A semana começou quente, com notícias preocupantes na Bolívia, na Venezuela mas o que eu quero abordar hoje, de modo especial, é sobre o Governo Mundial da ONU e seus “ministérios” que, malgrado pessoas bem intencionadas não queiram enxergar que este órgão é hoje absolutamente comunista, dominado por republiquetas miseráveis que se escoram nos grandes países canhotos, suas atitudes e deliberações apenas corroboram o que há tempo algumas cabeças lúcidas, como o filósofo e jornalista Olavo de Carvalho e o Dr. Heitor De Paola vêm afirmando com insistência e provas.
Em princípios deste ano a Comissão de Direitos Humanos da ONU, através dos 11 países que compõem o bloco da América Latina designaram Cuba, no encontro havido em Genebra, para integrar o “Grupo de Situações” das Nações Unidas, cuja função é “avaliar, julgar e condenar” países que de algum modo “violarem” os direitos humanos de seus cidadãos.
Qualquer pessoa minimamente informada sabe que, na América Latina, Cuba é a campeã neste quesito, desde que Fidel Castro tomou o poder e instaurou um regime ditatorial comunista na ilha. Convido o leitor a acessar estes dois links do Mídia Sem Máscara, que remetem para esses fatos alarmantes e que a mídia tem por hábito omitir, quando não depositar seu descarado e criminoso apoio ao genocida ditador Fidel Castro e sua maldita revolução: http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3296 e http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3266.
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Muito bem, mas Cuba não é só campeã em crimes por fuzilamento, ou por violar direitos humanos com prisões em massa, com julgamentos sumaríssimos e que a sacrossanta ONU faz de conta que não vê: ela é, também, a maior ilha-cárcere do mundo, pois quem não está preso nas mais de 200 infectas masmorras, está “preso” pela falta total de liberdade de expressão e circulação, da ausência de livre iniciativa econômica, liberdade de professar uma religião cristã, liberdade de trabalho. Ou se trabalha para o regime, que se ufanou recentemente de ter “aumentado” o salário mínimo para 10 dólares ao mês, ou se faz “bico” (ilegalmente, diga-se de passagem) guiando táxi, na “jineteria”, ou vendendo quinquilharias para turistas endinheirados. Há ainda uma opção arriscada mas muito comum que é a venda e contrabando de “puros”, rum de duvidosa fabricação, drogas e dólares. Um profissional de nível superior consegue, no máximo, um salário de 20 dólares/mês.
Apesar disso, a notícia aberrante e que não vi estampada em nenhum jornal brasileiro nem como notinha de rodapé – e se o fizesse seria para louvar a iniciativa –, foi dada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) – o Ministério do Trabalho do Governo Mundial da ONU -, que nesta última segunda-feira, reunida em Genebra, elegeu Cuba como MEMBRO TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA OIT.
Segundo o jornal oficial cubano, o Granma, a reunião foi assistida pelo ministro do trabalho cubano, Alfredo Morales. Este Conselho de Administração é o órgão executivo da OIT que é composto por 56 membros titulares (28 representantes de governos, 14 de empregadores e outros 14 de trabalhadores) e de 66 membros adjuntos.
A meu ver, Cuba sequer deveria assentar-se junto a governos democraticamente eleitos, posto ser uma ditadura, de modo que ombrear-se com países que possuem representantes do governo, da classe empresarial e da classe dos trabalhadores, constitui-se numa afronta aos países livres, bem como um desrespeito aos seus quase 11 milhões de escravos.
Entretanto, o que prova o pendor sinistro de tal organização é que desde 1959, quando o abjeto assassino-em-chefe tomou de assalto o poder, Cuba faz parte do Conselho de Administração da OIT onde participou em sete períodos de três anos, seis dos quais como “membro adjunto”, sendo titular apenas no triênio de 1987-1990.
Nesta última reunião Morales admitiu que a eleição de Cuba como titular do Conselho, deveu-se ao “reconhecimento da comunidade internacional às conquistas da Revolução”, dentre as quais mencionou o “pleno emprego, o emprego juvenil, a proteção à mãe trabalhadora, assistência e seguridade social, atenção aos deficientes, e outros que têm sido potencializados na ‘batalha de idéias’ que o Governo desenvolve para melhorar a qualidade de vida de toda a população”.
Gente, isto é um escárnio, uma afronta, uma obscenidade contra o gênero Humano! Onde está a “batalha de idéias”, que supõe a liberdade de expressão, se todos aqueles que ousaram ter idéias contrárias ao regime estão silenciados nas masmorras espalhadas ao longo da ilha? Onde está a “batalha de idéias”, se as bibliotecas independentes foram fechadas e os bibliotecários estão encarcerados com penas que vão até 20 e tantos anos de supressão da liberdade? Onde está o “pleno emprego”, se não for servindo ao regime criminoso como CDR, agentes de Segurança, no Partido ou nas Brigadas de Resposta Rápida? Onde se encontram os “empregos para os jovens”, que estão sendo presos às pencas, por deambularem pelas ruas sem rumo, sem esperança, sem futuro? Leiam no meu último post acerca disto, leiam os links que indiquei acima e a resposta a tal descaramento só pode ser uma: vocês não passam de um bando de hipócritas criminosos e criminosos por conviência são TODOS os países (inclusive o Brasil de “seu” Lula) que apóiam tais crimes!
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E em meio a muita confusão, depredações, atos de vandalismo explícito com explosões de bomba, mais uma vez o presidente Carlos Mesa, da Bolívia, renunciou nesta segunda-feira (6) ao cargo para o qual fora eleito democraticamente e que exerceu por apenas um ano e sete meses.
Tudo isto era previsível, conforme anunciei tempos atrás, posto que o candidato do maldito Foro de São Paulo, o cocalero Evo Morales, não conseguiu ganhar as eleições de 2002 e todas as ações coordenadas, que a imprensa cínica insiste em desinformar chamando de “manifestações espontâneas”, vieram do Foro de São Paulo, com a ajuda do seu mentor Fidel Castro e do seu “pupilo mais amado”, o abjeto Hugo Chávez da Venezuela. Há tempo que é visível o movimento que este sujeito vem fazendo para infernizar a vida do presidente Mesa, e tornar sua gestão ingovernável.
Hoje, Evo Morales declarou que a crise pode desembocar em uma guerra civil, se as autoridades não compreenderem o motivo da mobilização do povo boliviano. Por este “povo”, entenda-se os movimentos indígenas dos quais o cocalero é líder, tendo fundado um partido político – Movimento al Socialismo (MAS) -, legalmente constituído, onde desempenha a função de deputado.
“Na Bolívia, a nação mais pobre e uma das mais convulsionadas da América do Sul, existe um processo de pré-revolução”, disse Morales em uma entrevista em seu apartamento em La Paz, e disse isto com verdadeiro conhecimento de causa, porque seu partido, além de ser a segunda força no Congresso e a primeira nas últimas eleições municipais, é o principal “organizador” das manifestações de rua iniciadas há quase um mês e que levou o preseidente Carlos Mesa a renunciar.
Os protestos em La Paz e na localidade aldeã de El Alto, que nas últimas jornadas se propagaram pelo resto do país, buscam “mudar todas as políticas impostas desde cima e desde fora”, disse Morales. Para o líder indígena “o tema de fundo” do conflito é “uma rebelião frente ao submetimento e a exploração econômica, a opressão política e o alinhamento cultural”. Quem não já ouviu este tipo de discurso? Curioso esses comunistas falarem em “opressão política” em países que “teimam” em manter uma democracia e aplaudirem entusiasticamente a ditadura cubana!
Ainda segundo o líder cocalero, “despertamos, e este é um movimento que não vai parar. Vamos até a libertação”, fazendo alusão à pressão popular nas ruas em demanda da nacionalização do gás e do petróleo. O chefe do Movimiento al Socialismo crê que os outros assuntos que reclamam, a convocatória a uma Assembléia Constituinte e um referendum autonômico, foram mal interpretados. “Frente à Assembléia Constituinte, que é uma proposta que faz parte de uma agenda nacional, a oligarquia cruzenha quer impôr uma agenda departamental com o tema da autonomia”, disse em referência ao empresariado da pujante cidade de Santa Cruz.
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Bem, e uma notícia que também passou em branco e que eu li em jornais de fora do Brasil (como se não tivesse nada a ver conosco), foi que o presidente deposto do Equador, Lucio Gutiérrez, renunciou ao asilo político que lhe foi concedido em 28 de abril pela Chancelaria brasileira.
A coisa pareceu toda muito estranha, pois Gutiérrez, depois de ter sido recebido com pompa e circunstância, sendo resgatado por avião da nossa Força Aérea e hospedado em Brasília, um mês depois de sua mulher ter deixado o Brasil com a filha do casal, vai embora alegando a mesma razão: “motivos pessoais”.
O Itamaraty nada revelou, tampouco comentou a desistência, alegando apenas que “ele era livre para decidir o que queria fazer e o Brasil não tinha direito de opinar”. Apenas isto. Estranho, não?
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E o Notalatina de hoje fica por aqui. A próxima edição será dedicada à Venezuela, mais especificamente sobre a nova lei educacional, um verdadeiro estupro de mentes, um crime de doutrinação marxista descarado e que precisamos estar muito atentos, pois é o modelo que querem implantar aqui, nas nossas escolas e universidades.
Fiquem com Deus e até a próxima!
G. Salgueiro
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