O Notalatina volta em edição extraordinária para apresentar uma foto e dois vídeos que foram apresentados agora na Assembléia Extraordinária da OEA, onde o embaixador Luis Alfonso Hoyos está fazendo sua alocução.
E Chávez acabou de romper – pela enésima vez – as relações com a Colômbia. Ao lado do cheirador de coca, e portanto, também defensor das FARC, Diego Maradona, Chávez disse que “por dignidade” decidiu romper relações com a Colômbia e ordenou “alerta máximo” a suas Forças nas fronteiras. Disse o delinqüente de Miraflores: “Estaremos alerta (sic) porque Uribe é um doente, está cheio de ódio e não aceitaremos violações em nossa soberania”. E concluindo, disse que o rompimento de relações “me produz uma lágrima no coração".
Bem, para quem ainda não sabe direito como funciona uma “mentalidade revolucionária”, Chávez dá a receita de um dos três pontos básicos: a inversão entre sujeito e objeto, a inversão da responsabilidade moral, segundo Olavo de Carvalho, em sua teoria sobre a “Mentalidade Revolucionária”. Observem quanto ele “lamenta” e até faz “chorar o coração” por um crime cometido por Uribe, que é um doente e cheio de ódio. Não é ele, Chávez, quem alimenta tanto ódio no coração, ao proteger monstros que só praticam o mal e que ele afirma que “não são terroristas”. Não esqueçam que, do mesmo modo, Lula e seu PT afirmam a mesma coisa, porque são todos farinha do mesmo saco podre, perverso e desumano.
Rompeu com a Colômbia? Ótimo! A Colômbia não precisa enlamear-se juntando-se com porcos como Chávez e como bem disse o presidente Uribe em seu último discurso oficial, “a Colômbia não se deixou render pelo comércio, porque a Colômbia sabe que se perdermos o caráter e a luta pela liberdade, perderemos o comércio e também a dignidade. Com dignidade haverá comércio com o mundo inteiro; sem ela ninguém nos dará crédito”. Bravo!!!
Mas, assistam agora aos dois vídeos que mostram, de maneira inequívoca, os locais de acampamentos permanentes das FARC na Venezuela. Saliento que esses vídeos apresentados pela Colômbia são recentíssimos, feitos em junho passado, quando da captura de dois terroristas de cognomes “Jaime Canaguaro” e “Ciro”. E o embaixador Hoyos segue em sua explanação, que tem 45 minutos para fazê-la. Posso voltar a qualquer momento com mais informações exclusivas, que depois vão copiar do meu blog, publicar sem os créditos e então vão ser repassadas. Só peço que, antes de me enviarem notícias sobre as FARC ou a Colômbia, leiam antes se já não consta do Notalatina há tempo. Fiquem com Deus e até a próxima.
Fotos de guerrilheiros em território venezuelano, revelam ante a OEA
Colômbia apresenta provas de acampamentos guerrilheiros na Venezuela
O Notalatina de hoje felicita os colombianos pelo seu Bicentenário da Independência, cujas festividades ocorreram no último dia 20. E o faço, não apenas como amiga e admiradora daquele país, mas para traçar um paralelo com as nossas “festas da Independência”, comemoradas em 7 de setembro, e que desde o fim dos governos militares perdeu todo o seu significado, seu garbo e seu patriotismo. Lembro que na minha infância todo ano íamos ver o desfile militar, que lotava a Avenida Conde da Boa Vista e nos enchia de orgulho e patriotismo. Os desfiles eram grandiosos e belos, e esse dia era reservado a esse fim, onde, além das Forças Armadas e Policiais, todos os colégios participavam orgulhosos com suas fardas de gala.
Depois da chamada - e malfazeja - “redemocratização”, os militares passaram ao segundo plano e as avenidas foram ocupadas por desordeiros comunistas travestidos de “excluídos”. Das cores de nossa bandeira passou-se a ver um mar vermelho, como se estivéssemos assistindo um desfile na China comunista. E foi, a partir daí, que o nosso amor pela Pátria passou a ser desconstruído, restando uma “patriotada” vergonhosa que se manifesta a cada quatro anos por motivo da copa mundial de futebol. O 7 de setembro agora passou a ser mais um “feriado” no calendário e, se calhar de cair numa sexta ou segunda-feiras, leva o nome de “feriadão”, onde as pessoas sequer lembram o por quê do feriado.
Responsabilizo os governos pós “redemocratização”, e mais especificamente este de comuno-sindicalistas, da ala comunista infiltrada na Igreja, a tal CNBB que criou os tais “excluídos”, e a tibieza dos sucessivos comandantes militares que se curvaram até a ignomínia de não ocuparem a tribuna no desfile militar e de medalhar terroristas, de tentar acabar com os nossos valores pátrios, de denegrir o passado histórico de nossos heróis, e de transformar um dia tão grandioso para a Pátria num rendez vous descarado. Assistam no vídeo abaixo parte do desfile militar da Colômbia no dia de sua independência e sintam inveja. O país inteiro comemorou com alegria, patriotismo e orgulho.
Mas esta edição de hoje tem, sobretudo, o objetivo de comentar um fato importantíssimo para todo o continente que é a Assembléia Extraordinária do Conselho Permanente da OEA que ocorrerá hoje às 14:00 h., onde o embaixador da Colômbia ante esse organismo, Luis Alfonso Hoyos, vai apresentar as provas da existência dos acampamentos das FARC na Venezuela que eu já esbocei na última edição.
Sobre esta reunião, que foi solicitada no início deste mês, Chávez deu mostras de seu medo porque SABE que a denúncia procede e irá incriminá-lo se houver lisura no trato por parte dos países-membros. Na noite da última terça-feira o embaixador do Equador ante a OEA, Francisco Proaño, renunciou a seu cargo em decorrência das pressões que sofreu por parte de Chávez para que cancelasse esta reunião que teve o apoio do chanceler do Equador que, por sua vez, pressionou Proaño a não atender o pedido da Colômbia.
Proaño era presidente do Conselho Permanente e lhe correspondia convocar a sessão, presidi-la e moderá-la. Segundo ele informou em entrevista ao jornal “El Tiempo” de Bogotá, “Eu estava em uma dificuldade muito séria. Por uma lado, minha Chancelaria queria que eu, como presidente do Conselho Permanente, adiasse a sessão extraordinária pedida pela Colômbia para esta quinta-feira. Por outro lado, estava o regulamento interno da OEA que me impedia (de fazer isso). Ante a situação, decidi afastar-me e apresentei minha renúncia às 7:30 da noite da terça-feira”.
Chávez queria não somente impedir a realização da sessão mas, em caso de não poder cancelá-la, que ela fosse a portas fechadas para que o mundo não visse as provas que o incriminam e ele pudesse agredir Uribe como é de seu costume, mesmo sendo através de seus embaixadores. Entretanto, essa foi uma das exigências – e aceita – da Colômbia, segundo o embaixador Hoyos. Disse ele: “A Colômbia pediu uma sessão pública, porque não queremos receber nenhum tipo de insultos; vamos exigir respeito e cooperação”. Entretanto, ontem à noite Chávez disse que deu “instruções” a seu chanceler, Nicolás Maduro, para “não cair em provocações” e deixar a “batalha diplomática na OEA” a seu embaixador ante esse organismo, Roy Chaderton.
Por sua vez, Chaderton “denunciou” em várias emissoras colombianas que o governo Uribe “cumpriu um papel de acusador internacional em oito anos de montagens e escândalos”. Pois muito bem, “seu” Chaderton, agora vamos ver se há “montagens” nas provas que a Colômbia vai apresentar. No dossiê há 10 vídeos, 12 testemunhos de desmobilizados, mais de 20 fotografias e várias coordenadas de acampamentos. O dossiê, além da sustentação de cada uma das vezes que a Colômbia entregou à Venezuela as coordenadas de possíveis acampamentos, através da Combifront (até princípios de 2007), tem anexas as respostas que recebeu do país vizinho e o que supostamente havia nesses pontos.
Segundo o embaixador Hoyos, “Há fatos novos do último mês e das últimas três semanas sobre ações que se incrementaram e que vêm sendo lideradas dos acampamentos permanentes, e que se consolidaram muito ao longo deste último semestre”.Ele acrescentou ainda: “O propósito de fazer esta denúncia é para que os países da região entendam que não se trata de uma briga política, senão de uma realidade comprovada”. Hoyos assinalou ainda que recebeu a cooperação de todos os países vinhos, com exceção da Venezuela. “Lamentavelmente, no caso da Venezuela, apesar de toda a informação que se entregou e de toda a busca de cooperação, não foi possível essa cooperação”. Em seu informe a Colômbia é enfática em afirmar que a partir de 2007 cessou qualquer troca de informação, em razão da “ausência de resposta aos requerimentos”.
O Notalatina é testemunha destas afirmações, pois incontáveis vezes denunciei – com base em dados fornecidos pelo Governo, do Ministério da Defesa e do Exército da Colômbia – as agressões feitas por Chávez, como resposta a estas solicitações do governo colombiano. O substituto do embaixador equatoriano, para presidir e moderar a sessão, é o salvadorenho Joaquín Maza, que deu prosseguimento às normas da convocação e que poderá estar a favor da Colômbia, pois foi embaixador nesse país por vários anos. O presidente do Uruguai, Pepe Mujica, disse que, “apesar de ser amigo de Chávez, não quer brigar com a Colômbia”, sinalizando que, no mínimo, vai ficar neutro na votação ou abster-se. A Colômbia conta ainda com o respaldo dos Estados Unidos e Panamá, enquanto Chávez conta com os países membros da ALBA.
No último pronunciamento feito como Presidente da República na Assembléia Nacional, o presidente Uribe foi enfático ao dizer que “Na Colômbia não permitiremos que o terrorismo possa encontrar refúgio”, num longo discurso, do qual apresento um dos trechos mais importantes. Aqui ele manda um recado velado a Chávez, sem contudo citar seu nome ou a Venezuela, pois todo o governo tem afirmado que não se trata de “provocar” ou “querer guerra” contra a Venezuela e sim, estimular Chávez a que coopere no combate ao narco-tráfico. Todos sabemos que isto é impossível, pois Chávez deve às FARC e ao Foro de São Paulo sua chegada ao poder, e esta é uma dívida impagável. Daí seu medo, seus arroubos de fingida indignação, sua perseguição aos opositores para despistar sua vulnerabilidade patente perante os olhos do mundo. Mas, ouçam a alocução de Uribe:
“Na Colômbia não permitiremos que o terrorismo possa encontrar refúgio”
E para encerrar esta edição (que poderá voltar mais tarde com notícias da sessão da OEA), um vídeo feito por Alejandro Peña Esculsa em setembro de 2001, onde ele já denunciava as ligações de Chávez com as FARC que enviou ontem em uma carta ao presidente Uribe, felicitando-o pela iniciativa de denunciar Chávez ante este organismo internacional. Observem que o discurso dele não mudou, no sentido de que, desde aquela época (quando nos tornamos amigos) Alejandro denunciava que Chávez necessitava ser apeado do poder PACIFICAMENTE, pois iria transformar a Venezuela numa ditadura igual à de Cuba.
Não tenho esperanças de que esta denúncia feita hoje pela Colômbia surta os efeitos desejados porque todos sabemos que a OEA, igual à sua parceira ONU, é hoje administrada por países comunistas, a maioria deles pertencentes ao Foro de São Paulo e à ALBA. Porém, mesmo que a Venezuela não seja formalmente condenada, fica exposto perante o mundo seu conluio criminoso com as FARC. É lastimável que o Brasil também não seja igualmente denunciado, pois fartas provas disso há, Uribe sabe disso, os órgãos de inteligência de ambos os governos sabem mas ninguém faz nada! E o Notalatina tem denunciado incessantemente ao longo de seus 8 anos de existência, cujas provas podem ser vistas através de seus arquivos. É só pesquisar que acha. Fiquem com Deus e até a próxima!
A última edição do Notalatina foi reproduzida pelo site “Mídia Sem Máscara” e lá, dois leitores comentaram acerca dos vídeos sobre a “deportação” do terrorista Chávez Abarca. Quando fiz aquela edição eu estava muito depauperada e com febre em decorrência da gripe, de modo que não observei os detalhes preciosos que estes dois leitores me chamaram a atenção. Um deles observa que o avião que supostamente extradita Abarca, tem a porta de entrada entre a asa e a cauda, enquanto o que aterrissa em “Cuba” (que conforme já vimos é outro), tem sua porta entre a asa e a cabine de comando. Voltei a ver os vídeos e os convido a ver, não só o da encenação da deportação, como o outro, em que ele é interrogado no aeroporto.
Então, cheguei a uma conclusão que pode não ser verdadeira mas é bem plausível. Chávez Abarca é acusado de atos de terrorismo em Cuba, certo? Então, por que ele não chegou a Havana com os mesmos apetrechos e escoltas que “saiu” de Caracas? Porque ele não era “buscado” por Cuba e porque não foi para lá que ele foi! Cuba “cedeu” às pressões internacionais e libertou alguns presos-políticos porque necessita desesperadamente de apoio internacional, ao mesmo tempo em que – conforme eu já havia anunciado – recrudesceu a repressão contra outros opositores políticos (os legítimos!). Hugo Chávez estava muito exposto perante a opinião pública por causa do caso dos containers com toneladas de comida apodrecida enquanto o povo passa fome, e já vinha sendo pressionado pelo Governo da Colômbia, pelo menos desde maio deste ano, por causa da presença dos guerrilheiros das FARC na Venezuela.
Então, uma mão lava a outra! E o que se passou? O G2 cubano providencia a entrada de Abarca na Venezuela e ainda no aeroporto faz os últimos acertos da proposta: ele dirá que veio a mando de Posada Carriles – que é odiado em Cuba tanto quanto na Venezuela – para se encontrar com seu cúmplice, Alejandro Peña Esclusa e, em troca, encerra-se o caso do atentado terrorista do qual ele é acusado em Cuba. Para que ninguém tenha dúvidas da honestidade de Chávez, ele será “deportado para Cuba”, livrando-se ao mesmo tempo de ter que responder na Justiça venezuelana sobre as acusações que faz acerca de sua cumplicidade com Peña Esclusa. Vejam o vídeo do interrogatório no aeroporto e a reação dele quando cumprimenta o “interrogador”, com um gesto de camaradagem e depois outro de alívio, quando levanta-se e põe as mãos atrás da cabeça.
E como fica a troca de aviões no ar? Simples: observem que o terrorista Aissami necessita de uma encenação completa, quando diz que “oficialmente está sendo deportado...”. Era necessário que o mundo todo visse que o “terrorista” estava sendo deportado e que a Venezuela não tolera terroristas, não acoitando gente dessa espécie no país. Filmado este ato e a entrada dele no avião, corta-se a cena e encerra-se a ópera bufa. Já no outro avião, Abarca segue para Isla Margarita (ou La Orchilla), paraíso dos cubanos e terroristas do mundo inteiro, onde é recebido por um oficial cubano que lhe dá as boas-vindas. Um cubano grava a chegada dele lá para que ninguém descubra a diferença de sotaques, fazendo assim parecer que ele de fato está em Cuba.
Para quem não sabe (ou não assistiu aos vídeos), o comando central da espionagem cubana a serviço da Venezuela funciona no 3º andar do aeroporto de Maiquetía, conforme denunciei em novembro de 2007, e que vale MUITO a pena reler e assistir aos dois vídeos da entrevista que o ex-expião cubano, Uberto Mario Hernández, concede a María Elvira. Essa é uma teoria minha, pessoal, analisando os fatos com os dados de que disponho, mas cabe aos advogados de Alejandro investigar mais a fundo a esse respeito, até para poder denunciar nos organismos internacionais.
Mas hoje eu trago notícias de Alejandro e tranqüilizo a todos de que ele está muito bem, fortalecido espiritualmente e com boa saúde, pois ele foi atleta no passado e sempre conservou bons hábitos alimentares e de exercícios físicos. Sábado passado sua esposa Indira visitou-o na prisão, junto com as filhas, e de lá trouxe um comunicado que já divulguei pela rede no original, e hoje apresento a tradução para o português, cujo título é: “O cárcere como mecanismo de libertação”. Vejam que fortaleza, serenidade e estímulo nos dá este verdadeiro líder e não desanimemos diante de nossas pequenas mazelas!
Na próxima quinta-feira, 22 de julho, a Colômbia apresentará na Assembléia Extraordinária da OEA, fartos documentos e vídeos que provam a existência de 28 acampamentos permanentes das FARC na Venezuela, assim como os nomes e locais precisos onde estão localizados ao menos três dos chefes guerrilheiros das FARC: “Iván Márquez”, “Granobles” (irmão de “Mono Jojoy”) e “Timochenko” além de “Jesus Santrich” e “Rodrigo Granda”, e “Pablito” e “Gabino” chefões do ELN. Este vídeo abaixo, divulgado por “Caracol Radio” em 16 de julho, apresenta parte das provas que ainda são mantidas em sigilo pelo governo Uribe e que serão apresentadas na assembléia da OEA. Observem os detalhes:
Chávez ficou furioso com as acusações, mas elas não são novas e por isto mesmo, somado aos seus fracassos, é que ele tem tentado desviar a atenção pública interna e externa, forjando provas falsas para justificar a repressão àqueles que sempre denunciaram seus crimes. Nicolás Maduro, o ex-chofer de taxi que tornou-se seu chanceler, retirou o embaixador da Venezuela na Colômbia e junto com Chávez alega que esta atitude de Uribe é para “impedir o reatamento das relações propostas pelo presidente eleito Santos”. Ora, Uribe prometeu, desde seu discurso de posse, que não daria um minuto de trégua aos terroristas e ainda é o presidente legítimo do país, portanto, deve e vai trabalhar até a última hora do seu mandato!
Me incomoda ver como este psicopata emite opiniões completamente descabidas e a mídia acata e repete como se fosse um dogma. Agora, todos os jornais (de fora, claro, porque no Brasil ninguém revela essas coisas!) estão repetindo a farsa de que é uma espécie de revanche de Uribe contra Santos, para dificultar-lhe o governo, pode?
Santos havia cometido a insensatez e a traição ao povo que o elegeu, de convidar Chávez e Correa para sua posse. Correa mais que depressa aceitou, porque teme que a bomba acabe caindo no seu colo, uma vez que continua com o rabo preso no caso das FARC. Chávez esnobou o quanto pôde e depois aceitou, mas agora disse que não vai mais porque teme pela sua integridade. Quanto à denúncia dos acampamentos ele fez seu conhecido show histérico, xingando e ameaçando Uribe mas, se de fato ele não temesse e não tivesse qualquer responsabilidade no caso, abriria as portas do país para uma investigação séria que o isentaria de culpa. Ao contrario, todo o governo em uníssono acusa Uribe de afrontá-los com mentira e sequer respondem à pergunta dos repórteres sobre a possibilidade de eles mesmos checarem a informação. Vejam neste vídeo:
A esse respeito, o ex-embaixador da Venezuela ante a OEA concedeu uma entrevista ontem a “Caracol Radio”, em que critica duramente o comportamento de Chávez dizendo que esta “era a oportunidade dele mostrar ao mundo que não é tolerante com as FARC”, entretanto, agindo na defensiva como está fazendo – e da forma mais agressiva possível – ele passa o recibo daquilo que o acusam. Ouçam a entrevista:
Mas Chávez está se isolando do mundo inteiro, cada vez se aproximando mais de governos terroristas e ditatoriais como o dele. Há umas duas semanas o desacato foi com a Holanda, alegando que um avião daquele país havia invadido seu espaço aéreo. Ocorre que a Holanda afirmou que utilizava o espaço internacional e que, pelo fato de a Venezuela ser uma espécie de guardiã das leis que estabelecem o espaço internacional, não a faz “proprietária” do espaço, e foi exatamente o que ocorreu.
Ontem foi a vez do Chile. O Senado chileno organizou uma equipe de parlamentares para assistirem às próximas eleições de setembro como observadores, como fazem todos os países uns com os outros. Como o Chile é governado por um liberal e, portanto, não pertence ao bloco do Foro de São Paulo, Chávez armou o maior escândalo. Disse ele: “O que acreditam que são estes senadores? Eles pensam que esse país é uma quadra de esportes? Que coisa, estas burguesias! Não sejam ridículos! Vocês não entram, não vão entrar!”, e endureceu ante o Conselho Nacional Eleitoral para que os senadores chilenos sejam “inabilitados”.
Pois é isso, amigos. Chávez não é apenas um psicopata mas uma mente revolucionária autêntica, aquela que se crê um Messias iluminado e que ele é sempre a vítima, não o algoz. E com isso vai destruindo tudo à sua frente num frenezi de extrema crueldade contra aqueles que aparecem como “aquilo que ele pensa que é” mas sabe que não será nunca. Tenho uma montanha de novas informações sobre as FARC mas vai ter que ficar para outra edição, que pretendo fazer amanhã.
Vou permanecer atenta ao desenrolar dessa denúncia que vai ser feita ante a OEA, embora não creia em um bom resultado, considerando que seu secretário, José Miguel Insulza é comunista e SEMPRE esteve do lado de Chávez, das FARC e do Foro de São Paulo. Também o caso do meu amigo Alejandro está permanentemente na pauta, alerta a qualquer fato novo. Lembro que o site do Heitor De Paola e o Mídia Sem Máscara estão publicando tudo o que trata do caso de Alejandro. Fiquem com Deus e até a próxima!