O Notalatina ficou muito tempo sem atualização em decorrência de uma encomenda de tradução que me ocupou por bastante tempo. Aproveito a oportunidade, para informar aos leitores e amigos que aceito encomenda de traduções de livros, artigos e textos diversos, e quem tiver interesse em contratar meus serviços profissionais deixe um recado na seção de comentários do blog, com nome e e-mail, que faço contato eliminando a mensagem para preservar seu autor. Como não sou subvencionada por nenhuma entidade, nem partido político ou ONG, mas vivo do produto do meu trabalho, tenho que correr atrás do meu pão de cada dia honestamente.
Informo ainda aos cara-de-pau e espírito de porco que, malgrado os bilhetinhos azedos e cheios de ranço invejoso - que naturalmente não publico porque meu blog não é penico -, que não vou parar com o trabalho que desenvolvo há abençoados 9 anos ininterruptos, e que nunca fiz “previsões” de coisa alguma porque não sou vidente, nem mãe-de-santo e muito menos cartomante. O que escrevo aqui são análises e relatos de fatos que a imprensa invariável e criminosamente omite dos leitores, sempre embasados em fontes primárias e/ou de informações que generosamente alguns amigos do exterior me enviam.
A edição de hoje traz dois artigos difundidos por Fuerza Solidaria e UnoAmérica que eu reputo da maior importância, porque as estratégias adotadas contra os opositores aos governos ditatoriais da Bolívia, Venezuela e Cuba são as mesmas praticadas aqui, pelo Partido-Estado, mas que, como vivemos em um país continental com quase 200 milhões de habitantes, a maioria da população não percebe ou não toma conhecimento. Os estudiosos do Foro de São Paulo, do movimento terrorista-revolucionário mundial e mais especificamente em nosso continente Ibero-Americano entendem do que falo.
Quero também deixar meu profundo e sincero pesar pela tragédia que se abateu na região serrana do Rio de Janeiro, e meu mais absoluto asco e repúdio ao tratamento dado pelas “autoridades” quando, sabendo com antecedência de 3 dias através de um informe da NASA, não fizeram NADA para evitar que tantas vidas fossem ceifadas tão miseravelmente. Às crianças cujas vidas foram criminosamente abreviadas, que Deus as guarde entre Seus Anjos.
Estes dois artigos são complementares e reforçam o que foi denunciado na ocasião, sobretudo por UnoAmérica que apresentou o “Informe Pando” e que o Notalatina acompanhou de perto, inclusive com informações e vídeos exclusivos que podem ser vistos ou revistos buscando nos arquivos ao lado a partir de abril de 2009. No vídeo que vocês assistirão no final desta edição (agradeço os bons ofícios do meu amigo “Cavaleiro do Templo”, meu fiel escudeiro), fica comprovado que um marginal de alcunha “O Velho” recebeu 31.500 dólares para prestar um falso testemunho, incriminar inocentes e provocar o assassinato de três estrangeiros. É clara a voz do agente do Estado boliviano recomendando ao “Velho” que “não faça bobagens”, que “fuja imediatamente pela fronteira da Argentina” que em Buenos Aires há alguém o esperando. Alerta, ainda, que “as estatais estão pedindo medidas cautelares” e que eles vão ficar “caladinhos” por pelo menos seis meses e “não vão poder fazer nada”, naturalmente para que não se saiba que o crime foi encomendado e praticado pelo governo e não estragar os planos. Lembro ainda que, naquela ocasião, todos os governos membros do Foro de São Paulo e da UNASUL (que no final são a mesma coisa) apoiaram a farsa planejada por Cuba e Venezuela, cujo índio cocalero é servo fiel, reforçando a condenação de inocentes.
Mas não há nada sob o sol que seja oculto aos olhos de Deus, e a verdade sobre toda esta imundície e barbárie protagonizada por estes malfeitores de colarinho branco, seu Lula à frente, vai ser escancarada perante os olhos da humanidade. E Deus os julgará a todos, de um por um, e lhes dará os frutos do mal que espalharam. Fiquem com Deus e até a próxima!
“O escândalo na Bolívia nos dá razão”
UnoAmérica
Ignacio Villa Vargas, cognome "O Velho", recebendo o suborno por parte de um funcionário do Estado |
Bogotá, 15 de janeiro - O escândalo suscitado na Bolívia em razão do suborno a uma “testemunha estrela”, para incriminar dirigentes opositores em um “complô terrorista”, dá toda razão às denúncias que UnoAmérica efetuou na ocasião.
Os fatos são os seguintes:
1. Em 16 de abril de 2009, um grupo da polícia boliviana se introduziu no Hotel Las Américas, localizado em Santa Cruz, e assassinou Eduardo Rózsa, Michael Dwyer e Árpad Magyarosi.
2. O governo boliviano argumentou que estes três estrangeiros estavam envolvidos em um “complô para assassinar Evo Morales e para cindir Santa Cruz do território boliviano”.
3. Segundo o governo, dirigentes opositores cruzenhos estavam envolvidos no complô. Como prova, apresentou o testemunho da “testemunha estrela” Ignacio Villa Vargas, cognome “O Velho”, chofer de Rózsa.
4. UnoAmérica denunciou naquela ocasião que o triplo assassinato no Hotel Las Américas era uma manobra do governo boliviano para desviar a atenção do “Massacre de Pando”, orquestrado pelo próprio governo para defenestrar o governador Leopoldo Fernández e para tomar o controle do estado de Pando.
UnoAmérica acusou o governo de Evo Morales ante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), por ter planejado e executado o “Massacre de Pando”.
UnoAmérica também denunciou que, com o triplo assassinato, o governo pretendia criminalizar a oposição cruzenha, para justificar uma perseguição feroz contra seus adversários políticos.
5. Em resposta às nossas denúncias, o governo boliviano também implicou UnoAmérica no suposto “complô separatista”, alegando falsamente que um de nossos delegados, Jorge Mones Ruíz, havia se reunido com Eduardo Rózsa.
6. Em 29 de abril de 2009, a Embaixada dos Estados Unidos enviou um cabo (filtrado por WikiLeaks), identificado com o número 204756, onde assegura que o governo boliviano armou um falso complô para “assassinar” o presidente Evo Morales e depois culpar seus adversários, dentre eles UnoAmérica.
A Embaixada dos Estados Unidos afirma que Rózsa e seus companheiros foram contratados pelos serviços de inteligência bolivianos para montar uma falsa trama terrorista e justificar a perseguição desatada depois contra os dirigentes de Santa Cruz e contra UnoAmérica.
7. No passado 13 de janeiro, o portal boliviano Erbol difundiu um vídeo (ver abaixo), onde se mostra um funcionário do Estado entregando à “testemunha estrela”, Ignacio Villa Vargas, cognome “O Velho”, um suborno de 31.500 dólares.
O que demonstra que nunca houve um “complô terrorista” para assassinar Evo Morales, que foi uma manobra do governo para se desfazer de seus opositores e para encobrir o “Massacre de Pando”.
Frente aos fatos acima relatados, UnoAmérica estabelece duas observações:
1. Se os bolivianos desejam recuperar sua democracia devem estudar a fundo os atos de violência suscitados em Pando, porque foi com essa matança que começou a ofensiva do governo boliviano para destruir o Estado de Direito. Nesse sentido, recomendamos revisar detidamente o Informe de UnoAmérica a respeito, disponível aqui.
2. A utilização de “testemunhas estrela”, previamente subornados pelo oficialismo para perseguir e julgar os adversários políticos, é um modus operandi desenhado em Cuba e implementado pelos governos pertencentes à ALBA.
Atualmente, o Presidente de UnoAmérica, Alejandro Peña Esclusa, está injustamente encarcerado na sede da polícia política venezuelana, como resultado das supostas declarações da “testemunha estrela” Francisco Chávez Abarca, que foi enviado de imediato a Cuba para que seu testemunho não pudesse ser verificado.
Esperamos que estas escandalosas revelações sirvam para motivar os cidadãos da Bolívia e da Venezuela, a lutar mais arduamente por suas liberdades.
As “testemunhas estrela” da ALBA
* Alejandro Peña Esclusa
Os regimes pertencentes à ALBA utilizam um método perverso - desenhado em Cuba - para se desfazer de seus adversários políticos. O método consiste no seguinte:
Primeiro, o regime escolhe uma ou várias figuras da oposição e as converte em alvo de sua operação. Segundo, realiza-se uma campanha sustentada por calúnias para criminalizar esta pessoa. Terceiro, funcionários do Estado cometem algum delito e depois denunciam a vítima. Quarto, oferece-se dinheiro a uma “testemunha estrela” para que preste falso testemunho contra a vítima. E quinto, o regime faz uso de policiais, procuradores e juízes corruptos para julgar e condenar sua vítima.
Já expliquei antes como funciona a campanha de calúnias para destruir um adversário, porém, um escândalo suscitado na Bolívia lança luzes sobre o tema dos falsos testemunhos.
Em 13 de janeiro passado difundiu-se um vídeo que mostra um funcionário boliviano entregando 31.500 dólares a Ignacio Villa Vargas, cognome “O Velho”. O falso testemunho de Villa foi usado durante quase dois anos para perseguir e encarcerar dezenas de dirigentes opositores a Evo Morales, por estarem supostamente envolvidos em uma “tentativa de magnicídio” e em um “complô terrorista internacional”.
Villa também implicou no suposto complô, o delegado de UnoAmérica na Argentina, Jorge Mones Ruíz. Suas declarações fraudulentas foram utilizadas pelos governos da Argentina, Bolívia, Cuba e Venezuela, para difamar e criminalizar UnoAmérica.
Porém, Ignacio Villa Vargas é apenas uma das muitas testemunhas compradas para condenar gente inocente. Recentemente, Alexis Peñuela, testemunha-chave no rumoroso caso do assassinato de Danilo Anderson, declarou que o ex-Fiscal Geral da Venezuela, Isaías Rodríguez, lhe ofereceu 500 milhões de bolívares para depor contra os irmãos Rolando e Otoniel Guevara, os quais sofrem hoje injustamente uma condenação de 27 anos.
Giovanny Vásquez, outra testemunha estrela do caso Anderson, confessou publicamente que havia prestado falso testemunho durante o julgamento. Porém, o esclarecimento chegou muito tarde, porque seu testemunho serviu para encarcerar vários venezuelanos inocentes, dentre eles Nelson Mezerhane, acionista de Globovisión, e para forçar a jornalista Patricia Poleo ao exílio.
Testemunhas similares foram utilizadas para condenar a maioria dos prisioneiros políticos venezuelanos, como o General Felipe Rodríguez, e os delegados Iván Simonovis, Lázaro Forero e Henry Vivas.
Na Colômbia, as FARC (as quais são integrantes não-oficiais da ALBA) recorrem a falsas testemunhas para incriminar heróis militares. Esse método se conhece com o nome de “falso positivo”.
O problema com este tipo de testemunhas é que - por serem delinqüentes de pouca monta - não são confiáveis. Por isso, os regimes da ALBA decidiram tirar a máscara e proceder de maneira mais descarada. Para condenar o deputado José Sánchez Mazuco, o regime venezuelano recorreu a uma testemunha encapuzada, assim que não há modo de se saber qual é sua verdadeira identidade, nem de questionar seu testemunho.
Meu próprio encarceramento está fundado no testemunho de um ladrão de carros salvadorenho, Francisco Chávez Abarca. Suas declarações, nas quais me implica em um suposto complô, nem sequer aparecem no processo; a única coisa que aparece é um informe policial sobre o que supostamente disse o salvadorenho.
Se meus advogados quisessem confrontá-lo, para desmentir seu testemunho, simplesmente não poderiam porque Chávez Abarca foi “convenientemente” enviado a Cuba, depois de me incriminar.
O método que os regimes da ALBA usam para condenar vítimas inocentes é muito eficiente, porém ao final se derruba porque está repleto de inconsistências. Por isso, queria dar ânimo a meus companheiros prisioneiros políticos da América, porque logo se abrirão as grades para os que se encontram injustamente encarcerados.
- Preso político venezuelano - Presidente de Fuerza Solidaria e UnoAmérica.
Traduções e comentários: G. Salgueiro
O senhor Esclusa foi preso e continua na cadeia por nada, absolutamente nada. Uma armação diabólica na verdade, satânica mesmo, como tudo que sai dos fornos esquerdopatas. E não importa quantas provas apareçam dos crimes desta gangue, o que ganham é sempre prêmio, prêmio, prêmio.
ResponderExcluirQuando vamos perceber que socialismo/comunismo, com qualquer sobrenome, é obra do Mal Objetivo? Esquecemos que jaqueira não dá azeitona?
Parabéns Graça. "Feroz" como sempre!!! 8-)
CT
BOA TARDE, GRAÇA.
ResponderExcluirSó para informar que reproduzi o seu post completo no meu blog Laudaamassada. Acho importante divulgar ao máximo o modo de agir desses bolivarianos do Foro de São Paulo.
Isso tudo parece tão fantástico, inacreditável. Contudo, me faz lembrar um livro de memórias de um autor Jan Valtin (pseudônimo) que escreveu Do Fundo da Noite, o Espião que abalou o Terceiro Reich.
No tal livro, sobre os fatos na Europa, nos anos 20 e 30, o autor mostra os métodos dos comunistas.
O incrível é que muita gente pensa que é livro de ficção.
Está tudo o que vemos hoje, ali.
Os esquerdopatas fazem de tudo, tudo mesmo para ocupar o poder. O lema continua sendo: os fins justificam os meios.
Só a nossa oposição idiotizada não quer saber disso, e nem a imprensa corrompida.
Gutenberg. J,
Olá, Graça.
ResponderExcluirObrigado pela visita ao blog.
Gutenberg
Olá Graça.
ResponderExcluirOlha só o que a Folha de S Paulo publicou hoje sobre o caso das mortes no hotel boliviano. O juiz do caso teve que fugir da Bolívia porque é perseguido pelo governo.
" Recentemente aceito como refugiado político pelo Conare (Comitê Nacional para os Refugiados, vinculado ao Ministério da Justiça), o juiz boliviano Luiz Hernando Tapia Pachi, 54, afirma que está em busca de emprego no área jurídica para se manter no Brasil e ajudar a família, que ficou em Santa Cruz de la Sierra.
Ele diz, porém, não ter projetos de longo prazo como refugiado. "O que penso é voltar o mais rápido possível à Bolívia", afirmou à Folha.
Tapia Pachi fugiu da Bolívia em junho, alegando ser vítima de "implacável perseguição" por parte do governo de Evo Morales.
Ele era juiz titular em Santa Cruz de La Sierra e estava designado para conduzir o processo sobre a morte de três estrangeiros no hotel Las Américas, em 2009, em uma operação da polícia boliviana.
À ocasião, o governo afirmou que o trio fazia parte de um complô para assassinar Morales e declarar a independência do departamento de Santa Cruz.
O juiz diz que, quando se opôs à transferência do caso para La Paz, começou a sofrer perseguições. Ele está atualmente em Mato Grosso do Sul, mas não confirma a localidade por questão de segurança.
A embaixada no Brasil não comenta as declarações do magistrado.
Abs. Gutenberg