O Notalatina hoje sai mais cedo porque a CNN espanhol vai exibir um programa especial sobre a Venezuela e quero ver, apesar de já conhecer seu viés indisfaraçadamente esquerdista e pró-Chávez.
A primeira nota é uma gravíssima denúncia que faz o Net For Cuba Internacional contra a empresa AOL, por ter cometido o crime de CENSURA EXPLÍCITA e apropriação indevida de todo o cadastro do referido site, além de inabilitação do correio eletrônico de sua Diretora Lourdes Pagani e que tem todo o meu repúdio.
Eu havia comentado com um amigo que, desde que mudei de provedor, estava tendo dificuldade com meus correspondentes que utilizam este servidor, especialmente os cubanos e venezuelanos residentes em Miami. Pensamos, a princípio, tratar-se de coincidência mas agora a coisa está esclarecida: é a “Lei da Mordaça” se espalhando pelo mundo todo. O que nos cumpre, além do absoluto repúdio a esta arbitrariedade e dasolidariedade incondicional à minha amiga Lou, é botar a boca no trombone mesmo! Fiquemos alertas porque amanhã poderemos ser nós, aqui no Brasil, com esta lei cretina sobre o “controle da imprensa”
Após esta nota repugnante, mais selvageria e desumanidade em Cuba: um preso político morreu na prisão, por FALTA DE AENDIMENTO MÉDICO. A excelência da medicina e dos hospitais cubanos só existem para os turistas que pagam em dólar ou euro, ou então para exportar, pois junto com sua ciência, levam também abominável a doutrinação marxista em suas valises.
E para finalizar o informativo de hoje, três notas sobre a Venezuela, a principal delas um verdadeiro descalabro: a naturalização de 224 mil colombianos, em troca de votos para o delinqüente Chávez. O Notalatina não tem edição nos fins de semana mas em decorrência do Referendum Revocatório neste domingo na Venezuela, vai permanecer em estado de alerta, podendo ter alguma edição extraordinária. Fiquem com Deus e tenham um excelente final de semana”
NET FOR CUBA INTERNACIONAL – NOTA DE PROTESTO
Por este meio, informa-se a todos os amigos e membros de nossa rede cybernética, a mudança de correio eletrônico de Lourdes Pagani, Diretora de Net for Cuba Internacional para seu novo correio de E-Mail: loupagani@netforcuba.org.
Esta mudança obedece a um ataque frontal perpetrado pela companhia AOL CORPORATION, contra o trabalho desenvolvido por nossa organização durante anos, em favor das liberdades e direitos fundamentais do povo cubano. Representantes da tal companhia argumentaram que o correio loupagani@aol.com, transmitia propaganda política e acompanhava um site “propagandístico” intitulado: www.netforcuba.org. Como se isso fosse pouco, aduziram repetidas queixas por parte dos inimigos de nossa causa. Isto, apesar de que todos os correios de netforcuba, sempre terem sido acompanhados de uma notinha ao pé da mensagem, em idioma inglês, dizendo o seguinte: “Se você deseja ser removido de nossa lista de E-Mails, por favor, envie-nos um correio ao seguinte endereço: loupagani@aol.com ou news@netforcuba.org e escreva apenas: “Remova-me da lista” na área de cima. (If you wish to be removed from our mailing list, please E-Mail us at the following address: loupagani@aol.com or News@NetforCuba.org and simply write, “Remove from list” in the subject area).
Com base nesta afronta, a AOL CORPORATION inabilitou o correio de nossa Diretora e apropriou-se ilegalmente de todas as listas de correio eletrônico, propriedade exclusiva de NET FOR CUBA INTERNATIONAL. Afortunadamente, contávamos com cópias de todos os nossos correios de envios porém, esta apropriação constitui uma violação flagrante da privacidade e dos direitos inalienáveis do cliente.
Fazemos uma exortação pública a todos os nossos amigos e muito especialmente aos usuários da AOL (América Online), a que emitam uma queixa de protesto forte contra esta medida discriminatória. NetforCuba vai mais além da AOL e continuará operando e servindo como ponte de veículo informativo a serviço de organizações, grupos e pessoas que tanto dentro como fora de Cuba, lutam para conseguir uma mudança radical ao sistema opressor imperante. Segue o endereço de correio onde podem emitir sua queixa: tos@aol.com.
Fonte: www.lavozdecubalibre.com
MORRE OUTRO PRESO EM COMBINADO DE GUANTÁNAMO, POR FALTA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA
Guantánamo – Cuba – www.puenteinfocubamiami.org – No passado 18 de julho de 2004, faleceu por falta de assistência médica outro recluso. Desta vez foi Sergio Rodríguez Cardosa, de 44 anos de idade, que se encontrava recolhido no andar 3B, cela 4 da Prisão Provincial de Guantánamo.
Rodríguez Cardosa foi enviado pelo Governo dos Estados Unidos como dispensável a esta prisão, onde algum tempo depois adquiriu uma enfermidade “desconhecida”, segundo os médicos da prisão. OTen. Cel. Jorge Chediak Pérez, chefe do Combinado, lhe havia prometido dar a liberdade extra-penal, promessa que nunca cumpriu, morrendo o preso na penitenciária.
Isto foi informado de Guantánamo, por Alberto Martínez Fernández, presidente do Clube de Presos e ex-Presos Políticos nessa região, que também reportou que “nesta prisão, conhecida por tantos homens em Cuba, não só morrem os presos por falta de medicamentos, senão por falta de alimentação, pelos maltratos físicos que recebem diariamente, pela falta de higine, pela contaminação de roedores, enfim, tudo quanto seja inumano pode-se encontrar, não só nesta prisão, como em todas as centenas de prisões estabelecidas pelo governo socialista de Cuba”.
Enviado de Havana para a Puente Informativo Cuba-Miami e Net For Cuba Internacional por Ada Kaly Márquez Abascal, Coordenadora Nacional em função do Partido Democrático 30 de Novembro “Frank País”, e Correspondente da zona Oriental do Puente Informativo Cuba-Miami, dado aos 6 dias do mês de agosto de 2004.
www.lavozdecubalibre.com
ESTRANGEIROS NACIONALIZADOS COMO COLOMBIANOS PODEM DETERMINAR TRIUNFO DE HUGO CHÁVEZ
Por José Alejandro Sánchez, em Caracas
A lista de 224 mil colombianos que Hugo Chávez naturalizou, entre março e julho, determinariam o triunfo ou uma derrota no referendum de domingo?, perguntou Crónica a Vicente León, diretor da Datanálisis, uma das principais agências de pesquisas da Venezuela. “Neste caso, onde os dois setores que competem estão tão equilibrados, é claro que sim. Um só voto é importante”, disse León.
Em menos de quatro meses, o presidente venezuelano naturalizou 231 mil estrangeiros, dos quais 97 por cento são de origem colombiana com direito ao voto neste domingo, e cuja média de vida na Venezuela é de 25 anos, revela à Crónica Hugo Cabezas, diretor do Escritório Nacional de Identificação e Estrangeria.
Frente a um virtual empate, a colombianização então poderia inclinar a abalança eleitoral a favor do chavismo, no processo para revocar o presidente.
Uma dívida: “Eu tenho o compromisso de votar em Chávez. Há 9 anos vivendo na Venezuela e mais de 10 anos fazendo tudo para naturalizar-me e não havia conseguido até agora, quando o presidente me deu a oportunidade... agora não posso defraudá-lo”, confessa César Zepeda, a quem o presidente tomou o juramento como novo cidadão em 6 de julho.
Zepeda, um homem já com dois casamentos, uma filha de 12 anos e que mostra seus ares de vaidade na hora de falar da idade, é garçon no restaurante Papagayo, na Praça Chacaíto do centro de Caracas. Do bolso direito de trás da calça tira uma carteirinha de couro preto e exibe sua cédula venezuelana que o credita “100 por cento venezuelano”. Enquanto atende a um grupo de comensais se dá tempo de contar sua história: em 1985 alguns criadores de aves da Colômbia o ajudaram a cruzar pelo noroeste da fronteira da Venezuela com a Colômbia, onde nove camponesas foram executados ontem, ao que parece pela guerrilha.
Zepeda é dessa camada de colombianos que, cativados pela bonança econômica no país, na década de 80 devido ao auge petroleiro, a abundância de oportunidades e o progresso social, apostaram em imigrar ao país e acabaram por fincar raízes. Como ele, Beatriz Torres, de 42 anos, sua compatriota de nascimento, vive no pico de um morro de Petare, um bairro ao oeste de Caracas, onde os únicos veículos que se atrevem a subir são os jeeps ou caminhonetes com tração dual, ou quatro por quatro, que às vezes a fazem de “caminhõezinhos”. Todavia, o terreno não impede que as missões assistenciais de Hugo Chávez cobrem sua maior influência na zona.
“Recebi minha naturalização depois de estar vivendo 30 anos na Venezuela. Meu compromisso agora é votar em Chávez e na Revolução Bolivariana”, diz a mulher, cujo marido também foi beneficiado com o programa de naturalização. De modo que, com este setor da população, Hugo Chávez criou para seu benefício uma espécie de fundo eleitoral de 224 mil colombianos e sete mil estrangeiros de países como o Peru, Equador, Brasil ou Nicarágua. Além disso, a maioria são operários, camponeses ou trabalhadores informais, que depois de 19 ou 30 anos estrearão como votantes em quatro dias.
Para eles e sua naturalização, o governo implantou desde fevereiro operações como parte da Missão Identidade, em populações e cidades de todo o país. Fizeram filas de sete mil pessoas que dormiram nas ruas para realizar seus trâmites e que, de acordo com Beatriz Torres, ,strong>“recebemos uma atenção especial como nunca antes”.
Cuba olha o referendum com olhos no petróleo. A imprensa oficial cubana destina diariamente, artigos de jornal e várias horas de televisão ao referendum que definirá o futuro político do presidente venezuelano Hugo Chávez, porém que de forma colateral delineará o destino da ilha. Os laços de esquerda entre ambos cruzam diretamente o lado econômico, já que a ilha depende do subsidiado petróleo venezuelano em meio de uma crise crônica de liquidez de divisas. “Que se perca o petróleo venezuelano, que perca Hugo Chávez em Caracas, não significa que o governo cubano se vá derrubar. Castro já deu mostras de que pode sobreviver, porém, certamente as condições de Cuba serão muito precárias”, referiu Hans Salas, investigador do Instituto de Estudos Cubano-Americanos, da Universidade de Miami
“A permanência e estabilidade do sistema político cubano não depende do que suceda na Venezuela, porém o governo chavista em Caracas beneficia Cuba”, coincidiu o analista Nelson Valdés, da Universidade de Novo México. A Venezuela, o quinto produtor mundial de petróleo, fornece 53 mil barrís diários de cru a derivados a Cuba, segundo um acordo feito em 2000. Ante a carência de divisas, os pagamentos do petróleo se completam com os serviços de milhares de médicos, professores, desportistas e profissionais cubanos.
Fonte: de http://www.cronica.com.mx, para www.lavozdecubalibre.com
DECRETADO AQUARTELAMENTO DE FUNCIONÁRIOS POLICIAIS EM TODO O PAÍS
Os ministérios do Interior e Justiça e da Defesa, ordenaram o aquartelamento geral em seus respectivos comandos policiais, aos órgãos de segurança cidadã desde às 12:00 AM do domingo 15 de agosto do presente ano, até enquanto oConselho de Segurança Cidadã entenda que deve revogar a medida.
Assim o estabelece a resolução nº 363 do MIJ e 27.970 do despacho da Defesa, publicado no Diário Oficial nº 38.000, a qua descreve os respectivos órgãos de segurança cidadã que devem acatar a medida, entre os quais encontram-se a Polícia Metropolitana do Distrito Metropolitano de Caracas, os corpos de Polícias Estaduais e corpos de Polícias Municipais.
Do mesmo modo expressa que “entende-se por aquartelamento geral a permanência ininterrupta dos funcionários policiais no comando policial correspondente, sem que possam ausentar-se do mesmo, salvo para o exercício do direito ao sufrágio ou outras atividades estritamente necessárias”.
Fonte: www.el-nacional.com
MENDOZA: SE O CNE NÃO CUMPRIR A NORMATIVA, OFERECEMOS NOSSAS CIFRAS
A Coordenadora Democrática voltou a desafiar o Conselho Nacional Eleitoral, ao assegurar nesta sexta-feira que divulgará o resultado do referendum sobre o mandato de Hugo Chávez do domingo, antes que saiam os boletins oficiais.
“Se o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), de acordo com a normativa, não der os resultados, os daremos, apesar dos riscos que sejam”, assegurou em uma coletiva de imprensa, Enrique Mendoza, líder da aliança opositora.
Ele assegurou estar “convencido” do triunfo opositor, apesar do “seqüestro” e das “artimanhas” que diz impor o organismo eleitoral a 48 horas de celebrar-se a consulta. “Estamos convencidos de que este processo o vamos ganhar, apesar do seqüestro da autoridade eleitoral que, além do mais, não é confiável”, apontou.
Mendoza reiterou que a CD reconhecerá um eventual triunfo de Chávez no referendum, se for garantida a transparência do processo. “Se nós formos derrotados com eleições transparentes, o reconheceremos; o que não estamos dispostos a aceitar é que com artimanhas e atitudes que ainda não se terminaram de esclarecer, nós tenhamos que aceitá-las”, advertiu o dirigente.
Fonte: www.el-nacional.com
Traduções: G. Salgueiro