam era chegar la',,,la' no topo,,,e chegaram. Cabou, e' dinheiro demais que manuseiam e a elite e' uma prostituta barata de beira de cais,,,se vendem fa'cil. Eles sabem disso. Junto com dinheiro eles tem a perversidade. Os u'nicos comunistas que conseguiram chegar la' foram os mais perversos. Sem maudades eles nao chegam ao topo, pois nao tem nenhuma capacidade ou vontade de beneficiar o povo a nao ser temporariamente como troca. Comunistas nao sao normais. De humanos so' tem aparencia. Podemos com certeza de chama-los de FERAS HUMANAS. Quem achar que o PT vai sair da presidencia no Brasil ta sendo muito tolo, quase uma crianca. Esses tolos nem imaginam a penetracao de PTistas nos o'rgaos pu'blicos federal, estadual e municipal. O STE tem PTistas infiltrados ate' os dentes. Tentem tirar essas urnas eletronicas, pra voces ouvirem o berreiro. Foram anos fazendo infiltracoes. A casa ta podre demais. Abracos Graca Salgueiro (voce ta me devendo uma resposta). Do amigo Betopernambuco
O PAPA FRANCISCO JÁ COMEÇA ATERRORIZAR OS GOVERNOS MARXISTAS LATINOS!
Há uma grande esperança de o Papa Francisco ser o martelo das heresias, no desmonte dos marxistas na América Latina, em particular; teve muitas disputas com Cristina Kirchener, e já mostrou a que veio também aos grupos de comunistas sacerdotes da esquerdista Teologia da Libertação de muitos países que apreciaram a saída de Bento XVI, aqui aliados ao PT se enquadrando numa das propostas do "MARXISMO CULTURAL" para sairmos da opressão dos CAPITALISTAS...
Só que não alertam que depois cairão sob o comunista "CAPITALISMO-CAPETALISMO DE ESTADO": totalitarista, extremamente opressor, materialista e ateu...
Olá Graça,
Gostaria muito de saber qual seria o nível de conhecimento de Henrique Capriles sobre as informações contidas neste post. Acredito que ele saiba muito, o difícil é conseguir tomar atitudes de difundir esclarecimentos e denúncias em um país totalmente controlado pelo chavismo.
Capriles é muito bem informado, Marco. O problema é que ele não é exatamente o que os venezuelanos sonham e precisam, e vai traí-los mais uma vez com aquele conto sem-vergonha de que as "eleições foram limpas e democráticas", e ainda vai parabenizar Maduro pela vitória, mesmo depois de chamá-lo de gay.
Há poucas semanas ele esteve em Miami e por que não tentou ir ao Congresso americano denunciar a ditadura chavista e o desrespeito à Constituição com a "posse" de Maduro?
Desde o ano passado que eu afirmo (pode procurar nos arquivos do blog) que NÃO confio em Capriles e que ele NÃO era um democrata conservador. Vamos ver...
Abraço,
MG
Capriles é um FHC, Aécio, da vida: socialistas light! São incapazes de denunciar ou criticar aquilo que sonharam em fazer na vida, mas não tiveram coragem.
A leniência da oposição ao governo do PT evidencia isso.
O MST foi beneficiado anos a fio pelo PSDB. As famigeradas bolsas-esmolas foram criadas pelo PSDB. O que diferenciava os partidos era a questão da privatização. Agora que Dilma faz a mesma coisa, o que os diferencia? É por isso que Lula e Cia PRECISA destacar a todo minuto a diferença entre eles, que, de todo modo, são iguais.
Capriles, pelo que li, é de viés esquerdista. Não vai dar uma guinada na política Venezuelana. Pelo fato de ser um civil, e não militar como Cháves, pode imprimir, caso ganhe, um ar de institucionalidade no governo, de democracia, de respeito e menos autoritarismo. Mas, em essência, SERÁ, COM CERTEZA, UM GOVERNO ESQUERDISTA, apoiado, principalmente, nas prebendas estatais aos 'pobres'.
Essa é a sina da América Latina.
Graça, assim como os irmãos Castro influenciavam Cháves e, indiretamente, dirigiam a Venezuela, você não acredita que Lula, do lado de cá, fazia o mesmo? O Sapo Barbudo Vermelho não teve participação em nenhum daqueles acontecimentos? Se nome não apareceu em momento algum? Afinal, ele é o Pai do FSP.
Abraços.
Parabéns pelo blog.
Júnior
Araguaçu (TO)
(juniorcabrals@hotmail.com)
Olá, Junior,
Você está certo quanto à postura política de Capriles, uma vez que ele é socialista fabiano e na eleição do ano passado ele foi absurdamente grosseiro com o ex-presidente Uribe, que apenas disse aos venezuelanos que o apoiava, preferindo bajular o traidor Juan Manuel Santos a quem visitou.
Com relação à influência do Lula, isso não é segredo para ninguém, pois tão logo foi eleito em 2002, mesmo antes de ser empossado ele mandou um navio - o Amazonas - com gasolina para a Venezuela cujos funcionários da PDVSA estavam em greve, resultando na demissão em massa de 22.000 (VINTE E DOIS MIL) trabalhadores, entre técnicos especializados, engenheiros e peões. Mas o Lula, que ganhou fama como agitador de porta de fábrica incitando greves, "esqueceu" seu passado para dar apoio ao "companheiro" do Foro de São Paulo.
E suas ações não pararam por aí. Até no ano passado, já fora do governo brasileiro, ele gravou um vídeo conclamando os venezuelanos a votar em Chávez e "cedeu" seu marketeiro para fazer as campanhas de Chávez e agora a do "ungido" Maduro.
Enquanto essa maldita organização (FSP) existir, NADA vai mudar no calendário e planos desta gente, porque ela é a Hidra Vermelha.
Grande abraço e volte sempre.
MG
Olá Gracita, também admiro muito o seu trabalho e especialmente a sua coragem, pois aqui no Nordeste o isolamento político é sentido de uma forma ainda mais agressiva do que nas regiões de maior latitude.
Enfim, este é meu primeiro comentário no blog, apesar de já o acompanhar há algum tempo, e eu apenas gostaria de pontuar a questão tratada nos comentários acima, mais antigos e que não tinha visto, relativamente a questão do Vice-Presidente na Venezuela e no Brasil.
Veja bem, essa distinção que você faz é meramente informativa, porque na prática o efeito é rigorosamente o mesmo. Não importa se o Vice-Presidente é eleito junto com o Presidente ou se é nomeado posteriormente, este indivíduo, em ambos os cenários, será um simples títere da força política que patrocina a campanha.
A cada dia eu fico mais convencido que nem Lula e nem Dilma governam o Brasil, pois ambos são evidentemente ineptos demais para isso, e eu ousaria dizer que se todos os seus movimentos fossem dirigidos pelas respectivas cabeças recheadas de [...] o narco-petralhismo teria sido extinto logo no primeiro ano de sua fundação.
Dona Estela Vanda é apenas uma marionete da marionete-mor, tal como o homem que fala com pássaros.
Olá, Denn,
Essa sua afirmação está equivocada:
"...essa distinção que você faz é meramente informativa, porque na prática o efeito é rigorosamente o mesmo. Não importa se o Vice-Presidente é eleito junto com o Presidente ou se é nomeado posteriormente, este indivíduo, em ambos os cenários, será um simples títere da força política que patrocina a campanha".
Não é a mesma coisa não, e expliquei numa resposta mais acima. Enquanto o presidente eleito está exercendo suas funções, o vice, na maioria dos casos, é um mero objeto decorativo, mas na ausência do titular (por viagens prolongadas, afastamento para tratamento de saúde ou morte), o vice exerce PLENAMENTE os poderes que o cargo outorga.
No caso da Venezuela isto não ocorre, porque na ausência do presidente seu vice NÃO TEM autonomia para nada oficial, como assinar documentos, comandar ou dar ordens às Forças Armadas, etc., porque ele não foi eleito pelo povo. O máximo que ele faz é receber visitas oficiais de chefes de Estado, participar de cerimônias cívicas ou militares, etc. Aí sim, ele é um mero "fantoche" ou objeto decorativo, e por isso Maduro estava ocupando o cargo ilegalmente.
É sutil, porém distinto.
Abraço,
MG
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