quinta-feira, 19 de setembro de 2002

FIDEL CASTRO: DECANO DO BIOTERRORISMO - FINAL DA ENTREVISTA



Nessa última parte da entrevista, o Sr. Carlos Wotzkow nos revela com qual facilidade pode um planador, partindo de Cuba, infestar de virulência seu vizinho americano em poucos minutos. Provas documentais ele nunca as obteve, porque todas as coisas escusas e planos sórdidos realizados na ilha, não são acessíveis ao cidadão comum, mesmo àqueles que trabalham para o Governo. Mas não é preciso muito, para se chegar a essa conclusão. Confiram o que ele diz:



E.P. - O sr. tem conhecimento se alguns destes trabalhos foram validados com seres humanos? Comentou-se, ainda que vagamente em algum momento, como se ia comprovar sua efetividade? Além de utilizá-lo com portadores biológicos, se pensou em utilizá-lo dentro de armamentos tais como mísseis, bombas de aviação, minas, etc? Cientistas cubanos estiveram na África buscando vírus no rio Congo?



C.W. - Isso quem tem que dizer não sou eu. O próprio Fidel Castro aceitou e elogiou publicamente a auto-infestação pelo vírus HIV de seus próprios investigadores. Vinte e sete, se bem me lembro, foi o número de seres humanos considerados heróis por ele, ao contaminarem-se dessa forma. Além disso, uma investigadora do CEMPALAB (à qual não vou mencionar o nome por viver ainda em Cuba) me assegurou que o dengue hemorrágico que se detectou em Santiago de las Vegas durante o verão de 1994, deveu-se a um acidente ocorrido em um dos planos temáticos do BIOCEN, ou o que dá no mesmo, durante o processo de experimentação com essa enfermidade no Centro de Biopreparados de Bejucal. Este centro veio a ser, a partir de 1993, um gêmeo da Frente Biológica reiniciado no CEMPALAB.



Com relação à utilização em armamento, me declaro incapaz do mais ingênuo dos comentários. Como o sr. sabe, eu tomei parte durante 5 anos da equipe que se encarregava da segurança aeronáutica, no Instituto de Aviação Civil de Cuba. Em minha tarefa de especialista de aves perigosas à navegação aérea, o principal obstáculo era a redação de informes oficiais e, portanto, não creio que haja nada disso escrito, preto no branco. Se até para dar os resultados de um acidente tinha que mentir, como não terá sido a parte militar relacionada com armamentos proibidos? O Sr. não lembra do acidente de Cubana, no qual um avião IL-18 carregado de explosivos com destino à Nicarágua, declarava em sua carga transportar compotas para crianças? Poderia um avião carregado de guloseimas explodir de tal forma, que seus pedaços maiores mal superavam o metro quadrado? Como então, não encontrar cristais nos dois kilômetros pelos quais se disseminou aquela fuselagem?



E.P. - Com relação à SIDA, o Anthrax, o Clostridium Tetanico Gran positivo, a E. Coli e outras enfermidades epidêmicas que atacam o SNC (Sistema Nervoso Central), como as polineuropatias, a neuritis óptica, enfermidades desmielinizantes e outras, o senhor pode nos fazer algum comentário a respeito?



C.W. - Veja, Sr. Prida, vamos deixar de lado os nomes desses micro-organismos e enfermidades potencialmente perigosas e utilizáveis e vamos aos fatos. Cuba é um país cujos efeitos de dispersão biológica resulta inaperfeiçoável. Cuba conta além disso, com uma entomofauna e um clima ótimo para efetuar a guerra biológica sem gastar muito dinheiro. Em nossa pátria há cientistas dispostos a tudo, para ganhar uma viagem ao exterior e por acréscimo, tem como destinatário dessa guerra um vizinho que lhe facilita tudo com muitíssimo prazer. Que quero dizer com isto? Que Fidel Castro não tem, nem pode receber nenhum obstáculo quando sabe que compra dignidades de forma muito barata e, quando tem consciência de que seu inimigo é quem pagará pela corda com a qual ele o quer enforcar. Agregue o Sr. então, a esse non-sense, o papel que pode representar nisto a Força Aérea. O Sr. voou e compartilhou comigo de uma cabine de pilotagem em Cuba; o Sr. sabe quão fácil pode ser, elevar em um planador a 3.000 metros de altitude, um milhão de guasasas contaminadas, para que os ventos de quaresma as façam chegar a Miami em apenas alguns minutos. O Sr. sabe, inclusive melhor do que eu, como preparar um piloto psicologicamente para que leve a cabo essa missão, transbordando de prazer.



E.P. - O Sr. tem alguma mensagem para seus antigos colegas que ainda continuam nesta diabólica tarefa em Cuba e outros lugares do mundo?



C.W. - Não, porque porque os investigadores que em Cuba pude chamar de colegas nunca se prestariam a trabalhar em algo similar. Como já lhe disse, fomos 25 os que preferimos o desemprego e um expediente da segurança do estado que nos vetava, por não sermos politicamente confiáveis, a ter que participar daquele projeto. Por outro lado, não creio que haja alguma mensagem na qual prestem atenção aqueles que já decidiram trabalhar em temas e investigações que derivem em assassinato massivo. Suas mentes estão tão programadas que, no momento, seria impossível lhes sensibilizar.



E.P. - O Sr. tem alguma idéia se Castro está ou não, disposto a fazer uso destas armas contra a população de qualquer parte do mundo e, especificamente, dos Estados Unidos?



C.W. - Mais do que "alguma idéia", o que tenho é certeza. Desde 1992 venho repetindo isso como um disco rachado. Fidel Castro é um louco que nenhuma religião ou governo pode pôr limite. Além disso, seu armamento não é tão antiquado quanto o de Saddan Hussein e o dia em que lhe dê na telha mandar seus SS 22 para o norte, bem revoltados e brutais os vai deixar. Se nesses mísseis vão ou não agentes biológicos e químicos, isso depende ainda dos próprios norte-americanos e do tempo que eles mesmos lhe dêem para terminar de forma magistral esse ato condenável.



Quem acompanhou a entrevista até agora, pode constatar que esse homem carrega uma bomba nas mãos e ninguém parece crer no que ele fala, de tão humanamente inaceitáveis que são essas revelações. Mas nós não estamos falando de um homem comum: estamos falando de Fidel Castro, o monstro do Caribe, um psicopata em surto permanente, movido pelo ódio e pela inveja, e que descarrega toda a frustração, vergonha e sentimento de inferioridade determinantes de sua biografia, subjugando e escravizando seu povo e lançando suas sementes do mal, sobre todo e qualquer povo que paute a vida da nação através da liberdade e do progresso.



Fonte: - www.lavozdecubalibre.com



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