Recebi dias atrás um comentário do professor de medicina da UnB,
Marcelo Hermes de Lima que publiquei, mas resolvi visitar seu blog para conhecer melhor seu trabalho. É muito bom, dentro de sua área específica, mas lá para as tantas dei de cara com um comentário que ele fazia sobre a famosa “medicina cubana”, contando a história repassada por uma amiga que tem parentes cubanos. A moça conta que um priminho seu tem problemas de deficiência mental, causados pela negligência médica cubana por não realizar o simples teste do pezinho. Pior do que a negligência foi a mentira descarada em afirmar e reafirmar que haviam realizado o teste e, depois que os pais desse bebê deixaram o maravilhoso “paraíso”, os médicos da Ilha não lhes forneceram o prontuário do bebê para que seus colegas do outro país pudessem avaliar o quadro clínico com mais subsídios. Além de incompetentes, são desonestos na hora de provar a tal “excelência” da medicina cubana.
Fiz este comentário, aparentemente unusual neste blog, porque hoje volto a tocar nesse tema que é propagandeado como um dos “logros da revolução” comunista dos Castro e que tem-se provado mais e mais ser antes um embuste, um crime, uma farsa que tem suas versões pioradas com as mal chamadas “missões”. Uma amiga venezuelana enviou-me ontem o relato de um crime – não de morte – cometido a uma venezuelana pelos tais “médicos” dessas pavorosas missões, que a ditadura da Venezuela importou de Cuba APENAS para manter o regime e ajudar na disseminação da doutrina marxista. Embora tenha voltado a circular hoje, o relato foi feito em 2006 e o fato ocorrido em 2005 mas permanece atualíssimo, uma vez que ocorrências degradantes como esta são recorrentes, em todos os países onde as malditas “missões” cubanas são implantadas.
E o outro monumental desmascaramento de hoje não podia deixar de ser o “humanismo das FARC”. Nos vídeos repassados na última edição os terroristas afirmam com a maior candura e com a
“dignidade de uma cristaleira” (magnífica expressão cunhada pelo meu amigo Cel Villamarín!) que querem a “paz” na Colômbia e que, se isto não ocorreu até hoje, é por culpa do malvado e egoísta presidente Uribe que é um belicista, ditador e terrorista de Estado (sic). Bem, leiam os dois textos que traduzi porque não há nada que me dê maior prazer do que trazer à luz as mentiras de comunistas e terroristas, e mais ainda daqueles que os apóiam e fingem ser “democratas”.
Não passam todos de reles vigaristas, mentirosos que não merecem qualquer manifestação de respeito ou apoio por parte de quem preza o bem e a verdade. Os créditos das fotos são do site
“Cubalsero”. Fiquem com Deus e até a próxima!
Traduções e comentários: G. Salgueiro
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Seqüestro médico em Cuba
Esta história que vou lhes contar conheço-a de primeira mão, pois trata-se de uma mulher que tem trabalhado com minha família há mais de 25 anos. Para protegê-la vou omitir seu nome, idade e alguns dados do seu caso, pois ela vive em um bairro deste país no qual o chavismo mantém muita pressão sobre a população.
Há aproximadamente um ano esta amiga foi consultar-se em um módulo de “Barrio Adentro” para fazer um check up rotineiro e por sentir algumas dores na zona abdominal. O profissional de saúde cubano que a atendeu indicou que devia optar por uma cirurgia de extração do útero, operação que é rotineira em qualquer hospital deste país. Entretanto, o médico a inscreveu no programa de cirurgias “especializadas” que se fazem em Cuba.
Feitos alguns trâmites, esta senhora é notificada de que seu caso será tratado em Cuba, que deverá partir para Havana para fazer a operação, e que estima-se um tempo de duas semanas entre o pré-operatório, a cirurgia e a recuperação antes de receber alta (primeira suspeita: em qualquer hospital ou clínica venezuelana esta é uma operação que não requer mais de 4 ou 5 dias de hospitalização, em alguns casos menos ainda). A senhora pega o vôo para Havana em companhia de uma irmã, pois o programa permite (e certamente se cobra) um acompanhante.
Nos exames pré-operatórios o governo cubano tardou aproximadamente
seis (6) semanas,
em toda a avaliação cardiovascular e exames de laboratório, pois
o laboratório tinha problemas de dotação e equipamentos. Transcorridas as seis (6) semanas, o médico que estava designado para fazer a intervenção se encontrava de férias por duas (2) semanas, assim que teve de esperar que este chegasse.
Uma vez chegado o médico, a operação não pôde ser feita porque o pavilhão onde esta ia se realizar estava com a máquina de anestesia quebrada, e era necessário solicitar a permissão do Ministério da Saúde para poder usar a máquina do centro cirúrgico ao lado. Nisso se passaram três (3) semanas.
Posteriormente, já havendo transcorrido onze (11) semanas sem que se levasse a cabo a operação, a paciente apresentou um quadro de bronquite decorrente das condições de umidade e frio da ilha na época, e teve que adiar a operação por umas quatro (4) semanas mais. Em todas estas quinze (15) semanas transcorridas, a paciente e sua acompanhante estiveram alojadas em um hotel caindo aos pedaços, que serve de depósito de pacientes venezuelanos enquanto esperam sua vez para operar-se, custando o quarto ao Estado venezuelano oitenta dólares diários (US$ 80). Façam as contas: só no hotel vão OITO MIL E QUATROCENTOS DÓLARES (US$ 8.400,00) ou algo assim como CENTO E SESSENTA E OITO BARRIS DE PETRÓLEO.
Estas duas pessoas já estavam à beira de um ataque de nervos pelas carências e confusões, e a paciente decide voluntariamente renunciar à operação e voltar à Venezuela. Aí é onde começa o calvário. O médico suspende as permissões de saída nos fins de semana porque a paciente desde que chegou ao hotel-depósito de pacientes necessita permissão médica para poder sair. O médico não assina a solicitação de não realizar a operação e a faz esperar por mais quatro (4) semanas, sob a desculpa de que “a missão não foi cumprida”.
Passadas as
quatro (4) semanas a paciente é levada a um hospital para “fazer uns exames” e
no dia seguinte acorda “operada” -
contra sua vontade - em uma sala de recuperação. Em poucos dias lhe dão alta e a mandam de volta à Venezuela, mas dizem
que deve voltar a Cuba em oito (8) semanas para fazer uma checagem porque o histórico médico para controlá-la fica com eles, e não dão à paciente sequer uma cópia do laudo para esta poder entregá-lo a um médico venezuelano que possa acompanhá-la aqui.
Este é só um caso de seqüestro médico. Ante esta situação eu me pergunto: em quanto tempo e por qual preço teria saído a mesma operação em nossos destruídos hospitais? O governo cubano vai cobrar todos os dias que se consumiram em hotel, alimentação e medicamentos por culpa deles? O governo venezuelano reclamará o histórico médico desses pacientes?
Muita gente vai a Cuba acreditando em uma esperança que este governo sádico lhes vende, e outros intimidados por suas próprias famílias e amigos. Em Cuba há mais de 10.000 pacientes venezuelanos e mais de 4.000 estudantes venezuelanos, seqüestrados pelos governos de Cuba e Venezuela, por meio de engano e promessa. Alguns dirão que eles merecem por crer em Cuba, Fidel e Chávez, porém não esqueçamos que se trata de gente com baixos recursos e poucos conhecimentos, que estão necessitados de alguma esperança.
O que acontecerá se algum dia a Venezuela conseguir se livrar de Chávez? Cuba manterá estas pessoas seqüestradas? Esqueci de comentar que, enquanto estavam no aguardo – que foi longo -, todos os pacientes venezuelanos eram levados para “eventos culturais” de doutrinação e conhecimento da revolução cubana. E cada vez que algum funcionário de alto grau venezuelano, incluindo o malandro de Sabaneta, vai a Cuba, levam estes pacientes ao aeroporto, a teatros e conferências para dar-lhes as boas-vindas com as típicas bandeirinhas de papel. E tem mais: não permitem que tenham contato com os cubanos nas ruas e só podem ver a televisão oficial.
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Encontram covas na Colômbia que podem abrigar até 1.150 cadáveres
A Procuradoria da Colômbia encontrou covas em uma zona do sul do país que abrigam, segundo moradores do local, os cadáveres de até 1.150 civis e combatentes, supostamente enterrados ali por guerrilheiros das FARC, informou hoje à EFE uma fonte desse órgão.
O diretor da Unidade de Exumações da Procuradoria na cidade de Villavicencio, Nolberto Suárez,
assegurou que após o macabro achado se deslocarão nos primeiros dias de março ao município de La Macarena para investigar as denúncias que os moradores fizeram a uma ONG defensora de direitos humanos.
“Não sabemos se são somente 20, 100 ou os 1.150 corpos que um dos coveiros nos diz que viu enterrar entre 2002 e 2005”, explicou Suárez.
“Pessoas da população também nos reiteraram que há muitos corpos em La Macarena que foram enterrados entre 2002 e 2005”, disse o funcionário ao assinalar que, ao que tudo indica, trata-se de muitos combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Suárez explicou que podem ser combatentes de grupos armados que se enfrentaram quando se pôs fim à desmilitarização de algumas zonas do sul da Colômbia, como La Macarena, em razão do fracasso dos diálogos de paz do Governo com os rebeldes entre 1999 e 2002.
Em 2005 os organismos estatais e a Procuradoria puderam entrar de novo em La Macarena, após haverem sido retirados dela por tratar-se de uma “zona desmilitarizada” e depois pela forte presença rebelde no local. Segundo Suárez, se ficar comprovada a veracidade das denúncias, seria o maior achado de cadáveres da história da Colômbia. A ONG que trabalha na conflitiva região de Ariari denunciou ante a Procuradoria a existência das covas.
Depois, uma comissão do Corpo Técnico de Investigações (CTI) da Procuradoria se deslocou até a região e encontrou perto do cemitério de La Macarena “um grande número de restos ósseos”. O procurador acrescentou que, entre os dias 9 e 21 de março próximo se deslocará também outra missão ao local, que verificará as denúncias e depois será feito o processo de identificação dos cadáveres que se consigam recuperar.
Do mesmo modo, indicou que a recuperação dos corpos será complicada pela grande quantidade deles e porque na zona ainda operam alguns comandos da guerrilha. A Procuradoria realiza desde 2005 uma tarefa de exumação de restos de vítimas do conflito colombiano, o que permitiu a recuperação de uns 1.903 cadáveres.