Opositores à marcha pró-FARC providenciaram uma enorme faixa denunciando Santos, posta estrategicamente no Capitólio, sede do parlamento |
Na edição passada o Notalatina denunciou que o Grupo de Trabalho (GT) do Foro de São Paulo (FSP) havia se encontrado em meados de março no México, para agendar as ações a serem seguidas por todos os países-membros em relação às eleições presidenciais na Venezuela, além de manifestações em memória de Chávez. Mas não foi apenas isso. Ontem eles se encontraram em Bogotá, no luxuoso Hotel Tequendama (procurem no Google. Comunistas adoram os luxos do capitalismo!), para apoiar a eleição do agente cubano Nicolás Maduro no próximo domingo (14) e a marcha em favor das FARC que ocorreu hoje na Colômbia.
A marcha foi convocada por Santos porque ele pretendia mostrar ao mundo que os colombianos o apóiam e apóiam esta patifaria que não pretende devolver a paz ao país posto que, para as FARC, só haverá paz quando ELES estiverem no poder - e poder total -, e a Colômbia for um país comunista a mais, fechando o círculo vermelho dentro do continente. Tudo isso está descrito no seu Plano Estratégico que Santos conhece mas finge não saber da existência. O ex-presidente Uribe sempre rechaçou e conhece bem o FSP mas Santos aderiu a ele prazerosamente desde que tomou posse e declarou Chávez seu “mais novo melhor amigo”.
Essa marcha foi, na verdade, convocada pelas FARC através de seu “braço político”, a chamada “Marcha Patriótica”, que é coordenada pela embaixadora das FARC, a ex-senadora Piedad Córdoba, vulgo “Teodora de Bolívar”. Hoje o ministro da Defesa declarou que parte do financiamento dessa manifestação veio do dinheiro sujo do narco-tráfico das FARC, entretanto, Juan Manuel Santos em seu delírio psicótico não se ruborizou nem teve o mínimo respeito ao levar para a manifestação soldados mutilados e em cadeiras de rodas, vítimas desses terroristas. Este ser infeliz desconhece o que é dignidade, respeito ou honra porque a única coisa que lhe interessa é a re-eleição, e em caso de não conseguir, o Prêmio Nobel da Paz ou o cargo de Secretário Geral da OEA, conforme analisa brilhantemente o Coronel Villamarín neste artigo. Na foto abaixo vê-se no semblante do soldado o constrangimento de estar ali numa marcha promovida por e para seus algozes, enquanto Santos finge solidariedade empurrando-lhe a cadeira de rodas.
Santos empurra a cadeira de rodas de soldado mutilado pelas FARC, levado à marcha em apoio aos seus verdugos, numa afronta à sua dignidade. |
A mídia nacional e internacional divulgou fotos mostrando um mar de gente que acudiu à marcha, entretanto, o que ninguém revela é “quem” e “como” participou. Os colombianos de bem desejam a paz, como qualquer pessoa normal que não agüenta mais ver tanto sangue inocente derramado, mas não uma paz com impunidade, não uma paz que premie os incontáveis e atrozes crimes e atos de terrorismo com o perdão e anistia para os bandidos das FARC não compareceram. Pessoas que foram observar para registrar, ou que trabalhavam próximo à Praça de Bolívar onde culminou a concentração, afirmaram que foram contratados 400 ônibus para deslocar indígenas e camponeses até Bogotá, que receberam o equivalente a R$ 100,00 mais alimentação. Além disso, conforme mostra a foto abaixo, veio uma delegação chavista da Venezuela para fazer propaganda política para Maduro e apoiar as FARC, seus parceiros.
O que mais se viu na “marcha para a paz” foi bandeiras de países ou movimentos comunistas, que nunca foram promotores da paz em lugar nenhum onde existem. Segundo o Semanário Voz, órgão do partido Comunista Colombiano e criador das FARC, foi designada uma “importante delegação de partidos de esquerda para acompanhar a marcha pela paz”, decisão tomada no encontro do GT-FSP no México.
Delegação chavista venezuelana faz propaganda política para Maduro na marcha das FARC |
O que mais se viu na “marcha para a paz” foi bandeiras de países ou movimentos comunistas, que nunca foram promotores da paz em lugar nenhum onde existem. Segundo o Semanário Voz, órgão do partido Comunista Colombiano e criador das FARC, foi designada uma “importante delegação de partidos de esquerda para acompanhar a marcha pela paz”, decisão tomada no encontro do GT-FSP no México.
O mais insólito deste evento foi que o terrorista prefeito de Bogotá, Gustavo Petro e o próprio presidente Santos, deram o dia de hoje como feriado para obrigar todos os funcionários públicos a participar da marcha, sob pena de perder o emprego. Isto me lembrou dos eventos em Havana, em que Fidel Castro fazia concentrações na Praça da Revolução, e que toda a população era obrigada a participar sob pena de retaliações contra seus filhos ou prisão. Foram essas as pessoas que participaram da marcha, forçadas ou compradas, nada comparável à estupenda marcha contra as FARC ocorrida em 4 de fevereiro de 2008.
E por que a mídia não denuncia isto e finge que foi um espetáculo de civismo e apoio ao nati-morto “processo de paz”? Segundo me comentou um distinto amigo colombiano, as empresas colombianas se debilitaram muito com o governo Santos e já não dispõem de tantos recursos para investir em publicidade, então, recorrem às propagandas governamentais. Todos os ministérios têm propagandas na mídia de maneira que elas estão com o rabo preso com o governo. Se contam o que de fato está acontecendo no país, e nesse caso específico da marcha, a retaliação não se faz esperar: cortes de verba, intervenção, processos e demissões de jornalistas mais ousados e/ou uribistas, como ocorreu há não muito tempo com José Obdulio Gaviria, William Calderón e o ex-vice-presidente Francisco Santos que, apesar de ser primo de Juan Manuel, é seu frontal, corajoso e declarado opositor.
No último fim de semana ocorreu mais um cessar fogo militar, para que se pudesse transportar mais dois terroristas a Havana. Alguém informou ao ex-presidente Uribe que denunciou o fato em sua conta de Twitter, dando o local com as coordenadas onde ia se dar o traslado. Isso provocou a ira do governo que afirmou tratar-se de “risco à segurança nacional”, quer dizer, há que se proteger - e sigilosamente - a vida de um terrorista, mesmo que para tal se deixe parte do país a mercê dos ataques das FARC por dois dias. O comandante das Forças Militares, general Alejandro Navas, disse que ia abrir um inquérito para averiguar de onde saiu a informação e os partidários de Santos querem processá-lo por “traição à Pátria”. É uma total inversão de valores!
Há seis meses as FARC estão nessa farsa de “negociações de paz” com o governo sem que a sociedade saiba, até hoje, em que pontos se avançou, embora Santos insista em que vão “por bom caminho”. O que todos têm visto é que os terroristas mentem e vão continuar mentindo porque é do seu mister, e até que consigam dobrar Santos totalmente. O governo dos Estados Unidos denunciou que, como era de se esperar e aconteceu nas outras tentativas, nesse período de negociações as FARC compraram à rede Al-Qaeda mísseis terra-ar, conforme pode-se comprovar neste vídeo aqui.
Mas, enquanto isso, as FARC continuam manipulando o país e o mundo com esta farsa, chegando mesmo a gravar um vídeo conclamando a população a participar da marcha, que o desejo “sincero” deles é o fim do “conflito armado”, num discurso totalmente dissociado da realidade de seus atos hediondos. Vejam o que diz o mais novo integrante do grupo de negociadores, “Pablo Catatumbo”, um dos membros do Comando Central:
Durante o governo do ex-presidente Uribe, com seu magnífico plano de Segurança Democrática, as FARC se esconderam e negavam participar de organizações às quais pertencem e têm direito a voz e voto, como o Foro de São Paulo. Agora, com o protagonismo internacional que Santos lhes proporcionou, elas não mais temem ser citadas publicamente com pronunciamentos feitos nesse foros. No XVII Seminário Internacional do Partido do Trabalho do México, que também é membro do FSP, a delegação das FARC enviou uma mensagem onde, entre outras coisas, pedem o fim das Forças Armadas e declaram, sem meias palavras, que seu objetivo é a sociedade comunista. Dizem eles: “Os ares bolivarianos que percorrem nosso continente, unidos ao ressurgimento da resistência nacional, depois dos horrores do terrorismo de Estado, que ainda não acabou de açoitar nossa pátria, permitem-nos pensar que é possível dobrar o militarismo assentado na Colômbia e guiado desde a Casa Branca e conseguir uma saída incruenta ao conflito social e armado de mais de 60 anos”. E mais adiante: “Consideramos inadiável a construção de novo poder, de democracia popular, não é pleonasmo, encaminhada para o socialismo como passo inicial à sociedade comunista”.
Mais claro, impossível! E mesmo tendo conhecimento de tudo isso, Santos, em seu psicótico egocentrismo, defende e vende o país a um bando narco-terrorista que há malditos 60 anos ensangüenta o país com seus atos hediondos. Isto não tem perdão! Não há palavras adequadas que possam descrever fielmente o mal que este traidor apátrida está cometendo contra seu próprio povo e país, mas a história o julgará como o mais infame, o mais degenerado, o mais desumano de todos os colombianos. Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários e traduções: G. Salgueiro