segunda-feira, 26 de julho de 2004

O Notalatina abre a semana dando exclusividade às notícias sobre a Venezuela, uma vez que fatos gravíssimos estão ocorrendo todos os dias, sobretudo nos bastidores do Palácio Miraflores, completamente tomado e dirigido por cubanos, teleguiados pelo abutre insepulto do Caribe, Fidel Castro. Há notas graves sobre Cuba também, mas não há espaço suficiente e, penso, até o dia 15 de agosto a prioridade será mesmo da Venezuela, pela gravidade do que se avizinha com o Referendum Revocatório.



As denúncias apresentadas aqui são todas comprovadas por fontes idôneas, muitas delas de conhecimento público na Venezuela mas sistematicamente omitidas do público brasileiro que, por desconhecer totalmente a realidade daquele país irmão, acaba achando “muito lindo e comovente” o apoio dado ao abjeto bufão Chávez pelos comunistas da ala pseudo-intelectual brasileira.



E para fazer oposição a esta farsa macabra, o jornalista Percival Puggina, juntamente com outros jornalistas de expressão como Gilberto Simões Pires, Políbio Braga e o filósofo Denis Rosenfield, elaboraram um manifesto em apoio ao POVO venezuelano e contra Hugo Chávez. Aqui está o link do Manifesto para quem quiser lê-lo http://www.puggina.org/2003/sabendo/news.php?detail=n1090761171.news e, se for de sua vontade, faça sua adesão pelo e-mail puggina@brturbo.com até o dia 31/07/2004, indicando nome, profissão, estado e país em que reside.



Não deixem de ler as denúncias aqui apresentadas, pois a Venezuela sangra; miremo-nos neste exemplo porque amanhã poderemos ser nós. Fiquem com Deus e até amanhã!



Em marcha uma “operação Rio creSIdo”.



O professor Morel Rodríguez, candidato de toda a oposição democrática para o governo de Nueva Esparta, denunciou ontem que o governo ativou uma nova operação para evitar o referendum e que inclui o assassinato de relevantes líderes opositores em todo o país.



Rodríguez disse exatamente que o governo, depois de comprovar que não há forma de se evitar uma derrota imensa no próximo referendum, e depois de admitir também o fracasso de sua campanha de subornos, de compra de consciência, para mudar a decisão da maioria dos venezuelanos de revogar o mandato de Chávez, recorreu ao seguinte e desesperado cenário de pôr em marcha uma ofensiva de provocações para criar o caos, e que inclui, além disso, o crime político. “Denomina-se “Operação Rio CreSIdo”, precisou Morel Rogríguez.



A alarmante denúncia foi formulada por Morel Rodríguez, depois de verificar a informação confidencial e anunciou que a faria chegar à Procuradoria Geral, embora tenha confessado que sua confiança nesta instituição é pouca. Segundo essa informação que Morel Rodríguez possui, a execução da “Operação Rio CreSIdo” (diz que se escreve com o “S” do SI), teria sido confiada ao conselheiro da capital Richard Peñalva, já conhecido, porque enfrentou processos nos tribunais no famoso caso dos “pistoleiros de Puente Laguno”.



A denúncia coincide com dois fatos surpreendentes: 1. A repentina e ruidosa renúncia ontem do Procurador Gamal Richini, da Décima Procuradoria em Carabobo, depois de denunciar um plano do governo para usar a Procuradoria para a perseguição e encarceramento de políticos opositores (vejam o exemplo do prefeito Caprilles Radonsky) e 2. Os estranhos roubos de 40 kilos de explosivos e dezenas de armas cometidas nos últimos dias, por encapuzados, dentro de instalações militares. Todavia, Morel Rodríguez não disse se existia alguma relação destes fatos com a denunciada “Operação Rio CreSIdo” para criar caos e provavelmente cometer assassinatos políticos.



Com mais precisão, Morel Rodríguez disse que “a execução desse plano criminoso está a cargo de Richard Peñalver e seus comandos estão integrados por agentes cubanos e delinqüentes locais”. “No caso de Nueva Esparta – sublinhou Morel Rodríguez – o comando foi ativado e é formado por agentes cubanos e milicianos venezuelanos, e já teriam contratado também dois bandos de delinqüentes locais para que façam o trabalho sujo”. A revelação do plano, segundo informou Rodríguez, permitiu conhecer que a tarefa dos bandos é a tarefa do “killer” que comete o atentado, o assassinato do líder político opositor. “Porém, uma vez concluída essa tarefa, se produzirá então a liquidação física do “killer”, do membro do bando contratado, para não deixar testemunhos que inculpem o governo”.



Morel Rodríguez disse também que entre os principais objetivos da “Operação Rio CreSIdo” estão os candidatos da oposição a governadores, entre eles Salas Feo, de Carabobo, Enrique Mendoza de Miranda e ele mesmo, Morel. Todos são candidatos que as pesquisas antecipam como ganhadores. “No caso específico de Nueva Esparta – acrescentou Morel Rodríguez -, este plano inclui como objetivos pessoais os candidatos da oposição para as prefeituras, entre eles Nano Avila, José Ramón Díaz, Arsenio Rodríguez, Cruz Mendez Quijada e Eligio Hernández”.



Fonte:News – Noticias - www.VenezuelaNet.org



QUANDO O BARCO AFUNDA



De fonte fidedigna do Ministério do Interior e Justiça e sob minha responsabilidade por considerar anti-humano e criminoso, passo esta informação que até a CICPC ou PTJ não conhecem.



Aparentemente, é uma ordem governamental a de limpar a Grande Caracas de invasores e de dejetos humanos que se vão convertendo em símbolos indiscutíveis da miséria e do fracasso da ação social revolucionária do governo chavista. Assim foram catalogados como tais “dejetos” a indigentes, mendigos, cata-latas e similares moradores de rua com danos psico-físicos que não os tornariam recuperáveis para sua exploração populista e violenta nos círculos violentos chavistas. “Não vamos desperdiçar recursos nestes dejetos, quando temos que gastar muito dinheiro nas patrulhas... Devem desaparecer com eles. Estão nos prejudicando demasiado em favor da oposição”. Assim se copiou a chamada fúnebre com sotaque cubano que vinha desde Miraflores. Terá esta ordem a ver com os assassinatos misteriosos e impunes de indigentes?



Aqui têm outra pérola: Agora podem saber porquê os “paramilitares do outro bando” estavam sem armamento, as quais nunca foram localizadas pelas montanhas de El Hatillo e menos ainda na fazenda Daktari. Anotem que esta fonte já se foi do Governo: Resulta que o contrabando de armas e munições vinham procedentes de CUBA e iam ser recebidas por sequazes seletos da DISIP em La Guaira, para seu traslado e oportunamente “plantado” nessa fazenda. Por “estranha descoordenação” foram desembarcadas em Puerto Cabello (Base Naval), onde se armou um alvoroço enorme que mantêm em sigilo, por ordem do grande almirante do chavismo. Começaram a jogar a bola. Esta graça do céu resultou em que os camponeses colombianos recrutados por Rodríguez Chacin, e enviados por engano à Caracas, não puderam ser fotografados, nem capturados em flagrante com armas de guerra ao acampar no terreno da Daktari. São armas sem identificação que pertencem à Força Armada Nacional...Muito perigoso, Almirante!!!.



Não há forma de limpar a cara sobre esta ópera bufa, porém poderia ter sido muito sangrenta para os infelizes paramilitares ingênuos, porém afortunados. O regime quer inculpar alguém, e o está fazendo cinicamente com oficiais inocentes para tapar sua precária situação governamental ante a opinião pública. ATENÇÃO COORDENADORA DEMOCRÁTICA: cuidado com os abstencionistas crônicos, patrulhas maisantas em bastiões opositores e nacionalização massiva de estrangeiros!.



Pesquisas confidenciais do regime apontam Chávez atordoado e fora de controle. Suas pesquisas em diferentes cidades do país, chamadas por eles de guarnições, não baixam de 60% a favor da oposição (SI). José Vicente Rangel está levando uma grande batalha pessoal para manter Chávez em atitude de otimismo e ofensiva eleitoral que já soa falsa. Finalmente estão planejando a obtenção de um resultado eleitoral muito renhido, mínimo e confuso que leve a inventar uma suposta fraude por parte da oposição democrática, apoiado por uma manifestação violenta de rua, por parte de seus malandros seguidores boinas vermelhas. Tratarão de lançar o anzol para ver se pescam em rio revolto a providenciar que o Tribunal Supremo de Justiça (chavista) declare a nulidade do resultado do referendum por um suposto motivo de “confusão técnica” de força maior, e a realização novamente do referendum, com contagem manual exclusivamente, em trinta dias hábeis. Eis aqui as palavras de José Vicente Rangel: “Porra, Hugo, temos que trabalhar muito duro para recrutar abstencionistas e nacionalizar estrangeiros em todas as partes. Há que levar a margem entre o NÃO e o SIM ao mínimo. Há que confundir os resultados. Não há outra fórmula eleitoral que seja possível para fodê-los”. ASSIM SE ESCUTOU E ASSIM LHES ENVIO, SENHORES DA COORDENADORA. Liguem as antenas. Não deixem usurpar os abstencionistas. A MARGEM DE VANTAGEM TEM QUE SER MUITO SIGNIFICATIVA E CONTUNDENTE PARA QUE NÃO HAJA LUGAR PARA DÚVIDAS NEM TRAPAÇA, E GANHAR O RR NO DIA 15 DE AGOSTO MESMO!



Leiam esta outra que já não é mais segredo: O Alto Comando Militar está tratando de “congelar” o caso do incêndio do calabouço en Fuerte Mara, com saldo conhecido de dois soldados mortos por graves queimaduras e outros seis feridos. Qualquer continuação séria e transparente da investigação, sempre levaria a vir à luz a intervenção criminosa e protagônica de milicianos cubanos do serviço de inteligência G-2, que foram retirados às pressas para Havana. Este é o nó que não podem desenrolar: Quem forneceu o lança-chamas aos cubanos? Como se fez para calar os soldados sobreviventes? Por que não há nenhum militar do Forte Mara detido por este caso? Como fizeram para calar os familiares das vítimas? Por que tratam de acusar um general que é inocente? Segundo Satanás Chávez, deve-se ocultar a presença dos esbirros cubanos a qualquer custo. Assim lhe ordenou seu comandante em chefe Fidel Castro.



Nota: O Embaixador de Cuba é o culpado de que o Prefeito Henrique Capriles esteja preso injustamente. Este filho de uma cadela deve pagar sua canalhice antes de fugir para Cuba!



Fonte: News – Noticias - www.VenezuelaNet.org



ARTILLERIA DE OFICIO – Marianella Salazar



O GENERAL AMORDAÇADO



Carlos Alfonzo Martínez não regressa às úmidas celas dos processados militares em Ramo Verde, onde minaram sua saúde por estar privado do alento da aurora e da luz solar. Por isso, não se deve entender como um ato de generosidade que a juíza Carmen Chacín tenha decidido apreciar razões para outorgar-lhe o benefício de casa pelo cárcere, porque o general continua preso e, o que é mais cruel: amordaçado.



O general Alfonzo tem a proibição expressa do tribunal em estabelecer contato com os meios de comunicação; um castigo estremecedor, porque não poderá exercer a liberdade de expressão nem a de comunicar-se – através dos meios – com o mundo. Todas as cartas democráticas consagram entre seus princípios a liberdade de expressão, em todas as suas formas e manifestações, como um direito fundamental e inalienável, inerente a todas as pessoas. A proibição judicial da juíza será acatada com aversão e profunda indignação. Nunca poderão calar seus ideais nem deter seu espírito, nem deixar que esteja presente nas lutas que ocorrem neste momento por uma autêntica democracia. Por antepor suas reflexões e dizer verdades incômodas, Carlos Alfonzo Marínez pagou o preço de sua liberdade, e agora a do silêncio; é um preso de consciência da justiça revolucionária.



Segundo a definição da Anistia Internacional, um preso de consciência é uma pessoa privada de sua liberdade por razões políticas, religiosas, de origem étnica, sexo, cor ou idioma, e que não fez uso da violência nem advogou por ela.



Está claro que na Venezuela existem presos de consciência, só a solidariedade dos que se sentem no dever moral de exigir sua liberdade e o permanente seguimento que fazem os meios de comunicação, poderiam contribuir para a libertação plena do general Alfonzo e a de todos os presos de consciência, como Henrique Capriles Radonsky, os presos políticos do Táchira, ou os oficiais dissidentes que continuam injustamente encarcerados. Há que insistir enquanto o perverso governo de Hugo Chávez pose falsamente de seu caráter democrático, até que seja revogado.



Os 63 kilos de explosivos C-4 desaparecidos no centro de distribuição de material de guerra, em Puerto Cabello, na madrugada da sexta-feira passada, não foi obra da delinqüência comum, como o afirma o Ministro Lucas Rincón, senão de irregulares da Frente Bolivariana de Libertação e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), relacionadas com o helicóptero roubado há alguns meses em Ciudad Bolívar. Segundo fontes de informação, se prozuzirem-se atos de terrorismo antes do dia 15 de agosto, seriam executados pelos irregulares e não por setores da oposição, como o denunciou o deputado Nicolás Maduro, do MVR.



E o bando formado por membros da FBL e dos guerrilheiros colombianos das FARC e o Exército de Libertação Nacional, que atacou na quarta-feira passada o Destacamento 12 da Guarda Nacional e feriu gravemente o segundo sargento Luis Rojas Morales, durante uma patrulha preventiva perto de El Nula, no estado de Apure, é a mesma que o GAES 1 – Grupo Anti-extorsão e Seqüestros – deteve há um mês pelo seqüestro do ex-governador do Táchira, Luis Enrique Mogollón, que ainda não apareceu. Os insurgentes foram postos em liberdade pelo juiz militar de Guasdualito, José Ángel Moreno.



DOIS PÁSSAROS COM UM SÓ TIRO: nos cárceres do Rodeo I e II, nos de Yare I e II, cedularam e inscreveram no Registro Leleitoral todos os reclusos, inclusive os inabilitados politicamente: os apenados ou condenados não podem postular-se nem votar. Lhes prometeram que se votassem pelo NÃO lhes dariam benefícios, e se ganhasse o SIM, jamais sairiam dalí. As mesas de votação serão instaladas dentro dos cárceres e não na entrada, como sempre se fez, pois assim controlam a população penal e, de passagem, atemorizam os cidadãos inscritos nessas mesas.



O prefeito Rangel Ávalos ordenou abrir um inquérito administrativo contra os funcionários policiais que na semana passada prenderam em flagrante nove tupamaros no bairro San Blas de Petare. Os delinqüentes portavam revólveres, granadas e rádios portáteis; todavia, para não deixar provas, o inquérito não foi registrado no sistema computadorizado. Os meliantes ficaram em liberdade, graças à gestão do fiscal 24º, Rafael Jiménez, ante o 19º Juizado de Controle, enquanto os funcionáros policiais são injustamente sancionados



Fonte: News – Noticias - www.VenezuelaNet.org



Traduções: G. Salgueiro



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