Além de aproveitarem a dica para denegrir a Igreja Católica – que não tem culpa da infidelidade sacramental do prelado -, desviaram o foco das atenções ao que é mais importante e infinitas vezes mais grave. Valorizam uma coisa menor, pois apesar de ser injustificada e criminosa sua conduta devassa enquanto vestia os paramentos, celebrava os ofícios e exercia as funções Pastor da Igreja, diz respeito apenas a ele, ao Vaticano e às tantas vítimas e seus filhos.
O que está ocorrendo na Bolívia, todavia, e estamos falando de crimes de morte, cuja responsabilidade recai sobre o cocalero presidente Evo Morales e seus cúmplices – de partido e do FSP -, põe-se um manto de silêncio e no Brasil ninguém toma conhecimento, nem por decreto. Nesta edição de hoje o Notalatina vai apresentar uma denúncia grave e importantíssima, com relação aos desdobramentos do massacre de Pando, ocorrido em setembro do ano passado.
Para avivar a memória dos leitores sobre o fato, sugiro a leitura da cobertura que fiz na ocasião clicando aqui. Em março deste ano alguns delegados da UnoAmérica reuniram-se em Santa Cruz, Bolívia, com o objetivo de realizar uma análise detalhada daquele massacre e em seguida fazer a denúncia perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Penal Internacional. Ao ser divulgado pela imprensa nacional e internacional a existência desse relatório, e para mais uma vez incriminar os que denunciam (com fartas provas) que os crimes foram cometidos pelo governo e não pela oposição, Morales anunciou que “mercenários estrangeiros a soldo da oposição planejavam cometer um magnicídio”.
Em 16 de abril deste ano, numa operação absolutamente nebulosa e ilegal, a Polícia de Elite de Evo Morales invadiu um hotel em Santa Cruz e matou três cidadãos de nacionalidades croata, húngara e irlandesa que, segundo ele, foram contratados pela oposição para assassiná-lo. O que esta edição de hoje vai mostrar são detalhes que, mais uma vez, incriminam o governo Morales e que causou grande furor na Venezuela. Venezuela? Sim, porque dias antes do triplo assassinato dos estrangeiros, militares venezuelanos estiveram hospedados no mesmo hotel, há apenas um andar de diferença das vítimas. É aprova cabal, mais uma vez, do entrometimento de Chávez no governo boliviano. Na foto ao lado, Eduardo Rozsa Flores, filho de pai húngaro e mãe boliviana, com dupla nacionalidade, tido como herói na Croácia e como chefe do bando terrorista que fora contratado pela oposição para assassinar Morales.
Chamo a atenção desses fatos porque o governo brasileiro, repleto de terroristas em seus mais altos escalões e o próprio Sr. da Silva, avalizaram o tal relatório fraudulento produzido pelo terrorista do ERP, Rodolfo Mattarollo, e continuam apoiando seu camarada do Foro de São Paulo, Evo Morales. Além dos textos traduzidos, há ainda um vídeo produzido pela TV Cadena A, programa “Sin Letra Chica”, conduzido pelo jornalista Carlos Valverde que explica em detalhes a farsa desta operação. Não deixem de assistir o vídeo de Valverde e esse aqui MUITO importante, além de ler os artigos indicados nos links desta edição, para comprovar como os comunistas mentem, fraudam, forjam provas, cometem crimes sem o menor peso na consciência e continuam seguindo impunes.
E na edição de hoje do site de deputado boliviano, Ernesto Justiniano, há uma extensa reportagem onde se revela que o Diretor de Regime Interior, Luis Norberto Clavijo Castro (na foto) esteve hospedado no apartamento nº 453 do mesmo hotel dos supostos terroristas, no quarto vizinho ao ocupado por eles, fazendo “espionagem”. Estaria aí justificado o apagão das câmeras do hotel, conforme se verá mais abaixo? A afirmação é feita por Marcos Farfán, Vice-ministro de Regime Interior. Agora, a pergunta incômoda que faço é: por que um diretor do ministério vai fazer o trabalho de um simples agente de polícia ou de Inteligência? Não seria porque esta era uma ação super sigilosa que só pessoas de confiança do governo poderiam tomar conhecimento?
Na reportagem há incontáveis detalhes que provam que a ação foi planejada calculadamente e a presença deste homem ali era para garantir duas coisas: 1. que a operação não falhasse e 2. para que não houvesse nada que impedisse sua execução como fora planejada. No segundo vídeo que eu reputo como um dos mais importantes desta edição, é possível ver os corpos alvejados e pelas roupas sumárias provavelmente dormiam, já que a execução ocorreu de madrugada. Há ainda na descrição da causa mortis das vítimas que todos eles foram baleados “a mais de 50 cm.” Ora, 50 cm é uma distância extremamente pequena, o que sugere que atiraram enquanto eles estavam na cama dormindo, e que o fizeram não em confronto mas sem reação e com a proximidade necessária para eliminá-los sem falha! Como a reportagem é muito grande e tornaria esta edição cansativa, quem quiser lê-la por completo (em espanhol) acesse aqui. Quero deixar claro que não defendo terroristas e tampouco sei se estas vítimas eram mesmo o que o governo boliviano está dizendo deles; minha postura crítica se prende tão-somente à farsa que está sendo montada para incriminar pessoas inocentes e que estão sendo acusadas injustamente por denunciar os crimes do cocalero Morales e sua gang de marginais que contam com a defesa e o respaldo do governo brasileiro.
Sugiro ainda a leitura da edição de hoje do meu outro blog, “Observatorio brasileño”, pois como não dá para comentar aqui tudo o que acontece nesta enlouquecida e comunistizada América Latina, tenho que dividir os assuntos entre os dois para não deixar de informar o que a mídia oculta de seus leitores. Trata-se da denúncia de três assassinatos cometidos por ordem do presidente da Guatemala, Álvaro Colóm, simpatizante do Foro de São Paulo e que bajula Fidel e é por este elogiado. Há uma séria de 3 vídeos onde a última vítima, o advogado Rodrigo Rosemberg diz textualmente: “se vocês estão assistindo este vídeo é porque eu já fui assassinado a mando do presidente Colóm”. Não deixem de ler! Fiquem com Deus e até a próxima!
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Fichas de ingresso e passaporte de militares venezuelanos no hotel Las Américas
Um par de dias antes das mortes de Eduardo Rozsa, Magyarosi Arpad e Michael Dwyer, militares venezuelanos se registraram no hotel Las Américas com data de entrada em 13 de abril de 2009 e de saída em 15 de abril. Estão no código 1122 da empresa Tropical Tours e seus nomes são: Daniel Gonzalo Sánchez Nieves (telefone 732 88234), Alirio Ramón Ortega Ríos, José Román Garrido Salcedo e Jesús Ordaz Landaeta (telefone 715 3275 9 ou 1).
Carlos Valverde denuncia que a empresa Hurtado, kardex 7096 do hotel Las Américas, pagou a conta do eslovaco Iván Pistovcák e dos húngaros Tibor Revész e Nagy Tamás Lajos de 10 de dezembro a 9 de janeiro de 2009. Além disso, militares venezuelanos estiveram hospedados um andar abaixo do de Rozsa de 13 a 15 de abril de 2009. Estão no kardex 1122 da Tropical Tour do hotel Las Américas e seus nomes são os citados acima. O piloto do presidente Evo Morales também esteve nesse hotel. Aqui se podem ver o Registro dos Europeus e o Registro dos militares venezuelanos.
O advogado do hotel, Fernando Ribera, informou a “El Nuevo Día”, que revisado o sistema (software) de segurança das câmeras, se pôde evidenciar que desapareceram as imagens desde o passado 14 de abril, quando o suposto grupo terrorista se alojou no hotel. “Até um dia antes do 14, as câmeras funcionaram normalmente, porém no dia seguinte foram apagadas desde a entrada dos estrangeiros até as 9:00 da manhã da quinta-feira 16”, precisou Ribera.
Segundo o jurista, as câmeras estão localizadas nos corredores dos quatro andares, no sótão e na recepção, e são manejadas desde o software (sistema de segurança). O assessor legal disse que não se entende como as imagens foram tiradas do sistema informático; entretanto, assegura que se trata de um delito cometido por um trabalho de Inteligência.
O expert em informática, Diosmel Esquivel, assegura que para entrar e observar as imagens em câmeras de segurança é necessário colocar o nome do usuário e uma chave que não é qualquer pessoa que pode tê-la. “Inclusive algumas empresas que instalam estes sistemas de câmeras dão uma chave e assim os usuários podem ver as imagens via internet”, detalhou o profissional.
Samuel Justiniano, outro engenheiro de sistemas, diz que há outros softwares que têm opções para bloquear as câmeras desde qualquer lugar. Por exemplo, as “Câmeras I. P.” que se instalam e cada uma possui um código difícil, porém não impossível de decifrar, e que esse trabalho só pode ser feito por um conhecedor em informática.
Comentários e traduções: G. Salgueiro