No próximo domingo, 30 de outubro, a Colômbia celebra eleições para governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Há muita tensão porque, conforme anunciou um jornal de Bogotá, estas eleições estão sendo as mais violentas dos últimos 8 anos, quer dizer, quando Uribe era presidente a violência arrefeceu através de seu exitoso Plano de Segurança Democrática, que Santos tem se esmerado em destruir. São eleições muito importantes, uma vez que a prefeitura mais cobiçada é a da capital do país, Bogotá, e dos três candidatos que disputam o que está no topo das pesquisas (segundo dizem os jornais de esquerda, o que duvido muito seja verdade) é o terrorista do M-19, Gustavo Petro ou “Comandante Aurelio”.
Sobre este elemento há uma dessas idiossincrasias que só num Estado onde a justiça é exercida por bandidos togados, onde muito deles são colaboradores de terroristas, pode fechar os olhos ao que rege a Constituição e permitir que Petro chegasse até o final das eleições quando, na realidade, ele está impedido para tal. Na década de 80, Petro foi sentenciado e cumpriu pena de prisão por porte ilegal de arma. Ele foi o cérebro do atentado contra o Palácio da Justiça mas não participou ativamente, pois na ocasião ele cumpria essa pena. Pois bem, na Constituição Federal reza que nenhuma pessoa que tenha cumprido pena por qualquer tipo de crime, exceto crime político, pode concorrer a cargos públicos, no entanto, este elemento nocivo não só faz de conta que desconhece isto, como exerce o cargo de senador da República e foi candidato presidencial nas eleições do ano passado. A Justiça Eleitoral SABE disso e, embora vários jornalistas tenham denunciado o descumprimento de sua inelegibilidade e solicitado que se cumprisse a lei, nada aconteceu e domingo ele estará concorrendo junto com os outros candidatos.
A prova da violência das FARC nesse período de campanha eleitoral evidenciou-se nesses dois últimos meses, onde em apenas 57 dias, 47 uniformizados (policiais e militares) foram assassinados, sendo o últimos deles num extremo ato de barbárie e crueldade. No dia seguinte à matéria que trazia esta contabilidade macabra, tomo conhecimento de que depois do ataque das FARC perto de Tumaco, este soldado (da foto) que, sem munição se escondeu em um banheiro da casinha onde estava alojados, enquanto prestavam o serviço de controle da passagem do rio por um sistema de prancha ou ferry-boat. Os terroristas do grupo “pasosuaves” (grupo especializado das FARC, os mais sanguinários) o encontraram e fuzilaram. O jovem sub-tenente comandante da patrulha assaltada prenderam-no e em seguida o degolaram! Assassinatos covardes e cruéis, por parte daqueles que dizem querer “a paz” e que se auto-denominam “exército do povo”!
Não sei o nome desses garotos de vinte e poucos anos de idade que serviam à sua pátria e que foram brutalmente assassinados pelas FARC, com a complacência de todas as ONG’s que “se dizem” de direitos humanos, inclusive deste mesmo Gustavo Petro que, tendo a oportunidade de denunciar em seus discursos de campanha, celebrou com seu silêncio cúmplice e criminoso. Cabe lembrar aqui, também, que até o ano passado este elemento peçonhento era um dos dirigentes do partido “Polo Democrático Alternativo” que é membro ativo do Foro de São Paulo e que mesmo tendo deixado o partido, permanece ligado diretamente a ele. Que Deus tenha piedade de suas almas e lhes conceda o repouso eterno, no lugar onde não há mais dor, nem sofrimentos, nem aflições. Descansem em paz, heróis guerreiros!
Agora, onde está o pseudo-defensor dos direitos humanos “Colombianos Pela Paz”, comandado pela ex-senadora porta-voz das FARC, Piedad Córdoba, a camarada “Teodora de Bolívar”? E o monsenhor Castrillón, que advogava junto às FARC para que estes assassinos se transformassem em partidos políticos? E a organização do padre comunista Javier Giraldo, que diz defender os direitos humanos dos mais pobres quando, na verdade, defende os terroristas das FARC? Nada! Não apareceu ninguém desse grupos para repudiar este ataque infame a um jovem soldado desarmado e ao seu também jovem comandante, mas ao contrário, denunciam com falsas acusações, com falsos testemunhos aqueles que combatem estes monstros abjetos!
Entretanto, o fato mais asqueroso que abalou a Colômbia na última semana foi a descoberta de uma fraude multi-milionária que a conhecida banca de advocacia Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo (CAJAR) cometeu contra o Estado colombiano e contra o general Jaime Uscátegui no caso de Mapiripán. Em 1991, o CAJAR entrou com um processo na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA, denunciando o Estado colombiano pelo “massacre” de 49 pessoas em Mapiripán. A CIDH acatou a denúncia do CAJAR e obrigou o Estado a pagar a astronômica soma de mais de $ 5.200 milhões de pesos por vítimas falsas, criadas por eles para desmoralizar o Estado e enriquecer-se. Hoje sabe-se que foram apenas 3 as vítimas e que o responsável é um coronel que vendeu-se ao CAJAR pagando Miami por cárcere, em troca de incriminar um inocente.
Este Coletivo lembra-me de um outro, brasileiro, cuja especialidade é fabricar “vítimas da ditadura militar”, para conseguir as famosas indenização e pensões como “reparação”. Do mesmo que a banca brasileira, o CAJAR vive de perseguir militares que combatem os terroristas e encontram respaldo na Corte Suprema de Justiça. É este mesmo coletivo que está processando os generais Jesus Arias Cabrales, Rito Alejo del Río e Iván Ramírez, além dos coronéis Luis Alfonso Plazas Vega e Hernán Mejía Gutiérrez, já fartamente demonstrado que as únicas testemunhas dos casos são falsas, fabricadas com o único intuito de destruir a honra, a dignidade e a vida destes heróis militares.
Então, nessa semana que passou uma mulher de nome Mariela Contreras, que foi beneficiada através de um falso testemunho dado na Costa Rica à CIDH, levada pelo CAJAR, declarou ante o Ministério Público que foi “induzida” por uma mulher a dizer que havia perdido o marido e os dois filhos no “massacre”, e que mesmo quando encontrou um dos filhos e foi informar ao Coletivo eles lhe disseram “deixe assim”. Ocorre que o marido desta senhora foi morto antes do propalado massacre, pelas FARC, e um de seus filhos “alistou-se” neste bando terrorista! No artigo “Testemunhas falsas e fraude processual”, vocês podem encontrar mais detalhes sobre esta aberração que foi cometida pelos para-militares mas que o CAJAR insiste em criar provas e dados falsos para condenar os militares, como o general Jaime Humberto Uscátegui, que não tinha NADA a ver com aquela jurisdição e foi condenado a 40 anos de prisão, tendo sido sentenciado há 12 anos e cumprido parte dessa criminosa pena.
O Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo, diante da descoberta desta mega-fraude, reconheceu que cometeu “equívocos” contra o Estado colombiano e o pior: o ministro do Interior, Germán Vargas Lleras, achou “satisfatória” a explicação do tal coletivo. Disse ele: “Resulta satisfatório o pronunciamento que o coletivo de advogados, que defendeu essas vítimas, fez hoje, e que reconheceu que porá à disposição do Estado os recursos que recebeu por sua defesa nos processos onde foram reconhecidas algumas vítimas falsas no massacre de Mapiripán”.
Como assim? Então este bando de rábulas salafrários compra testemunhas falsas, rouba uma fortuna milionária do Estado (e disseram que vão devolver 400 mil pesos, apenas), cria um sem-número de vítimas inexistentes, acusa um homem inocente e ajuda a condená-lo a 40 anos de prisão, manchando sua honra, arruinando sua família, depois desculpa-se dizendo que “cometeu equívocos”, e o ministro do Interior diz que suas explicações foram “satisfatórias”??? E as perdas do general Uscátegui, quem se responsabiliza por elas? E por que ele ainda continua preso por um crime que não cometeu???
Ouçam esta entrevista que o general Uscátegui concedeu à RCN Radio de Bogotá na última sexta-feira e vejam como está a situação da justiça na Colômbia.
Alerto mais uma vez: as Forças Armadas e os militares e policiais de TODA a América Latina estão sendo vítimas imoladas no altar da impunidade para defender terroristas até destruí-los COMPLETAMENTE, pois esses casos que cito nesta nota, além do mais recente absurdo cometido contra o brilhante major Ordóñez há poucos dias, fazem parte dos planos do Foro de São Paulo e das FARC. Na Colômbia já está mais do que provada a inocência dos generais Arias Cabrales e Uscátegui, e do coronel Plazas Vega, mas eles continuam SEQÜESTRADOS pelo Estado por crime que NUNCA cometeram. No entanto, por que o Ministério Público, a Escola de Magistratura, a Corte Suprema de Justiça e quantos mais órgãos da Justiça haja com poderes, que não põem NA CADEIA os verdadeiros bandidos? Nós não temos mais o direito de nos iludir e pensar que isso não tem nada a ver conosco, pois este é um projeto continental e mais tarde nenhum militar vai poder dizer que não foi alertado. Aí está a tal “comissão da verdade” para confirmar o que digo e mais: vamos ver na prática como funcionam os Tribunais Revolucionários pois eles já começaram!
A Colômbia ainda era, para nosso continente, o último bastião de democracia, liberdade, lei e ordem, mesmo vivendo os horrores do narco-terrorismo e da imundície das guerrilhas. Depois da ascensão de Santos ao poder, a desmoralização e a destruição do moral das Forças de Segurança que estão sendo julgados como reles “assassinos” quando das mortes em combate, essas eleições tornam-se um motivo de grande preocupação. Que Deus abençoe a Colômbia e não permita a vitória dos maus amanhã, e que os colombianos não se esqueçam dos incontáveis crimes cometidos pelo M-19 rechaçando maciçamente este elemento peçonhento Gustavo Petro nas urnas.
Apesar de todas as minhas dificuldades em fazer estas atualizações, o Notalatina vai ficar alerta ao desenrolar do dia de amanhã na Colômbia. Fiquem com Deus e até a próxima!
Traduções e comentários: G. Salgueiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário