sábado, 28 de março de 2009

O 31 de Março e as Forças Armadas da Argentina

Abro esta edição de hoje do Notalatina com um chamado importantíssimo a todos os patriotas brasileiros que recebi de “Salve a Pátria”, que não conheço mas aprovo a convocatória. Trata-se de 3 eventos cívicos em comemoração ao 31 de Março, a ocorrer em São Paulo, dos quais lamento muito não poder participar porque não moro naquela cidade. Além da importância que esta data se reveste para nós, que abominamos o comunismo em todas as suas vertentes, lembro aos amigos que os comunistas celebram todas as datas que têm significado para eles com muito estardalhaço por quase todo o país. Lembro, ainda, que foi assim que começou em 1964 a tomada de posição das gloriosas Forças Armadas em defesa da nossa pátria, diante do apelo das multitudinárias Marchas da Família com Deus e pela Liberdade.

Se nós queremos o apoio dos nossos militares e a tomada de rédeas do país, temos que demonstrá-lo de forma concreta como 1964. Portanto, conclamo a todos que moram em São Paulo a participar dos eventos, que prestigiem nossas Forças Armadas e homenageiem nossos heróis assassinados em combate ou “justiçamentos” para nos livrar do maldito comunismo. Vamos mostrar a esta gente que não queremos comunismo nem socialismo em nosso país, e que nós somos muitos mais do que eles imaginam! Segue abaixo a programação.

Dia 29 de março às 09:00
Parque Dom Pedro IISaída do desfile de viaturas militares antigas pelas ruas da Capital.Traga sua família, bandeiras, siga a carreata, buzine, vibre, grite, aplauda!

Dia 31 de março às 09:00
Quartel General do Comando do Sudeste - IbirapueraEvento alusivo ao 31 de março de 1964 e homenagem às famílias de militares e agentes do Estado, vitimados pelo terrorismo comuna.Vamos lotar o Quartel General e prestar nosso total apoio ao nosso Exército.

Dia 31 de março às 19:00
Missa em sufrágio das almas dos heróis nacionais, militares e civis, que morreram torturados e/ou assassinados por terroristas.Igreja de Nossa Senhora de Fátima - Bairro do SumaréAv. Dr. Arnaldo, 1831 - Metro Sumaré e estacionamento na igreja.

Mas, o tema central de hoje é a situação das Forças Armadas e dos militares argentinos que a maioria dos brasileiros desconhece por completo e necessita tomar conhecimento, uma vez que parece que aquele país vizinho é quem está ditando as regras para a perseguição e revanchismo contra aqueles que cumpriram com o dever de defender a pátria contra a invasão comunista. A ministra da Defesa da Argentina é uma gerentona cheia de direitos e poderes, dona Nilda Garré, uma montonera alçada ao poder desde o princípio da “era Kirchner”; qualquer semelhança com ministra da Casa Civil brasileira não deve ser mera coincidência, pois até suas biografias são similares.
Na semana que se encerra hoje a Argentina viveu três fatos insólitos, e não vi, como de costume, qualquer comentário no Brasil. No dia 24 de março, data em que os argentinos comemoravam o início dos governos militares em repressão ao terrorismo comunista que se instalava no país, um bando de vândalos atacou com bombas Molotov o Comando da VI Brigada de Montanha do Exército em Neuquén. Vidros foram estilhaçados e houve um princípio de incêndio. As fotos mostram a afoiteza do bando e o estado em que ficou o quartel.
Pior que este ataque foi a postura do Comandante daquela unidade, o recém-promovido general Victorio Paoli, que advertiu que o grave ataque foi promovido por “jovens com ódio”. O general não conseguia entender o ataque, pois na manhã daquele mesmo dia ele havia proclamado que “nós condenamos de forma explícita a ditadura genocida”. Vejam bem: este infeliz generaleco, este reles soldadinho de chumbo lambedor de botas dos montoneros Kirchner não “condenou” o terrorismo praticado contra o Estado argentino e seus compatriotas, mas os militares que tentaram impedir os atentados terroristas, os seqüestros, os assassinatos a sangue frio, os “justiçamentos” contra militares e civis inocentes – muitas crianças, inclusive! Não. Ele condenou a atitude saneadora em favor da liberdade e democracia em seu país que rotulou de “ditadura genocida”! A respeito deste afrontoso ataque, Carlos Manuel Acuña, diretor de “El Tábano” e membro de UnoAmérica, escreveu uma nota que traduzo abaixo; a nota, entretanto, foi escrita logo após ele ter tomado conhecimento e, portanto, o comandante daquela unidade ainda não havia declarado sua “perplexidade” nem revelado seu pendor sinistro.
Mas antes quero comentar os dois outros fatos insólitos ocorridos nesta semana, notícias que o Notalatina já havia divulgado na ocasião. São as ratificações de duas prisões perpétuas absolutamente injustas e arbitrárias, contra o Capelão da Polícia bonaerense padre Christian Von Wernich e o ex-diretor de Investigações da Polícia bonaerense Miguel Etchecolatz.
Em ambos os casos as vítimas são acusadas de “delito de lesa-humanidade” cometidos na última ditadura militar. Na sentença do padre Von Wernich, o primeiro padre da Igreja Católica a enfrentar um julgamento popular e oral, o acusam de co-autor em sete homicídios triplamente qualificados, co-autor na aplicação de torturas agravadas em 34 casos, e partícipe necessário na privação ilegal da liberdade agravada em 42 oportunidades.
No caso do inspetor Etchecolatz a sentença ratifica a prisão perpétua (ambos estão confinados na prisão de segurança máxima Marcos Paz) por considerar que “as violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura são parte de um genocídio”. Segundo o juiz Carlos Rozanski, um dos que ratificaram, “a sentença significa uma mudança de paradigma, porque é a primeira vez no mundo que fica firme uma sentença ditada por um Tribunal do país onde se cometeu o genocídio”. (...) “Até então a figura do genocídio não havia sido citada em nenhum país do mundo por um Tribunal do Estado onde se cometeu este genocídio”, assinalou. Esta gente faz afirmações deste tipo revirando os olhos, quase em gozo de tanto prazer que têm de ver a caveira de um anti-comunista...
Nessas sentenças, a Corte declarou a nulidade das leis de obediência devida e ponto final, e entendeu que as violações dos direitos humanos cometidas pelo poder estatal são delitos imprescritíveis. Isto significa a anulação da Lei de Anistia, APENAS com relação às forças que combateram o terrorismo, ou seja, aos militares, policiais civis e militares. Os terroristas que iniciaram – como aqui no Brasil – a convulsão no país e apenas foram reprimidos em suas ações malévolas, estes são inimputáveis! Do mesmo modo que aqui no Brasil, os terroristas sobreviventes são os que hoje não só estão reescrevendo a História daquele período sangrento, como estão no poder e o pior: modificando a Lei de Anistia nos capítulos prejudiciais a ELES, isentando-os de qualquer crime!
É por esta razão que chamo a atenção dos leitores, especialmente os amigos militares, para que leiam estas informações vindas da Argentina pois isto poderá se tornar realidade em breve aqui no Brasil. Lembrem-se do assanhamento do abjeto ministro da Justiça, Herrr Tarso Genro; do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi; dos representantes da Comissão de Anistia; da OAB e demais interessados em arruinar a vida dos nossos heróis combatentes de 64. Eles espelham-se nos terroristas argentinos, seus velhos camaradas, todos com o poder nas mãos de modificar leis e criar outras que os beneficie e incrimine aqueles que deram seu sangue para que hoje, estes mesmos delinqüentes, tenham o direito de abrir a boca para dizer coisas insensatas e mentirosas como estamos acostumados a ver e ouvir. Leiam agora, abaixo traduzida, a nota sobre o ataque ao quartel do Exército em Neuquén.
Fiquem com Deus e até a próxima.
Viva 31 de Março! Honra e Glória aos nossos bravos Heróis de 1964!


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Atacaram o Comando da VI Brigada do Exército, em Neuquén

Carlos Manuel Acuña


Grupos organizados de jovens – especialmente da agrupação Evita, que responde a Emilio Pérsico – atacaram em Neuquén a sede do Comando da Sexta Brigada do Exército. Seu comandante, general Paoli, queixou-se publicamente pela demora da chegada dos bombeiros – se prolongou mais de meia hora quando as chamas eram bem visíveis nas áreas externas do edifício – e não houve presença policial até bem avançada a madrugada.

Os encapuzados quebraram a grade que circunda as instalações e lançaram bombas Molotov, pedras e outros objetos que quebraram janelas e portas. Depois do incidente, o general Paoli respondeu às perguntas de jornalistas e disse que só havia tido contato telefônico com o chefe do Exército e nenhum com o ministério da Defesa.
Aparentemente, esta situação se mantém até o momento com o agravante de que Paoli queixou-se de que nenhum dos atacantes foi detido, de que se ignora se iniciou-se a conseqüente investigação e assinalou que o governador – descendente dos Sapag, que dominam politicamente a cidade e agora oferece apoio aos kirchnerismo – prometeu ajuda material para os indispensáveis consertos.

Também informou ante uma pergunta, que as guardas externas existem, em que pese a falta de pessoal, porém naquela noite foi retirada antes dos acontecimentos, para evitar atritos com os setores que haviam se reunido para repudiar o pronunciamento militar de 24 de Março de 1976.

Até o momento não se conhece nenhuma outra declaração oficial nem a adoção de medidas para esclarecer o fato, apesar de existirem fotografias que permitem reconhecer os rostos dos vândalos. Em síntese, registrou-se uma nova exteriorização do processo anárquico que cresce no país. Lembremos que ontem, 24, deu-se a conhecer publicamente a triste notícia de que a Pracinha Capitão Humberto Viola seria substituída por um espaço de estacionamento para os legisladores tucumanos. Além disso, o Arquivo Nacional da Memória realizou o ato em que refundou a Escola de Educação Técnica 2, localizada em Salvador Sallarés, 699, entre Parrillo e San Juan, Florencio Varela, com o nome de “Rodolfo Jorge Walsh”, deixando para trás o nome do Tenente-General Pedro E. Aramburo.

Comentários e traduções: G. Salgueiro

domingo, 22 de março de 2009

Entrevista bomba do desmobilizado das FARC "Olivo Saldaña"

O Notalatina apresenta hoje, com exclusividade para o Brasil, uma entrevista-bomba concedida a Don Fernando Lodoño em seu programa de rádio “La Hora de la Verdad”, pelo desmobilizado das FARC Raúl Agudelo, codinome “Olivo Saldaña” na última sexta-feira, 20 de março.

O presidente Uribe tem causado furor e desespero no seio das FARC, bem como entre os seus porta-vozes intitulados “Colombianos pela paz”, coordenados pela senadora comunista e “embaixadora das FARC”, Piedad Córdoba, codinome “Teodora Bolívar”, porque com seu projeto “Mãos pela Paz” ele está transformando ex-guerrilheiros em porta-vozes pela desmobilização de toda a guerrilha, e o desespero vem justamente porque este plano está dando certo. Ao lado de “Olivo Saldaña” está a ex-comandante da Frente 48, Elda Neyis Mosquera García, codinome “Karina”, tida como uma das mais cruéis e sanguinárias guerrilheiras, inclusive atribui-se a ela o assassinato do pai do presidente Uribe, embora ela negue.

Nesta entrevista dada desde a prisão onde ainda se encontra detido, Olivo Saldaña faz revelações surpreendentes que só corroboram o que analistas sérios vêm há tempo denunciando. Por isso, torna-se extremamente necessário corroborar e difundir para que o mundo todo conheça que a mídia, políticos e pretensos intelectuais torcem os fatos para beneficiar unicamente às FARC, como foram os casos do sindicalista encontrado nos acampamentos das FARC, o massacre dos indígenas e a infiltração de farianos em partidos políticos – de modo especial, o Partido Comunista Colombiano Clandestino (PC3).


No vídeo que apresentamos a seguir ele detalha ações, dá incontáveis nomes de dirigentes sindicais e até dentro da própria Procuradoria Geral da Nação há membros das FARC trabalhando. Neste artigo o Cel Luis Alberto Villamarín Pulido denuncia a farsa de se defender a FENSUAGRO, uma federação sindicalista que abriga inúmeros sindicatos, quase todos servindo de fachada para atividades de guerrilheiros das FARC. Depois de ouvir o depoimento de Saldaña é impossível não lembrar do que acontece aqui no Brasil com um certo partido político que tem vínculos com as FARC, e cuja ficha criminal é longuíssima. Fica mais claro, também, compreender o “trabalho de Hércules” que o presidente Uribe enfrenta sozinho neste nosso continente, para esmagar definitivamente a cabeça da serpente.


Antes de exibir o vídeo, entretanto, traduzo a nota escrita por Lodoño em sua página, onde ele faz um resumo da conversa que teve com o desmobilizado ex-fariano Olivo Saldaña. Não deixem de ouvir porque os inimigos da liberdade e da democracia não descansam em seu labor de difundir as mentiras mais sórdidas sobre o governo Uribe, debochar dos exitosos combates das Forças de Segurança colombianos enquanto embelezam este bando narco-comuno terrorista, advogam pela farsa do “acordo humanitário”, cujo objetivo foi desde sua criação e continua sendo, a tomada do poder na Colômbia através do Plano Estratégico das FARC. Fiquem com Deus e até a próxima!

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Estamos estremecidos, como estarão vocês, depois de ter ouvido Olivo Saldaña desde sua cela de reclusão dizendo ao país a primeira verdade que quis dizer depois de ter sido nomeado como Gestor de Paz. Olivo Saldaña não é um guerrilheiro qualquer: mão direita de Alfonso Cano, o homem dos seqüestros em Tolima, no Quindío, Risaralda, o homem dos gigantescos financiamentos que as FARC conseguiam com o sangue e a dor dos colombianos, o homem que esteve à frente de todos os desenvolvimentos das FARC com a política no estado Tolima, o homem que sabe tudo de Alfonso Gómez Méndez, de Guillermo Alfonso Jaramillo, ex-governador de Tolima, o homem que sabe porque na Procuradoria se perde qualquer coisa que se refira às FARC, porque há lá entre outras, a filha de um tal Raúl Rojas, Valentina Rojas Campos, e Raúl Rojas é guerrilheiro ativo das FARC. Ele conhece todas as vinculações dos sindicatos, dos grupos e de associações indígenas que levam esse nome para fazer guerra política e guerra física no estado de Tolima.

O desmobilizado das FARC e novo gestor de Paz Olivo Saldaña, disse em “La Hora de La Verdad” que o senhor Raúl Rojas, membro ativo das FARC, é o compadre do ex-procurador Alfonso Gómez Méndez, e que sua filha, Valentina Rojas Campos trabalha na Procuradoria Geral da Nação. Ele recordou que o senhor Raúl Rojas foi capturado com mais de 1.500 horas de gravação nas quais falava de seqüestros, extorsões e atentados terroristas, porém que curiosamente seu caso foi transferido para a procuradoria de Bogotá, onde trabalha sua filha Valentina, e ali desapareceu tudo. Denunciou que “Manos por La Paz”, que busca a desmobilização de mais de 1.000 guerrilheiros, não tem deixado prosperar o grupo “Colombianos por la Paz”, aos quais não interessa que os guerrilheiros saiam contando tudo o que sabem. Afirmou que já há cerca de 400 ex-guerrilheiros que querem sair da prisão para contar verdades sobre o conflito colombiano.

Saldaña declarou que ainda está no cárcere, que não entende porquê continuam lhe negando a possibilidade de sair e contar tudo o que sabe, e que entregou provas contundentes à Procuradoria para abrir investigação contra muitos sindicalistas porém não se fez nada. Contou também que o ex-governador de Tolima, Guillermo Alfonso Jaramillo Martínez, tinha o compromisso com as FARC de propor o estado como o Observatório de Paz. Lembrou, além disso, que este senhor é o atual segundo suplente do senador Robledo do Polo Democrático.

Falou do senhor Ovidio Espinosa, que era Secretário de Educação de Tolima e que nomeava professores ativos das FARC em diferentes municípios do estado, para que doutrinassem crianças e jovens da Colômbia. Mencionou o senhor Jaime Cedano, guerrilheiro ativo das FARC que pertence ao Partido Comunista e que tem uma ONG na Espanha chamada “Red Vivir”, que se dedica a falar mal do país e das instituições democráticas colombianas.


Quem é Olivo Saldaña?


“Olivo Saldaña” conseguiu com seqüestros e extorsões mais de 50 bilhões de pesos para as FARC, porém desertou com quatro milhões de dólares. Esta é sua história. Raúl Agudelo sabia que o procuravam para matá-lo. Durante oito meses não deixou de pensar que seu fim estava na virada da esquina. Suspeitava de tudo e de todos, e as noites eram um inferno de pesadelos nas quais terminava cheio de balas.

Na quinta-feira 26 de agosto de 2004, depois do meio-dia, acreditou que havia chegado sua hora. Enquanto caminhava pela rua 17 entre os quarteirões sexto e sétimo, no centro de Pereira, seis homens se aproximaram dele. “Você é Olivo Saldaña”, lhe disse um deles. Estava convencido de que seus perseguidores haviam dado com ele e que era um homem morto. Porém a frase seguinte que ouviu lhe devolveu a alma ao corpo: “Acompanhe-nos, por favor. Somos da Direção de Inteligência da Polícia Nacional”.


Os homens que acabavam de detê-lo não eram os assassinos dos quais havia se escondido durante meses: seus antigos companheiros das FARC. Agudelo fugia da organização à qual pertenceu durante 18 anos sob o nome de combate ‘Olivo Saldaña’ e tinha por que temer a morte. Dentro dessa organização muitas faltas se pagam com a vida e escapar com dinheiro encabeça a lista. Por isso Agudelo era o homem mais perseguido pelas FARC na Colômbia.


Por um punhado de dólares


A história de Raúl Agudelo não é a de qualquer guerrilheiro desertor. Embora seja comum que todos os dias um deles abandone esse grupo, não é comum encontrar um homem que o tenha feito com o equivalente a quatro milhões de dólares na mochila
.


Para continuar lendo o histórico de ‘Olivo Saldaña”, seu papel nas FARC, sua captura e o que o motivou a desertar, clique aqui, e conheça o documento produzido pelo Exército Nacional da Colômbia. E para ouvir a entrevista que ele concedeu a Don Fernando Lodoño, clique no play da imagem.


Traduções e comentários: G. Salgueiro