sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Não era minha intenção falar só da Venezuela hoje, mas a vilania e a sordidez do vem ocorrendo desde a divulgação daquela pseudo-vitória do delinqüente abjeto Chávez, obrigam-me, por um dever de consciência a denunciar toda a farsa, toda a mentira, toda a MEGA FRAUDE da “Revolução Bonita” e seu Referendum Revocatório.



Esta “auditoria” é mais uma farsa, conforme venho denunciando aqui desde o início da semana pois, para começar, todos os “auditores” são da esquerda ou têm o rabo preso de algum modo com o bufão ditador Chávez. Os cálculos de probabilidade seguidos pela matemática mundial, na Venezuela assumem outra lógica e outras regras pois o que vale é o padrão revolucionário bolivariano. A oposição apontou, com provas, que em vários centros de votação o SIM teve o mais preciso e exato número de votantes. Que me expliquem os matemáticos como tal façanha é possível!



Não há débil mental que se convença da normalidade disso mas, dentre os auditores, é voz corrente a afirmação de que “a auditagem está provando que o processo ocorreu de forna legal e legítima, e que os números indicados pelo CNE conferem rigorosamente com o que estão apurando agora”. A estupidez dessa gente não tem mesmo nenhum limite nem senso de proporções! Uma das pessoas que afirmou esta sandice (ou melhor, canalhice) foi Edgar de Castro, um comunista que produziu um “documentário” sobre a Guerrilha do Araguaia e uma tal deputada do PT de codinome “Maninha” que foi participar e dar seu aval ao crime, e voltou cheia de “idéias bolivarianas” para implantar aqui.



Um amigo venezuelano me informa isto que não posso deixar de denunciar, vejam:

“As ‘papeletas’ que mostram o voto de cada um, depositam-se em uma caixa, lacra-se a caixa ao terminar a votação e essa caixas são levadas pelos militares para guardar nas diferentes guarnições. Agora, quando se pede uma revisão, aquele que pede é que indica o que quer revisar; aqui não. O CNE foi quem disse o que se ia revisar. Escolheram algumas caixas, elas foram recolhidas nas guarnições sem o testemunho de ninguém e trazidas ao CNE. A Srª Mc Coy, chefe do Centro Carter na Venezuela, declarou que se as caixas haviam sido alteradas ou não, desde a eleição até ontem, quando foram trazidas a Caracas, era responsabilidade dos militares e eles (do Centro Carter) não se metiam nisso, que garantiam que desde que chegaram ao CNE não tinham sido violadas, que eles dormiram com as caixas. A situação se explica bem com os seguintes exemplos: suponha que no jogo do bicho a onça ganha três sorteios seguidos. Que aconteceria? Aqui o brasileiro Sr. Edgar de Castro disse que “a repetição de números era natural e não tinha nada de particular”. E agora, suponha que a Polícia quer revistar a casa de um traficante de drogas, porque suspeita que tem drogas na casa. Então, o traficante lhe permite revisar só a sala e a copa; os demais aposentos, não. Isso é o que está sucedendo aqui. A OEA e o Centro Carter estão assistindo a essa revisão, embora a CD não esteja participando porque declarou que não é isso que querem revisar. Parece que a fraude se fez com duas adições: 1. Um tope numérico para o SIM, há até agora uns 4 topes diferentes e, 2. enquadrar as porcentagens em 60% para o NÃO e 30% para o SIM.



Creio que muito provavelmente o povo venezuelano não fique tranqüilo ante a fraude e, quando o choque passar, reagirá violentamente”.



Bem, vamos às notícias dos jornais porque não diferem muito do que já afirmei acima. Sinto uma profunda vergonha de que o Brasil esteja sempre do lado dos malfeitores, dos terroristas, dos delinqüentes criminosos, sabotadores e terroristas mundiais, mas isso já era esperado com a ascenção desta “casta” de terroristas comunistas que foi, por meio do voto legal dado pela militância de todos os matizes do comunismo nacional, dos idiotas úteis, dos companheiros de viagem, da intelectuária, da classe jornalística vendida e prostituída, dos oportunistas e sobretudo daqueles que dizem “ter horror à política”, conduzidos ao poder.



Vejam a reportagem em que o chanceler da Venezuela “descarta”, sem nenhuma cerimônia e bem ao estilo soviet, o tal “Grupo de Amigos da Venezuela”, uma vez já consolidada a vitória do castro-comunismo do filhote de Fidel naquele país. Para bom entendedor, uma palavra basta e ele foi claríssimo!



Tenham um ótimo final de semana e que Deus nos proteja dessa “Roubolução Bonita”!



O “VÍRUS DO GUAIRE” CUMPRIU SEU PAPEL



O vírus informático batizado de “O vírus do Guaire” cumpriu exatamente o que eu havia previsto em meu artigo do passado 5 de julho: “Está o futuro da Venezuela nas mãos dos hackers?” Se o vírus foi injetado nas máquimas eleitorais (agora chamadas de “máquinas caçabobos”) quando foram construídas, com a ordem de despertar no dia das eleições, ou se foi injetado na rede telefônica do CNE (Conselho Nacional Enemigo) no mesmo dia 15 de agosto, isto não tem importância agora, pois o certo é que o vírus do guaire cumpriu seu papel e os resultados os temos ouvido. A falta de checagem quente (logo após o fechamento da votação) foi fatal e fazer agora a autópsia nas máquinas, pode resultar inútil, se o vírus tinha instruções de auto-destruição para o dia seguinte a seu trabalho. Oxalá apareçam outras evidências que possam provar a gigantesca fraude a qual, além de criar inconformidade e rechaço geral, impõe aos venezuelanos a dúvida de saber “quem é quem”.



O ocorrido nos deve ensinar que as máquinas caçabobos poderão servir no futuro somente se preparadas, verificadas e operadas por pessoal extra-terrestre. Dos Observadores Cegos Internacionais é inútil falar; não estão em dia com as astúcias informáticas e deveriam fazer um cursinho em Cuba para estar à altura das atuais exigências. O mal é que a opinião deles é levada em conta como se fossem uns experts infalíveis, ainda quando atuam com uma ligeireza infantil. Oxalá as evidências que o povo busca, possam ridicularizar estes personagens que (conjuntamente com Francisco Cara-e-Perro)* com tanto descaramento têm ofendido ao povo venezuelano.



Outro assunto gravíssimo que se observa em conseqüência deste Referendum, é a reiterada covarde deserção, ausência e traição dos componentes das Forças Armadas (Traidores Armados) que se instruíram em ambientes democráticos e recebem dinheiro de todos os venezuelanos para defender a Pátria de qualquer inimigo, interno e externo, defender a democracia e, sobretudo, ao povo o qual tem todas as razões para manifestar seu mais profundo repúdio a eles.



*Ele refere-se a “Carrasquero” que torna-se intraduzível, por desvirtuar o sentido.G.S.

Fonte: www.VenezuelaNet.org



“NÃO NECESSITAMOS DO ‘GRUPO DE AMIGOS’’



O chanceler Jesús Pérez assegurou que a Venezuela “já resolveu sua crise” e, portanto, não necessita do Grupo de Amigos do secretário geral da OEA: “Esse Grupo de Amigos se constituiu quando da crise e quando uma crise está resolvida, já não não há necessidade”. “Não temos necessidade de um pequeno grupo de amigos porque temos muitos amigos”, acrescentou em uma coletiva de imprensa na sede da Embaixada Venezuelana em Brasília. “O que tínhamos que buscar... era uma saída. Já nestes momentos a saída aí está”, disse o chanceler, que chegou quinta-feira aqui, para participar até amanhã de uma reunião de ministros do Exterior so Grupo do Rio.



“A Venezuela está normal, os venezuelanos somos normais e adultos”, assegurou. “Todos os venezuelanos do ‘sim’ e do ‘não’ estamos reconciliados com a democracia”. O chamado Grupo de Amigos do Secretário Geral da OEA para a Venezuela, formou-se em 2002 e é integrado pelo Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, México e Portugal.



O chanceler Pérez acrescentou que “desde o princípio, o Grupo de Amigos não se conduziu como amigo. Quando se faz um grupo de amigos é para ser verdadeiramente amigos, porém dentro dos amigos nós (o governo venezuelano) tínhamos inimigos, que era o Governo dos Estados Unidos e o governo espanhol de (agora ex-chefe do governo) José María Aznar”.



Disse que a oposição ao triunfo do presidente Chávez em 15 de agosto em um referendum, era de “setores minoritários que desaparecerão; uma minoria que não significa nada”. Esses setores não reconhecerão o triunfo de Chávez, “nem que Papai do Céus venha e lhes diga que o presidente Chávez é o presidente”.



Celso não sabe nada



O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse hoje que a continuidade do Grupo de Países Amigos da Venezuela dependerá de uma decisão soberana dessa nação, cujo chanceler, Jesús Pérez, afirmou que essa instância já cumpriu com os seus objetivos. “A Venezuela é um país soberano. Se não quer o Grupo de Amigos, pois não o haverá”, declarou a jornalistas Amorim, durante a abertura da XXIII Reunião de Chanceleres do Grupo do Rio, na capital brasileira.



“O Grupo de Amigos foi formado por uma resolução específica que dava poderes ao secretário geral da OEA (César Gaviria) e em função disso foi que se o criou”, destacou o chanceler brasileiro. O Brasil estabeleceu a idéia de criar uma plataforma para apoiar a gestão mediadora da OEA no inflamado conflito venezuelano.



“Esperamos que tudo se desenvolva bem, porém continuaremos esperando”, disse Amorim, depois de que o chanceler venezuelano, em uma coletiva de imprensa oferecida hoje em Brasília, afirmou que as tarefas da OEA, como do Centro Carter e do Grupo de Países Amigos havia acabado com o referendum do domingo passado. “O chamado Grupo de Amigos da Venezuela, integrado pelo Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, México e Portugal, foi formado em meio à greve geral convocada pela oposição, em fins de 2003, e serviu como suporte da gestão mediadora da OEA e do Centro Carter”.



Fonte: www.el-nacional.com



MENDOZA: ENTRE ESTA E A PRÓXIMA SEMANA ESTAREMOS EM CONDIÇÕES DE DESMONTAR A FRAUDE



O porta-voz máximo da Coordenadora Democrática, Enrique Mendoza, assegurou que a oposição estará em condições entre esta e a próxima semana, de desmontar a fraude. Em uma entrevista concedida à CNN, o líder da coalizão opositora disse que nem a OEA, nem o Centro Carter, podem certificar primeiras mudanças dos resultados, porque só viram a ação final.



“Isto foi montado, de tal natureza, a fraude eletrônica, que indubitavelmente no que eles se limitaram em verificar nas auditorias não deve produzir maiores informações do que o próprio Conselho Nacional Eleitoral quer mostrar”, expressou. Informou que há equipes da oposição que trabalham noite e dia para tratar de desmontar este complexo processo.



“Agora entendemos porquê, de forma sistemática, até o final, o Conselho Nacional Eleitoral manteve a idéia de não permitir nem auditoria, nem a presença não somente dos observadores internacionais, como de um dos atores que eram os que representavam a oposição”, acrescentou o governador de Miranda. Mendoza denunciou que em mais de 190 centros que seriam auditados “quentes”, na madrugada de 16 de agosto, só permitiram à Coordenadora Democrática estar em 26



Fonte: www.globovision.com



Traduções: G. Salgueiro





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