O Notalatina de hoje tinha o propósito inicial de fazer uma análise da situação da Bolívia mas, diante de mais um ataque sofrido pelo site “Papéis Avulsos”, do meu amigo Heitor De Paola, abro a edição de hoje com esta denúncia. No dia 23 de agosto pp., o site do Heitor foi violentamente atacado por vândalos que, não tendo como refutar nossas denúncias contra-argumentando com fatos provados, fazem a única coisa que seus espíritos de porco estão acostumados: tentam apagar as provas de seus crimes. No dia seguinte, com a situação já normalizada, atacaram de novo como para intimidá-lo.
Antes de preparar a última edição do dia 09 estive no “Papéis Avulsos” e percebi que os artigos que apareciam eram antigos, então, assustada com a possiblidade de novo ataque liguei para o Heitor que me confirmou haver sido invadido mais uma vez, mas pediu-me que não denunciasse porque havia sido uma “falha técnica” que havia deixado uma porta aberta. Comentei com ele que, mesmo tendo havido uma falha na segurança do site, se não houvesse “plantonistas” a espera de qualquer brecha para atacar isto não teria acontecido. Então, como o assunto abordado naquele dia acabou se estendendo desisti de denunciar, acatando o pedido dele.
Hoje, entretanto, a coisa foi pior. Quando tentei acessar o site do Heitor no início da tarde, meu anti-vírus ligou um alarme e disse haver detectado um trojan. Quer dizer, este bando de marginais não se satisfez apenas em prejudicar o site do Heitor mas resolveu punir também seus leitores. Por sorte eu tenho um bom anti-vírus mas, e quem não tem? Segundo o Heitor me informou, desde sua inauguração, em junho deste ano, o “Papéis Avulsos” já sofreu 30 ataques!!! Vocês já pararam para pensar quanto ódio, quanto ressentimento, quanta inveja, mesquinharia e destruição, quanta miséria humana se esconde no espírito de um comunista? Basta ver o produto de suas obras para se constatar o que digo. Esta gente não produz nem jamais produziu nada de bom ou saudável por onde passou; deixou um rastro imundo de sangue, miséria e destruição. Só isto. Vejam as caras deles, suas manifestações e suas propostas; não há beleza, serenidade, tampouco alegria. A cor escolhida para representá-los é o vermelho, do sangue de seus mártires e das trevas demoníacas.
Isto me revoltou muito mas não menos do que ver a hiopcrisia dos agentes do Foro de São Paulo (Lula, Marco Aurélio Garcia – MAG -, Valter Pomar, Berzoini, Chávez, Cristina Kirchner), que são parceiros das FARC, mas condenaram como “atos de terrorismo praticados por um setor fascista e racista da oposição de direita” os distúrbios que estão ocorrendo na Bolívia. Para esta gente, as barbáries cometidas pelas FARC não são atos terroristas, tampouco os praticados nas décadas de 60-70 pelos hoje ministros do governo brasileiro Carlos Minc, Dilma Roussef, Franklin Martins. Que moral tem esta gente para denunciar a sabotagem no gasoduto boliviano, supostamente atribuído aos opositores autonomistas, quando há mais ou menos um mês os “kamaradas” das FARC fizeram o mesmo na Colômbia e não houve um só desses cínicos a denunciar ou prestar solidariedade ao presidente Uribe?
Particularmente eu tenho dúvidas acerca desta sabotagem porque, quando o Brasil – SOB AS ORDENS DO FORO DE SÃO PAULO – resolveu ceder às exigências deste índio cocalero – sim, seu Berzoini, é isto mesmo que este elemento é: um índio cocalero e comunista! -, assinando um contrato de fornecimento de gás lesivo aos cofres da Nação brasileira, Morales reconheceu que NÃO teria como suprir a nossa demanda porque ela era maior do que a produção do seu país. Com isso eles tiveram que diminuir o fornecimento à Argentina, o que provocou muitos apagões e revolta da população. Não parece então uma estranha “coincidência” o desabatecimento recente em São Paulo? Qual a desculpa que o cocalero Morales vai arranjar depois, quando não conseguir, mais uma vez, cumprir com sua parte no contrato? Quem vai ser o bode expiatório?
Não é necessário explicar o início desta situação de “estado de guerra” que vive a Bolívia hoje porque todos os jornais nacionais já divulgaram, não porque cumprem com seu papel de bem informar os leitores, mas porque os alarmes foram acionados pela PTPol para defender o ilegítimo presidente Morales, companheiro do Foro de São Paulo. Entretanto, há detalhes que a imprensa não informa e que é necessário enfatizar. Nenhum desses presidentes sul-americanos que estão apoiando Morales o fez por diplomacia, mas por força das alianças que os faz sócios indeléveis no Foro de São Paulo. Quando as Forças Militares da Colômbia atacaram o acampamento – permanente – de Raúl Reyes no Equador, Chávez correu para Cuba a fim de receber “instruções” sobre a situação. Na volta manteve conversa telefônica com Correa e este resolveu mudar de atitude resultando naquilo que o Notalatina publicou na ocasião. Em seguida, Chávez toma a defesa de Correa se imiscuindo nos assuntos internos daquele país e, não por solidariedade mas dever de cumplicidade, rompe relações com a Colômbia, retira seu embaixador de lá e expulsa o colombiano da Venezuela.
Agora repete a mesma patifaria na Bolívia. O que a Venezuela tem a ver com isso? Morales repete a paranóia de Fidel Castro de que o embaixador dos Estados Unidos conspirava contra sua vida junto com os opositores e decide expulsá-lo do país. Ontem, durante um comício eleitoral, um Chávez completamente ensandecido, suarento e furibundo expulsa o embaixador americano da Venezuela, acrescentando que “se derrocarem Evo, se o matarem, saibam os golpistas da Bolívia que estariam me dando luz verde para apoiar qualquer movimento armado na Bolívia”, e advertiu que seu governo se consideraria autorizado a “realizar mobilizações de qualquer tipo”. Ora, mas autorizado por quem cara-pálida? Seria por causa dos petrodólares que despeja lá ou porque Evo viaja para onde bem entende em aviões da PDVSA? Ou seria, então, porque a guarda pessoal de Morales foi cedida por Chávez, inclusive em julho passado quatro militares venezuelanos morreram num acidente com o helicóptero utilizado por Evo?
Não menos abusiva e repugnante é a intromissão do Brasil nessa querela interna da Bolívia. De acordo com matéria publicada pelo jornal kirchnerista “Clarín”, da Argentina, Lula teria dito que “o governo brasileiro não tolerará a ruptura da ordem constitucional na Bolívia” e advertiu que “se tentarem derrubar Morales, o Brasil não reconhecerá nenhum governo que pretenda substitui-lo”. O mesmo discurso foi dito por Lula e seu grilo falante, MAG, quando houve o referendo autonômico em Santa Cruz, que deu vitória esmagadora e pacífica aos opositores de Morales. Agora, MAG afirma que, apesar de terem suspendido a “missão diplomática” que fariam à Bolívia, ele e o embaixador comunista Samuel Pinheiro Guimarães, “o avião da Força Aérea (FAB) e as malas estão prontas para partir”.
Quem explica estas intromissões de Chávez e de Lula com uma clareza meridiana, é o ex-ministro colombiano Fernando Lodoño, no Editorial de La Hora de La Verdad de hoje, 12 de setembro; não deixem de ouvir! Isto não é somente uma “bisbilhotice” mas um crime, por ferir acordos internacionais que impedem terminantemente que os países – enquanto Estados – interfiram nos assuntos internos dos outros. Tanto Lula quanto Chávez (e toda a militância comunista em torno deles) sabem gritar do alto dos palanques que não admitem a interferência do “império” em seus países. Até hoje ainda rende a história da IV Frota americana que sequer veio com o objetivo que a paranóia desses dementes denuncia, mas a alegação é a tal “não-interferência” nos negócios internos dos outros países. A diferença, entretanto, é que entre os membros do Foro de São Paulo, não só esses acordos internacionais são rasgados, como agem todos em comum acordo, contando com a participação prestimosa de suas redes e ONGs.
Vi há pouco pela CNN em Espanhol que Morales decretou “estado de sítio” em Pando, e está proibido o uso de qualquer tipo de arma – de fogo e branca -, além de haver toque de recolher a partir da meia-noite; isto vale para bares, boates e casas noturnas. Só queria saber se os selvagens índios arruaceiros vão obedecer tal ordem, ou se ela foi feita apenas para os opositores.
E eu encerro esta edição do Notalatina de hoje com uma frase do meu saudoso amigo argentino, Horacio Zaratiegui, que se aplica tão perfeitamente a nós que faço a adaptação dos nomes: “Quando deixemos de ser covardes, Lula e seus sequases deixarão de se fazer de valentes”. É isto Heitor. É isto, amigos todos. Não podemos baixar a guarda porque ainda temos muito chão pela frente. E a única imagem que ilustra esta edição é também de inspiração do Horacio, pois terrorismo não é privilégio de nenhum país e o que estamos vivendo hoje é sim, terrorismo psicológico. Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários e traduções: G. Salgueiro