terça-feira, 20 de julho de 2004

Em todos os países onde o regime político adotado é o comunismo, a repressão, sobretudo à livre expressão e o direito ao culto religioso, é uma das características mais marcantes. Isto está ocorrendo atualmente na Venezuela, na Argentina, aqui no Brasil (ainda não de forma declarada) mas em Cuba é onde a violência e o desrespeito absolutos imperam insolentes, há desgraçados 45 anos.



Hoje apresentamos quatro notas, duas das quais são denúncias acerca da perseguição religiosa que têm sofrido aqueles cristãos escravizados pelas botas do tirano abjeto e não pertencente à raça humana, Fidel Castro.



Iniciamos com a carta do General de Divisão Enrique Medina Gómez, da Venezuela, um desses valorosos homens cuja farda jamais será desonrada ou maculada pela traição ao juramento feito e que hoje vive na clandestinidade por força da perseguição insana do delinqüente criminoso Chávez. Na edição de ontem alertei para uma nota sobre as Forças Armadas vinda da Argentina e que muito deveria servir-nos de exemplo. A extinção total das Forças legais é uma meta, não “dos yankees” como apregoam os desinformados nacionalisteiros mas do Comunismo Internacional, liderado hoje pela mega organização esquerdista Foro de São Paulo, cujos idealizadores não foram Bush, nem Reagan mas o abjeto assassino do Caribe, Fidel Castro, e esta aberração que hoje nos desgoverna, o Sr. da Silva. Não sei quando o Brasil vai tomar vergonha na cara e dizer BASTA!!!, com todas as letras e com uma atitude vigorosa ao comunismo que hoje descaradamente já impera no país. As humilhações e o desmonte das nossas Forças Armadas são um sinal evidentíssimo de que estamos no estágio terminal; só não enxerga quem não quer, ou quem está conivente com toda a patifaria que temos assistido.



Há ainda uma nota de repúdio acerca da comenda que foi oferecida por Daniel Ortega a Fidel Castro, pela passagem dos 25 anos do Sandinismo na Nicarágua. Foi recebê-la um sádico e cruel assassino cubano, Osmani Cienfuegos. Eu entendo a repulsa do manifesto mas entendo, também, que um bando de terroristas que derramou rios de sangue inocente em seu país, só poderia comemorar tal efeméride louvando um outro mega assassino e cujo representante não poderia ser nenhum anjo de candura e bondade.



Finalmente, as duas últimas notas nos mostram como a perseguição aos cristãos da ilha-cárcere se constitui, ainda hoje, num dos piores crimes que se comete desde que o monstro Fidel tomou de assalto o quartel Moncada. Um dissidente cristão foi ameaçado de morte, apenas porque reuniu-se com um grupo que realiza seções de oração pelos presos políticos e outro foi retido, com ameaça de prisão, porque saiu de sua cidade até Havana, com o propósito de assistir a uma celebração na Igreja da Caridade. Infelizmente o demônio parece ter sete vidas, como dizem dos gatos, pois homens bons têm morrido jovens, enquanto esta múmia insepulta continua disseminando todo o seu ódio e terror há malditos 45 anos, incólume. Até amanha!



DESDE A CLANDESTINIDADE



Me tocou escrever este artigo do local clandestino em que me encontro, já que o regime decidiu desatar contra mim uma feroz perseguição, como se de um perigoso delinqüente se tratasse. Isto ocorre como produto do desespero que sabemos estar fazendo estragos dentro dos hierarcas revolucionários e muito especialmente dentro dos acólitos que este destrutivo processo tem encontrado na Força Armada.



Arremetem cegos de ira contra aqueles que eles qualificam de inimigos, os que não nos temos ajoelhado ante seus desejos e decidimos combatê-los abertamente, para impedir-lhes que nos impusessem um sistema político de governo extraído de suas febris cabeças revolucionárias.



Assumimos uma atitude de rechaço ao regime, de cara ao país, sem nos escondermos. Fomos a uma praça pública para expressar nossa dissidência militar e política, porque consideramos necessário que se discutisse abertamente a grave crise que estava destruindo a organização militar e confiávamos em que por essa via ainda se podia contribuir para pôr fim a tanto desatino, corrupção e podridão que açoitava toda a estrutura do Estado, e comprometia nosso futuro em liberdade.



Hoje, assumimos outra atitude. Decidimos não ser reféns deste governo para seguir trabalhando na busca de sua saída do poder. O fazemos conseqüentes com o que proclamamos em 22 de outubro de 2002, ao nos declararmos em desobediência legítima: desconhecemos a utoridade do regime. Ao fazê-lo, consideramos que havia perdido toda autoridade moral para governar-nos e por tanto, como cidadãos livres, conscientes de nossos direitos, não nos submeteremos a seu arbítrio. Ao contrário, nos impulsionam a seguir lutando para tornar realizade nosso desejo de justiça e liberdade. Em recuperar nosso país e eliminar a possibilidade de que outro pesadelo possa repetir-se de novo.



Enrique Medina Gómez – General de Divisão do Exército da Venezuela



Fonte: www.VenezuelaNet.org



COMUNICADO DE IMPRENSA



Denunciamos a presença na Nicarágua, aos atos do 25 aniversário da Revolução Sandinista, de Osmani Cienfuegos, que representou Cuba em tais atos, recebendo das mãos do comunista Daniel Ortega uma condecoração para o tirano Fidel Castro.



Osmani Cienfuegos é um dos torturadores mais ferozes do regime cubano, uma vez que ordenou encerrar em 22 de abril de 1961, em um caminhão hermético, a mais de 159 membros da Brigada 2506, os quais haviam sido presos depois de haver combatido com muito valor às milícias castristas durante a invasão da Baía dos Porcos, para livrar Cuba do comunismo.



Nove dos Brigadistas morreram por asfixia, submetidos à tortura mais horrível que pode sofrer um ser humano, a falta de ar.



Condenamos o governo democrático da Nicarágua, por haver recebido em seu território a este sádico assassino Osmani Cienfuegos.



Honra e glória às vítimas de Osmani Cienfuegos! São eles:



Alfredo Cervantes Lago, José Ignacio Maciá del Monte, José Millán Velasco, Hermilio Quintana Pereda, Moisés Santana González, Santos Ramos Alvarez, Pedro Rojas Mir, René Silva Soublette e José Vilarello Tabares.



M.A.R POR CUBA – Mães e Mulheres anti-Repressão por Cuba

Capítulo de Porto Rico



Fonte: NetforCuba International - http://www.netforcuba.org



AMEAÇA OFICIAL DA SEGURANÇA DO ESTADO DE PRISÃO OU MORTE DE OPOSITOR



Por Moisés Leonardo Rodríguez Valdés – Grupo Decoro



Havana, 19 de julho – O Secretário Geral do Partido Pró Direitos Humanos de Cuba filiado à Fundação Andrei Sakarov, René Montes de Oca Martija, foi ameaçado a que paralizasse as atividades da organização que dirige, pelos oficiais da segurança do Estado de nome Aramís e outro de identidade desconhecida, durante um encontro com os mesmos na repartição de carteira de identidade do município Santiago de las Vegas, à qual havia sido intimado o opositor, às dez horas da manhã do dia 30 de junho.



O próprio Montes Oca explicou por telefone a este repórter, que o oficial Aramís o ameaçou de que seria posto na prisão ou morto, no caso de não suspender as vigílias que a cada quarta-feira à noite é celebrada pela liberdade sem desterro dos presos políticos, conhecidas como “atividades da Vela”, assim como a participação de numerosos membros da organização partidarista junto a outros cidadãos cubanos na Oração pela Unidade Nacional, que a cada último domingo do mês se efetua em diversas igrejas do país. Sublinhou René que o oficial lhe expressou: “Não tens

mais opções: Prisão ou morte”
.



Também no mesmo dia 30 foi intimado na própria dependência repressiva de controle, porém às quatro da tarde, o também membro do tal partido, Ismael Acosta Hernández, em cujo domicílio se têm realizado as últimas atividades da Vela, em Reparto Mazorra e é assíduo assistente da Oração pela Unidade Nacional.



CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DE PRISIONEIROS DE CONSCIÊNCIA



Fonte: http://www.payolibre.com



RESIDENTE EM REGLA É IMPEDIDO DE PARTICIPAR DE ORAÇÃO



Havana, 19 de julho – Em nota feita chegar a este repórter, o opositor Arturo Rodríguez Boza, membro do Partido Ortodoxo Cubano e residente na Central nº 24, entre Estrada e Pedro Lantigua, Reparto La Colônia, no capitalino povoado de Regla, fez saber que no dia 23 de junho às oito da manhã, foi advertido em seu domicílio pelo oficial da segurança do Estado, Eduardo, de que não deveria participar da Oração pela Unidade Nacional, que se celebraria no dia 27 do mesmo mês, na Igreja da Caridade, no município Centro Havana da capital.



Quando se dirigia à tal igreja no próprio dia 27, por conhecer que a lei não proíbe tal coisa e que a advertência do oficial não era procedente, foi intimado na rua Zanja na altura do Bairro Chinês, por um policial ao qual se identificara. Ato contínuo, foi conduzido à unidade policial da própria rua Zanja pelo agente com número de chapa 57113.



Já na unidade foi interrogado acerca do que fazia em Havana, se era residente de Regla. Depois de defender seu direito à livre circulação prevista na lei, lhe foi ordenado sentar-se em um banco da estação e ali o mantiveram até às doze do dia em lhe devolveram a carteira de identidade, e lhe permitiram retirar-se, no que ele avalia como um ato para impedir sua participação na Oração pela Unidade Nacional, Através do Diálogo e Reconciliação.



CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DE PRISIONEROS DE CONSCIÊNCIA



Fonte: http://www.payolibre.com

Traduções: G. Salgueiro





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