Várias vezes eu referi a dificuldade que tenho na hora de selecionar o que vou publicar em cada edição do Notalatina, em primeiro lugar, pela quantidade exorbitante de denúncias que recebo diariamente, dando conta das violações que são cometidas contra seres humanos, sobretudo em Cuba, bem como ver dentre essas informações aquelas mais graves mas também as que sei, com certeza absoluta, que em nenhum outro informativo desse país será visto e menos ainda denunciado.
A seleção de hoje é dolorosa, pois fala do sofrimento, maus tratos, abuso de poder contra idosos e inválidos. É impressionante a quantidade de pessoas em Cuba portadoras de doenças graves, o que por si só derruba a tese canalha dos logros da revolução que são repetidos à exaustão, sendo o principal deles a “excelência à saúde do povo”, dada “gratuitamente”.
Apenas a primeira nota traz uma boa notícia: dois enfermeiros cubanos conseguiram se libertar do “paraíso”, se utilizando da auto-exploração da mão-de-obra semi-escrava oferecida pelo tirano Castro a países exploradores dos “frutos da revolução”. Que estes dois possam usufruir plenamente da liberdade conquistada duramente, pois esta não tem preço!
Há ainda uma nota mostrando os mais novos métodos da inteligência cubana, para tentar arrancar informações dos cidadãos opositores. Mas, deram com os burros n'água, pois a oposição não é idiota como eles pensam... Ainda bem.
E por hoje é só. Na próxima edição prometo falar um pouco da conturbada Venezuela e das associações espúrias que estão sendo costuradas pelo deslumbrado tiranete diabólico Chávez. E o nosso governo também está incluído, até a medula, nesses “pactos”. Não sei se ainda há tempo de uma virada nessa situação mas o Brasil está conscientemente embarcando numa canoa abarrotada de furos e nós, o povo, é que está pagando desde já, o preço da estupidez comunista. Que Deus ainda tenha alguma reserva de misericórdia para nos oferecer porque nós vamos precisar e muito!
Fiquem com Deus e até a próxima!
OUTRA ENFERMEIRA APROVEITA CONTRATO ESTRANGEIRO COM CASTRO PARA PEDIR ASILO POLÍTICO
Janet Eva Perez Sardiñas sabia que nunca poderia escapar do regime castrista, por ser enfermeira graduada. O governo só permite a saída definitiva de seus profissionais, em troca de muitos milhares de dólares. Sua única possibilidade era formar parte dos profissionais que o governo cubano aluga a diversos países do mundo e, uma vez fora dali, cuidar de romper os laços com o regime.
Sua oportunidade chegou, quando lhe pediram que se incorporasse ao contingente alugado ao governo de Trinidad e Tobago, para que trabalhasse no Hospital Geral de Puerto España.
Perez Sardiñas formava parte de um grupo de 50 enfermeiras e 10 médicos alugados a Trinidad, para trabalhar em diferentes lugares da ilha. A contratação de profissionais com o governo de Castro é de grande ajuda ao orçamento de vários governos, devido ao baixo custo dos mesmos.
Sabe-se que a enfermeira Perez Sardiñas chegou em Miami usando documentos falsificados em Trinidad e Tobago, de acordo com o embaixador de Cuba neste país, Felix Raúl Rojas. Outro enfermeiro do mesmo grupo, Alberto Perez Sierra, casou-se com uma cidadã de trinidad e também pediu asilo na ilha.
Fonte: www.lavozdecubalibre.com
BARBÁRIE EM CUBA COMUNISTA
Outro dos selvagens atropelos que sofrem os cubanos diariamente. Desta vez, na 3ª Unidade da Polícia Nacional Revolucionária situada na Rua Colón e Nazareno e Síndico, Stª Clara 50100, na Cuba Comunista.
No passado dia 3 de fevereiro de 2005, Guillermo Fariñas Hernández foi detido e levado à 3ª Unidade da Polícia Nacional Revolucionária (PNR). Fariñas é inválido e se locomove em uma cadeira de rodas, que não deixaram levar com ele ao ser detido.
Ao chegar na 3ª Unidade da PNR, o cidadão Fariñas teve que entrar arrastando-se. Ao vê-lo, o Tenenete Coronel Carlos Morales disse aos esbirros ali presentes: “Vejam, assim estão os que defendem os Direitos Humanos: arrastando-se! São todos uns arrastados!”, ao que o cidadão Fariñas contestou: “Arrastado é você. Eu estou assim como conseqüência de haver passado 14 meses em greve de fome em um cárcere, por defender meu direito de pensar e dizer o que penso, coisa que você não se atreve a fazer!”
Ao escutar isto, o Tenente Corone Carlos Morales ordenou a seus esbirros: “Algemem-no! Que vamos botar esse negro de merda para dentro a patadas, antes que venha a Segurança porque depois não podemos fazê-lo”. E se cumpriu a ordem do Tenente Coronel Morales.
Apesar de ser inválido, indefeso, atirado ao chão e algemado, o botaram para dentro a patadas. Onze subalternos do Tenente Coronel Morales golpearam selvagemente Fariñas, provocando-lhe feridas na cabeça e outros golpes.
Levado ao hospital posteriormente, tiveram que fazer-lhe 8 suturas em uma das feridas e 4 suturas em outra, além de sofrer outras contusões. Entre os que participaram do espancamento em Fariñas estão o Tenente Coronel Carlos Morales, o Capitão Rúben Toyos, o policial com número 25979 em seu crachá e oito membros mais da Delegacia de Polícia, cujos nomes não foi possível conseguir.
Denunciamos este crime cometido contra o cidadão Fariñas e exigimos que este selvagem atropelo não fique impune.
Informou Mayra Enríquez
Fonte: www.payolibre.com
OFICIAIS DA SEGURANÇA DO ESTADO SE FAZEM PASSAR POR FUNCIONÁRIOS NORTE-AMERICANOS
SANTIAGO DE CUBA, 15 de fevereiro - Juan Carlos Garcell, repórter de nossa agência APLO na zona norte de nossa região oriental, foi visitado de surpresa por uns funcionários que disseram vir do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana.
Apesar de sua tentativa de fazerem passar-se por funcionários norte-americanos, Garcell pode identificar um deles, por ser um conhecido oficial da Segurança do Estado, segundo informou por telefone. Durante sua visita, os prováveis funcionários indagaram sobre o destino dos supostos dinheiros que, segundo eles, Juan Carlos recebia para que fosse entregue aos presos políticos e demais membros da oposição.
O acontecido com Juan Carlos Garcell põe em evidência a última estratégia dos membros da inteligência cubana e seu modus operandi. Há apenas alguns dias, um oficial da Segurança do Estado me advertiu de que logo eu receberia a visita de alguns funcionários da SINA, que estavam percorrendo o país e entrevistando-se com os opositores.
Informou Guillermo Espinosa, APLO – www.cubanet.org
ATROPELAM ANCIÃOS EM PLACETAS
PLACETAS, 15 de fevereiro – Um forte operativo policial, no qual não faltou o atropelo físico contra vários anciãos, aconteceu no passado 12 de fevereiro no boulevar principal do município vilacerenho Placetas.
Forças conjuntas de para-militares e policiais vestidos de civil arremeteram contra uma dezena de pessoas de idade avançada que vendiam artigos artesanais na 2ª do Oeste, entre a Estrada Central e a 1ª do Sul.
Cerca de uns vinte agentes repressivos confiscaram as mercadorias e o dinheiro dos comerciantes e lhes impuseram multas caríssimas. Dois dos reprimidos que, por razões óbvias, não permitiram que seus nomes fossem divulgados, forneceram alguns dados de interesse sobre o acontecido.
Os dois são aposentados. O de menos idade tem 64 anos, padece de cardiopatia isquêmica e sua pensão chega a 110 pesos. Mora com dois familiares doentes, aos quais ajuda economicamente. A polícia o acusou por convicção, já que não o surpreendeu na venda de “chavitos” ou pesos convertíveis que substituíram o dólar. Embora não lhe tivessem imposto multa, lhe confiscaram todo o dinheiro que trazia: 15 “chavitos” e mais de cem pesos.
Quando o levaram ao centro policial mais próximo, um dos policiais civis – jovem e de constituição robusta – o empurrou, ao ponto que teve de apoiar-se em uma coluna para não cair no chão.
O outro cidadão tem 72 anos e sofre de bronquiestasia crônica e de hipertensão arterial. Sua pensão é de 120 pesos, que não são suficientes para manter-se. Além disso, tem a seu encargo uma inválida, como conseqüência de diabetes melitus que padece. Os agentes repressivos lhe tomaram quatro reistências de fogão e 215 pesos. Também lhe impuseram uma multa de 40 pesos.
Informou: María Elena Alpízar Ariosa, Grupo Decoro - www.cubanet.org
Estas informações foram transmitidas por telefone, uma vez que o governo de Cuba não permite ao cidadão cubano acesso privado à Internet. CubaNet não reclama exclusividade de seus colaboradores e autoriza a reprodução deste material, sempre que se lhe reconheça como fonte.
Traduções: G. Salgueiro