sexta-feira, 11 de março de 2011

Livraria (In)Cultura agride covardemente o Mídia Sem Máscara

Ontem eu já havia fechado a edição do Notalatina quando recebi a nota abaixo, escrita por Olavo de Carvalho que é, dentre outras coisas, proprietário do site Mídia Sem Máscara. Imediatamente divulguei pela rede e no FaceBook e hoje vários sites e blogs amigos se encarregaram de divulgar na rede a canalhice feita pela Livraria Cultura. 

Assim que recebi a nota liguei para Olavo, e fiquei sabendo que ele só tomou conhecimento da atitude da tal livraria porque um leitor do MSM tentou fazer uma compra através desse site e apareceu a mensagem (que hoje já não está mais, mas eu mesma pude atestar) de que, por “violar os termos da parceria” a mesma havia sido cancelada. Quer dizer, além de nos acusar de haver cometido uma (ou alguma ou todas) infração que levaria ao rompimento do contrato - que até o momento todos nós, articulistas e leitores desconhecemos - , a livraria violou - ela sim! - os termos do acordo que diz claramente em seu contrato: “O presente termo é celebrado por prazo indeterminado e poderá ser rescindido por qualquer uma das partes, a qualquer tempo, desde que a outra parte seja avisada, sempre por escrito.

Como vocês podem ver abaixo, pela data, a informação só foi dada depois que Roxane, esposa do Olavo, questionou a livraria. O Mídia Sem Máscara nunca foi informado do rompimento deste contrato, tampouco foi explicitado em qual das infrações incorreu. Também não sabemos desde quando a livraria resolveu tomar esta atitude o que demonstra que houve sim má-fé, expondo o Mídia Sem Máscara a um vexame e uma humilhação absolutamente desmerecidos perante seus leitores.

Como articulista fundadora do Mídia Sem Máscara e por acreditar que este é, talvez, o único site verdadeiramente independente, conservador e que prima pela verdade acima de tudo, deixo aqui meu protesto e o meu mais veemente repúdio a esta atitude infame da livraria que tem a pachorra de se chamar “cultura”. A quem interessa esta agressão? Quem estaria por trás desta atitude tão desclassificada? De uma coisa temos certeza: o Mídia Sem Máscara não precisa da Livraria Cultura mas esta livraria sim, precisa muito de nós. Por isso, sugiro a meus leitores e amigos que enviem seus protestos para a senhora “Caroline” neste endereço: caroline.zanao@livrariacultura.com.br. A livraria precisa se explicar, se quiser continuar com seu bom nome na praça. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários: G. Salgueiro
Livraria (In)Cultura agride covardemente o Mídia Sem Máscara

Olavo de Carvalho
O leitor deve ter reparado que o link deste site para a Livraria Cultura, onde tantos de nossos amigos costumavam comprar livros, cessou abruptamente de funcionar, levando em vez disso para um aviso em que este site era acusado de "violar os termos da parceria". Pedindo esclarecimentos à livraria, recebemos dela a mensagem reproduzida no rodapé desta página, mensagem à qual fornecemos a seguinte resposta:
À
Livraria Cultura S. A.
Att. Caroline
Prezados senhores, 
Para legitimar juridicamente o cancelamento da parceria, não basta que vocês citem uma lista de infrações hipotéticas. Têm de esclarecer também:
1. Qual ou quais dessas cláusulas, em particular, teríamos infringido de fato.
2. Qual a prova lícita de que o fizemos - e nenhuma prova de acusação é lícita se não for confirmada por sentença judicial.
Cancelar a parceria de repente, sem nos dar esses esclarecimentos, importa em fazer ao nosso site acusações gravíssimas, desprovidas da mais mínima prova, caracterizando crimes de injúria, difamação e calúnia.
Tendo em vista as boas relações que sempre mantivemos com a Livraria Cultura, nada faremos de imediato, concedendo a vocês o prazo de 48 (quarenta e oito horas), a contar deste momento (19h01, hora de Brasília) para que nos informem quais as infrações alegadamente cometidas e nos apresentem cópia autenticada da respectiva sentença judicial.
Além disso, vocês têm também de nos explicar por que fizeram o cancelamento de maneira unilateral, abrupta e afoita, sem nos dar qualquer advertência prévia - submetendo-nos assim a um vexame público que em muito prejudica a reputação do nosso site e expõe o autor dessa iniciativa a um processo de reparação por danos morais, além da devida sanção penal.
O fato de que vocês tenham comunicado o cancelamento a "parceiros cadastrados" em geral, sem tê-lo comunicado diretamente a nós primeiro ou mesmo simultaneamente, revela acima de toda possibilidade de dúvida que seu intuito foi menos o de resguardar seus direitos - jamais violados - que o de trazer dano à nossa reputação.
E que, em vez de esclarecer com fatos e documentos a infração concreta que teríamos supostamente cometido, vocês espalhassem uma lista de infrações hipotéticas, dando a impressão de que cometemos todas elas, é coisa de uma perfídia sem par, excluindo in limine a hipótese de que tenham agido de boa-fé.
De todas as ofensas, agressões e ações discriminatórias que sofremos ao longo de muitos anos de atividade, essa foi a mais sórdida, a mais canalha, a mais intolerável.
Um bom pedido de desculpas é o mínimo que vocês nos devem.
Atenciosamente,

Olavo de Carvalho
P.S - Cópia desta mensagem, bem como da comunicação que a motivou (v. abaixo), será imediatamente publicada no site Mídia Sem Máscara. Não costumamos agir em segredo nem atacar pelas costas, como vocês fizeram conosco.
---------- Forwarded message ----------
From: Livraria Cultura S.A. < caroline.zanao@livrariacultura.com.br >
Date: 2011/3/10
Subject: Ref. 14352635 LCultura
To: Roxane Carvalho <*****@gmail.com>
Olá Roxane,
Enviamos aos emails cadastrados como parceiros uma mensagem informando o motivo do cancelamento. No Termo de Parceria há algumas cláusulas que restringem o uso da parceria em sites que contenham alguns conteúdos específicos, são else:
· Blasfêmias, obscenidades, nudez e violência gráfica;
· Manifestações de caráter político-partidário, religioso ou que denotem qualquer forma de preconceito;
· Promoção de atividades ilegais;
· Violação de propriedade intellectual e direitos autorais.
Os sites que contenham qualquer um dos conteúdos acima podem ter sua parceria cancelada a qualquer momento, conforme descrito no Termo de Acordo.
Caso tenha qualquer dúvida, estou à disposição.
abs,
Caroline

quinta-feira, 10 de março de 2011

Resposta a "alguém que estava lá" no resgate dos seqüestrados das FARC

O Notalatina recebeu um comentário no dia 26 de fevereiro, relativo à última edição, mas não pude publicar nem comentar em decorrência de uma tenosinovite no braço direito - o dominante - que, além da medicação específica, foi necessário engessá-lo por completo. Desta forma, fiquei impossibilitada de escrever ou fazer qualquer esforço com este braço. E como não tenho boa coordenação motora com o braço esquerdo, esperei recuperar-me plenamente porque senti necessidade de responder esse comentário de forma detalhada e publicamente. Quanto aos comunas que teimam em postar seus excrementos, aviso que para desespero de vocês não vou parar com o meu trabalho porque vocês não representam NADA para mim. Vão chafurdar no chiqueiro de vocês, bando de vagabundos!
Antes de responder ao comentário, porém, quero fazer aqui uma denúncia gravíssima que ocorreu no último dia 3 na Colômbia, e que espelha o descaso do presidente Juan Manuel Santos com o Plano de Segurança Democrática criado por Uribe. Refiro-me à tentativa de assassinato do Dr. Fernando Vargas Quemba, advogado que defende as vítimas do terrorismo guerrilheiro - sobretudo os militares - e as comunidades afro-descendentes que são perseguidas pelas FARC. No artigo Outra vez atentam contra minha vida vocês podem compreender a gravidade do fato que, queiramos ou não, deve nos importar.
Bem, o comentário (que publico ipsi literis) foi anônimo mas dá a entender que foi escrito por um militar da FAB que participou da operação de resgate dos seqüestrados das FARC. E suponho que foi um desses militares porque a pessoa diz que “estas são palavras de quem estava lá”. Ao que me consta, nenhum civil brasileiro participou da operação. Se acaso me equivoco de pessoa, peço desculpas mas não retiro nem uma vírgula do que tenho a dizer; se foi mesmo um militar, compreendo e respeito seu anonimato.
O missivista me acusa de “irresponsabilidade”, “inconseqüência” e “imprudência” por ter denunciado que aquela operação visava a, tão-somente, dar cobertura à fuga de “Alfonso Cano”, chefe máximo das FARC. O missivista não leu, entretanto, que na nota que escrevi antecedendo o artigo que traduzi de Ricardo Puentes Melo, respeitadíssimo jornalista colombiano, sobretudo entre os militares, eu afirmei isto: “Não quero acreditar que nossos militares se prestaram a esse papel degradante e vergonhoso”.
Obviamente o autor do comentário não me conhece e entendeu que me baseei em fontes sem credibilidade e, ademais, que estava denegrindo nossos militares e nossas Forças Armadas. Se isto fosse verdade, eu não seria articulista do “Jornal Inconfidência” de Minas Gerais, fundado pelo grupo de mesmo nome e que inicialmente era composto só de militares. O Coronel Carlos Cláudio Miguez, seu editor, é meu amigo pessoal e me tem grande apreço, conhece minha defesa aguerrida às nossas Forças Armadas e respeita meu trabalho como poucos. Tenho ainda a honra de ser respeitada por militares da ativa e da reserva, de sargentos a generais e almirantes, e todos eles conhecem bem o meu trabalho para confiarem na lisura e responsabilidade que sempre me nortearam.
Isto posto, passo a responder o comentário intercalando em azul.

Terrorista das FARC, cognome "Marlon" e "Teodora de Bolívar" no Cañon de las Hermosas
Fonte: El Espectador
“Como colaboração, só queria dizer que é uma irresponsabilidade dizer que os militares brasileiros transportaram Alfonso Cano. 
Em nenhum momento foi dito isto, nem por mim nem pelo jornalista Ricardo Puentes Melo. O que talvez o missivista desconheça é que o esconderijo de Alfonso Cano situa-se exatamente no Cañon de las Hermosas, no Tolima, e que esta foi a região escolhida para a entrega dos seqüestrados. Com a liberação das Forças de Segurança dessa área, ficaria mais fácil ele fugir para outro local mais seguro, livrando-se do cerco militar que está muito acirrado. E a revolta da Colômbia inteira, inclusive do presidente Santos, deveu-se a isto.
Há anos as FARC insistem numa “zona de despejo”, como houve na época do presidente Andrés Pastrana e que mostrou-se ser a maior estupidez cometida por um governante. Uribe não voltou a conceder esta insanidade e agora, com a farsa de que os seqüestrados seriam entregues lá, as ações militares naquela área foram suspensas. Não recebendo as vítimas no local combinado e tendo que se deslocar para o Cauca, deixou-se por mais não sei quantas horas esta área desmilitarizada - conforme previa o acordo entre Governo e FARC - permitindo a fuga de Cano.

Os soldados brasileiros cumpriram perfeitamente o que estava previsto nos memorandos de entendiamento assinados entre a Cruz Vermelha e o Governo brasileiro.
Não tenho qualquer dúvida a esse respeito, sobretudo porque sei que missão se cumpre! O que mais uma vez o autor do comentário parece não saber, é que nem a Cruz Vermelha na Colômbia, nem o Governo brasileiro estão preocupados com as vítimas daquele terrorismo comunista miserável, mas com seus autores, as FARC, de quem são cúmplices. Eu tenho muitos amigos na Colômbia, sobretudo no Exército, mas nenhum deles, por mais respeito e carinho que me tenham, me chamam de “compatriota”. As FARC, entretanto, chamaram a atual presidente assim, em mensagem felicitando-a pela sua vitória nas eleições, que foi publicado em seu site na ocasião (hoje encontra-se indisponível), e que pode-se ler no site ANNCOL, porta-voz dos terroristas: http://www.anncol.eu/noticias-del-mundo/4/farc-saluda-elecci%C3%B3n-de-dilma-a-la-presidencia-de-brasil1027?templateId=1027 

Ler o que alguém escreve na mídia, hoje em dia, requer muito cuidado e precaução. Nos tempos atuais, o compromisso com a divulgação da verdade, nem sempre é observado. Acreditar piamente em uma versão apenas é no mínimo imprudência e inconsequência.

O missivista certamente está lendo o meu blog pela primeira vez, pois o compromisso com a verdade sempre foi meu norte, e se não fosse assim, não teria o respeito de profissionais da envergadura de Olavo de Carvalho, do ex-presidente Álvaro Uribe da Colômbia, e de militares do serviço de inteligência do Exército colombiano.
De um modo geral, minhas fontes são primárias e a maioria delas publicadas com exclusividade, uma vez que recebo diretamente de fontes fidedignas da Colômbia. E, neste caso, não tratou-se de “uma fonte apenas” mas era voz corrente na Colômbia, inclusive dos próprios militares e do presidente Santos.

Acusações sobre pessoas ilibadas que dedicam suas vidas em servir a pátria, desinteressadamente, buscando sempre representar nosso amado País, com demonstração de profissionalismo, competência e extrema dedicação, mostram como temos muito a crescer ainda como Nação unida, patriota e inteligente.

Um dos helicópteros brasileiros enviados para resgatar os seqüestrados das FARC
Fonte: El Espectador
Volto a afirmar que não acusei pessoas ilibadas, no caso, os militares da FAB que participaram da operação, mas sim aqueles que os usaram e expuseram ao escárnio, a serviço do bando terrorista das FARC sem sequer se darem conta do papel que lhes foi reservado. “Representar nosso país”, neste caso, foi servir às FARC, e não àqueles milhares de colombianos que se opõem a eles. Mas os senhores não perceberam...
A ex-senadora Piedad Córdoba, que é comprovadamente a porta-voz das FARC e por isso foi cassada em seu mandato político, conhece e defende o Plano Estratégico das FARC que, dentre outras coisas, pretende destruir as Forças Armadas nacionais dos países da região. A competência, seriedade e profissionalismo dos militares brasileiros é reconhecida mundialmente, no entanto, não tendo argumentos plausíveis para justificar a trapaça armada pelas FARC para dar fuga a seu chefe máximo, “Teodora de Bolívar”, alcunha da ex-senadora nas FARC não hesitou em denegrir estas qualidades dos militares brasileiros.
Primeiro, as FARC negaram ter dado as coordenadas erradas; depois, “Teodora” alegou “mal tempo” e as FARC disseram que houve “operações militares na área”, que sabidamente estavam suspensas por força do acordo. Finalmente, em conluio com as FARC esta desclassificada alegou a incompetência dos pilotos brasileiros em ler corretamente as informações dadas pelo bando terrorista. Ora, será que pilotos experientes e com não sei quantas horas de vôo não sabem ler corretamente as coordenadas de um plano de vôo? Isto sim, é irresponsabilidade! Isto sim, é desrespeito absoluto!
Acreditar na palavra destes bandidos terroristas é não conhecer NADA de seu procedimento rotineiro, pois somente quando foram descobertas as comunicações existentes nos computadores de Raúl Reyes pôde-se confirmar o que o governo e as Forças de Segurança já sabiam há tempo, como: o assassinato brutal dos 11 deputados do Valle del Cauca, que eles negaram; o ataque ao Club El Nogal, que eles negaram; a destruição por ato terrorista de aquedutos, pontes e linhas de transmissão elétrica, que eles negaram, porque este é o modus operandi das FARC, que conta com o irrestrito apoio e respaldo de sua representante em Bogotá, a abominável “Teodora de Bolívar”.
Assistam o vídeo abaixo, onde esta mentirosa profissional diz que a entrega não foi feita por culpa dos “incompetentes” pilotos brasileiros que não identificaram um “sinal de menos”, e entendam minha revolta: 





Há que se entender que vivemos em estado de direito. Toda missão cumprida por militares vem do perfeito cumprimento do dever legal. Atacar quem estava lá cumprindo ordens chega a ser anti ético. fere a moral de pessoas sérias e honestas.

Em nenhum momento eu questionei isto, pois sei que qualquer servidor público - que também já fui - cumpre ordens de seus superiores, mais ainda os militares. E, repito, não “ataquei” quem estava lá mas quem os enviou, e os propósitos espúrios subjacentes a esta missão. São essas pessoas que “ferem a moral de pessoas sérias e honestas”. 
Os militares colombianos tinham e têm capacidade e competência suficientes para cumprir missões como esta, pois já a realizaram incontáveis vezes e conhecem melhor que ninguém a região de selva seu país. Então, por que enviar os militares brasileiros para serem repudiados por quase um país inteiro, servirem de escárnio aos que conhecem bem o mister deste bando terrorista e ainda respaldar um “desagravo” totalmente descabido, pois seu objetivo era fortalecer aquela a quem a Corte Suprema de Justiça baniu da vida pública por ser a porta-voz das FARC? 

Os outros comentários não posso contestar, nem concordar, pois, de forma bastante responsável e prudente, afirmo que não tenho conhecimento para opinar.

Respeito e concordo com sua posição, pois é exatamente assim que eu ajo, pois não sou irresponsável.

Estas sao palavras de quem estava lá, cumprindo com extrema dedicação a sua missão, com o máximo de imparcialidade, discrição e neutralidade.

Muito obrigado e felicidades a todos”.

Suas palavras só reforçam o que sempre pensei sobre os militares brasileiros mas, se o senhor estava lá, cumprindo rigorosamente com sua missão, devia saber também com “quem” estava lidando, pois a esta raça espúria pouco importa a dignidade de um ser humano ou o profissionalismo e competência de um militar, se isto não serve para seus propósitos. E o propósito desta guerrilha comuno-terrorista é tomar o poder na marra, banhando o país com o sangue de inocentes, contando para isto com o apoio irrestrito desta presidente elegida por 56 milhões de - esses sim! - irresponsáveis ignorantes, nos quais não me incluo.

E para concluir, faço-lhe apenas duas perguntas: até quando os militares vão continua enfiando a cabeça na terra como avestruzes, para não enxergar que o plano do governo anterior e o deste é destruir nossas Forças Armadas completamente? Até quando os senhores vão apontar suas baterias para o inimigo errado? Estudem as estratégias do Foro de São Paulo, e o Plano Estratégico das FARC, leiam o livro El Plan del Foro de Sao Paulo para destruir las Fuerzas Armadas e então poderão compreender minha revolta e minha luta que não é, nem nunca foi, contra nenhum dos senhores. Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários: G. Salgueiro