Declaração Final corrigida
Há dois dias o Notalatina divulgou com exclusividade a criação de uma organização denominada UNOAMÉRICA, cuja finalidade é combater o Foro de São Paulo e que congrega vários países da América Latina dentre os quais o Brasil. Ocorre que a nota que publicamos como “Declaração” Final”, foi escrita às pressas apenas para poder montar o site e fazer a divulgação entre os membros e participantes, além dos órgãos de imprensa e sites informativos, como foi o nosso caso.
Aquela nota contém a essência do que ficou acordado mas não trazia todos os detalhes da verdadeira, como foi o caso da criação do Foro de São Paulo, onde consta apenas o nome de Fidel. Para nós brasileiros, mais que qualquer outro país, fazer constar o nome do Sr. Inácio da Silva como criador desta organização criminosa e que apóia e defende bandos terroristas como as FARC, o ELN, o MIR chileno, os Tupamaros uruguaios ou o Sendero Luminoso peruano, é de vital importância. Por isso, o Notalatina apresenta agora a verdadeira Declaração Final.
Na próxima edição o Notalatina volta-se sobre a Argentina e as inconfessáveis falcatruas e crimes que estão ocorrendo sob a dinastia KK. Fiquem com Deus e até a próxima!
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DECLARAÇÃO FINAL DE UNOAMÉRICA
Nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2008, delegações de diversos países latino-americanos se reuniram na cidade de Santa Fé de Bogotá, com o objetivo de conformar uma organização capaz de defender a democracia e a liberdade em nosso continente que se encontra sob ameaça.
O fracasso dos governos em resolver os problemas de pobreza da região, em que pese ser o continente mais rico do planeta, permitiu o crescimento e avanço do Foro de São Paulo, organização que agrupa todos os movimentos de esquerda da América Latina, inclusive as FARC colombianas.
O Foro de São Paulo se aproveita das necessidades dos povos para manipular os mais pobres, prometendo melhoras econômicas e justiça social. Porém, uma vez no poder, não solucionam nenhum dos problemas cruciais dos nossos países, senão que introduzem um modelo ideológico socialista que divide a sociedade, a polariza em dois lados e provoca violência e anarquia.
Atualmente, há quatorze países latino-americanos cujos governos pertencem ou estão vinculados ao Foro de São Paulo e, embora tenham chegado ao poder pela via democrática, muitos deles estão destruindo a democracia e restringindo as liberdades, como é o caso de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Cristina de Kirchner e Daniel Ortega.
Para conseguir isso não recorrem ao “paredón” de fuzilamento, como o fez em Cuba o principal mentor do Foro de São Paulo, Fidel Castro, mas utilizam métodos mais modernos e sofisticados, como as reformas constitucionais, os quais lhes permitem controlar os poderes públicos e eternizar-se no poder, ante o olhar complacente dos integrantes mais moderados do Foro como Lula da Silva (co-fundador junto com Fidel), Tabaré Vázquez e Michelle Bachelet.
O Foro de São Paulo tem um projeto supranacional que não respeita fronteiras, nem soberanias nacionais. Para alcançar seus fins, todos os seus integrantes intervêm flagrantemente nos assuntos internos das demais nações, quer seja financiando candidatos, enviando apetrechos militares, ou dirimindo conflitos, valendo-se de organizações subsidiárias como a UNASUL, enquanto que as forças democráticas da região atuam isoladamente, limitando-se a seu próprio terreno.
Estas diferentes formas de atuação colocam os democratas da América Latina em uma situação de franca desvantagem, pois se vêem impossibilitados de fazer frente aos planos de expansão do Foro de São Paulo.
O objetivo de UnoAmérica que decidimos construir durante este Encontro, é proporcionar aos setores democráticos da América Latina um mecanismo de intercâmbio de informação, coordenação permanente e apoio mútuo, sem ferir – como costumam nossos adversários – os princípios de soberania e auto-determinação dos povos.
Adicionalmente, UnoAmérica se propôs a elaborar e oferecer aos povos da América um programa de desenvolvimento e industrialização que resolva os problemas de fundo da região, particularmente o da pobreza, como verdadeiro antídoto ao totalitarismo.
A democracia e a liberdade se afiançarão em nossos países na medida em que os cidadãos se libertem da escravidão da pobreza e da ignorância. Não há nenhum motivo que impeça um continente tão rico como o nosso, com idiomas similares e culturas quase idênticas, a alcançar os níveis de desenvolvimento e industrialização que alcançaram as nações do norte.
Convidamos todas as forças democráticas da América Latina a se incorporar ativa e entusiasticamente a esta iniciativa. Convidamos-lhes a construir um futuro maravilhoso, onde prevaleça a liberdade, a justiça social, a solidariedade e a integração.
Comentários e Tradução: G. Salgueiro