sábado, 18 de junho de 2005

Conforme eu havia anunciado na última edição do Notalatina, hoje o espaço seria dedicado integralmente à Argentina. Entretanto, não posso deixar passar mais tempo para dar a conhecer o que está ocorrendo na Venezuela em relação ao projeto de reforma educacional daquele país, pois é quase uma cópia carbono do modelo cubano e, fatalmente, o Brasil adotará medidas semelhantes, pelo que vi do nosso projeto, ainda não aprovado.


Se houvesse espaço suficiente, assunto não faltava pois a América Latina grita e sangra, envolvida quase toda ela em um mar de lama, corrupção, falcatruas, negócios escusos, prisões imorais de inocentes, enquanto seus mandatários se refestelam com as benesses do capitalismo que tanto condenam, desde que o deles esteja preservado. O que assistimos pela mídia esta semana não é privilégio do Brasil, estejam certos disso.


Mas, como o espaço deste blog é limitado limito-me eu, também, a publicar um contundente artigo escrito hoje por Cecilia Pando para o site SEPRIN. Cecilia é uma argentina que ficou conhecida por escrever uma desaforada e corajosa carta ao montonero que está presidente, Néstor Kirchner, por ter prendido ilegalmente seu marido, um Major do Exército Argentino e, um alerta que está circulando na internet acerca da reforma educacional na Venezuela, que limito-me a traduzi-los.


Na próxima edição trago notícias dos presos políticos cubanos que vivem uma situação calamitosa, alguns deles correndo risco de vida, se o maldito regime não tomar uma providência imediata, urgente. Fiquem com Deus e até a próxima!


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A hora da traição


O 14 de junho passará à posteridade como uma das datas mais tristes e obscuras de nossa história. Num dia como este, vinte e três anos atrás, nosso país assinava a rendição frente às tropas inglesas. Em 14 de junho do ano de 2005, uma nova frustração ameaça de perto sobre nossa pátria. As forças subversivas derrotadas pelas armas na década de 70, obtêm um importante triunfo político, mediante a declaração de inconstitucionalidade das Leis de Obediência Devida e Ponto Final.


Seu botim de guerra: o cárcere do povo para seus inimigos de ontem e o aplauso tresloucado de uma minoria desmemoriada que renega a bandeira Azul Celeste e Branca. Porque, para não restar dúvida, os que festejaram esta medida da Corte Suprema de Injustiça são aqueles representantes do ódio e da violência, partidários da democracia popular ao estilo cubano. Como sempre, acompanhados pelos indispensáveis personagens sem princípios que, para manter suas prebendas, não exitam em entregar as suas próprias mães.


Do contrário, o que sucedeu não encontra nenhuma explicação. Há aproximadamente dezoito anos, um presidente eleito democraticamente apresentou dois projetos de lei que depois de serem aprovados pelo Congresso, contaram com o aval da Corte Suprema de Justiça da Nação.


Anos depois, outro Congresso, instigado por um novo Poder Executivo, em franca violação ao estabelecido na Constituição Nacional anula tais leis e outra Corte Suprema de Justiça, também pressionada pelo presidente, termina decretando que tais leis são inconstitucionais. Parece um falatório de mudos, porém é a triste realidade das instituições de nossa pátria: não somos um país sério, não somos um Estado previsível, não dispomos de segurança jurídica, o presidente Kirchner instaurou uma monarquia absoluta com cortesãos obsequiosos disfarçados de republicanos.


O regime presidencialista tingiu-se de vermelho e todas as decisões institucionais estão viciadas pelo mesmo ódio revanchista. A criticada Corte Automática de Menem foi substituída por uma Corte Dedicada ao novo imperador, com os evidentes anti-valores ideológicos e as nefastas convicções do primeiro mandatário.


A alegria por parte de alguns era previsível... É natural que as Organizações Revolucionárias, mimetizadas detrás da fachada de organismos de Direitos Humanos, levantem sua taça para brindar pela vitória alcançada. É lógico que nosso presidente e sua mãe adotiva (Hebe de Bonafini), acompanhados por seus velhos companheiros de armas desfrutem o momento de júbilo e gritem em uníssono: “Kirchner fez”, como slogan de sua campanha publicitária.


O que não se consegue compreender é a atitude de alguns fardados da ativa e da reserva que consideram esta decisão como algo positivo que vai contribuir à pacificação nacional, e ao reencontro de todos os argentinos. Estarão falando sério? Estão também eles em campanha política? Podem olhar nos olhos de seus subalternos e continuar exercendo o comando? Onde estiveram prestando serviços na década de 70? Pessoalmente teria preferido que, no mínimo, respeitassem aquela máxima san-martiana do “falar pouco e o necessário” porque se há algo que estou totalmente convencida, é de que este pensamento não representa o verdadeiro sentimento de nossas Forças Armadas.


Pelo contrário, sua atitude me lembra que em quase todos os ataques a quartéis militares durante a guerra contra a subversão, sempre participaram traidores internos. O soldado Petiggiani traiu seus pares durante o Ataque à Fábrica Militar de Pólvoras e Explosivos; o Conscrito Mayol fez semelhante, durante a tentativa de cortar a retirada das tropas do Regimento de Monte 29; o soldado Stanley favoreceu o assalto ao Batalhão de Arsenais 121 e o farsante Invernizzi facilitou ao ERP o ataque ao Comando de Saúde do Exército.


Em junho de 2005, vai-se saber porquê, parece-nos que alguns fardados de maior hierarquia, com suas palavras e com seus silêncios, decidiram imitar estes autênticos traidores da Pátria.


Maria Cecilia Pando


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“Ontem à noite estive em uma reunião da Câmara Venezuelana da Educação Privada. O evento chamava-se Ponto de Encontro da Educação que realizou-se no Hotel Tamanaco e a verdade é que saí dali sumamente preocupado; talvez hoje saia em todos os meios de circulação nacional, tudo o que se refere à intervenção do Estado ao aplicar o Decreto 1011, agora chamado Projeto 15. Em poucas palavras, a intervenção total, através do Ministério da Educação, tanto nos colégios privados quanto públicos, que afetará tanto a nossos filhos como a família venezuelana, pois é uma cópia disfarçada da lei de educação cubana, que entre outras pérolas contempla:


1 - Nossos filhos passarão a ser tivistas-ideológicos do regime;


2 – Tudo o que for concernente ao Currículo Escolar é dirigido à parte de doutrinação política em todos os níveis, desde o pré-escolar até os níveis superiores, quer dizer, até às Universidades e TSU;


3 - O pré-escolar passará a se chamar Educação Doutrinal Inicial;


4 – Os colégios privados serão intervindos por Comitês Controladores de Currículo, criados por eles com critério eminentemente “revolucionário”. A respeito disso, já se substituiu no nível de educação pública 110.000 Profissionais da Educação (licenciados) dos 165.000 existentes. Estes novos ingressados são todos afeitos ao regime, previamente doutrinados pela Nova Lei de Educação. São “facilitadores” de duvidosa procedência educacional.


5 – Em cada sala de aula dos colégios privados se incorporarão 5 novos educandos (alunos), moradores dos bairros aldeãos os quais, também previamente doutrinados, desempenharão o papel de espiões ou delatores do regime e de controladores sucessivos dos outros alunos e, inclusive, dos professores, denunciando os que não estejam ideologicamente identificados com o “processo”.


6 – Todos os colégios (tanto público quanto privados), passarão a ter a denominação oficial de “Colégio Bolivariano” tal ou qual. Por exemplo: o atual Colégio Dom Bosco passará a se chamar “Colégio Bolivariano Dom Bosco”. O atual Colégio Santa Tereza passará a se chamar “Colégio Bolivariano Santa Tereza’. A atual Universidade Metropolitana passará a se chamar “Universidade Bolivariana Metropolitana” e assim sucessivamente.


7 – O pessoal administrativo (incluindo pessoal da limpeza), que não tem nada a ver com a parte educacional, terá Voz e Voto para decidir e intervir em qualquer tipo de decisão nos colégios privados, os quais, em futuro não muito distante DESAPARECERÃO!


8 – O Estado se reservará o Pátrio Poder de nossos filhos menores (até os 18 anos). Isto não é ficção cinetífica, repito, É CÓPIA EXATA DA LEI DE EDUCAÇÃO CUBANA. Para ser mais explícito: um colégio privado que atualmente tenha uns 350 alunos, como Colégio Bolivariano contará nada menos que com 185 espiões (integrantes da comunidade educacional, trabalhadores, comunidade vicinal, representantes do Miistério da Educação, pais e representantes, professores, etc.). Isto representa a destruição da educação na Venezuela, tanto em nível privado quanto público.


Este é um alerta URGENTE com respeito ao que começará a implementar-se no mês de setembro. Exorto a todos os venezuelanos verdadeiramente democratas, conscientes e responsáveis a que se convertam imediatamente em agentes multiplicadores desta mensagem em defesa de nossos filhos, sobrinhos e/ou netos, e em defesa da educação do país.


Isto é sumamente grave, senhores! O slogan “COM MEUS FILHOS NÃO TE METAS” agora, mais do que nunca, deve pôr-se em pleno vigor”.


Traduções e comentários: G. Salgueiro

segunda-feira, 13 de junho de 2005

Na última edição do Notalatina eu havia prometido que a próxima (hoje) seria dedicada exclusivamente à Venezuela. Entretanto, com os últimos e turbulentos acontecimentos na Bolívia isto não será possível mas haverá destaque sim, para o nosso mais preocupante país vizinho.


Como todos sabem, após várias tentativas de afastar-se do governo, o presidente Carlos Mesa teve, finalmente, seu pedido de renúncia aceito pelo Congresso, que nomeou o presidente da Corte Suprema, Carlos Rodríguez Velzé como o novo Presidente da República.


Aparentemente a situação vai aos poucos se normalizando, tendo os líderes dos indígenas, o cocalero Evo Morales, presidente do partido Movimiento al Socialismo (MAS) e Felipe Quispe, ex- membro do Exército Guerrilheiro Tupac Katari que lidera o Movimento Indígena Pachacuti (MIP) e tem forte influência em La Paz, dado um “voto de confiança” ao novo presidente, encerrando as marchas e movimentos nas ruas bolivianas, desobstruindo parcialmente as estradas e normalizando o abastecimento de gás.


Entretanto, a situação permanece tensa, considerando que estes indígenas, que são maioria no país (62%), defendem a nacionalização do gás, a valorização da cultura indígena sobre a dos “brancos”, tendo inclusive criado uma rádio onde o idioma utilizado é o aimará, além do espanhol e que já afirmaram que vão pressionar o governo a atender estas reivindicações nacionalistas.


Apesar de os jornais brasileiros terem abordado esta questão muito sumariamente, apenas porque a situação do gás pode nos afetar diretamente, o que NINGUÉM, nem daqui nem de lá comenta, é “quem” esteve e está por trás de toda esta convulsão na Bolívia: o Foro de São Paulo.


E o jornalista de esquerda argentino Luis Bilbao, em mensagem escrita da Venezuela adverte, quase em tom de ameaça: “Os partidos e organizações integrantes do Foro de São Paulo (que se reunirão no próximo 1º de julho) devem pronunciar-se sem demora contra qualquer intervenção diplomática e/ou militar estrangeira na Bolívia. Os jovens, todos os homens e mulheres conscientes da hora transcendental que vivemos, devemos fazer saber aos governos e organizações políticas que o mais mínimo passo em direção à intervenção estrangeira na Bolívia, porá em marcha uma força ainda mais poderosa: desde as raízes de nossa história, dezenas e centenas de milhares em toda a América Latina, formarão brigadas internacionais dispostas a retomar o fuzil que o Che empunhou”.


E o ensaísta e analista opositor, Alberto Garrido, afirmou que “as propostas de Chávez influíram nas recentes crises políticas do continente”, porém negou que o presidente, através de suas amizades, faça uma “ingerência direta” ou financie grupos contra os governos da região. “É ingênuo negar que as amizades de Chávez não busquem influenciar as pessoas, porém é temerário dizer que elas tenham um objetivo em um país específico”, assinalou.


Garrido assegurou que a influência de Chávez no continente “move-se verdadeiramente através de grupos nacionalistas e indigenistas latino-americanos que coincidem em foros, como o Congresso Bolivariano dos Povos – realizado nos últimos dois anos na Venezuela – ou o Foro de São Paulo”. Bem, é isto que venho falando há anos mas parece que há muitos “pudores” em se denunciar a malignidade e poder de abrangência de tal organização criminosa que congrega terroristas do mundo todo, não é?



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A próxima edição do Notalatina será dedicada à Argentina, outro país irmão onde o montonero que está presidente, Néstor Kirchner, não deixa por menos seu ódio às Forças Armadas e aos militares como um todo. Isto sem dúvida faz parte do sonho de toda a esquerda latino-americana para, em seu lugar, serem colocadas “milícias” que no caso da Argentina é formada pelos piqueteros.


Kirchner não esconde seu ódio aos militares e sua sede de vingança. Segundo me conta um amigo argentino, lamentavelmente a Armada, em nome do seu chefe – Almirante Godoy -, passou para o lado dos traidores. O ambiente nas FFAA está pesado e tenso. Calcula-se que mais de 2.000 ou mais oficiais e sub-oficiais serão presos nos próximos meses, pois as leis de “obediência devida” e “anistia” foram derrogadas pelos montoneros assassinos, hoje no poder.


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Bem, mas vamos à Venezuela. Parece que o plano chavista de acabar com o Exército Venezuelano não anda nada bem. Ele pensa em eliminar a Guarda Nacional (GN), para a qual tirou sua “autonomia” e nomeou um oficial do Exército para comandar um destacamento da GN. Como resultado, parece que a G.N. nessa região da Venezuela, Sul do Rio Orinoco, estados de Amazonas e Bolívar, estão em desobediência e queimaram um veículo do Exército.


Tradicionalmente, nos aniversários da Batalha de Carabobo (1821), celebra-se um desfile militar. O deste ano foi suprimido, alegando-se um “possível magnicídio” mas, será que o G2 de Fidel não poderia evitá-lo? 3 dos 30 presos políticos do estado de Táchira iniciaram hoje uma greve de fome, pedindo que sejam julgados, pois já fazem dois anos que estão presos sem sequer terem sido levados a julgamento! E é este mesmo hipócrita Chávez que faz coro com a comunalha para “fechar a base americana em Guantánamo”, alegando, dentre outras coisas, que há prisioneiros que ainda não foram julgados. Isto ocorre com freqüência (e NINGUÉM se abala) nas prisões cubanas, inclusive em Guantánamo e isso o bufão ditador Chávez “não vê”...


Como se este “possível magnicídio” não fosse ridículo e pretensioso o bastante para cancelar uma festa nacional desse porte, uma turma de militares que vai ser promovida a Tenente-Coronel nomeou Fidel Castro como seu padrinho de promoção. Pode?


E nesta mesma data o abutre insepulto do Caribe, Fidel Castro, receberá o grau de “General-em-Chefe” das Forças Armadas Venezuelanas, condecorado com os três sois (equivalente às nossas estrelas). Os venezuelanos oposicionistas e patriotas estão difundindo uma campanha à qual me alio, reproduzindo aqui o que eles pedem:


“Colocar bandeiras negras em nossas casas ao longo de toda a Venezuela, em protesto por tão indesejável visita no dia 24 de junho e que seja em lugar bem visível!!! Temos que protestar! E pensar que os covardes militares chavistas se calam!!!


Façamos uma Guarimba para o dia 24 de junho como protesto pela condecoração de Fidel Castro Rus no Campo de Carabobo com 3 sóis e grau militar de General-em-Chefe da Venezuela!!!


Passem a 5 pessoas e estas a outras 5... Passemos já! Todos unidos pela Venezuela! Não é momento de dizer “nem um passo atrás”, senão de dar os passos que sejam necessários para resgatar nossa querida Venezuela!!!”


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Esta informação foi tirada do Noticiero Digital e me parece gravíssima, portanto, creio ser importante divulgá-la porque aqui no Brasil NADA se comenta sobre isto. Me ocorre, também, o quão temerário é para a Venezuela (e outros países onde se implantou o mesmo “programa”) ter “médicos cubanos” lidando com gente pobre, que não tem recursos nem conhecimentos para formalizar uma denúncia rigorosa e que tenha ampla divulgação. As atrocidades aí denunciadas que traduzi diretamente do site, foram provadas e até denunciadas à ONU mas, foram e estão sendo convenientemente negadas ou abafadas pelo governo da Venezuela.


Não esqueçamos o roubo dos meninos de Vargas e demais zonas urbanas de Caracas, quando da derrubada de 1999. Vocês lembram-se daquela imagem onde aparecem alguns meninos merendando no estacionamento de “La Casona”? E nessa ocasião, Maria Isabel estava dando umas declarações ao repórter de “Globovisión”, quando do nada sai o “macaco” a interrompê-la, a chama ao lado e nunca mais se soube desses meninos. Posteriormente, um articulista e jornalista amigo meu, Rodolfo Schmidt escreveu un artigo intitulado “Os meninos de Vargas”. O relato do acontecimento me queimou até a alma, pois não esqueci a busca desesperada de um pai por suas filhas e, por indagar, o prenderam na DISIP. Resulta que um “General” tinha uma delas trabalhando em um bordel no estado de Zulia; os outros meninos se presumem foram levados para Cuba. Agora este negócio, claramente por parte de gente do regime. Vejam, amigas, para operar e extirpar órgãos se necessita de uma área higienizada. Todos os contatos na aduana para retirar esses órgãos fresquinhos em uma câmara frigorífica com destino ao comprador.


É minha obrigação comunicar-lhes que existe uma organização na América Latina que vende e trafica órgãos. Este caso foi denunciado no começo dos anos 90 à ONU com provas incontestáveis, de como desapareceram meninos de rua e de famílias sem recursos no Brasil, na Colômbia, Guatemala e Peru.


Apesar de Jessica Chacon ter desmentido a existência de uma monja, um sorveteiro de Bon Ice e um palhaço que estão roubando meninos nas escolas dos bairros, entre 5 e 9 anos, isto é verdade e as pessoas de 23 de Janeiro e Catia, em sua grande maioria, estão revoltadas pela reação de Jessica, ao declarar que isso era imaginação de alguns meninos. Sabe-se de fonte segura que o caso dos garotinhos de 5 anos que foram retirados de uma escola no 23 de Janeiro, por uma monja, e depois devolvidos na entrada da casa onde moravam, sem o coração, os rins e o fígado e, em troca, lhes colocaram $ 1.000 dólares agradecendo sua “contribuição”. ISTO É VERDADE!


Este setor do 23 de Janeiro se amotinou e estão pedindo justiça. No domingo, quando os tupamaros pediam com um megafone que descessem para que o Makako aparecesse em Miraflores, as pessoas os xingaram e lhes jogaram urina, pedras, garrafas e os tupamaros responderam disparando nos edifícios.


Se tem notícia de que vem um contingente de Enfermeiras e Promotores Culturais para os bairros, que são do G2 CUBANO, porque em Miraflores já sabem que cada dia cresce mais o descontentamento. Nos ambulatórios dos bairros estão usando medicamentos com 4 anos de validade vencida. No Departamento de Odontologia, estão usando anestesia vencida e os dentistas estão comprando de seu próprio bolso os medicamentos que podem, para evitar de fornecer medicamentos vencidos.


Deste modo, que Jessica não tente nos enganar, porque depois de suas absurdas conclusões sobre o caso Anderson, o arsenal que conseguiram para Haidée Castillo e a ridícula versão de Gonzalez Gonzalez em um bingo de El Hatillo, já ninguém mais acredita nem no Pai Nosso e menos ainda em um matador que assassinou covardemente os nossos soldados no Canal Mocho.


É tal e qual como explicaram acima. O que se passa é que é tão absurdo que se pode duvidar da seriedade da nota e se acaba pensando que é um chiste... Porém não, não é; é uma realidade sobre a qual há que alertar às comunidades e as famílias. São uns delinqüentes que fazendo-se passar por monjas, palhaços e/ou vendedores de sorvete ambulantes, literalmente roubam meninos pequenos para despojá-los de seus órgãos vitais e depois abandonam seus corpos sem vida e sem órgãos, com o dinheiro pregado em seus peitos, num cruel gesto de “agradecimento”.


Entendi que não são 1.000 dólares mas 100.000 bolivares, o que deixam nos corpos das pequenas vítimas. Isto é o mais monstruoso que ouvi em ANOS e só posso dizer que desejo a morte a essas pessoas e que Deus me perdoe...

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Bem, na próxima edição volto a falar da Venezuela mas sobre outros temas pois, infelizmente, aquele belo país de gente valente e honrada está vivendo seus piores dias sob o tacão comunista de um psicopata sem freio e sem lei. Fiquem com Deus e até a próxima!


Traduções e comentários G. Salgueiro