quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Juíza é pressionada para condenar Leopoldo López!

Essa edição de hoje o Notalatina traz, em primeiro lugar, um vídeo divulgado agora há pouco por NTN24, denunciando algo que já imaginávamos pois é rotina na Venezuela desde os tempos de Chávez. A juíza Yaclenis Tovar Guillén, que julgou e mandou encarcerar Leopoldo López, afirma a Gabriela Amata através de conversas pelo watsap, que sofreu pressões para condená-lo sob ameaça de perder o emprego. Gabriela é venezuelana e amiga de infância da juíza, mas vive nos Estados Unidos e resolveu fazer a denúncia porque acredita que o que se discute hoje acerca do país estão acima de questões pessoais. Além disso, ficou muito chocada com o comportamento ilegal da amiga, pois diz que é uma juíza da República e deveria fazer cumprir a lei.

Recordo que em 2012 apresentei duas denúncias, em 20 de abril e em 10 maio, sobre dois ex-juízes venezuelanos que fugiram para a Costa Rica e lá resolveram falar em juízo que eles próprios cometeram crimes ao sentenciar pessoas inocentes, como os delegados Vivas, Forero e Simonovis, a juíza María Lourdes Afiuni e Alejandro Peña Esclusa, imputando-lhes crimes que eles jamais cometeram. Eles apresentam as provas de seus delitos afirmando que em todos esses julgamentos e condenações, era Chávez quem decretava quem e por quanto tempo deveria ser condenado. As duas edições podem ser vistas aqui e aqui.

Vejam a reportagem de NTN24





Mas a edição de hoje apresenta outros vídeos e outros comentários, que certamente a imprensa não vai comentar porque são fatos que, ou ela desconhece, ou não está interessada em dar a conhecer. Ontem eu assisti ao vivo pela CNN em Espanhol a magnífica entrevista que Fernando del Rincón fez com o general Ángel Vivas em sua residência em Caracas, depois de tê-la visto pela internet pela manhã. Como os assuntos abordados ontem não davam margem para essa publicação que eu desejava dar destaque, publico-as agora.

Fernando não entrevistou apenas o general Vivas. Ele foi ouvir “o outro lado” e entrevistou o líder dos Tupamaros, Alberto “Chino” Carías, ou simplesmente “Comandante Carías”, cujos vídeos seguem após os da entrevista com o general Vivas e que merecem comentários à parte. O general mostrou-se firme em suas convicções e juramento feito ainda jovem, assim como mantém muito claro o seu dever à legítima defesa de sua casa e sua família. Disse, com preocupação, que “devemos resgatar a república democrática livre dos poderes estrangeiros que procuram dirigir o destino dos venezuelanos”. Assistam aos vídeos:


 aos vídeos:  


Ele afirma que não vai se entregar a uma ditadura e que, ademais, o que ele fez foi oferecer aos resistentes conselhos sobre auto-defesa, orientações de como os civis desarmados possam se defender; é sua obrigação como militar. Agora, não basta apenas imputar ao general crimes que ele não cometeu e mandar caçá-lo como a um marginal, Diosdado Cabello fez um denúncia em seu programa “Con el mazo dando”, onde apresentou a foto de um “arsenal” que, segundo ele, pertencia ao general Vivas e que, portanto, tratava-se de um homem perigosíssimo! 

Entretanto, Fernando del Rincón assistiu ao programa e deu-se ao trabalho de pesquisar, pois quando esteve com o general em sua casa viu todas as armas que ele possuía, assim como os registros de cada uma delas. Assistam o desmascaramento feito em um canal de televisão internacional e cuja audiência é altíssima no vídeo abaixo:


 


Na entrevista com “Chino” Carías, o chefe dos Tupamaros nega todas as acusações feitas por Fernando, de que esses bandos armados compartilham com a Guarda Nacional o acosso e assassinatos cometidos contra os estudantes, mas suas palavras tornam-se patéticas porque enquanto ele falava, a CNÑ apresentava cenas já conhecidas do mundo todo. Nessa entrevista “Chino” afirma que a desestabilização é produto de “para-militares colombianos, pagos por Uribe, o grande narco-traficante colombiano, com o governador Capriles Radonski, María Corina Machado e com setores do braço armado da oposição que se chama “Bandera Roja”. 

O curioso a respeito desse bando delinqüencial é que foi aí que Carías iniciou sua vida de terrorista aos 12 anos, conforme ele próprio afirma a Antonio Salas no livro “El Palestino”. Vejamos o que ele disse na página 259, a alguém em quem ele confiava e, portanto, não mentiria:

“Aos doze anos, um primo meu se incorporou ao Bandera Roja, nesse momento um partido em armas, que enfrenta as políticas de fome dos governos de turno. E esse idiota me incorporou justo quando mataram Tito González Heredía, um guerrilheiro legendário venezuelano que fundou Bandera Rojas...”. Assistiam a primeira parte dessa entrevista:


   


Na segunda parte Carías continua mentindo e dizendo-se mais pacífico do que Madre Teresa de Calcutá, que não são violentos nem andam armados. “Condenamos a violência, venha de onde vier”, disse ele, acrescentando que os tupamaros não têm relação alguma com o Governo, apenas defendem a Constituição e o legado de Chavez. Ele é procurado em vários países por suas relações com vários grupos terroristas, como ETA basco, IRA, Hezbolla, etc., além de ser amigo pessoal e ter facilitado para Antonio Salas o encontro com Carlos “o Chacal”. Assistam quanto cinismo:


 


E para encerrar esta edição, apresento um vídeo gravado com “Chino” Carías em 2009, por um canal de televisão do Peru, onde ele esteve visitando os membros do bando terrorista “Movimento Revolucionário Túpac Amaru (MRTA), do qual ele é presidente do capítulo na Venezuela. Aí vocês podem vê-lo como realmente é, o que deseja e como age. Sem disfarces. Somado aos “Avispas Negras” enviados pelos Castro, fica claro e evidente que Maduro não renuncia nem deixa o poder de forma legal. Beira à patetice ou ao desconhecimento absoluto sobre o regime castro-comunista, o que andam afirmando pela rede que os Castro “já estão abandonando Maduro à própria sorte”. 





Bem, mais informações deixo para o meu programa Observatorio Latino na Radio Vox.Fiquem com Deus e até a próxima!

Traduções e comentários: G. Salgueiro

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