Continuam as disputas vergonhosas por predominância sobre os desvalidos do Haiti, em detrimento do sofrimento e necessidades que passa aquela gente, além de, como era de se esperar, os ataques à atuação dos Estados Unidos naquele país. Comunista é assim: odeia de morte – por uma inveja psicótica – qualquer norte-americano e sempre encontra um jeito de apedrejá-los. Se eles não tivessem se apresentado desde o início da hecatombe no Haiti, seriam rotulados de egoístas, desumanos, insensíveis. Como foram praticamente os primeiros a chegar – junto com os israelenses – e trazendo consigo toneladas de ajuda, ah!, eles querem mesmo é “impor sua presença para depois colonizar aquele pobre pais!”.
Mas vocês pensam que a demência fica só nesse esperneio de ressentidos e invejosos? Não; eles tinham que ir mais longe, até onde a vista não alcança! O estúpido índio cocalero Morales solicitou à ONU uma “reunião de emergência” para que os “povos do mundo” repudiem a “injusta, desumana e oportunista ocupação militar dos Estados Unidos no Haiti, sob o pretexto de prestar assistência aos danificados do terremoto”. E acrescentou furibundo em sua amarga inveja: “Não é possível que os Estados Unidos usem a desgraça dos povos, como o terremoto, para invadir e ocupar militarmente o Haiti”. Gente, alguém precisa pôr um zíper – com urgência – na boca desse asno, porque o que um infeliz desses merece mesmo é uma cuspida na cara e ser proibido de falar pelo resto de seus dias! Como é que pode tanta fixação rançosa, tanta inveja doentia? O que foi que ele fez para ajudar o Haiti?
Mas em matéria de delírios psicóticos, seu camarada, mentor e mantenedor, Hugo Chávez, se supera. Em uma matéria publicada ontem (20.01) pelo jornal ABC da Espanha, reproduzida da cadeia estatal de televisão Vive, Chávez afirma que o terremoto que devastou o Haiti não foi obra da natureza mas um ataque deliberado do “império”. Ele se baseia – segundo diz – em um relatório fornecido pela “Frota Russa do Norte”, no qual se afirma que “o sismo no Haiti foi o claro resultado de uma prova da Marinha Norte-Americana, por meio de uma de suas armas de terremotos”.
Segundo Chávez, “a Frota Russa do Norte esteve monitorando os movimentos e as atividades navais norte-americanas no Caribe desde 2008, quando eles anunciaram sua intenção de restabelecer a Quarta Frota, dissolvida em 1950, ao que a Rússia respondeu um ano depois com outra, encabeçada pelo cruzeiro nuclear Pedro o Grande (...)”. Segundo o texto russo, “é mais que provável que Washington tenha tido conhecimento total do catastrófico dano que esta prova de terremoto poderia ter potencialmente sobre o Haiti e havia posicionado seu comandante do Comando Sul, o general P. K. Keen, na ilha, para supervisionar os trabalhos de ajuda se fossem necessários”. Segundo Moscou e Caracas, “o resultado final das provas destas armas está no plano dos Estados Unidos de destruir o Irã, através de uma série de terremotos planejados para derrotar o atual regime islâmico”.
Finalmente, Chávez denuncia que “o Departamento de Estado, a USAID e o Comando Sul dos Estados Unidos começaram a ‘invasão humanitária’ ao enviar ao menos 10.000 soldados e contratados para controlar, em lugar da ONU, o território haitiano após o devastador terremoto experimental”. E aí eu pergunto: o que é que se faz com um psicopata destes??? Tem um ditado que diz: “quem disso usa disso cuida” e a carapuça cai como uma luva na cabeça desse tarado, pois quem se mistura com terroristas como os Castro, Ahmadinejad e as FARC, só pode viver projetando nos outros aquilo que ele planeja nos becos escuros do submundo cubano.
A corajosa, competente e perseguida jornalista venezuelana, Marianella Salazar, revelou em sua coluna de ontem uma trama conspiratória para desestabilizar o novo governo de Honduras, com informações que lhe foram repassadas por fontes de Inteligência. O assunto é tão grave que transcrevo todo o trecho escrito por ela, para que não se perca nenhuma palavra do que foi dito:
“Nos primeiros dias deste mês, o presidente Chávez se reuniu em Cuba com os Castro (isto foi noticiado por toda a imprensa. G.S.), coincidindo com o líder das FARC Iván Márquez. A fonte abunda em detalhes sobre esta presença em Havana, onde se urdiu um plano que explica na continuação: ‘No dia seguinte da reunião com os Castro, Iván Márquez viajou para a Nicarágua em um avião da Força Aérea Venezuelana, com tripulação venezuelana e em companhia de três oficiais do Exército Venezuelano, que são da máxima confiança do presidente Chávez. Em Manágua, se reuniram com o presidente Daniel Ortega e dois altos funcionários nicaragüenses para desenhar uma operação que consiga desestabilizar o novo governo do presidente eleito de Honduras, Porfírio Lobo. A operação está a cargo do líder das FARC, Iván Márquez, e será financiado através dos ingressos secretos dos corpos de inteligência venezuelanos. As armas serão adquiridas pelo presidente Ortega com os dólares provenientes desses ingressos’.
O plano consiste em treinar um grupo de para-militares de nacionalidade hondurenha, que ‘dêem baixa’ (quer dizer, assassinar, no jargão das FARC. G.S.) a altos funcionários do Governo do presidente de fato, Roberto Micheletti, que entregará o poder em uma semana, ou em sua ausência, a integrantes do novo governo que presidirá Lobo, para responsabilizar Micheletti por esses fatos. Vale lembrar que o Presidente interino de Honduras, em declarações a uma emissora local – HRN – em 8 de janeiro passado, declarou que Hugo Chávez quer assassiná-lo e que um cidadão venezuelano se transferiu até La Mosquita (Caribe hondurenho), onde ofereceu 1 milhão de dólares com essa finalidade.
Nossa fonte assegura que o treinamento dos para-militares hondurenhos corre por conta de Iván Márquez, que ofereceu 20 de seus guerrilheiros para adiantar as ações; o líder das FARC está em contato direto e permanente com um dos oficiais venezuelanos que o acompanharam à Nicarágua ( provavelmente a fonte refere-se ao general Hugo Carvajal, que é o contato mais próximo das FARC na Venezuela, segundo informavam os correios eletrônicos de Raúl Reyes. G.S.), encarregado das finanças e com quem coordena a operação que se executará no momento em que o deposto presidente Manuel Zelaya saia de Honduras”.
A propósito de conspirações e da impunidade sobre os incontáveis crimes de Chávez em conluio com as FARC, no artigo “Chávez está por trás da ameaça Carapaica”, Alejandro Peña Esclusa comenta um vídeo que foi divulgado pelo canal RCN da Colômbia, em que este bando terrorista se queixa de que “Chávez abandonou os mais pobres para privilegiar seus círculos mais próximos”. Ocorre que este bando é cria de Chávez, vive no bairro “23 de janeiro”, espécie de quartel general dele desde os tempos do falido golpe de Estado em 1992. Agora, vejam vocês que mundo pequeno. Quando estava traduzindo o artigo do Alejandro, ao ver o nome “Carapaica” lembrei que já havia publicado coisas a respeito deles anos atrás, e vasculhando os arquivos do Notalatina encontrei numa publicação mais recente um dado que vale a pena republicar.
Na edição de 18 de agosto de 2009, comentando a respeito dos famosos AT4 - aqueles lança-foguetes suecos comprados para as Forças Armadas Venezuelanas e que foram achados em poder das FARC – lá no último parágrafo encontrei o que procurava, leiam (ou releiam):
“Segundo a companheira sentimental de Grannobles (um dos comandantes, irmão do Mono Jojoy), (...) “Como tenho documentos venezuelanos, saiu uma viagem. Chegamos a Arauca e entramos na Venezuela por El Amparo (estado Apure) e passamos por San Cristóbal, Tobar, Táriba, Cocoba e Caracas. Estive em Maracaibo como guarda-costas do comandante Rodrigo Ospina. Ele agora está em Margarita; é da frente 10. Sempre nos mobilizamos entre Guasdualito, La Pedrera e San Cristóbal. Nosso grupo em Caracas se chama Carapaica. Com documentação original, legais como se fôssemos cidadãos venezuelanos. (Entrevista publicada por El Espectador).
Quer dizer: este bando terrorista “Carapaica”, que finge estar zangado com Chávez e que Chávez por sua vez finge não aprovar seus “métodos”, não passa de um desmembramento do bando terrorista na Venezuela. E não me digam que Chávez não sabe disso porque não nasci ontem! Do mesmo modo que os Carapaica têm membros das FARC, qual a garantia que podemos ter de que isto não ocorre aqui no Brasil com relação ao MST?
Não há palavras que possam exprimir toda a repulsa que sinto ao conhecer estas coisas, o cinismo de um delinqüente investido do cargo de mandatário de uma grande nação como a Venezuela corroído de inveja, despeito e sentimento de inferioridade, planejando e financiando ações diabólicas contra pessoas que nenhum mal lhe fizeram. Deus do céu, até quando vai a nossa expiação?
Assistam ao vídeo do canal RCN abaixo e reflitam sobre todas estas denúncias porque – vou continuar insistindo! – tudo isto tem a ver conosco, sim!
Fiquem com Deus e até a próxima!