Hoje o Notalatina traz apenas três notas, porém todas gravíssimas, duas delas sobre os escândalos diários que acometem a ilha caribenha. A primeira mostra a ardilosidade do velho abutre que, como de vezes anteriores, cinco semanas após as novas medidas restritivas impostas pelo presidente Bush serem lançadas, ele mais que rapidamente encontrou aliados na Itália e Espanha, para que os dólares (que ele sempre chamou de “dinheiro sujo dos capitalistas”, desde que não estejam no seu bolso) que jorravam das torneiras miamenses não fossem fechadas. Um nojo! Eu visitei o site, cujo link segue abaixo e fico com a certeza de que é por gente dessa espécie que este mega assassino ainda se perpetua impávido no comando da nação cubana. E é por gente assim, também, que o povo cubano, aquele chamado de “a pé”, vive na mais abjeta escravidão e miséria. Aliás, isto é muito bem posto na segunda nota. Vergonhoso, revoltante, indigno de um ser humano.
O presidente Bush mandou um “recadinho” contumaz ao montonero presidente Kirchner: “Ou você deixa de abrigar o Terrorismo Internacional, o marxismo, o comunismo cubano e apoiar Chávez, ou a Argentina termina com um bloqueio pior do que o de Cuba”. Bingo! Mas acredito mais que ele vai pôr em risco o país inteiro, pois os acordos firmados com os dois canalhas comunistas e os terroristas da ETA basca falam mais alto...
E, finalmente, a última nota é uma entrevista dada pelo Gen. Ovidio Pogiolli, da Venezuela, em que ele reafirma o que eu venho denunciando aqui e faz mais revelações acerca das fraudes preparadas para o dia 15 de agosto, alertando que uma guerra civil está a caminho. Trata-se de um homem sério, corajoso como aquele povo sabe tão bem ser, e que merece ser lida com atenção e levada a sério. O caldeirão lá já começou e entrar em ebulição e está prestes a explodir. Que Deus se apiade daquela brava gente...
Peço desculpas pelo atraso na edição de hoje, mas ocorre que é meu aniversário e tive que me dividir entre os telefonemas e mensagens dos tantos queridos amigos que conquistei pela estrada da vida e meus afazeres normais. Amanhã traremos mais notícias da situação venezuelana e, como nunca faltam, denúncias de Cuba. Fiquem com Deus!
ITÁLIA E ESPANHA COOPERAM COM O GOVERNO DE CASTRO PARA QUE CUBANOS VIOLEM LEIS
Havana abre um serviço de envio de remessas para que os castristas nos Estados Unidos possam violar as medidas de Washington
O governo de Fidel Castro acaba de inaugurar um novo serviço de envio de remessas monetárias à Ilha desde a Itália e Espanha, informou a AFP. A iniciativa começou a funcionar cinco semanas depois de Washington pôr em vigor restrições ao envio de dinheiro de residentes nos Estados Unidos a seus familiares em Cuba.
SERCUBA é o nome do serviço criado pelas autoridades cubanas e será prestado pela Empresa de Telecomunicações de Cuba S.A (ETECSA), da capital cubano-italiana. Os pimeiros escritórios já estão funcionando na Itália e na Espanha.
No passado dia 30 de junho, o governo dos Estados Unidos começou a aplicar um amplo pacote de medidas destinado a endurecer o embargo ao governo do Partido Comunista de Cuba. Entre as novas disposições está a limitação do envio de remessas monetárias à familiares imediatos: pais, filhos, irmãos, cônjuges e netos, descartando-se primos, sobrinhos, tios, cunhados, entre outros.
Diversas fontes internacionais calculam que o montante anual das remessas à Ilha supera 1 bilhão de dólares, cifra muito significativa para a minguada economia cubana e graças à qual o governo de Castro pôde se manter, depois de haverem caído todos os governos comunistas da Europa.
Como parte do novo serviço criado por Havana para continuar captando dinheiro dos residentes nos Estados Unidos, os receptores de remessas em Cuba receberão dinheiro em espécie ou um cartão de débito para comprar nos estabelecimentos em dólar. Segundo diz em sua página na Internet (http://www.sercuba.com), SERCUBA está “trabalhando aceleradamente” para expandir-se a outros países que como a Espanha e a Itália tenham governos de tendência anti-americana.
Fonte: www.lavozdecubalibre.com
SOCIEDADE CIVIL CUBANA ÀS ESCURAS, COM FOME E COM MENOS ESPERANÇA DE VIDA
Por Idolidia Darias
A sociedade civil cubana está sendo vítima mais uma vez de todos os execessos estatais e políticos e nesta ocasião exemplos palpáveis sobram. Os nomeados “apagões” ultrapassam as 12 horas e já não são apenas à noite como era antes, mas em pleno dia e com conseqüências não só para os habitantes dos bairros pobres e dos povoados do interior, como também para a economia que se paraliza quando há falta de eletricidade nas fábricas, lojas e processadoras de alimentos, ou outros objetos de primeira necessidade deixam de ser produzidos.
Também a falta de fluido elétrico que se armazena em frigoríficos, armazéns refrigerados e em geladeiras de lojas arrecadadoras de divisas deixa-se perder, pelas altas temperaturas próprias do mês de agosto no Caribe. Os hospitais, policlínicas e áreas de saúde só podem efetuar nas salas de emergência, as intervenções cirúrgicas e assistência médica de imperiosa necessidade.
Não há alimentos para vender ao povo e o pouco que se oferece alcança preços escandalosos. Enfim, todos passam fome porque o pouco que se pode aprovisionar para o alimento das crianças, acaba-se em uma semana. O leite, sumamente necessário para os recém-nascidos não chega às bodegas com a regularidade e a qualidade requerida pela mesma razão.
Como é de se esperar, os rostos de todos os habitantes da Ilha alcançam o rictus da amargura ante o futuro incerto, porque não há uma centelha de esperança e porque, embora não o digam, já uma boa parte deles deu-se conta de que os espreita o desgaste físico e mental e a quase iminente velhice prematura que se precipita no organismo humano, quando as carências alimentares e espirituais são repetidas ano após ano.
Essa é a sociedade civil que hoje se desloca pelas ruas da ilha sem convencer-se totalmente de que a fome e a estabilidade familiar pela qual há que lutar, não é aquela que viverão as famílias amanhã ou depois, senão a que terão que viver em apagões, da fome e da desesperança que o totalitarismo lhes decretou.
CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DOS PRISIONEIROS DE CONSCIÊNCIA
Fonte:www.payolibre.com
“ENTREVISTA QUASE CLANDESTINA REALIZADA COM O GENERAL OVIDIO POGIOLLI”, GRAVADA PELA EQUIPE DE VENEVISIÓN
O General Ovidio Pogiolli denunciou publicamente que este regime tem preparado uma fraude para o Referendum Revocatório do dia 15 de agosto. O procedimento será levado a cabo da seguinte maneira:
O código fonte do programa que controlará as máquinas de votação (SIM/NÃO) está em poder do regime, uma vez que eles são os proprietários da empresa à qual eles mesmos controlam. Isto significa que ao longo das votações, TODOS os votos marcados com o SIM, poderiam ser trocados automaticamente pelo NÃO. Essa é a razão pela qual estão inundando o país com grandes cartazes vermelhos: para dar a sensação de que eles são maioria.
Para reforçar tudo isto, o Plano República tem prontas e preparadas as caixas com os papeizinhos que tais máquinas emitem (confirmação de votação) e estarão cheias com outros papeizinhos com o NÃO impresso, ou seja: no momento que para você sai um papelzinho que diz SIM, por outro lado sai outro com os mesmos dados, porém que diz NÃO. E esses são os que o Plano República apresentará ao CNE. Assim se completa a fraude. Se todos vamos reclamar, qual crêem vocês que será a decisão do Tribunal Supremo de Justiça, ou do Procurador Geral?
À queles que crêem que isto termina no dia 15, lhes digo: pensem outra vez. Àquele que crêem que se salvaram de uma guerra civil, continuem crendo. Ao resto, lhes digo: preparem-se para a guerra! Porque, ou nós mesmos tiramos estes cretinos na ponta da bala, ou simplesmente nos fodemos!
Isto não significa que não vamos votar no dia 15, ao contrário. Temos que ir para que fique constante publicamente a nossa vontade. Temos que ir para sermos testemunhas vivas da fraude. E temos que ir porque assim poderemos ver a cara de nossos inimigos e dizer-lhes com o olhar que não lhes temos medo.
Soa muito fácil dizer: prepara-te para a guerra e, queiras ou não, melhor é acostumar-te com a idéia, porque isso é o que vai acontecer se cometerem a fraude. E não vai restar outra. Assim como se passou em fevereiro deste ano, quando a Guarda Nazional chegou a Altamira e a outras partes disparando impunemente contra a população civil e de quebra, torturando aos que se encontravam em seu caminho, desta vez não lhes permitiremos isso: desta vez temos que responder, assim não nos agrade a idéia. Agora trata-se de salvar nossas vidas e a de nossas famílias porque, com este ato, este regime pretende ficar no poder para sempre, e isso simplesmente NÃO PODEMOS PERMITIR E PONTO.
Agora te restam duas alternativas: ou apagas esta mensagem, igonorando-a e etiquetando-a como exagerada, ou te pões a pensar no futuro e perguntando-te como vais sobreviver em um regime que sabes que te odeia de morte. Um bom conselho: pensa bem e com calma. Vai preparando um plano de defesa de tua casa com tudo o que tenhas à mão. Se podes organizar-te com teus vizinhos, melhor. Não te preocupes se consegues com gente que te chame de louco; esses são os come-flores que ajudam o regime em silêncio.
Por último: está chegando a hora final de tomar uma decisão. Este maldito NÃO VAI ABANDONAR O PODER POR BEM. Ele está convencido de que nós somos pentelhos e vamos nos deixar roubar a bala da boca sem reclamar. Sim, estamos todos preparados e o regime perdeu sua primeira batalha. Quando conseguirmos estabelecer uma aliança de resistência nacional, este regime cai.
Devemos estar preparados para tudo: inclusive para a falta de alimentos, luz, gás, água e telefones de todo o tipo, assim como de rádios, mesmo que sejam de pilhas porque este regime poderia suspender todos estes serviços para criar o caos e assim dominar a situação, especialmente à noite. Oxalá nada disto aconteça, porém há que ler nas entrelinhas: todos estes terroristas que traíram o país têm seu objetivo. E suponho que esse objetivo é ajudar a estes malditos a ficarem com o poder do modo como puderem. Nunca esqueças de que, para eles, os fins justificam os meios.
Fonte: www.lavozdecubalibre.com
Traduções: G. Salgueiro
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