O Notalatina apresentou duas informações graves que saíram na mídia, de forma discretíssima, de modo a que o leitor propositalmente não as visse e, não as vendo, não fizesse as conexões necessárias ao andamento da carruagem. Elas davam conta de um "empréstimo" que o Brasil, através do Ministro Celso Lafer fazia à Cuba, no valor de 250 milhões de dólares, e a outra, mais recente, em que dirigentes do PT já se articulavam no Congresso para mudar a data de posse do novo presidente. Os petistas davam (e ainda acreditam nisso) como certa a vitória do seu candidato e, se a posse fosse no dia 1º de janeiro, a festa perderia seu brilho, pois a estrela máxima, o ditador Phidel Kastro não poderia estar presente, pois essa é também a data de comemoração dos 43 anos de escravidão e servilhismo que ele impôs ao povo cubano.
Hoje o Notalatina sai um pouco do seu estilo, divulgando uma notícia publicada no jornal O Estado de São Paulo, porque, apesar do disfarce, ela tem tudo a ver com as notícias citadas acima. Agora é o próprio presidente FHC que dá uma "mãozinha" para facilitar a vinda do "Líder Máximo", sem a qual a estrela do PT fica completamente ofuscada. Vejam aqui, a mentira com as perninhas bem curtinhas.
O Estado de S. Paulo, Segunda-feira, 7 de outubro de 2002
GOVERNO NEGOCIARÁ COM ELEITO ADIAMENTO DE POSSE
Proposta integra conjunto de medidas que FHC entende que precisam ser votadas logo após eleição.
TÂNIA MONTEIRO
BRASÍLIA - O ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, defendeu ontem o adiamento das posses do próximo presidente da república para dia 6 de janeiro e dos futuros governantes para 15 de janeiro. Ele também propõe adiar, para as mesmas datas, o início dos exercícios financeiros da União e dos Estados, e conseqüentemente, da vigência da execução dos Orçamentos.
O governo já tem redigida proposta de emenda constitucional nesse sentido. A emenda, se for de interesse do presidente eleito, faria parte de um conjunto de medidas que o presidente Fernando Henrique Cardoso entende que precisam ser votadas logo depois das eleições, em um esforço concentrado do Congresso.
Parente, que é responsável pela condução do processo de transição, contou em entrevista ao Estado que a mudança de data permitiria que chefes de Estado estivessem presentes à cerimônia, dando outro peso político à posse. O ministro garantiu, no entanto, que se trata apenas de uma sugestão, que não consta da Agenda 100, a lista de medidas que precisam ser tomadas pelo próximo governo nos cem primeiros dias de sua gestão.
A mudança da posse já foi motivo até de brincadeira por parte de Fernando Henrique. O presidente comentou que não teria problema se seu sucessor não concordasse com a troca para 6 de janeiro, mas, nesse caso, preferia que antecipasse essa data, para 27 de dezembro, por exemplo.
O chefe da Casa Civil acha que a emenda que altera a data deve ser apresentada por um senador, para ter tramitação mais rápida, já que entraria direto no Senado. Assim, não ficaria parada na Câmara, onde a pauta está trancada pelo atraso na votação de diversas medidas provisórias. Parente explicou que a proposta teria de incluir tanto o adiamento da data da posse quanto do exercício financeiro, para se tornar viável.
De acordo com o ministro, com a mudança da data da posse e do início do exercício financeiro se facilitaria a questão de administração do Orçamento.
Ele disse que a medida facilitaria também na solução de questões burocráticas, como a prestação de contas dos governantes.
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