Eu havia me programado para editar o Notalatina de hoje com assuntos diretamente de Cuba, notícias boas e outras gravemente vis e preocupantes, mas estas informações que vieram da Argentina me parecem mais urgentes e resolvi, então, dar-lhes prioridade.
Insisto, mais uma vez, em que os Militares brasileiros prestem atenção no assunto abordado aqui hoje, porque ele diz respeito diretamente a nós também. Me refiro ao revanchismo torpe dos venenosos escorpiões que foram poupados durante as ditaduras militares nos países da América Latina como o Chile, a Argentina e o Brasil. E esta perseguição desenfreada tem origem no maldito Foro de São Paulo e no Diálogo Interamericano que não canso de denunciar com insistência, porque neles está a raiz de todos os males que têm nos afligido e de modo especial aos Miltares e às Forças Armadas.
Penso que todos devem estar lembrados de que, recentemente, ao ser identificada a ossada de um terrorista de nome Flávio Molina, sua família, com o apoio do Ministério Público, afirmou que iria entrar com um processo contra TODOS os militares que naquele período serviram nos órgãos de “repressão”. Antes disso, penso que em setembro, denunciei aqui no Notalatina que na Argentina os antigos terroristas, hoje aboletados no governo da Nação desde o seu presidente “ex” montonero, Kirchner, estavam pedindo o julgamento dos militares envolvidos na repressão dos anos 60/70, EXIGINDO o máximo rigor e penas severas para aqueles que eles consideram “inimigos”.
Lembro, ainda, que na Venezuela a situação é semelhante com relação aos Militares que não aceitam e não aderiram aos diabólicos planos castro-comunistas da “revolução bonita”, que o Notalatina tem denunciado constantemente, inclusive recomendo a leitura de um depoimento grave publicado pelo Mídia Sem Máscara, cujo link é este: http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=4237.
A edição de hoje será curta mas tensa e carregada de preocupação, pois trata apenas do tema dos Militares argentinos, hoje perseguidos e caçados como malfeitores. Foi noticiado ontem na Argentina o pedido de detenção de nada menos que 295 pessoas entre militares, policiais federais e carcereiros que prestaram serviço na Escola de Mecânica da Armada (ESMA)
.A nota é afoita, agressiva e por isso mesmo repulsiva. Agora eu pergunto a estas mesmas pessoas tão sedentas de “justiça” mas com as mãos e a alma manchadas do sangue de inocentes, por que não merecem igual tratamento e julgamento os assassinos do bando terrorista Montoneros, e os do ERP que mantiveram em cativeiro por mais de um ano, culminando com as bárbaras torturas e morte do excepcional militar e ser humano Coronel Argentino Larrabure?. A esses monstros foi dado o prêmio de uma vida pública livre de qualquer imputação e foi graças a isto, tal como a nossa anistia, que hoje estas víboras estão perseguindo aqueles que lhes deixaram com vida e com direitos civis legais restabelecidos. Além da nota do informativo “Urgente 24”, há uma carta de um Militar enviada aos jornais argentinos, repudiando essa “caça às bruxas”. Leiam com atenção e vejam quantas semelhanças com o nosso passado recente e nosso presente!
Espero poder na próxima semana retomar as notícias sobre Cuba, pois há muito o que denunciar. Fiquem com Deus e até a próxima!
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DETÊM 295 REPRESSORES PELA CAUSA ESMA
O procurador federal Eduardo Raúl Taliano solicitou hoje (27.10) a detenção de 295 repressores que teriam atuado na Escuela de Mecánica de la Armada (ESMA). O requerimento feito ao juiz federal Sergio Torres inclui 256 marinheiros, 11 militares (Ex), 6 prefeitos, 17 policiais federais e 5 carcereiros. Todos deverão prestar declarações indagatórias como imputados de seqüestros e desaparecimentos perpetrados contra 614 pessoas que passaram ou foram vistas na ESMA.
Fonte:Urgente 24
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Sr. Diretor,
Com meu apreço,
Buenos Aires, 27 de outubro de 2005
Respaldado no inalienável direito à liberdade de expressão que outorga nossa Carta Magna, Lei suprema da Nação, farei referência a um tema de lamentável atualidade, que afeta gravemente a membros das Forças Armadas e de Segurança.
Na década de 70, houve uma guerra; não cabe discussão. Não foi um enfrentamento interno. O inimigo formado por terroristas subversivos, treinados em Cuba, no Ponto Zero, pelo Comandante Piñeiro, para impor um governo marxista no País, foi derrotado por nossas tropas, em cumprimento de ordens de um governo democrático e ajustado às regulamentações vigentes para essa modalidade de combate.
Passado o tempo, e quando muitas feridas estavam cicatrizando, o General Balza efetua um parcial e infortunado “mea culpa”, dando oportunidade aos organismos de Direitos Humanos a retomar a luta.
Chegado à presidência, o Dr. Kirchner inicia uma nova guerra, a ideológica que, sem armas, aponta à desintergação e desaparecimento sistemático de nossas Forças Armadas. Acompanhado e assessorado por ex-terroristas em arbitrária liberdade, que ocupam cargos de relevância visível (e, em alguns casos, nas sombras), em seu caráter de Comandante-em-Chefe decapita as cúpulas militares, despoja de instalações (ESMA), compartilha ordens indígenas (suspende quadros), desloca veteranos das Malvinas da Força Aérea por meras suspeitas nunca comprovadas, fomenta os Museus da Memória (parcial e injustamente inutilizada), muda a verdadeira história, corrompe as mentes juvenis e, dentre muitos atos vexatórios a nossos heróis e mártires, sistematicamente ignorados, (a tal ponto que as mesmas Instituições não lhes rendem a devida homenagem), indeniza supostos exilados, deixando de lado as vítimas do terrorismo e seus parentes. Acomete contra militares, encarcerando-os que, dado o nível da contenda lançada, os converte em verdadeiros prisioneiros de guerra, sem processo e sem condenação, e abandonados à própria sorte pela própria Instituição. Em síntese, comete um evidente e manifesto “abuso de autoridade”, contemplado em nossos Códigos de Justiça Militar. Definitivamente, este Comandante atua arbitrariamente contra sua própria tropa.
Como corolário, desejo efetuar um sério chamado de atenção, para que esta guerra termine para sempre e a Pátria viva em Paz, dando cumprimento aos princípios de unidade nacional que determina expressamente nossa Constituição.
Tenente Coronel (R) Jose Lavori
Comentários e traduções: G. Salgueiro
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