sexta-feira, 29 de julho de 2005

O Notalatina volta hoje a falar do Uruguai, tendo em vista que à imitação da Venezuela e Argentina, mudanças drásticas estão ocorrendo em todos os setores da vida da sociedade, sobretudo em relação à perseguição e revanchismo contra os militares. Nisso, o Brasil tem dado de goleada, se calhar, até em Cuba; basta olhar os vexames, humilhações, sucateamento e vergonha que têm passado, as nossas Forças Armadas e os nossos Militares.


Do Uruguai me vêm informações sobre as novas leis educacionais a serem implantadas em breve, semelhantes às que o ignorante ditador Chávez vai pôr em funcionamento a partir de setembro do ano em curso e que eu já denunciei aqui em edições anteriores.


Observem, e eu faço questão de chamar a atenção insistentemente sobre isto, que há um processo de ações coordenadas, não espontâneas, em toda a América Latina onde há governos comunistas, sob a diretriz do maldito Foro de São Paulo.. Gente, nada disto é casualidade ou coincidência! Qualquer pessoa minimanente inteligente é capaz de perceber que as atitudes dos governos do Brasil, da Venezuela, da Argentina, do Uruguai, da Bolívia, do Equador, se espelham na “revolução de todo o povo” cubano e, malgrado estar apodrecendo em vida, o mega-assassino-em-chefe do Caribe, o abjeto Fidel Castro, ainda dá as cartas, sim!


E a última notícia refere-se à perseguição aos Militares uruguaios que combateram o terrorismo dos anos 70 naquele país irmão.


Quero chamar a atenção para um artigo publicado hoje (29.07) no Mídia Sem Máscara (http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3923) sobre a mais nova “tv Al-Jazeera bolivariana”, a TeleSur, onde fica patente o caráter doutrinário marxista-terrorista-guerrilheiro proposto pelo patético e criminoso ditador Chávez, da Venezuela, e que está sendo retransmitida para a Argentina, a Colômbia e o Uruguai, além da própria Venezuela. Não tenho confirmação ainda, mas parece que as “tvs comunitárias” brasileiras também estão recebendo o sinal, afinal, trata-se de uma ordem de Cuba, de “doutrinação à distância” para a militância comunista.


Fiquem com Deus e até a próxima!



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HORA CHAVE PARA TRÊS ASSUNTOS:



1. A estas horas se estão definindo posições que marcarão o rumo em torno do tão bolorento tema dos direitos humanos e das supostas ou reais violações aos mesmos durante a luta anti-guerrilheira.


2. Em um contexto diferente ao de anos anteriores, a esquerda prepara um novo 14 de agosto que, no ensino secundário e universitário, implica um grande reforço artificial ao esquema de agitação estudantil a serviço do marxismo.


3. Nas últimas semanas chegaram “discretamente” a Montevidéu agentes cubanos e venezuelanos. Os meios de comunicação de massa nada dizem das funções que vêm cumprir. Idêntico silêncio se impõe com respeito à presença aqui de dirigentes piqueteros argentinos e ativistas do “Movimento dos Sem Terra” (MST) do Brasil.


1. DIREITOS HUMANOS E LUTA ANTI-GUERRILHA


Sugerimos insistir nestas horas – através de amigos e conhecidos que possam incidir favoravelmente -, com a maior força possível, em meio às ponderações e resistências que agora estão ocorrendo. Este é o momento de ajudar de forma mais contundente: chamar, reunir-se e conversar com amigos e conhecidos, mostrar-lhes que ainda há meio país que não se entregou às forças de esquerda.


Marco: O problema de fundo é mais político-ideológico que estritamente jurídico. Respeitando a Constituição e a Lei (incluída a da Caducidade), atuar com a maior prudência e toda a energia necessária para RESISTIR às manobras que, motivadas pelo ódio revolucionário, promovem a vingança da sedição. É a mesma sedição de antanho que, derrotada militarmente, segue triunfante no plano propagandístico pelo silêncio, pela ambigüidade, pela covardia, pela tibieza ou pela traição dos que deveriam falar com firmeza e não o fizeram.


Por isso, é hora também de um esforço real para corrigir, ante a “opinião pública”, a visão que os meios de comunicação a serviço da esquerda conseguiram impor, especialmente no que se refere à silenciada brutalidade dos crimes da guerrilha e, em conseqüência, à necessidade, justiça e legitimidade da luta anti-sediciosa.


Ninguém lembra mais hoje que os políticos ofereceram uma anistia sem limites de tempo e espaço aos membros da organização guerrilheira e depois, esses criminosos desalmados e sua periferia – que foram autores dos mais cruéis homicídios – terminaram recebendo vultosos benefícios econômicos.


Mentem com descaro quando dizem buscar a verdade e a justiça. Continuam sem ser esclarecidos mais de 30 homicídios de civis, policiais e militares, cujos implicados foram identificados e nunca processados judicialmente por esses delitos. Jamais se arrependeram dos crimes cometidos e ameaçam em retomar a via violenta se as circunstâncias voltarem a ser como aquelas.


Não mais silêncio (nem “austero”, nem “solene”, nem de nenhum tipo). Há que apresentar frontalmente a verdade quanto ao caráter sanguinário, criminoso e inescrupuloso da metodologia guerrilheira que foi necessário enfrentar...


2. LAICIDADE E AGITAÇÃO PROSELITISTA NO ENSINAMENTO


Sugerimos, desde já, tomar nota e comunicar, registrar e documentar todas e cada uma das formas proselitistas que a esquerda vai utilizando, dentro e fora das casas de ensino, à medida em que nos aproximemos do 14 de agosto.


Só poderemos denunciar publicamente aquilo que estejamos em condições de provar de forma fidedigna (fotografias, testemunhos, gravações magnetofônicas, atas notariais de constatação, etc.).


Marco: Agitadores sindicais e ex-integrantes de organizações subversivas se converteram em hierarcas dos entes do ensino. Atentos, além disso, à recente derrogação de normas regulamentares que supunham possíveis freios (sempre que houvesse vontade de aplicá-las efetivamente) às mais nocivas formas de agitação proselitista, é previsível que a esquerda ensaie e revitalize outras maneiras de conseguir seus objetivos de propaganda, captação e recrutamento.


Devemos estar conscientes das dificuldades com que tropeçamos para provar o proselitismo (sutil ou descarado) dentro da aula. Daí que devamos esforçarmo-nos para obter os meios de prova que tornarão possível a correspondente denúncia no momento oportuno.


Insistimos: agora há que recopilar dados, registrar fatos, acumular provas.


3. AGENTES CUBANOS E VENEZUELANOS, DIRIGENTES PIQUETEROS E DO MST BRASILEIRO EM MONTEVIDÉU


Sugerimos olhos bem abertos, ouvidos atentos, celular e esferográfica na mão ante a presença “discreta” (para não dizer “secreta”) de agentes cubanos e venezuelanos. Do mesmo modo, alerta ante os sindicalistas e piqueteros argentinos que chegaram simultaneamente com dirigentes do MST brasileiro.


Marco: Não precisa ser demasiado sagaz para perceber que, concomitantemente com estas “visitas”, Montevidéu foi cenário de mobilizações diversas (na modalidade de piquetes com fechamento de ruas, novas “revoltas” com violência, “ocupações”, acampamentos ou fogueiras na via pública), sempre com muito poucos participantes, porém grande amplificação midiática. Inclusive, uma das “fogueiras” foi visitada pelo próprio presidente Vázquez que, além disso, lhe “ofereceu diálogo”.


Como pano de fundo desta situação, tenha-se presente a recente derrogação do decreto que permitia desalojar locais ocupados e a nova legislação projetada sobre foro sindical.


Reiteramos: olhos bem abertos, ouvidos atentos, celular e caneta na mão!


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MILITARES CRIAM FUNDO “ANÔNIMO E VOLUNTÁRIO” PARA DEFENDER COMPANHEIROS ACUSADOS DE VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS


As organizações sociais de militares da reserva e em atividade organizaram um fundo “anônimo e voluntário” para defender os fardados acusados de violações dos direitos humanos, informou ontem o presidente do Círculo Militar, Raúl Mermot.


MONTEVIDÉU – As organizações sociais de militares da reserva e em atividade organizaram um fundo “anônimo e voluntário” para defender os fardados acusados de violações dos direitos humanos durante a ditadura (1973-85), informou ontem o presidente do Círculo Militar, Raúl Mermot.


O tenente-general da reserva Mermot, que comandou o Exército uruguaio entre os anos 1996 e 1998, informou além disso que o Círculo Militar e o Centro Militar apresentaram ante o Governo um recurso de revogação da decisão presidencial que exclui dois casos da Lei de Perdão aos repressores da ditadura.


Não obstante, ante o anúncio de citações pela Justiça, de militares envolvidos como testemunhas ou acusados no provável assassinato em 1976 de Maria Claudia García, nora do poeta argentino Juan Gelman, as organizações sociais castrenses “criaram um fundo de ajuda voluntária e anônima”, afirmou Mermot. “Abrimos uma conta para os que (...) em caso de necessidade de errogações, possam atender essas instâncias e possam ter respaldo econômico para enfrentá-las. É outra mostra de camaradagem, no caso em que isto continue e se produzam situações judiciais que tenham que atender do ponto de vista econômico”.


Sobre a possibilidade de que os militares citados pela Justiça pelo caso da nora de Gelman compareçam para depor. Mermot comentou que “cada um saberá o que sabe; é um problema de consciência de cada um”.


Além disso, alguns militares seriam convocados a testemunhar na investigação judicial dos assassinatos dos legisladores (senador Zelmar Michelini e deputado Héctor Gutiérrez Ruiz) e dois militares opositores (Rosario Barredo e William Whitelaw) uruguaios, em Buenos Aires, em 20 de maio de 1976.


O ex-chefe do Exército indicou que “agora há uma posição de que, se forem citados, vão. Não sei. Não quero nem me meter a respeito. Pelo que estou lendo, creio que vão sim e por isso esta previsão. Oxalá não ocorra, axalá não vão, oxalá não os citem e tudo isto dê em nada, para que possamos seguir adiante como queremos: deixar tudo isto no passado e trabalhar pelo futuro”, expressou.


Mermot acrescentou que o Círculo e o Centro Militar pediram a revogação dos atos administrativos que habilitaram a citação judicial de membros das Forças Armadas, para que deponham pelas causas dos assassinatos de Gutiérrez Ruiz e Michelini, e pelo chamado “caso Gelman”. O recurso “não habilita a presumir a admissão de nenhuma responsabilidade direta nem indireta dos fatos”.


Fonte: www.politicaydesarrollo.com.ar


Nota: Eu já havia fechado a edição quando me chegou a informação de que a Telesur está sendo retransmitida, no Brasil, para as Tvs comunitárias de Brasilia, Niterói, Rocinha, Porto Alegre e Paraná. A programação também pode ser vista pela internet, por meio da página da TV Educativa do Paraná. Bem, que o governador Requião é fã e torcedor do MST e do asno palaciano todo mundo já cansou de saber; agora, que também está contribuindo alegremente para a difusão do terrorismo da “roubolução bonita” do patético Chávez, foi antes que uma surpresa, uma confirmação do seu caráter deformado e nitidamente comunista. Chama a atenção, também, que a tv comunitária da Rocinha esteja retransmitindo a programação daquela televisão terrorista. Curioso, não?


Comentários e traduções: G. Salgueiro

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