O Notalatina ia ser atualizado ontem mas, considerando que a TV Lumumba, oops! TV Cultura ia apresentar uma entrevista com o delinqüente Chávez às 10:30 da noite, preferi esperar para poder, com um prazer incomparável, desmascarar as mentiras despejadas durante mais de uma hora nos ouvidos do incauto e sempre crédulo povo brasileiro, ditas pelos participantes daquela “Roda Viva”.
E concluo que valeu a pena. Para quem não viu, o que deveria ser uma “sabatina” a respeito da “revolução bonita”, suas novas leis e acordos conjuntos com países comunistas, sua atuação no maldito Foro de São Paulo e a conseqüente repercussão nos países da América Latina, o evento transformou-se num agradável convesconte entre “coleguinhas”, todos muito lisonjeados (e deslumbrados) em poder entrevistar “o mito” venezuelano mais aplaudido no Brasil do que o próprio sr. da Silva.
Eu não deveria me surpreender, certamente, pois todos os entrevistadores eram de esquerda, alguns até já haviam estado em companhia do simiesco mandatário venezuelano em Cuba, lambendo os pés do Abutre do Caribe, mas não posso deixar de registrar que me surpreendi sim, pelo nível raso das perguntas, pela primariedade com que a coisa foi abordada, perguntas dignas de uma criança do pré-escolar, mais evidente na pessoa da idiota comuna Eliane Cantanhêde, aquela que se diz “jornalista”.
Bem, mas deixando o “nível” de lado, pois é querer exigir demais o ítem “inteligência” da esquerdalha, de um modo geral, algumas respostas dadas pelo tiranete Chávez merecem ser contestadas e as farei com provas, ainda inéditas aqui no Brasil. O infeliz disse que a Venezuela é o país “mais livre do mundo” e que a imprensa nunca foi proibida de falar ou denunciar o que quer. Aponto alguns dados que foram publicados no mundo inteiro e, inclusive, no Mídia Sem Máscara, a respeito da “Lei da Mordaça”, oficializada em dezembro de 2004, as invasões aos meios de comunicação (rádios, jornais e emissoras de televisão) e, mais recentemente, a agressão física, com intimidação sob armas, destruição e confisco de material fotográfico e equipamento, de um afoito jornalista que teve a ousadia de registrar através de suas lentes, o momento em que um casal de miseráveis com uma pequena filha eram violentamente impedidos de aproximar-se do “semi-deus” de papelão.
Este fato merece ser contado direitinho. Quando esteve em Nova York, o bananero visitou o Bronx onde prometeu enviar dinheiro, médicos (talvez os cubanos excendentes das missões “Bairro Adentro”), recomendou que um técnico fizesse um orçamento que ele financiaria a limpeza do rio daquele bairro; esbanjou generosidade e dinheiro que não é dele, diga-se de passagem. Já na Venezuela, apresentou-se ao Panteón Nacional para um evento, local onde repousam os restos de Simón Bolívar e, ao ser interpelado por gente do povo, pobre, que lhe pedia ajuda, ele grita que “não pode socorrer a todos individualmente” e dá as costas aos apelos.
Em frente ao Panteón Nacional fica a “Cadeia Capriles”, empresa de comunicação dona de importantes meios impressos, dentre eles os jornais El Mundo e Ultimas Noticias. Do 5º andar, um repórter fotográfico observa o evento através da janela, tira algumas fotos quando percebe o princípio de um tumulto: guardas como feras raivosas agridem um casal de populares com sua pequena filha. Ele registra toda a cena mas, nesse momento, os brutamontes também o vêem na janela. Ele afasta-se apressado ao ver-se com armas apontadas captadas pelas lentes de sua câmera, mas no mesmo instante ouve barulho de passos no corredor e qual não é sua surpresa ao ver irromper na sala violentamente um comando de militares armados até os dentes, procurando o “perigoso criminoso” que ousou fotografar o ato brutal contra pessoas miseráveis e indefesas.
Porém, o choque do fotógrafo não terminou ainda. Ao lado dos militares vem o diretor do Diario Ultimas Noticias, Eleazar Díaz Rangel, um lambe-botas que servilmente vendeu-se ao regime e que ajuda os calhordas fardados a tomarem a máquina do fotógrafo. As fotos da brutalidade do “magnânimo” para com o seu povo jamais serão vistas mas ficaram as testemunhas oculares do jornal, sobre a “liberdade de imprensa” e “respeito” aos direitos humanos dos cidadãos venezulanos pelo regime “revolucionário” do sr. Hugo Rafael Chávez Frías.
Sobre os mais recentes confiscos criminosos de propriedades privadas, o bufão proto-ditador nega que tenha sido um ato ilegal, tirando da algibeira aquela ridícula constituição, refeita por ele, a qual ele mesmo a violenta e não é de hoje. O Art. 55 de tal Constituição reza: “Toda pessoa tem direito à proteção por parte do Estado através dos órgãos de segurança-cidadã regulamentada por lei, frente a situações que constituam aeaças, vulnerabilidade ou risco para a integridade física das pessoas, suas propriedades, o desfrute de seus direitos e o cumprimento de seus deveres”. Entretanto, em maio de 2004, esta mesma lei foi barbaramente violentada quando, por covardia, despeito e ódio, este troglodita jurássico armou um plano criminoso para destruir o escritor e jornalista Robert Alonso, autor da “Guarimba”, que estimulava a população a uma oposição pacífica para forçar o fim do “reino das trevas” chavista.
Tudo o que fora adquirido com o esforço pessoal da família Alonso foi depredado de forma bárbara e primitiva, onde fica patente o ódio como único sentimento que move o espírito dessa escória comunista e convido-os a acessar o site do escritor para certificarem-se do que afirmo aqui. Qual erva daninha, saúvas ou cupins, esta gente raivosa e violenta, como o braço armado do PT, o criminoso MST, não quer somente ter o que é do outro mas, sobretudo DESTRUIR aquilo que sua cobiça doentia e inveja desmedida jamais poderá construir. Confiram: http://www.robertalonso.com.ve/DAKTARI.htm
Recentemente, na sede de se apoderar do que não lhe pertence e destruir definitivamente, como em Cuba, toda e qualquer propriedade privada, o ditador expropriou uma fábrica, a Polar, sendo o caso da fazenda Marqueseña o que mais chocou a população venezuelana. Trata-se de uma propriedade de 8.490 hectares, produtiva, e que Chávez tomou alegando que não se tratava de “expropriação” mas “recuperação” pois, segundo ele, nenhum cidadão venezuelano é proprietário de terras por não ter passado a escritura há mais de cem anos e que, em conseqüência, essas pessoas apropriaram-se ilegalmente das terras.
No caso da Marqueseña, o “magnânimo” “ofereceu” aos legítimos donos 900 hectares do terreno e o resto diz que vai fazer uma “agricultura ecológica” (seja lá isto o que for), onde plantará café, cacau e frutas. Um dos proprietários ameaçados de expropriação diz, com toda a razão: “O presidente diz que quer buscar “fórmulas satisfatórias”, porém que fórmula nos podem dar em troca de tirar-nos as terras que nossa família adquiriu e trabalhou nela por gerações? O único que sai “satisfeito” é o que nos rouba o que foi adquirido com o nosso suor”.
Prosseguindo a entrevista, a descerebrada Cantanhêde pergunta angelicalmente se o delinqüente Chávez tem relações com as FARC e, como era de se esperar, para um pergunta cretina, uma resposta estúpida foi-lhe dada. Ele afirmou que o único contato havido com as FARC foi certa vez, no Palácio Miraflores, quando ainda no governo Pastrana ele ofereceu-se para intermediar no processo de paz entre o governo e o bando narco-terrorista.
Mente desavergonhadamente, como é prática e lei no mundo comunista. Semana passada, o Canal 41 America TV, no programa “A Mano Limpia” de Oscar Haza, o General de Brigada Néstor González González, hoje exilado, através de um vídeo feito na clandestinidade forçada, denuncia a penetração das FARC na Venezuela e, diante de um grande mapa ele mostra as várias bases e acampamentos dos guerrilheiros na fronteira e dentro do território venezuelano, apontando também as fronteiras com nossa Amazônia. Nesse vídeo ele denuncia, também, como opera o narcotráfico colombiano com o apoio dos governos dos delinqüentes Chávez e Fidel. Vejam o vídeo, com exclusividade para o Brasil do Notalatina, aqui: http://www.canf.org/2005/1es/noticias-de-Cuba/2005-sep-30-general-nestor-gonzalez-gonzalez.htm
Mas o pior ainda está por vir. Nossos entrevistadores, todos coniventes e deslumbrados com o avanço da “revolução” no continente sul-americano do qual são todos saudosistas, não perguntaram ou não aprofundaram questões da maior gravidades como as relações íntimas mantidas por Chávez e o Irã, a China e a Coréia do Norte. Não aposto que eles não sabem que essas relações não são puramente “comerciais”, mas creio mesmo que foi estratégico não revelar ao público em que se baseiam tais relações. Pois eu lhes conto.
Por trás do interesse em acabar com o direito legítimo à propriedade privada, pela inveja aos que adquiriram bens com o suor do próprio rosto, de acabar com o latifúndio para “repartir com os pobres”, há um outro interesse muito mais grave e perigoso: é que no subsolo venezuelano há inúmeras jazidas de urânio e outros minerais nobres, cuja comercialização já está sendo feita com o Irã, para a fabricação de bombas nucleares.
As próximas expropriações serão nos estados de Bolívar, Cojedes, Apure e Barinas, onde o subsolo é rico nesse precioso e cobiçado mineral. E, é importante salientar que, no recente encontro do Conselho de Segurança da ONU, a Venezuela foi o único país a se opor à resolução contra o Irã. Por que será? Leiam este artigo: http://luisdelion.free.fr/cvt200506082032.html bastante esclarecedor desses fatos.
E ainda no programa “A Mano Limpia”, de Oscar Haza, um convidado especial é entrevistado e fornece vasto material, resultante de documentos classificados, com fotos inclusive. Trata-se o ex-chefe da DISIP, Johan Peña que faz revelações estarrecedoras sobre os estreitos vínculos de Cuba com o atual chanceler Ali Rodríguez Araque, das relações de Chávez com o narcotráfico, com o terrorismo, inclusive um dos terroristas da Al-Qaeda que explodiu o metrô de Madri ano passado - e que garantiu a vitória a Zapatero -, hoje refugiado na Venezuela, além de detalhar métodos de tortura tipicamente cubanas nas dependências da DISIP e que acabaram levando à morte os torturados.
A riqueza deste vídeo, mais uma exclusividade do Notalatina, não pode deixar de visto com cuidado e muita atenção por aqueles que pretendem entender o processo de comunização da América Latina, sob o comando direto de Cuba, patrocinado pelos petrodólares da Venezuela e criteriosamente elaborado pelo maldito Foro de São Paulo que, aliás, o ex-agente da DISIP cita textualmente. Cliquem aqui: http://www.canf.org/2005/1es/noticias-de-Cuba/2005-sep-30-a-mano-limpia.htm
Bem, a edição de hoje foi diferente de todas as outras mas oferece um rico documento sobre os rumos que nosso país está tomando, considerando ser membro fundador do Foro de São Paulo, e de estar em íntima e estreita ligação com o Eixo do Mal, citado descaradamente pelo delinqüente psicopata Chávez só que, naturalmente, afirmando ser o eixo “do Bem”. Que amanhã, tantos quantos lerem esta edição de hoje do Notalatina, não digam que não sabiam, que não foram avisados e continuem acreditando nas mentiras sórdidas do comunismo, quer seja via o PT do asno palaciano, quer seja via o P-Sol da trotskista embolorada Heloísa Helena. Eu fiz a minha parte.
Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários: G. Salgueiro
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