Cada dia fica mais engraçado o esforço hercúleo do PT, para disfarçar suas alianças sinistras com com guerrilheiros e narco-terroristas. O deputado Paulo Delgado foi representando o partido no XI Foro de São Paulo, pois não era conveniente a exposição do “Líder Máximo” ainda nesse momento de transição. No site do partido encontramos hoje essa nota:
”O deputado Paulo Delgado (PT-MG) está nesta semana em Antigua, na Guatemala, onde representará o PT no 11º Foro de São Paulo. O Foro é um canal de debate e intercâmbio entre partidos de esquerda na América Latina.
Delgado disse que irá enfatizar em seu discurso o crescimento da democracia na América Latina, com a rotina democrática se tornando a regra de acesso ao poder e o respeito aos resultados eleitorais. Ele afirmou ainda que irá defender a busca da paz na Colômbia, a importância de uma solução negociada para a crise da Argentina e condenará o ambiente golpista na Venezuela".
Entretanto, tomei conhecimento através de um bom amigo, de uma nota veiculada no JB-Online, em que o “ex-negociador da paz” das FARC mandou uma cartinha aos seus “muy buenos compañeros Lula, Chávez e Gutiérrez”, o mais novo eleito presidente do Equador, também esquerdista e membro do tal “canal de debate e intercâmbio” chamado Foro de São Paulo. A “piada” nisso tudo é que, tão logo essa nota começou a se espalhar pela Internet, foi cirurgicamente removida do referido site. O povo não precisa (nem deve) saber dessas coisas, foi o que concluí, por isso a reproduzo aqui, com muito prazer, cumprindo o papel que deveria ser daqueles que pregam a “ética, a transparência e a moralidade”.
Ainda nessa edição, mais um contundente artigo de Myles Kantor, dessa vez num apelo dirigido aos líderes judeus para que defendam seus irmãos cubanos, esmagados pela ditadura e pelo preconceito .
FARC APÓIAM LULA, GUTIÉRREZ, PALESTINA E POVO ARGENTINO
BOGOTÁ - As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) lançaram um manifesto de solidariedade a Cuba, à Venezuela, ao povo argentino, à Palestina e aos futuros presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Equador, Lucio Gutiérrez, em uma carta enviada ao Fórum de São Paulo, que acontece na Guatemala.
"Manifestamos nossa solidariedade com o regime socialista de Cuba, com a Venezuela bolivariana, com o Brasil e com o Equador, onde, em uma mostra de rebeldia, os povos elegeram Luiz Inácio Lula da Silva e Lucio Gutiérrez presidentes, e com o povo argentino que enfrenta uma crise econômica. Também somos a favor da recuperação da soberania argentina sobre as Ilhas Malvinas", disse a carta, datada de 4 de dezembro e difundida pela internet.
A carta foi assinada na clandestinidade pelo chefe da Comissão Internacional e ex-negociador de paz das FARC, Raúl Reyes. O texto diz que os rebeldes acompanham "todas as demonstrações de repúdio ao modelo neoliberal e pela defesa dos direitos fundamentais dos povos, uns cerceados e outros negados por sistemas capitalistas".
"Não podemos deixar de mencionar nosso apoio ao povo palestino e a todos os que lutam pela libertação nacional", enfatizou a carta.
As FARC também afirmaram na carta que "na chamada luta contra o terrorismo, o império americano continua agredindo os povos do mundo, para garantir a defesa de seus interesses em assuntos como recursos energéticos, água e biodiversidade".
"Esta suposta luta contra o terrorismo serve de pretexto para combater as lutas dos povos por sua libertação nacional econômica, política e social", afirmou o documento.
LÍDERES JUDEUS: DEFENDAM SEUS IRMÃOS CUBANOS!
Por Myles Kantor
FrontPage Magazine.com 24 de setembro de 2002
Nota: Abraham Foxman é Diretor Nacional da Liga de Anti-Difamação, e Richard Heideman é Presidente da B’nai B’rith Internacional.
Prezados Srs Foxman e Heideman. Creio que os senhores ouviram falar dos homens-bomba na última semana em Israel, que mataram sete e feriram mais de 50 (“feridos”, o que pode significar desde pequenas lacerações até perda de membros). Gostaria que os senhores imaginassem o que é ser um Judeu num País cuja mídia descreve estas atrocidades como “conseqüência da escalada de violência provocada pela política Sionista”. Neste País não se pode escrever uma carta ao Editor ou fazer reuniões de protesto. Se alguém protesta pode ser preso por fazer “propaganda inimiga” ou “desrespeito”. Isto é ser um Judeu em Cuba. A citação acima (sobre a provocação da violência) é da edição de 19 de setembro do Granma International (órgão oficial do Partido Comunista Cubano). Neste ano, o Granma também acusou Israel de genocídio e comparou o Primeiro Ministro Israelense Ariel Sharon a Adolf Hitler. (Para não ser demasiado extenso, deixarei de enumerar outras alegações da mídia cubana em 2002).
Sendo uma publicação controlada pelo Estado, o Granma reflete a opinião do autocrata Fidel Castro, há 43 anos no poder. Em setembro último, na Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, em Durban, África do sul, Castro falou do “genocídio terrível perpetrado, neste exato momento, contra nossos irmãos Palestinos”. Castro não poderia ter sido mais coerente com seu ódio à pátria Judia. Ele mandou milhares de soldados para ajudar a agressão Síria contra Israel na Guerra do Yom Kippur em 1973; recepcionou efusivamente Yasser Arafat em Cuba, em 1974; e apoiou a infame resolução de 1975 da ONU que considerou o Sionismo como uma forma de racismo (e se opôs à sua revogação em 1991).
Na década de 80 Cuba publicou livros como Sionismo: O Fascismo da Estrela de David e A Outra Face: A Verdade sobre as Relações Secretas entre Nazismo e Sionismo. O reconhecido expert Irving Louis Horowitz destacou no número de primavera (outono no Hemisfério Sul) de 2002 do The National Interest: “Continua o treinamento de guerrilheiros da Organização de Libertação da Palestina e o fornecimento de armas (em Cuba)”. Como alguém pode se sentir sendo um Judeu em Cuba? Como se sentiria ouvindo regularmente Israel sendo comparada com a Alemanha Nazista, sem poder dizer nada? Sr Heideman, o senhor disse que a B’nai B’rith é a maior organização de judaica de direitos humanos do mundo. Sr Foxman, a Liga Anti-Difamação se auto-intitula de “a organização mundial mais importante no combate ao anti-Semitismo, através de programas e serviços que contra-atacam o ódio, o preconceito e a intolerância”. O Senhor declarou, perante a Sub-Comissão para o Oriente Médio da Câmara de Representantes (dos EUA), no dia 18 de abril, “Nós Americanos, que valorizamos nossa liberdade de expressão e de imprensa, conhecemos muito bem o poder das palavras. Como um sobrevivente do Holocausto, eu conheço muito bem o poder das palavras”. Por que, Sr Heideman, o senhor não protestou contra a sistemática violação dos direitos humanos dos Judeus cubanos? Por que o Sr não denunciou as venenosas palavras do Granma, Sr Foxman?
O prisioneiro de consciência cubano, Dr Oscar Elias Biscet, escreveu em janeiro de 1999, uma carta para Coretta Scott King dizendo que “Os meios de comunicação de massa (cubanos) manifestam amplamente seu anti-Semitismo. O Governo é claramente parcial e preconceituoso a favor dos Árabes, ao mesmo tempo em que promove o desprezo pelos Israelitas”. O Judeu cubano Tony Fune, declarou corajosamente: “não temos liberdade de falar, nem liberdade de imprensa, nem de viajar, nem de escolher a educação de nossos filhos. E acho que isto não está certo”.
O que dizer, quando cativos do totalitarismo protestam e Judeus influentes nada dizem? O que dizer, quando estes mesmos Judeus ignoram o regime mais anti-Sionista do Hemisfério Ocidental, situado a apenas 90 milhas dos EUA? Não me surpreende que os neo-Nazistas não denunciem a campanha de Fidel Castro de ataque à legitimidade de Israel. Não me surpreende que eles não denunciem os Judeus cubanos cativos. Não espero que os defensores de Hitler se mostrem indignados. Mas espero tudo isto dos senhores. Por favor, protestem e defendam nossos irmãos cubanos. Por favor, digam o que eles não podem dizer por si mesmos.
Myles Kantor é colunista do FrontPageMagazine.com e Diretor do Centro para a Liberdade de Emigração, uma organização de direitos humanos dedicada à abolição da escravidão estatal. Seu e-mail address é kantor@FreeEmigration.com
Tradução: Heitor De Paola
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