segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Novo golpe contra as FARC: perde o cargo de senadora "Teodora de Bolívar", a negra do turbante


"Teodora de Bolívar" e "Simón Trinidad", o cérebro do poder financeiro das FARC condenado e encarcerado nos Estados Unidos


Eu havia começado a preparar uma edição sobre os últimos detalhes da operação que abateu o Mono Jojoy, quando recebi de minha amiga Thania, esposa do Cel Plazas Vega, a informação de que a senadora colombiana Piedad Córdoba, conhecida nas FARC como “Teodora de Bolívar”, acabou de ser destituída de seu cargo após ficar comprovadas suas relações com as FARC. Este é o segundo golpe contundente que sofrem em poucos dias as FARC, Chávez, Lula, Correa, os Castro e todo o Foro de São Paulo! Esses mandatários não emitiram um mísero comunicado de felicitações ao governo da Colômbia pelo espetacular combate que debilitou gravemente o bando terrorista mas, sem dúvida alguma, vão mover céus e terra em solidariedade a esta mulherzinha desprezível, abjeta, criminosa, porque ela é parte do complô contra a Colômbia, e contra tudo que represente a lei e a ordem,
Segundo o Procurador Geral da Nação, Alejandro Ordóñez Maldonado, desde que Raúl Reyes foi abatido, este órgão estuda o material encontrado em seus computadores e descobriu-se, inclusive, que as comunicações entre Córdoba e o bando guerrilheiro seguiram até este ano. Nessas comunicações via e-mail, a senadora é identificada com os cognomes de “Teodora”, “Teodora de Bolívar”, “a Negra” e “a Negrinha”. Além disso, considerou-se na apuração as saídas de Teodora do país, interceptações telefônicas legais entre ela e os membros do Bloco “Libardo García”, de Cali, e a declaração dada pelo infiltrado de nacionalidade ucraniana, Viktor Tomnyuuk, que teve contatos com o Comandante da Frente 30, apodado de “Mincho”.
Este cidadão declarou à Polícia que tinha como provar o envolvimento de Teodora com membros das FARC que operam na Costa Pacífica. Viktor afirmou que três guerrilheiros que haviam se entrevistado com a moleca de recados das FARC, foram presos em Buenaventura (Valle) por planejar atentados, e que faziam parte de uma delegação de 80 integrantes do Partido Comunista Colombiano Clandestino (conhecido como PC3, braço político das FARC) num encontro com Teodora, em Palmira, para apoiar sua candidatura. Nesse encontro ela havia sugerido uma manifestação para o dia 20 de julho e dizia querer no mínimo 5 mil manifestantes que deveriam seguir da Casa de Nariño (Palácio Presidencial) até a Embaixada dos Estados Unidos em Bogotá.
A Procuradoria afirma que Teodora orientou as FARC a não enviar provas de sobrevivência por vídeo e sim por gravação de voz, “com a finalidade de adotar uma melhor estratégia na busca de seus objetivos” e que essas provas de sobrevivência poderia favorecer governos de outros países. Como vocês devem estar lembrados, nas correspondências trocadas ela sugeria que libertassem o cabo Moncayo no Equador, ou com a “intermediação” de Rafael Correa, para favorecê-lo politicamente.
Em várias ocasiões participou de foros internacionais, o último dos quais na Espanha, onde acusava abertamente o Governo da Colômbia de cometer “crimes de lesa-humanidade” e solicitou publicamente que os países rompessem relações com o governo para pressionar a aceitação das FARC e do ELN como “grupos insurgentes beligerantes” e não terroristas como são classificados por todos os países democráticos do mundo.
Por estas atitudes cúmplices com o terrorismo, esta negra asquerosa e com as mãos sujas de sangue por cumplicidade, está sendo acusada de: “colaborar com as FARC”, “tentar fracionar a unidade nacional”, “instigar a guerrilha a ser hostil com os partidos políticos”, “usar a ajuda de governos de outros países para buscar um novo governo na Colômbia” (isto é o que estabelece o Plano Estratégico das FARC) e “aconselhar as FARC” no manejo político do intercâmbio humanitário, o qual é um disfarce vergonhoso que busca unicamente promover e apresentar esses monstros criminosos como os que querem a paz na Colômbia e não conseguem porque o governo é “guerreirista”.

Agora que a máscara finalmente caiu, perder o cargo por 18 anos é pouco. Esta miserável criminosa deveria acabar atrás das grades, por traição à Pátria e por cumplicidade com terroristas assassinos, por explorar a dor dos familiares dos seqüestrados em benefício próprio, como fizeram também Correa e Chávez, e por usar o dinheiro dos impostos de todos os colombianos que pagam seu salário, para sair mundo afora fazendo proselitismo de bandidos e vendendo sua pátria em prol de marginais psicopatas das FARC.
No vídeo abaixo a notícia dada há pouco pelo canal “City TV” do diário “El Tiempo” e um áudio com declarações do procurador Ordóñez, que agradeço ao meu amigo Alex pelo socorro de última hora, e em seguida o comunicado oficial da Procuradoria da Colômbia que traduzo na íntegra. Há ainda um vídeo mais antigo, de quando foram revelados os achados dos computadores de Raúl Reyes, para refrescar a memória dos que não lembram mais o conchavo permanente desta desqualificada com os chefões das FARC. Na próxima edição comento mais sobre a “Operação Sodoma”, com vídeos e áudios inéditos, mas adianto que não é verdade o que está circulando a respeito de um chip de GPS que ajudou a localizar o bunker de Jojoy. Para aqueles que insistem em não acreditar que não preciso de informações dos jornalecos brasileiros pois recebo tudo da Colômbia e quase em tempo real, esta edição é uma das provas. E não é arrogância ou falta de humildade de minha parte, mas a realidade, gostem ou não, quer sintam inveja ou desprezo, pouco se me dá. Fiquem com Deus e até a próxima!


Destituída pela Procuradoria a senadora Piedad Córboda




Declarações do Procurador Ordóñez



Piedad Córdoba aparece nos computadores de Raúl Reyes




Comunicado da Procuradoria da Colômbia:

“O Procurador Geral da Nação, Alejandro Ordóñez Maldonado, sancionou disciplinarmente a atual senadora Piedad Esneda Córdoba Ruíz com destituição e inabilitação pelo período de 18 anos por haver promovido e colaborado com o grupo à margem da lei, FARC.

A investigação teve origem nos achados dos meios eletrônicos apreendidos na Operação Fênix onde foi abatido “Raúl Reyes”. Neles consegui-se estabelecer que o cruzamento de documentos entre o grupo guerrilheiro e a senadora, nos quais se identificou com os cognomes ‘Teodora’, ‘Teodora de Bolívar’, ‘a Negra’ e ‘a Negrinha’, a parlamentar se extrapolou em suas funções, assim como na autorização dada pelo Governo para administrar o intercâmbio humanitário.

Tal material foi corroborado com outros meios de prova, alguns trasladados desde a Sala Penal da Corte Suprema de Justiça e a Fiscalização e outros, produto do trabalho investigativo na Procuradoria Geral, tais como as saídas e emigração da Senhora Córdoba, interceptações telefônicas legais aos membros do Bloco Libardo García, de Cali, e a declaração dada pelo infiltrado de nacionalidade ucraniana, Viktor Tomnyuuk, que teve contatos com o Comandante da Frente 30, cognome ‘Mincho’. Igualmente, contou-se com o apoio dos informes apresentados pela INTERPOL e as perícias do Corpo Técnico de Investigação (CTI) e da DIJIN, sobre a autenticidade dos meios eletrônicos. 

Por estes fatos, o Ministério Público estabeleceu com certeza que a senadora emitiu conselhos ao grupo das FARC relacionados com não enviar vídeos de pessoas seqüestradas pelo grupo insurgente em troca de gravações de voz dos mesmos, com a finalidade de adotar uma melhor estratégia na busca de seus objetivos. 

Além disso, deu informação a este grupo à margem da lei sobre assuntos diferentes com a libertação dos seqüestrados, entre eles, possíveis doações de governos estrangeiros a estados colombianos. 

Da mesma maneira constatou-se que a senadora Córdoba instruiu e solicitou às FARC que fornecessem provas de vida dos seqüestrados, com a finalidade de favorecer governos de outros países. Assim mesmo, efetuou declarações em diferentes atos públicos nos quais executou atos de promoção, com a finalidade de favorecer os interesses do grupo subversivo.

De outra parte, o Procurador Geral, Alejandro Ordóñez Maldonado absolveu a dirigente política pelo cargo de ‘traição à pátria’, por considerar que as diversas alocuções que deu contra as políticas do Governo não configuram falta disciplinar ao não menosprezar a integridade nacional”.
Comentários e traduções: G. Salgueiro