O Notalatina de hoje presta uma homenagem especial aos Militares barbaramente assassinados pelos terroristas que, na década de 70, pretendiam transformar a bela e culta Argentina em mais um satélite comunista, a exemplo de Cuba.
Hoje faz 30 anos do “golpe militar” na Argentina e numa manobra populista-demagógica, o Montonero Néstor Kirchner, que está presidente, decretou feriado nacional para render homenagens não aos heróis que deram sua vida em defesa da pátria mas aos terroristas que, como ele, queriam implantar o comunismo em sua própria terra natal.
A situação dos Militares naquele país vizinho agravou-se sensivelmente desde que este Montonero alçou o poder da Argentina, uma vez que trouxe para o seu lado velhos kamaradas do bando terrorista do qual foi membro ativo, além de antigos erpianos e piqueteros. Hoje, quem dá as cartas sobre o futuro das FFAA e dos Militares é Horacio Verbitsky, também um Montonero e que praticou vários atos de terrorismo, inclusive no prédio Libertador, onde funciona o Estado Maior do Exército.
O dia 24 de março foi declarado “Dia Nacional da Memória, pela Verdade e a Justiça”, mas se de fato houvesse um compromisso com esta Verdade e com esta Justiça, este Montonero revanchista e delinqüente não teria programado um ato tão afrontoso quanto o de colocar placas com os nomes dos terroristas mortos durante o período da ditadura, ao lado das placas com os nomes dos Militares abatidos já existente dentro das dependências do Estado Maior do Exército.
Ao tomar conhecimento de tamanha afronta, a senhora Ana Maria Carolina Lucioni*, filha 1º Tenente Oscar Abel Lucioni, (Capitão post-morten) assassinado no portão de sua casa, e que ficou órfã com apenas 1 ano de idade, dirigiu-se ontem ao edifício do Comando do Estado Maior do Exército e lá, com a bandeira da Argentina nas mãos – sua única arma -, solicitou uma audiência com o General Bendini. Ela exigia que se respeitassem os assassinados pelas mãos dos terroristas, dentre os quais se encontrava seu pai, e que não maculassem seus nomes colocando uma placa reverenciando os terroristas junto às dos heróis militares.
Lá ela contou com o apoio da srª Cecilia Pando (e outras senhoras pertencentes à AF y APA - Associação de Familiares e Presos Políticos da Argentina), uma valorosa argentina que notabilizou-se por afrontar Kirchner por ele ter prendido seu esposo, o Major Pando, que revelou ser contra a condução de desmonte e desmoralização que está sendo dada às FFAA. Posteriormente, o Major Pando foi sumariamente posto na Reserva mas dona Cecilia encontrou espaço na mídia para continuar sua luta em defesa das Forças Armadas. No quartel criou-se um alvoroço com a presença daquelas senhoras, houve mobilizações, guardas ficaram em estado de “alerta” como se mulheres pacíficas e desarmadas, tendo apenas sua voz e a determinação de defender seus mártires e heróis, pudessem oferecer qualquer risco de “atentado”. Talvez, pela pacifidade e honradez do ato, coisas que o general Bendini desconhece totalmente, o gesto destas senhoras possa mesmo ser classificado como um atentado: atentado à indignidade, à vergonha, à desonra e ao desrespeito que se pratica hoje contra as FFAA daquele país.
Transcorridas quase duas horas de espera e tensão, Ana Maria foi recebida inicialmente por um sorridente general mas ela insistiu que só falaria com o General Bendini que finalmente a recebeu. Diz Ana Maria: “Fui recebida pelo General Bendini que me explicou que a placa que o governo quer colocar pelo dia 24 de Março, é em repúdio ao golpe de 1976 e que a mesma não será colocada no edifício do Estado Maior, mas no Colégio Militar”. Ela explicou ainda que esteve conversando com ele que lhe falou de épocas passadas e de História, relatando-lhe alguns fatos, porém o que mais a deixaria tranqüila é que se respeitasse a memória de seu pai e que, se acaso colocassem lá uma placa lembrando os subversivos, que ela exigiria a retirada da de seu pai para que possa levá-la e prestar-lhe honras em outro lugar. Não acredito que a palavra dada a esta senhora seja cumprida pois, como se sabe, comunista jamais teve palavra. Fidel Castro, inúmeras vezes, “deu sua palavra” a mães aflitas de que “pouparia” seus filhos do paredón e só esperou que saíssem de sua vista para assassinar sem piedade aqueles que “prometeu” não executar.
Natalia Balbastro, que também esteve presente no quartel, foi vizinha do Tenente Lucioni e, conhecendo sua filha, deu o seguinte depoimento: “Naquela manhã [de 24 de março de 1976], escutaram-se vários disparos e quando me aproximei, vi um jovem com idade entre 17 e 18 anos, de traje cor de areia e cabelo negro, que depois de haver descarregado sua arma automática, correu para um carro e uns homens lhe entregaram uma arma longa, um rifle, creio, não sei bem, e depois voltou onde estava Lucioni que jazia no chão e continuou atirando... depois se dirigiu ao automóvel e se foram. Uma mulher vizinha presenciou o fato, estava grávida e do susto provocado naquele dia, perdeu seu filho”.
Dos combatentes mortos durante o período da ditadura cívico-militar na Argentina, tem-se contabilizado entre militares, policiais, civis (dentre eles 5 crianças inocentes, apenas por serem filhos de militares), jovens e idosos, 711 pessoas, cujos algozes jamais sentaram-se no banco dos réus, ao contrário, Luís Eduardo Duhalde, por exemplo, um “ex” erpiano é o atual secretário de (pasmem, parece aqui no Brasil!) Direitos Humanos! Vale lembrar que este bando terrorista trotskista ERP (Exército Revolucionário Popular) seqüestrou, manteve em cativeiro sob impensáveis torturas por mais de 1 ano e depois assassinou com requintes da mais bárbara crueldade o Coronel Argentino del Valle Larrabure (ver foto da cela em que ficou confinado), um mártir e herói cuja memória estes comuno-terroristas querem profanar.
Para se ter conhecimento de toda a barbárie que agora os terroristas no poder querem “canonizar”, o site Seprin tem um arquivo com documentos raros, fotos, listas de vítimas que merece ser visitado (http://www.seprin.com.ar/portal2/30gcm.htm).
No próximo seguimento uma matéria que informa o que se programou para hoje na Argentina, um verdadeiro atentado contra aqueles que derramaram seu sangue pela Pátria, a começar pela vigília promovida pela terrorista Hebe de Bonafini, criadora da organização terrorista “Mães da Praça de Maio”. Do mesmo modo, já se programa aqui no Brasil eventos comemorativos ao 31 de Março, organizados pelos revanchistas de sempre.
Cabe, portanto, a cada um de nós que combatemos o comunismo no Brasil e na América Latina, não deixarmos os nossos mortos serem vilipendiados ou caírem no esquecimento. NÓS NÃO OS ESQUECEREMOS, JAMAIS!
E para finalizar meus comentários, antes de passar para a matéria, faço um apelo aos amigos para que assinem esta petição em favor da vida do psicólogo e jornalista independente cubano, Guillermo Fariñas, que está em greve de fome há 52 dias, em protesto contra a ditadura que não permite que seus cidadãos “a pé” tenham direito a acessar a Internet, como o faz livremente o mega-assassino Fidel e sua Nomenklatura. Alguns amigos queixaram-se de não ter conseguido abrir o link que leva à petição, por isso recoloco aqui. Tomara que desta vez funcione, pois comigo funcionou e minha assinatura consta lá! http://www.PetitionOnline.com/ py4n287/
Fiquem com Deus, tenham um bom final de semana e até a próxima!
(*) Membro da sociedade civil Argentinos por la Memoria Completa
Buenos Aires, (Télam) – O presidente Néstor Kirchner descerrará na próxima sexta-feira no Edifício Libertador, uma placa recordatória do 24 de março de 1976, ao completar-se nesse dia 30anos do golpe miliatr, ao tempo em que o ato central das organizações políticas e sociais será uma marcha desde o Congresso até a Praça de Maio.
O dia 24 de março, declarado como o “Dia Nacional da Memória, pela Verdade e a Justiça”, e que a partir deste ano será feriado nacional depois da sanção de um polêmico projeto oficial, os argentinos lembrarão o início da ditadura militar que instalou o terrorismo de Estado no país.
Embora fontes oficiais ainda não tenham confirmado o horário em que Kirchner estará no Edifício Libertador, sede do Ministério da Defesa, o Estado Maior Conjunto e o Exército precisaram que assistirão os quatro chefes militares. Desta forma, junto à ministra da Defesa, Nilda Garré (ela mesma uma “ex” terrorista. G.S.), estarão o chefe do Estado Maior Conjunto, brigadeiro Jorge Chevalier; do Exército, general Roberto Bendini; da Armada, almirante Jorge Godoy e da Força Aérea, brigadeiro Eduardo Schiafino.
Este será o ato central do Governo Nacional, enquanto que mais de 100 organizações políticas e sociais que integram o Encontro 30 anos, Memória, Verdade e Justiça” realizarão em 24 de março uma marcha do Congresso à Praça de Maio. (Nota: Observem como em todo o mundo os chamados “movimentos populares”, que não passam de redes comunistas repletas de idiotas úteis e massa de manobra completamente cega e ignorante, organizam mega-marchas e eventos com o único objetivo de encobrir a verdade e “re-inventar” a História a seu bel prazer. E os tontos e ingênuos aderem e repetem a versão, como papagaios de bordel. G. S.)
A marcha começará às 17 horas e terá como eixos convocantes: “A Memória, a Verdade e a Justiça”; “Anti-Imperialismo”; “Não à impunidade de ontem e de hoje”, informou um comunicado.
Do Encontro, que tentou unificar os atos do dia 24 participam, entre outros, Avós da Praça de Maio; Assembléia Permanente pelos Direitos Humanos; Associação de Ex Detidos-Desaparecidos; CORREPI; Familiares de Desaparecidos e Detidos por Razões Políticas; H.I.J.O.S (de distintas regionais); Liga Argentina pelos Direitos do Homem; Mães da Praça de Maio-Linha Fundadora; Memória Ativa; Movimento Ecumênico pelos Direitos Humanos e SERPAJ.
Também participam bandos piqueteros, partidos políticos, centros de estudantes secundários e universitários, grêmios docentes, associações de bairros, ex-combatentes das Malvinas, comissões gremiais internas.
Por outro lado, o chanceler Jorge Taiana e o Secretário de Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde, percorrerão nesse dia as instalações da Escola de Mecânica da Armada (ESMA), onde funcionou o emblemático centro clandestino de detenção e se instalará o Museu da Memória
.Por sua vez, a Secretaria de Cultura realizará um concerto no Estaleiro Rio Santiago em homenagem a 50 trabalhadores desaparecidos e a partir de 23 de março, uma mostra no Palácio de Belas Artes.
Nota: Esta matéria foi veiculada pelo Seprin mas não foi de sua autoria, posto que eles jamais defenderam terroristas, como apresenta-se nitidamente nesta matéria.
Observem que todo o movimento e manifestações visam apenas deificar os “jovens idealistas” mortos ou desaparecidos, “vítimas da maldita ditadura”, que a maioria dos manifestantes sequer viveram na carne o pesadelo que foram aqueles anos de terror, provocado não pelas FFAA mas, tal como aqui no Brasil, terroristas sanguinários e desapiedados que mataram, seqüestraram, roubaram, torturaram e justiçaram seus próprios kamaradas.
É impossível não fazer um paralelo ao que se viveu hoje na Argentina com o que teremos que aturar (e já aturamos anos a fio) no nosso 31 de Março, onde apenas estas organizações deformadoras da Verdade Histórica encontram espaço, eco, público e mídia a seu lado. Isto precisa acabar e a VERDADE tem que ser contada sem enfeites nem meias-palavras, sob pena de macularmos nossos verdadeiros mártires em suas sagas dolorosas em prol da libertação de nossa Pátria do maldito comunismo. G.S.
Fonte: www.seprin.com
Notas e tradução: G. Salgueiro
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