quinta-feira, 9 de setembro de 2004

O Notalatina traz em sua edição de hoje apenas duas notícias, ambas de Cuba, que mostram toda a perversidade de um regime que algumas pessoas teimam descaradamente em endeusar como sendo um modelo de perfeição e bondade, e que deve ser imitado por outros povos, sobretudo da América Latina.



Aqui apresentamos a face cruel e desumana das prisões cubanas, bem como das ações para se arrancar uma confissão de culpa a qualquer preço, através do depoimento por carta de um preso político. Toda a bestialidade e sadismo aqui descrito lembrou-me das revelações feitas pelo Pastor Richard Wurmbrand em sua obra Nos Subterrâneos de Deus, também ele uma vítima de um regime comunista na Romênia do século passado. A inumanidade é igual, pois as bestas são iguais aqui, ou em qualquer outro país onde reine o demoníaco Comunismo.



E a outra notícia revela a tragédia de sete cubanos que fugiram da ilha em 31 de agosto e tudo leva a crer que não conseguiram encontrar a liberdade tão desejada. Será que exemplos como esse que se repetem diariamente na ilha-cárcere, ainda não são suficientes para que se creia que aquilo lá é um inferno, que a vida é apenas um arremedo de existência e que a maldita revolução só gerou miséria, escravidão, opressão e morte?



Deixo-os com essas duas reflexões dolorosas mas necessárias para que se tenha a certeza de que é a uma vida assim que nos quer levar este governo de terroristas e criminosos de ontem, que não esqueceram seu passado nefasto e a passos muito largos estão nos levando a ser a “Cuba Continental” dos sonhos do abutre assassino-em-chefe, Fidel Castro.



Fiquem com Deus e até a próxima!



CARTA-TESTEMUNHO DO PRESO POLÍTICO PÉREZ FIDALGO



8 de setembro de 2004, Prisão Valle Grande, Havana – Carta enviada pelo preso polítco José Lorenzo Pérez Fidalgo, da prisão de Valle Grande, ao Presidente do Movimento Liberal Cubano, León Padrón Azcuy



29 de agosto de de 2004

Sr. León Padrón Azcuy (Hugo)



Hugo, desejo de todo coração que quando estas linhas cheguem a tuas mãos te encontres gozando de saúde em união de todos os meus irmãos do Movimento Liberal Cubano.



As mesmas são para dizer-te que me senti muito feliz e muito alegre ao receber tua carta e as de Labastida, Felipe e Roberto. Não sabes quanto orgulho e satisfação sentimos pelas mesmas.



Hugo, agora te direi tudo o passei no quartel general da Polícia Plítica do regime totalitário do ditador. Te contarei que, como nós não cometemos esse delito*, já que essa não era nossa linha política, uma vez que somos lutadores pacíficos, eles queriam nos imputar essa causa (romper vidraças), só porque somos opositores.



Como não quis assinar uma ata que me trouxe o Major Naser, onde me fazia responsável por todos os fatos, me algemaram as mãos por trás, até os pés, quer dizer, as mãos e os pés, porém por trás, como se fosse uma sela grande, e me jogaram em um buraco – só assim cabia – onde haviam baratas que caminhavam por todo o meu corpo. Era impossível tirá-las de mim, pela forma como estava algemado. Assim me mantiveram por 40 ou 50 minutos passando por tudo isto, sem contar a dor, que era insuportável. Isto me fizeram 4 ou 5 vezes.



Me chamavam para interrogatório, me algemavam as mãos à sela, punham o ar condicionado no frio máximo e me tinham aí por 3 ou 4 horas; depois vinha Naser, o instrutor do caso, e me dizia cinicamente: “ainda estás aqui? Olha para isso, parece um pingüim! Não vais assinar?” E eu lhe dizia: “eu não sou um pingüim, eu sou um ... e não vou assinar nada porque eu sou inocente”.



Um dia chegaram na cela número 10 – que era onde eu estava – e me disseram: “392 prepare-se” – este é meu número -, e me levaram para a enfermaria, auscutaram, me tomaram a pressão, disseram que tinha a pressão alta. Trouxeram um líquido para que o tomasse, eu me neguei dizendo que nunca havia padecido de pressão alta; então, me algemaram as mãos e os pés e alguém me apertou a boca e o Major Naser me despejou o líquido. Daí em diante não lembro de mais nada.



Me disseram, os que estavam na cela comigo, que me trouxeram como em uma hora e que eu vinha drogado, que os guardas me trouxeram quase carregado e me jogaram em minha cama e que a eles disseram que eu havia tido um ataque epilético, coisa esta que eu nunca padeci. Assim estive quase dois dias bobo, fora do mundo, e a estas alturas, por muito que queira recordar o que sucedeu depois que me obrigaram a tomar a beberagem, não posso lembrar nada.



Bem, irmão, mais adiante te conto mais, já que ainda me resta muito para contar-te.



Hugo, tenho envios para Melena del Sur, Las Cañas, Arquita, Artemisa e Surgidero de Batabanó.



Lhes diz até logo seus irmãos Lorenzo e Alexis**, desejando-lhes abrazos e lembranças para todos os irmãos do Movimento Liberal Cubano, que não desfaleceremos jamais.



José Lorenzo Pérez Fidalgo, preso político, detido desde 5 de julho, acusado, injusta e arbitrariamente, por um suposto delito de sabotagem. É Coordenador das províncias ocidentais do Movimento Liberal Cristão e integrante da Executiva Nacional.



* O delito de que são acusados Lorenzo e Alexis, é de terem jogado pedras e provocado danos ao Joven Club de San Miguel del Padrón e em uma Loja Arrecadadora da Divisas na mesma localidade havanera, em um dos freqüentes apagões.



Detidos enquanto dormiam placidamente em suas casas, as autoridades não puderam apresentar prova alguma que os incrimine. Estão sob detenção nos calabouços de Villa Marista, sede da Polícia Política cubana, à espera de que os processem e condenem. (G.S.)



** Alexis Triana Montesinos, preso político, detido desde 5 de julho, também acusado do suposto delito de sabotagem, é Representante da juventude liberal do Movimento Liberal Cristão.



Outros artigos sobre o caso



MLC apoya campaña de Amnistía Para Los Prisioneros Políticos Cubanos

Los liberales a la cabeza en la agenda represiva del régimen

DENUNCIA DEL MOVIMIENTO LIBERAL CUBANO (MLC)



CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DE PRISIONEIROS DE CONSCIÊNCIA



Fonte: www.PayoLibre.com



DESAPARECE NO MAR UM GRUPO DE SETE CUBANOS



Pablo Alfonso para El Nuevo Herald



Um grupo de sete cubanos que saiu da ilha há uma semana encontra-se desaparecido, enquanto outros 24 foram recolhidos no domingo, por um cargueiro que dirige-se às Bahamas, informaram familiares em Havana e o Serviço de Guarda Costeira de Miami.



Segundo uma parte da imprensa difundiu ontem, o Serviço de Guarda Costeira recebeu informação na véspera de que um grupo de cubanos possivelmente havia naufragado, e encontrava-se em Cayo Lobos, pertencente às Bahamas, e pode confirmar mais tarde que “o cargueiro Bahamas Pride havia recolhido os 24 cubanos, que encontravam-se em boas condições”.



O grupo foi transferido em seguida aos guarda-costas das bahamas, que os levaram para Nassau. “Este tipo de viagem é extremamente perigosa e especialmente em meio a uma tormenta”, afirmou o capitão, David Durham, Chefe de Busca e Resgate do Dsitrito Sete do Serviço de Guarda Costeira de Miami.



Ontem não havia confirmação se entre os náufragos recolhidos em Cayo Lobos encontravam-se os sete cubanos desaparecidos, que saíram da ilha no passado 31 de agosto, justo quando o furacão Frances começava a açoitar as Bahamas com ventos de até 145 milhas por hora.



“Nós os estivemos procurando com helicópteros, aviões e até com um C-130, sem resultados até agora”, disse um oficial do Serviço de Guarda Costeira em Miami, que pediu para não ser identificado. “Vamod continuar essa busca e esperamos que não tenha acontecido o pior”, acrescentou.



O grupo de desaparecidos é integrado por Mario Paneca Rodríguez, de 36 anos; Alejandro Llerena Romero, 35; Pedro Batista Méndez, 45; David Martínez Fernández, 35; Jorge Luis Conde Morales, 32; Axel Emilio Rondón Herrera, 32 e Frank García Llerena, 36. Os sete foram identificados como membros do opositor Partido Democrático 30 de Novembro, e segundo seus familiares saíram do povoado de Cojímar, na costa norte da cidade de Havana.



“Não temos notícias deles e tememos por suas vidas”, disse a El Nuevo Herald, de Havana, Anayka Paneca Román, que tem no grupo seu marido e seu pai. Paneca disse a El Nuevo Herald que seu esposo, Frank García, esteve um ano encarcerado na prisão Melena del Sur, sob acusações de “ofensa à figura do Comandante em Chefe, desacato e desordem pública”. Foi posto em liberdade em janeiro de 2003, sem que se tivesse celebrado julgamento.



“Ele foi ao Escritório de Interesses dos Estados Unidos para pedir visto como refugiado, porém lhe negaram e ele estava numa situação muito difícil”, indicou Paneca. “Outras cinco pessoas que estiveram na mesma causa que ele receberam esse visto”, acrescentou.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Traduções: G. Salgueiro



segunda-feira, 6 de setembro de 2004

O Notalatina inicia a semana com um aviso importante. Por razões pessoais, não será mais possível a atualização diária como vinha sendo desde que o retomei em maio deste ano. Eu havia assumido um compromisso com meus fiéis leitores, a maioria deles de fora do Brasil e sobretudo comigo mesma, de atualizá-lo diariamente com notícias e informes que sei não serem acessíveis facilmente, considerando a auto-censura conchavada nas redações dos jornais do país.



Lamentavelmente, não está sendo possível cumprir com minha propositura e espero contar com a compreensão de todos. Sempre que houver atualização emitirei a Newsletter, como venho fazendo desde a inauguração deste blog. Poderá ainda acontecer de serem editadas matérias sem tradução, porque isso poupa um bocado de tempo e o que importa é divulgar aquilo que a mídia não quer que o povo saiba.



Hoje há um informe de Seprin, acerca do atentado da AMIA em Buenos Aires há dez anos, que foi originalmente escrito em 2000 mas reeditado hoje, considerando a vergonhosa e afrontosa absolvição dos acusados do atentado. É impossível não sentir-se chocado e agredido com este ato de impunidade em tão bárbaro massacre. E não falo isso por terem sido judeus as suas vítimas, mas por serem seres humanos como qualquer um de nós, judeus ou não.



Há ainda uma nota a respeito de um cubano que resolveu apoiar a candidatura de Kerry, cuspindo no prato que comeu, ou seja, entregando a amigos do mega assassino Fidel Castro, um país que o acolheu como filho e que deu-lhe a oportunidade de uma vida digna e livre, coisa que ele jamais poderia sonhar debaixo das botas do “dono da ilha”. E a coisa torna-se mais chocante quando sabemos que este senhor, Joe García, pertencia à dissidência cubana e foi diretor executivo da Fundação Nacional Cubano-Americana. Há pessoas que não têm preço; outras, vendem-se por um prato de lentilhas...



E para finalizar a edição de hoje, há umas notas curiosas ainda sobre a situação do RR da Venezuela, definido pelo CNE e aceito pelo mundo todo como válido e legal, mas cujas fraudes denunciadas ainda pairam no ar a espera de provas contundentes que desfaçam essa pantomima. Eu acredito que houve fraude sim, mas para o mundo é necessário que se apresentem provas irrefutáveis do que se afirma. Torço para que elas apareçam logo e que este gorila delinqüente seja varrido do país, pois o bravo povo venezuelano não merece isto.

Fiquem com Deus!



QUANDO A MENTIRA É A VERDADE



“O diário La Nación foi o único jornal “dos grandes” que não entrou no pacto de encobrimento”



Ahmad Behbahani (O DESERTOR IRANIANO – cujo nome não é esse...).

Abul Hasem Mesbashi (TESTEMUNHA C)



A TESTEMUNHA “C” MENTE - Simples: “Foi Menem quem culpou os iranianos do atentado da AMIA”, todavia, disse a testemunha “C”, que “o Irã pagou a Menem para frear a campanha de propaganda contra o Irã...” Antes havia mudado a declaração, dizendo que Menem não tinha nada a ver com o caso. Em outra declaração, meses antes, disse que Menem pagou para não lançar a culpa no Irã. (esta informação é do New York Times).



Com a descarada cara de pau que sempre o caracterizou, só comparável à idiotia dos que lhe deram crédito, quando se lhe assinalavam as contradições com as declarações das outras vezes, dizia que estas se deviam a “erros de tradução”. É de se destacar que no México, ao finalizar sua declaração (por iniciativa sua, alegando que estava doente), lhe foi lida a mesma e ele, totalmente de acordo com o conteúdo, assinou as 28 folhas da versão escrita, que agora desautoriza e/ou contradiz no essencial.



Do ponto de vista processual existe evidência suficiente para processar “C” por “falso testemunho agravado” e para solicitar sua extradição ao governo alemão para seu julgamento. Esperamos que esta declaração sirva para abrir alguns olhos, ao menos, senão teremos que concluir que realmente não temos cura e que tudo está irremissivelmente perdido”.



Qual é a relação entre ambos os “arrependidos”? Um mente, o outro o crêem mentiroso. Todavia, o mentiroso diz a verdade e o verdadeiro é um mentiroso. O primeiro nome é a famosa testemunha, falsa segundo a CIA e o FBI, que falou sobre os atentados do avião da Panam e referiu-se ao atentado da AMIA. Durante o mês de junho do ano 2000, os meios de comunicação internacionais mostraram a informação de declarações do iraniano arrependido, que muitos creram que era a testemunha “C”, porém não, não era ou ao menos seria um dublê; todavia observe estes detalhes:



Diário La Nación, 11 de junho de 2000 - “Apesar de que coincidem em que o Irã foi quem financiou e planejou o atentado contra a AMIA, a declaração da testemunha “C” e a de Ahmad Behbahani diferem em um ponto: enquanto este duvidoso arrependido iraniano (CBS) fala de que os executores do ataque são sírios que viviam em Buenos Aires e que foi coordenado por Ahmad Jibril, secretário geral da Frente Popular Sírio-Iraniana para a Libertação da Palestina, o ex-funcionário do Irã, protegido pela Alemanha (Testemunha C), assinala a agentes libaneses da Jihad islâmica”



Vejamos uma publicação da Revista la Maga, de 26 de agosto de 1998, em uma reportagem a Levinas. Aqui acreditamos que está tudo muito mais claro; some a isto a morte da testemunha que sabia do contêiner com os explosivos, o matam uma semana antes que declare... Ah, e que casualidade: a empresa dos contêiners manejava explosivos também. É de um dono de origem síria e, além disso, comprou Amonal (explosivo que contém nitrato amônico e alumínio em pó) e existe uma fatura pela compra. “E, certamente, o uso desse Amonal ele diz que foi utilizado para umas pedreiras ou diques, porém as perícias mostram que só uma parte foi usada; o resto não se sabe onde foi usado, entretanto o cálculo determina que “o resto do que ficou” é aproximadamente igual à quantidade de explosivo para fazer voar, por exemplo, a AMIA”.



Fonte: www.seprin.com



EXECUTIVO DA F.N.C.A. ASSESSORA O PARTIDO DEMOCRATA NA FLÓRIDA



O diretor executivo da Fundação Nacional Cubano-Americana apresentou sua renúncia a fim de converter-se em assessor de uma organização de apoio à campanha democrata.



Joe García, que representou publicamente o grupo de exilados cubanos desde 2000, anunciou na quarta-feira que começaria a trabalhar imediatamente para o grupo New Democrat Network, que arrecada dinheir em apoio dos democratas. García será o principal assessor do presidente do grupo para desenvolver um plano, a fim de atrair mais hispanos e cubano-americanos ao Partido Democrata.



“Este é um símbolo da maneira pela qual a comunidade cubano-americana está mudando” (graças a Joe García), comentou Simon Rosenberg, presidente do grupo Democrat Network. “Isto é algo que há uns quantos anos ninguém teria pensado que podia ser possível. Estamos em competição pelo voto cubano”.



Os cubano-americanos têm tradicionalmente respaldado os republicanos e nas eleições de 2000 na Flórida votaram por George W. Bush em uma proporção de 4 para 1, quando se declarou sua vitória no estado por uma margem de 537 votos. Bush postula uma reelição na Casa Branca em 2 de novembro, contra o candidato John Kerry, que será apoiado pelo ex-diretor executivo da Fundação Nacional Cubano-Americana.



Fonte: www.lavozdecubalibre.com



OPINIÃO DE NELSON BOCARANDA SARDI PARA “EL UNIVERSAL” DE CARACAS



A VERDADE: Me conta um personagem ligado ao palácio Miraflores que no dia do Referendum Revocatório, e ante a chegada de informação certa que mostrava uma superioridade numérica do SIM ante o NÃO, o próprio Chávez reclamou iradamente e até lançou um esquerdo em Diosdado Cabello. Ouviu-se ele dizer: “O rei já não está nu. Isto tudo foi culpa de vocês. Dêem um jeito nesse contratempo como me disseram”. Mais tarde as coisas mudaram quando lhe chegou o enviado da Casa Militar com o pen-drive possuidor da data maquiada do CNE. O que lhe haviam prometido se havia cumprido. A preocupação nessa madrugada, depois de seu assomo ao balcão do palácio, era se alguém poderia descobrir o que se havia feito e do que ele havia pedido não estar informado. Há meses, quando se delineou, devido a seu caráter impulsivo e a seu defeito de dizer tudo nas múltiplas verborragias improvisadas, se lhe havia escapado aquilo do “algorítmo que conhecemos para ganhar a batalha”. Um dos tenentes o alertou e desde então Chávez não voltou a mencioná-lo...



DUPLO DISCURSO – Parece ficção política porém é uma realidade com a qual temos aprendido a conviver nestes seis anos. A dupla linguagem presidencial. Exemplos temos muitos e muito lamentáveis. O último tem a ver com o RR. Em Washington o asseguram. A maior prova é o enorme silêncio que posteriormente acompanhou o lançamento das mais diretas injúrias recebidas por um secretário geral da OEA. Chávez teria dito a Gavíria: “Não se surpreenda, Presidente, quando escutar que o estou insultando; creio que é o mínimo que posso fazer para desvencilhá-lo de toda esta situação na Venezuela. Conte comigo para o que seja”. Com o insulto a dom César, Chávez estaria fazendo-lhe um favor para que se vá em boa hora da OEA e ninguém o relacione por sua amizade com Chávez. Lembremos que Gaviria anunciou no ano passado – aqui em Caracas – que ao retirar-se da OEA, passaria seus dias como dono de uma galeria de arte em Nova York. Afirmam os que o conhecem bem, que Gaviria nesse momento esperava que Enrique Iglesias, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, cumprisse algum dia sua promessa de sair do Banco, como sempre disse. Iglesias anuncia – como os toureiros – sua aposentadoria há anos, porém nunca tomará a decisão a não ser, que lhe proponham ser candidato presidencial no Uruguai. A Gaviria, Chávez prometeu – entre fanfarronices e verdades – a mão da Venezuela para apoiá-lo na busca do BID ou da reeleição colombiana...



Fonte: El Universal



Traduções: G. Salgueiro