Faltando apenas um dia para completar dois meses sem atualização, em decorrência do acidente que sofri (e plenamente recuperada, com a graça de Deus!), volto a atualizar o Notalatina, com a mesma determinação e compromisso em denunciar as violações e crimes cometidos contra seres humanos na América Latina, Caribe e, por tabela, o nosso povo brasileiro que ainda não despertou para os nexos diretos, entre o que esta gente sofre e o que está sendo implantado “suavemente” entre nós.
Nesse espaço de tempo coisas muito graves aconteceram, sobretudo na neo-comunista ditatorial Venezuela. Pessoas estão sendo ameaçadas – caso da jornalista Patricia Poleo -, outras perseguidas, outras exilando-se onde é possível para, de longe e em segurança, poderem continuar a luta – como inúmeros militares das FAN e da Guarda Nacional -, além de civis opositores que percebem sua integridade e liberdade de expressão ameaçadas.
A baderna, os desmandos autoritários, a corrupção desenfreada e a instabilidade reinantes atualmente naquele país vizinho, já ultrapassaram o nível máximo de tolerância e eu insisto em que o Brasil deve permanecer com os olhos e os ouvidos bem abertos e atentos, pois o que se trama alí, por ordens vindas do assassino-em-chefe Fidel Castro, é motivo de imensa preocupação e tensão para nós; que ninguém se iluda e pense que o “bufão” Chávez é apenas mais um idiota útil. Que ninguém se iluda tampouco, crendo nas “vantagens” da “união” do Brasil com este país e os outros comunistas da América do Sul; isto é suicídio! Não subestimem esta besta chamada Hugo Rafael Chávez Frias porque ele não está brincando!
Bem, e para “re-inaugurar” o Notalatina, eu trago uma denúncia contundente da barbárie cometida em Cuba, malgrado o ministro das Relações Exteriores,Felipe Pérez Roque, tenha tido a cara de pau de afirmar em sua visita ao Brasil recentemente, que “em Cuba se goza de plena liberdade de expressão, crença e ideologia”. Esta criatura abjeta sabe o que é RESPEITO A UM SER HUMANO? A denúncia feita hoje revela sem melindres como é tratado o cubano não pertencente à “Nomenklatura”.
Ontem eu recebi de um amigo um filminho produzido em “wave” que mostrava as eleições no Iraque e foi impossível conter as lágrimas ao ver aquele movimento. Eleições aqui no Brasil há muito perderam seu significado, considerando os votos de cabresto, os candidatos de “vários partidos”, porém todos de esquerda, além da falta de caráter e de preparo intelectual daqueles que se candidatam, pensando exclusivamente nas “vantage$$$” e “gordura$$$” em suas contas bancárias, esquecendo-se, propositalmente, qual o papel que devem desempenhar com o mandato ganho.
Pois bem. Vendo a eleição no Iraque, coisa inimaginável na ditadura do mega assassino Satã Hussein, fiquei pensando em um dia assistir igual evento em Cuba, onde o povo saísse às ruas por vontade própria, com a alegria estampada no rosto pelo direito de poder escolher quem desejam que lhes governe, livremente. Mas Deus é grande e Ele ainda vai conceder essa felicidade àquele povo; tenho certeza!
Bem, por hoje é só. Fiquem com Deus e até a próxima!
(Nota de La Voz de Cuba Libre) “Há apenas dois anos, em abril de 2003, três jovenzinhos negros falavam uma e outra vez entre eles, do que havia sido a vida de suas famílias durante os 44 anos de governo comunista. Se convenceram de que não queriam gastar toda a sua vida como haviam feito seus pais, sem futuro nem melhoras vindouras. A inflexibilidade da tirania não possibilitava nenhuma mudança futura e não tinham a menor possibilidade de reunir os milhares de dólares necessários para poder escapar da ilha, através das conexões clandestinas. Então, em seu desespero, decidiram seqüestrar “a lanchinha Regla” e cuidar de chegar até Cayo Hueso. Não pensaram que a capacidade de combustível da embarcação não lhes permitiria avançar além de umas poucas milhas. Ao ficar sem combustível, foram rebocados de volta e, apesar de inclusive contar com o testemunho de umas jovens turistas francesas, não haverem molestado ninguém, foram fuzilados pelo regime de Fidel Castro, como exemplo para que outros jovens não tentassem o mesmo. Um dos jovens havia tratado de fazer a viagem com sua noiva, de 17 anos, a qual foi condenada a 20 meses de prisão e que acaba de cumprí-la, concedendo uma entrevista ao jornalista independente Juan Carlos Garcell”.
LIBERAM A NOIVA DE UM DOS TRÊS JOVENS FUZILADOS EM 2003
HOLGUÍN, fevereiro - Juan Carlos Garcell, APLO – http://www.cubanet.org – A prisioneira política Dania Rojas Góngora, de 18 anos de idade, foi posta em liberdade no passado primeiro de fevereiro, depois de cumprir 20 meses de uma condenação de dois anos que lhe foi imposta.
A jovem foi sancionada pelos acontecimentos da lancha “Baraguá” que conduz passageiros de um lado a outro da Bahia de Havana, em abril de 2003, e é a primeira dessa causa que sai em liberdade. Os três jovens negros que tentaram o seqüestro da pequena nave foram fuzilados, por tentar abandonar o país de forma ilegal.
A jovem excarcerada declarou, em entrevista concedida à APLO, em sua chegada à sua terra natal, Moa, província de Holguín, que sofreu todo tipo de fraudes, e que encontra-se muito assustada e afetada pelo fuzilamento de três de seus companheiros, um dos quais era seu noivo. “Foi algo terrível os momentos que vivemos nesses dias. Meu noivo pediu para ver-me um dia antes do fuzilamento. Ninguém acreditava que iriam fuzilar ele, que não havia molestado ninguém, porém se comentava. Ele, com os olhos cheios de lágrimas e muito nervoso me disse que não me preocupasse, que seguisse adiante que não o iam matar. Agora não sei se ele dizia isso para me consolar e não me preocupar, ou se ele estava enganado do mesmo modo que nós. No dia seguinte me deram a notícia de que os haviam fuzilado. Voltei como uma louca e comecei a gritar insultos e ofensas. Não sei como não me acusaram e me fizeram algo por tudo o que lhes gritava. Em Villa Marista pude conhecer Martha Beatriz Roque, do grupo dos 75, e ela me deu muito ânimo e alento”.
Juan Carlos - Como foi o tratamento em Villa Marista e na prisão?
Dania - Imagine, nos encarceraram em 2 de abril e eu nasci em 27 do mesmo mês, em 1986. Cumpri 17 anos em Villa Marista. Nos olhavam e falavam conosco como se fôssemos umas assassinas.
J. C. - Não se levou em conta a tua idade, para sancionar-te?
D. - Veja que certamente se irritaram conosco, porque com meus recém cumpridos 17 anos, sendo uma menor, me encarceraram no cárcere para mulheres de maior, em Holguín, onde cumpri 20 meses dos dois anos que me determinaram. Cumpri toda a condenação sem receber beneficios. Me enganavam constantemente. Me diziam que me dariam liberdade condicional, que me dariam passes e nada disto me foi concedido, inclusive que, sendo uma menor, me encarceraram todo o tempo com mulheres de maior.
J. C. - Quais daqueles momentos são os que mais lembra?
D. - Lembro quando estávamos reunidas em um salão e chegou o comandante Fidel Castro. Todas choravam e ele apenas nos disse: “Isto é um bolo do qual a todos vai tocar um pedacinho”
J. C. - Te assustaste?
D. - E quem não?!
J. C. - E agora, o que pensas fazer?
D. - No momento, refugiar-me em minha casa com minha mãe e minha família, para ver se esqueço um pouco o que aconteceu, e depois vamos ver o que se passa comigo.
Fonte: lavozdecubalibre.com
Traduções: G. Salgueiro
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