Ontem eu havia anunciado que o dia hoje seria reservado apenas à Venezuela, pois a coisa lá está a cada dia mais insustentável e a nossa “fantástica” imprensa continua insistindo na mentira de que o bufão Chávez ainda tem a maioria da população a seu favor. Há uma nota séria sobre a Venezuela sim (muito parecida com o que estamos vivendo aqui no Brasil), que virá no segundo bloco, mas me acabou de chegar uma denúncia grave que merece ser divulgada, sobre o movimento pró-castrista dentro dos Estados Unidos.
Os meios de comunicação costumam chamar de “manifestações expontâneas” a todas estas “passeatas de protesto” pelas coisas mais absurdas ou surrealistas do planeta, como aquela na Espanha, por exemplo, após o atentado de 11 de março, cujo objetivo era, como foi alcançado, dar a vitória nas eleições presidenciais ao comunista Zapatero. Mas, essa “expontaneidade” está provada ser fruto mesmo do sistema de “redes” que comandam os movimentos esquerdistas mundiais, uma vez que é impossível “expontaneamente” milhares de pessoas, da noite para o dia, irem às ruas organizadamente, com cartazes e, sobretudo, palavras de ordem absolutamente sincronizadas, sem que por trás disso tenha havido uma coordenação. Acredita quem quer se deixar fazer de tolo.
A nota divulgada pela Cuban American Comission for Family Righs protesta contra as últimas medidas tomadas recentemente pelo presidente Bush, que limita não somente a remessa de dólares de cubanos residentes nos Estados Unidos para seus familiares em Cuba, como também a quantidade de viagens dessas pessoas à Ilha. Como esta medida gerou um formidável deficit no caixa do governo – e apenas dele, porque a vida do povo jamais se alterou em miséria, com o apoio da Rússia ou não, com o embargo americano ou sem ele -, sua militância fora da Ilha teve que imediatamente mover-se para tentar sanar o mal.
A nota está no original, em inglês, mas é precedida pelo alerta vindo de cubanos dissidentes que não comungam dessa vilania.
Organização castrista com sede na Califórnia distribui em nível mundial, especialmente através da AOL, propaganda a favor do regime tirânico de Havana. Sua última campanha, da qual oferecemos na continuação um de seus envios, é a favor do envio de dólares a Cuba, imprescindíveis para a sustentação da tirania. Para tal afeito estão convocando através de todas as organizações de esquerda e ativistas do Partido Democrata da nação, uma suposta marcha de cubanos contra as últimas disposições da administração Bush, convocada por outra organização criada de última hora para tal efeito: Cuban American Comission for Family Rights
Cuban Americans Come Together in Miami to Protest President Bush's Crackdown on Cuban Americans
MIAMI--(BUSINESS WIRE)--05/19/2004--The following statement was issued by the Cuban American Commission for Family Rights: - Cuban Americans Across The Country Voice Their Opposition To The New Restrictions That Go Against Family Values.
In response to President Bush's latest restrictions on Cuba, a large contingency of Cuban Americans will be holding a press conference sponsored by the Cuban American Commission for Family Rights to voice their opposition to the new changes that will create immense hardship and heartache for families in both countries. The press conference will take place Thursday, May 20th at 12:00 noon at the Radisson Mart Plaza Hotel and Convention Center in the East Hall, located at 711 NW 72nd Avenue.
These actions are just the beginning of collective grassroots efforts that will take place across the nation and will continue in force until the Bush administration rescinds the harsh restrictions imposed on Cuban Americans and their families in Cuba. The restrictions will cause more suffering for Cuban Americans and their families in Cuba than to the Cuban government.
A portion of these harsh restrictions directed at Cuban Americans include: Limiting families' visits from once a year to once every three years and now requires a specific license, limited to visiting immediate family only -- Uncles, Aunts and Cousins no longer qualify. No exceptions to travel if an immediate family member is terminally ill or dying. Limiting per diem to $50.00 a day while all other licensed travelers are permitted to spend $164.00. These are just a few key restrictions imposed, which is discriminatory.
President Bush's new Cuban sanctions policy creates more hardship for Cuban Americans, his voting constituency, than to the Cuban government and opens itself up to serious discriminatory legal actions, aside from loss of votes.
Other events organized by the domestic enemies of this nation will be taking place on May 20th in Washington D.C., New York and California, expressing opposition to the new sanctions on Cuba.
Uma das dirigentes da organização castrista é Cynthia Semon e o cartaz utilizado nesta ocasião é CS Communications com os telefones: 818-788-4468 e Fax 818-788 – ambos os números são de uma área próxima de Los Angeles.
Fonte: lavozdecubalibre.com
Com nomes e sobrenomes
Rodolfo Schimidt
A quarta purgação da oficialidade militar venezuelana – instrumentalizada e supervisionada pelo G2 cubano – avança com rapidez. Ontem, fontes confiáveis informaram que “centenas de oficiais” estão sendo “investigados” e muitos foram afastados de seus cargos, porque eles – ou alguns de seus familiares – assinaram o pedido do Revocatório. A oficialidade afastada e os que ainda se mantêm institucionais, estão esperando que transcorram os nove dias que faltam para os Reparos. A Queimação do Forte Mara e o discurso dos Milicianos pesam como uma pedra de moinho ao regime e os cubanos pensam que, cortando a cabeça, o que fica da oficialidade profissional pode salvar a situação do desastre. Porém, na segunda-feira 31 de maio de 2004, e dependendo do êxito dos Reparos, o país entra em outra fase; há quem, inclusive, sustente que mais importante que o Revocatório são os Reparos. Os reparos exitosos “provocariam a implosão do regime”. Crônica de uma morte anunciada?
Com nomes e sobrenomes
Enquanto José Temiente Rangel se esfalfava por manter – infrutuosamente – ante o corpo diplomático a ficção de sua “auto-invasão” (minimizada dois dias antes pelo personagem que finge-se de “chanceler”), o general de divisão (da reserva) Felipe Rodríguez detalhava, como nomes e sebrenomes:
A tranferência dos colombianos foi realizada por um cidadão de nome William Moros, de nacionalidade colombiana, que é sub-gerente da agência de viagens e turismo Extuservi. Depois de obter a documentação, da OniDex em San Antonio, todo este pessoal foi transferido até a cidade de Caracas, em ônibus pertencentes à empresa “Expresos Los Llanos”.A transferência produziu-se em dois turnos: o primeiro foi escoltado por um funcionário do escritório de migração de San Antonio del Táchira, de nome Eustoquio Angulo, que também é funcionário da DIM.
O primeiro expresso saiu há 52 dias; o segundo ônibus saiu há 47 dias e foi escoltado por um funcionário chamado Freddy Velásquez, também pertencente a esse escritório de imigração e, o terceiro, há 27 dias, escoltado por Javier Jaime, outro funcionário da imigração.
Armados?
Enquanto o Capo do Regime afirmou que “todo cidadão deve estar armado, para defender a revolução contra o imperialismo” (!!!), há um mês e meio o Ministério da Defesa suspendeu todos os portes de armas e está confiscando aquelas que se lhe entregam para serem submetidas ao “registro balístico”. O chamado “presidencial” como que não se aplica aos cidadãos agora desarmados – os produtores do campo – nas zonas fronteiriças.
“A drástica medida de suspensão por noventa (90) dias das permissões de porte de armas aos cidadãos devidamente autorizados, para verificar sua autenticidade e submeter as armas a um registro balístico, está favorecendo é a delinqüência que agora tem mais chance de delinqüir, o que as estatísticas criminais de cada semana ratificam. Ante tal situação e dado que, a quase um mês de resolver-se a medida, ainda não foi anunciado quais serão os requisitos específicos para renovar os portes, e apenas restando dois meses para legalizar-se, seria muito conveniente que o Ministério da Defesa resolvesse efetivamente e desse a conhecer de imediato tais requisitos. Isto é, nenhum cidadão devidamente autorizado pelo Darfa para portar armas de defesa pessoal, porém desarmado, embora seja temporariamente como resultado da medida, encontra-se seguro ante o maior risco de ser vitimado pela malandragem transbordante – que com certeza anda armada – que debocha das autoridades civis e militares. Assim o confirma a apavorante cifra total estimada de pessoas que morrerão assassinadas na Venezuela ao longo do ano de 2004, e que ronda os 10.000 dos 25 milhões de habitantes. Por outro lado, é bem conhecido que só um número ínfimo de pessoas devidamente autorizadas pelo Darfa, para o porte de armas para a defesa pessoal ou uso desportivo, cometem delitos. No caso muito particular dos produtores agropecuários, dos agro-empresários e de seu pessoal administrativo, gerentes de fazendas, de custódia e segurança, o problema da suspensão do porte de armas é gravíssimo. Entretanto, na solidão das rodovias e estradas do campo e da fronteira, ou das propriedades rurais, rebanhos e fazendas, a indefensibilidade é total ante o bandoleirismo nacional e estrangeiro – leia-se seqüestradores e “vacinadores” de gado, guerrilheiros, paramilitares, marginalidade comum e organizada, narco-traficantes, quadrilheiros...
”Não nos dão segurança, não cuidam de nós e agora, para cúmulo, desarmam as pessoas honradas”, me disse textualmente um criador de gado preocupado, que foi vítima da delinqüência. Outro destacou que a criminalidade na Venezuela afeta a “
Os Otaiza
O legislador César Burguera, dirigente do Movimento Projeto Venezuela (Prove), denunciiou que os irmãos Otaiza, em especial Juan Carlos Otaiza, comandam o treinamento de grupos armados na Ilha do Burro, localizada no Lago de Valencia, e em setores do município Carlos Arvelo, com o objetivo de dar a conhecer uma montagem que compreende a semeadura de armas de guerra (Fal e metralhadoras) em quantidades suficientes para conectar Carabobo com um suposto paramilitarismo, e assim implicar o governo regional (Notitarde).
Rostos
Ao modo de inventário, alguns dos perseguidos e vítimas do regime:
Tcel. Héctor Morantes y Farías Rodríguez; Robert Alonso; Alicia La Rotta; Ibéyise Pacheco; Francisco Faraco; Orlando Ochoa; G/B Carlos Alfonso Martínez; monsenhor Baltazar Porras; coronel Jesús Farías Rodríguez; Carlos Melo; Enrique Capriles; Patricia Poleo; Zambrano, Agilar, Bustamante, Pedreáñez e outros seis soldados queimados – dois dos quais faleceram – e, agora, seqüestrados, além dos 89 assassinados (até agora) em diversos protestos cívicos contra o regime.
Fonte: lavozdecubalibre.com
Tradução: Graça Salgueiro
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